História Wonderwall - Second Season. - Welcome to Rio de Janeiro.

Na terça-feira de manhã, dia 30, nós acordamos e descemos tomar café com meus pais, aproveitamos para dizer que voltaríamos assim que possível e conversar no pouco tempo que tínhamos ainda juntos. Eles nos levaram ao campo de marte de São Paulo, onde pegamos um voo privado e pequeno, apenas nós dois e a tripulação para o Rio de Janeiro.

Assim que desembarcamos já havia um carro nos esperando na pista. Desembarcamos no Aeroporto de Jacarepaguá na Barra da Tijuca e de lá seguimos viagem até o hotel, o carro era fechado na frente não nos permitindo ver quem dirigia.

Harry havia reservado primeiro o Sheraton barra, porém ele resolveu mudar e escolher o Fasano para nos hospedarmos, na praia de Ipanema. Ele já havia ficado ali em Maio daquele ano quando ele veio com os meninos ao Brasil e tinha simplesmente amado o local e a estadia lá.

Então ele preferiu que ficássemos ali e não no Sheraton, uma vez que a segurança lá era melhor e por causa das fotos das fãs no aeroporto em Madri já estavam especulando que ele estaria no Brasil, mesmo que ainda não tivessem a confirmação, pois nos escondemos muito bem em São Paulo. Porém, eu sabia que no RJ não seria assim tão fácil.

Chegamos ao hotel e subimos para a nossa Suíte, o hotel estava cheio, lotado, mas a recepcionista nos garantiu que não teríamos problema algum por ele ser quem era. Eu sabia que não, normalmente nesses hotéis eles não permitem que os hospedes incomodem uns aos outros, ainda mais pelo Harry ser um cantor internacional. Me deitei na cama e ele se jogou ao meu lado rindo e me beijando.

— Está com preguiça ou quer fazer alguma coisa? – Ele disse me olhando e acariciando minha cintura.

— Estou com preguiça. – Ri. – O Rio é calor demais... – Ele deixou um selinho em meus lábios e se levantou indo até a janela da sacada.

— Preciso concordar que realmente está quente demais hoje. – Ele disse olhando para a vista da praia que tínhamos ali. O sol brilhava forte do lado de fora e o que nos mantinha frescos era o ar condicionado do quarto.

— Sim... Você quer fazer alguma coisa? – Levantei da cama indo até ele ficando ao seu lado. Ele passou o braço pelos meus ombros me puxando para perto e beijou minha testa.

— Se você quiser...

— E o que podemos fazer? – Perguntei porque ele conhecia o hotel melhor do que eu e praia estava fora de cogitação.

— Primeiro acho que podemos almoçar, afinal já passa da uma da tarde. Depois podemos um vir para o quarto, ou ir para a piscina ou a praia... Não sei. – Ele riu.

— Praia está fora de cogitação. Estamos no meio do Rio de Janeiro, não dá para simplesmente descer e ir para praia, sentar lá e tomar sol como se fossemos dois brasileiros no Rio de Janeiro.

— E porque não? – Ele me olhou e eu revirei os olhos.

— Porque você sabe que não dá, você sabe quem você é...

— Bom, então está decidido... Vamos descer almoçar e na volta vamos a praia.

— Estou ignorando a segunda parte. – Disse quando ele já pegava sua carteira e o celular que estavam sobre o criado mudo.

— Você vai ver que dá para fazermos isso sim Srta. Marshall.

— Eu não vou a praia com você. – Disse o olhando e ele sorriu. – Pare de ser louco, as pessoas vão te reconhecer, Robert, Ron, Luke e Jared não estão aqui como segurança e você não está em Londres ou em Los Angeles onde as pessoas estão acostumadas com isso... – Disse andando pelo quarto para pegar meu celular e quando virei para olhá-lo ele fazia caretas enquanto mexia a boca e eu o encarei. Ele gargalhou e veio até mim me agarrando e beijando meu rosto. – Você estava me imitando?

— Estava. Convenhamos que foi uma bela imitação. – Ele disse e eu estreitei os olhos.

— Vamos logo almoçar antes que eu te afogue na banheira. – Disse me soltando dele e ele me agarrou pela cintura ficando atrás de mim.

— Você podia muito bem ficar por cima enquanto fazemos amor na banheira, seria muito melhor do que ser afogado. – Ele riu e eu revirei os olhos.

— Pervertido.

— Gostosa. – Ele disse rouco e baixo em meu ouvido como quem contava um segredo, enquanto levantava minha saia com a mão e apertava minha bunda.

Me virei segurando em sua nuca e o beijando. Ele me apoiou na parede e me deu impulso, cruzei minhas pernas em suas costas e ele desceu beijando meu pescoço enquanto me segurava firme com um dos braços e usava sua outra mão para afastar minha calcinha e brincar com meu clitóris. Gemi com o contato dos seus dedos e arranhei sua nuca mordendo seus ombros por cima de sua camiseta.

— Você é gostosa demais. – Ele gemeu quando eu abri o botão de sua calça e ele sorriu me olhando.

— Trate de resolver isso que você começou. – Disse o olhando e ele riu.

— Será um prazer Senhorita Marshall. – Ele me apoiou na porta e eu desci um pouco sua calça e cueca. Ele passou seu membro por mim, mas não houve ação alguma. Ele apenas me torturou, joguei minha cabeça para trás gemendo frustrada com a sua brincadeira quando ele riu mordendo meu queixo. – É isso que você quer?

— Sim, quero você. – Disse e ele riu.

— Sejamos diretos baby, você não apenas me quer, você quer que eu entre fundo em você.

— Sim. Quero sentir você dentro de mim... – Ele entrou apenas a metade e se retirou. Eu gemi frustrada novamente.

— Eu estou louco para...

— Para? – Disse beijando seus lábios de forma agressiva.

— Estou louco para foder você.

— E o que você está esperando? Eu não vejo a hora disso aconte... – Respirei fundo quando ele entrou em mim de uma única vez e me fez perder a fala.

— Prometo que você vai se arrepender de me provocar tanto. – Ele disse indo fundo e firme dentro de mim, eu sabia que ficaria dolorida, mas não me importava.

Eu sorri porque tinha vencido... Pelo menos eu achei que tivesse, mas ele desapoiou meu corpo da parede me segurando pelas coxas e andou até a cama. Quando achei que ele ia nos deitar, ele só saiu de mim e me colocou na cama.

— De joelhos, mãos nas coxas e olhar baixo. – Ele me disse ficando em minha frente enquanto eu estava sentada na cama.

O meu dominador estava de volta e eu estava ansiosa por isso.

Assenti e fui tirar minha blusinha, mas ele segurou minhas mãos.

— Não mandei você tirar nada. – Sua mão segurou em meu queixo fazendo com que eu o olhasse.

— Desculpe. – Eu disse olhando para baixo e vi que ele tirou a camiseta e a jogou ao meu lado.

— Me espere aqui, eu já volto. – Ele andou pelo quarto e eu me mantive ansiosa, com o olhar baixo e as mãos sobre as coxas.

Vi que ele vestia apenas a cueca quando voltou e parou em minha frente e eu conseguia ver apenas da sua borboleta para baixo, o volume presente em sua cueca me dava água na boca, mas confesso que eu estava disposta a deixa-lo tão louco por mim como eu sabia que ele ficaria... Eu tinha algo em mente.

— Me dê suas mãos. – As estiquei para ele que as amarrou com uma gravata vermelha, ele ergueu meu rosto segurando em meu queixo e quando meus olhos encontraram seu rosto ele sorriu. – Você confia em mim? – Perguntou e eu assenti. – Responda.

— Sim. – Ele pegou a venda vermelha também e colocou sob meus olhos.

— Vamos dar boas vindas ao Rio de Janeiro na melhor forma de Harry e Sophie que podemos. – Ele disse e eu suspirei apenas.

— O que você quer? – Seu dedo acariciou meus lábios.

— Eu quero você.

— Seja mais especifica Marshall. – Abri a boca e chupei seu dedo o sugando, ele gemeu.

— Fui especifica o suficiente, daddy? – Ele gemeu em resposta e eu sorri maliciosa. Eu dei enfase ao “daddy”... Se ele queria brincar, então ia pagar por isso também... Eu havia colocado meu “plano” em ação.

— Sim pequena. – Ele me segurou pelos ombros me levantando e eu o acompanhei. Ajoelhei no chão e senti seu membro quente e macio em meus lábios. – Não vou ser gentil com você Marshall.

— Eu não pedi que você fosse, daddy. – Disse e o mordi devagar, ele gemeu quando eu o coloquei em minha boca o sugando e lambendo.

— Com calma Marshall. Você não vai querer acabar com a brincadeira em menos de minutos, não é? – Eu o ignorei e continuei a dar o melhor de mim ali, porque eu queria que ele se sentisse tão próximo quanto eu estava. Suas mãos seguraram em meu cabelo e eu sorri. – Merda. Vai, você vai querer acabar com tudo. – Ele resmungou em meio a gemidos. O mordi e quando ia volta-lo para minha boca ele se afastou e eu lambi e mordi os lábios. – Você quer complicar, não é? – Seu rosto estava muito próximo ao meu, eu podia sentir sua respiração e eu apenas sorri. – Já que você está disposta a testar limites, vamos lá. – Ele me levantou e colocou deitada na cama. Minha saia foi levantada até minha cintura e minha calcinha rasgada. Eu sorri e logo gemi, pois, seus lábios estavam em mim. Joguei meus braços acima da cabeça e me contorci na cama. – Quieta. – Ele disse segurando meus quadris. – Não é para chegar lá sem mim Marshall, entendeu?

— Uhum. – Respondi e ele voltou “ao trabalho”, mas Harry era bom demais naquilo, eu não duraria nem um minuto em sua boca. Gemi e ele me mordeu leve fazendo com que eu arqueasse as costas, aquilo era novo, mas também era bom demais.

— Eu disse que íamos testas limites. – Sua língua me invadiu e eu gemi novamente. Por deus, eu estava muito perto. Tentei fechar minhas pernas e ele espalmou suas mãos em minhas coxas as segurando abertas para ele.  – Você não tem ideia do quanto é gostosa, do quando eu amo seu sabor...

— Daddy... – Ele gemeu dando um tapa em minha bunda e eu gemi tentando fechar as pernas mais uma vez para que ele parasse, eu estava extremamente perto de novo.

— Não ouse vir sem mim. – Ele disse e eu respirava fundo.

— Então pare, por favor, eu estou perto demais.

— Se segure. – Ele me mordeu e eu gemi sentindo aquilo se acumular em meu ventre.

— Por favor, por favor... Venha comigo. Por favor daddy. – Ele me beijou ali e se afastou me dando mais um tapa.

— De quadro pequena. – Ele disse e eu me vire de costas. – Empine essa bunda para mim. – Ele pediu e eu logo o obedeci, senti suas mãos acariciarem minha bunda e ele me deu mais um tapa quando eu sorri. – Você gosta, não é? – Eu apenas assenti fazendo que sim com a cabeça, eu podia apostar que ele estava sorrindo. Ele se ajoelhou atrás de mim na cama e me preencheu de uma única vez me segurando pela cintura. Seus movimentos começaram e eu estava muito perto, ele se manteve firme enquanto eu gemia seu nome. – Venha para mim babe... – Ele disse beijando minhas costas e segurando em meu cabelo enquanto um tapa espalmava em minha bunda. Gemi me rendendo aquele prazer maravilhoso. – Você é maravilhosa, mas fica expetacular assim Marshall. – Senti meu ventre se contrair e ele gemer em resposta, ele parou aos poucos por saber que eu tinha atingido meu orgasmo. Ele saiu de mim e eu sorri. – Sentada. – Me sentei na cama e ele tirou a venda e depois desamarrou meus pulsos. O olhei e ele se deitou na cama. – Você sabe o que fazer. – Ele disse e eu sorri ficando de pé e tirando as peças de roupa uma a uma. – Você é tão linda, eu não canso de te olhar. – Seus olhos estavam em mim e eu me sentei sobre ele sentindo ele me preencher e eu me abaixei beijando seus lábios.

O beijo logo se tornou urgente, mas eu não perdi os movimentos, suas mãos estavam espalmadas em minha bunda me ajudando com os movimentos enquanto eu ouvia seus gemidos e o sentia inchando e crescendo dentro de mim. Não perdi o ritmo até que ele chegasse ao seu orgasmo, beijando meus lábios e desci mordendo seu pescoço e seus ombros, quando eu atingi meu segundo orgasmo chamando seu nome baixo em um gemido. Ele riu e eu me deitei ao seu lado quando ele me abraçou me puxando para seu peito. Eu o beijei e olhei em seus olhos, ele sorria.

— Você ainda me mata.

— Você não está permitido morrer mocinho. – Disse rindo e ele sorriu.

— Então pare de ser tão gostosa e boa assim. – Ele disse beijando meus lábios e segurando em meu rosto.

— Vou tentar. – Pisquei para ele que riu.

— Convencida. – Eu ri. – Que negócio foi aquele de daddy? – Ele perguntou me olhando e eu sorri de lado.

— Você gostou que eu sei.

— Aquilo me deixou na beira do orgasmo, eu queria te socar e me derramar dentro de você ao mesmo tempo. – Eu gargalhei e ele riu comigo.

— Minha bunda percebeu.

— Está dolorida? Eu tenho aquele calmante na mala e...

— Não, está tudo bem. – Sorri e beijei seus lábios.

— Tem certeza? Eu peguei pesado nos tapas.

— Eu sei, mas está mesmo tudo bem. Só tem um problema.

— Qual? – Ele disse preocupado e eu sorri.

— Agora eu estou com mais fome ainda...

— Vamos tomar um banho e ir almoçar então. – Ele riu me beijando.

— Sim Daddy. – Ele me encarou e eu gargalhei rolando na cama quando ele deu um tapa leve em minha bunda.

— Pare de me provocar assim. Vamos logo almoçar.

Nós no levantamos e tomamos um banho rindo e nos divertindo. Voltamos ao quarto depois, ele guardou a minha calcinha em suas coisas, nós nos trocamos e descemos para o restaurante já prontos para ir à praia, como ele disse que faríamos. Eu não o contrariei, mas ele precisava saber que eu não iria de forma alguma com ele, estávamos no Brasil e sem nenhum segurança, essa possibilidade era simplesmente impossível de acontecer.