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História Workaholic - Capítulo Dezesseis


Escrita por: Mschinder

Notas do Autor


Olá, meus bolinhos!
Eu sei que demorei, eu sei, mas estava resolvendo muitas coisas no começo desse ano (que já foi bastante turbulento) e não consegui parar em frente ao meu computador para escrever/postar/responder comentários TT (mas prometo que termino de responder todo mundo ainda essa semana!).
Por toda a demora, eu resolvi trazer logo o capítulo 16 e, depois, eu termino de organizar tudo, mas saibam que li os comentários de TODOS e que eles foram o motivo de eu conseguir furar um pouco minha agenda para vir até aqui!

Sem mais delongas, boa leitura!

Capítulo 16 - Capítulo Dezesseis


Depois de uma longa conversa com Kiba, Naruto saiu do hotel de boca aberta e muito confuso. Ele já estava confuso com ele mesmo, com as coisas que estavam acontecendo com a própria família, mas... não esperava não ficar confuso sobre Hinata.

Ele estava confuso por não estar confuso. Nem ele mesmo entendia.

No entanto, foi fácil pegar a moto e ir direto para o ateliê. Queria falar com Hinata e, se tudo que Kiba tinha dito fosse verdade, teria que ligar para o guarda-costas e ouvir os intermináveis comentários sobre como Kiba se achava incrível e como ele mereceria um aumento, assim que Naruto voltasse a ganhar dinheiro o suficiente para pagar um salário a ele.

Aquele era outro problema que Naruto precisava resolver logo, porque, mesmo que gostasse de ser babá de Himawari, o salário não cobria nem um terço das despesas de quando ele ainda era um herdeiro. Servia para a vida modesta que ele estava levando, mas não para a qual ele estava acostumado.

Mesmo não sentindo tanto que precisava de tudo que tinha antes, Naruto achava que devia recuperar seu estilo de vida.

Assim que estacionou em frente ao ateliê, ele encontrou Sarah, a costureira chefe de Hinata, quase fechando a porta. A mulher parou para recebê-lo, mas estava mais séria do que o costume. Naruto teria ignorado aquilo, porque qualquer coisa podia ter acontecido na vida pessoal dela e não era educado perguntar, mas a expressão nublada de Samantha, a jovem estagiária que estava servindo como secretária de Hinata, o deixou apreensivo.

Duas pessoas preocupadas que trabalhavam no mesmo lugar era um problema.

— Boa noite, senhora Sarah. Tudo bem? — Ele perguntou educado, confuso com a expressão da mulher.

— Boa noite, Naruto. — A costureira devolveu com naturalidade, a voz mais soturna do que o normal. — Você veio para ver Hinata?

— Sim, ela ainda está?

Em vez de responder, Sarah apenas deixou que ele entrasse.

Se Naruto tinha alguma dúvida de que algo tinha acontecido, ela sumiu quando viu o ateliê todo apagado. Até mesmo quando os dois estavam estudando juntos ou Hinata ficava para trabalhar até mais tarde as luzes ficavam acesas.

Ele fechou a porta quando entrou e seguiu a única luz acesa em todo o espaço: um pequeno abajur dentro da sala de Hinata. E foi onde Naruto a encontrou: sentada no sofá branco, os pés descalços e as pernas encolhidas sob o corpo pequeno enquanto ela bebericava algo com um cheiro muito doce.

— Hinata? — A voz dele saiu suave quando bateu levemente na porta, chamando a atenção dela. Quando ela demorou a dizer algo, os olhos distantes de onde eles estavam, ele sorriu tranquilo. — Posso entrar?

— Ó, claro, por favor.

Hinata gesticulou para que ele entrasse. Naruto nunca a vira tão atrapalhada com as mãos e, se ela não estivesse pálida e com a expressão tão chateada, ele teria achado fofo. O herdeiro caminhou com leveza, os passos sempre seguros apesar de toda sua situação, e se sentou na ponta vaga do sofá.

— O que foi que aconteceu? — Perguntou direto.

— Nada, por que pergunta isso?

Se ele se surpreendeu com a negação? Nem um pouco. Era Hinata sentada ali ao lado dele, claro que ela não se abriria facilmente. Na verdade, se fosse pensar um pouco, Naruto nada sabia dela ou da vida pessoal dela com a exceção das coisas que envolviam Himawari. Aquilo bateu como uma pedra no estômago dele, mas ele empurrou a sensação para outro lugar.

 — Bem, a expressão de preocupação de Sarah e Samantha são um bom indicativo, mas... —, Naruto olhou para ela por alguns segundos, ainda percebendo que Hinata mal reconhecia que ele estava ali —, você está pálida e claramente não está nessa sala. Sei que não sou a melhor pessoa, mas você quer conversar, Hinata?

A declaração surpreendeu um pouco a estilista, mas apenas um pouco. Sabia que Naruto vinha se tornando uma pessoa mais atenta conforme trabalhava e lidava com outras pessoas. Era quase inevitável que ele percebesse o conflito que ela sentia. Suspirando, Hinata abriu um sorriso fraco.

— É uma história bem chata, quer ouvir? — Ela perguntou de maneira suave.

Quando os olhos perolados caíram sobre ele, Naruto se sentiu muito melhor e acenou positivamente com a cabeça, esperando ansiosamente para ouvir o que ela teria para dizer a ele.

— Bem, é algo bem antigo. Se eu for contar... você até deveria ser menor de idade quando tudo começou. — Disse de maneira tranquila. Contudo, eram aqueles comentários que deixavam Naruto mais inseguro. A idade deles não era tão diferente assim, era? — Eu me mudei para Londres quando tinha apenas dezessete anos, porque ganhei uma bolsa de estudos para cursar design na Royal College of Arts. Foi uma época bem difícil, já que tinha que trabalhar para me manter no país e conseguir estudar.

“Aos dezenove, eu consegui um estágio com John Galliano. Era a mais nova dentro do estúdio dele e a costureira com o melhor olho para detalhes, como ele gostava de pontuar quando ia ver o que eu estava produzindo”. Ela contou depois de se arrumar no sofá, virando o corpo até que estivesse olhando para Naruto. “Conheci Sakura no último ano do meu curso da faculdade, na verdade, um pouco depois de conhecer Ino. Eu a adorava, porque, assim como eu, Sakura queria se tornar uma estilista, dividíamos os mesmo sonhos. Só que ela não tinha o mesmo talento que eu tinha, mas era tão determinada...”.

Hinata desviou o olhar de Naruto para a xícara que estava em suas mãos. O rosto dela se contorceu um pouco ao se lembrar de coisas que preferia esquecer. Naruto nunca a tinha visto parecer tão indefesa, mas ele sabiamente ficou quieto, esperando.

Internamente, Hinata agradeceu por aquele silêncio.

— Meu mentor, John, chegou a conhecer Sakura e disse que ela teria um futuro brilhante também se continuasse se esforçando.

— Mas ela não é estilista. — Pontuou Naruto, levemente. Hinata acenou positivamente com a cabeça. — Por quê? — Ele perguntou ao ver que a estilista precisava de um incentivo para continuar.

— É complicado. — Suspirou Hinata, a voz irritada da amiga ainda ecoando em seus ouvidos. — Quando nos conhecemos, Sakura também conheceu um cara. Sasuke. Eu não tinha muito tempo para essas coisas, mas ela me contou uma vez que queria se casar desde muito nova. Era um dos sonhos dela. E, bem, Sasuke parecia o tipo de cara bom moço que queria isso também.

— Mas não era o caso. — Naruto disse o que Hinata não estava dizendo e ela acenou com a cabeça, concordando.

— É, não era. Mesmo assim, naquele mesmo ano, eles acabaram noivando e ficaram juntos por três anos. Três longos anos...

Hinata desviou o olhar para a janela dessa vez. Ela podia ver e sentir o amargor da época em que Sakura passou noiva de Sasuke. Lembrava-se claramente de todas as vezes que vira a amiga chegando com os olhos inchados nos almoços e jantares que combinavam; das vezes em que ela ligava chorando pedindo para ficar em seu apartamento porque não queria ver Sasuke.

— Eles brigavam muito. — Continuou Hinata. — Muito mesmo. Eu conversei com ela várias vezes, esperando que ela entendesse que não precisava daquilo, que podia achar alguém melhor, sabe? Mas ela estava apaixonada. Morria de amores por ele. — O suspiro que Hinata soltou foi tão pesado que Naruto ficou tenso, a imaginação correndo sem saber onde aquela história iria terminar. — No último ano juntos, há uns seis anos, os dois tiveram uma briga feia. Sasuke bateu com o carro em uma árvore. Foi um acidente bem feio e ele precisou de ajuda constante por causa de uma lesão. Teve até mesmo que fazer fisioterapia.

— Que horrível. — Murmurou Naruto, chocado.

— Sim. Todos ficamos apreensivos por Sakura, já que ela sempre fora muito sensível com tudo, mas ela não deixou o lado dele até que se recuperasse.

— Ela gostava mesmo do cara.

— Amor, Naruto. Era amor de verdade. — Corrigiu Hinata, suavemente.

O herdeiro sentiu o coração falhar uma batida. Nunca tinha ouvido Hinata falar sobre amor, e não esperava que ela falasse com aquela suavidade e de maneira tão solene. Naruto não sabia com certeza o que era amor, mas estava com um pouco de medo de descobrir.

— Mas Sasuke não a amava. — Continuou Hinata, suspirando. — Ele conheceu uma garota na fisioterapia. Uma das estagiárias que cuidava dele e uma coisa levou a outra e ele traiu Sakura.

— Como você tem tanta certeza? — Perguntou Naruto, curioso.

— Eu vi. — Hinata respondeu amarga. — Foi em uma das únicas vezes que concordei em sair com Ino. Nós fomos para a balada e, enquanto sua prima estava bebendo e se divertindo, eu acabei sentada no bar com uma caneta e um guardanapo desenhando um modelo novo.

Naruto não conseguiu segurar uma risadinha ao ouvir a descrição do que era ir para a balada para Hinata, o que acabou a fazendo exibir um sorriso culpado.

— É, eu sou esse tipo de gente velha. — Ela disse divertida, relaxando um pouco antes de voltar a ficar tensa. — Eu estava sentada, desenhando, e uma mulher sentou alguns bancos de distância. Ela parecia bêbada e, segundos depois, ouvi-a pedir para o acompanhante para ele terminar com a namorada. Ela queria assumir o relacionamento deles. Quando olhei para cima, incomodada com aquela conversa, me deparei com Sasuke, que ficou tão surpreso quanto eu estava.

“Ele me implorou para não contar nada para Sakura, disse que iria terminar com a garota e que não era nada do que eu estava pensando. Mas, vamos lá, eu não sou nenhuma boba, nem era uma garotinha, era óbvio o que estava acontecendo e eu não ia aceitar vê-lo brincar com os sentimentos da minha amiga daquela forma”.

— Você contou para ela.

Aquela era uma afirmação e Hinata suspirou ao ouvir a voz suave de Naruto.

— Contei. — Ela confirmou, levantando o nariz. — E não me arrependo, faria de novo, mas... Mas quando Sakura foi tirar satisfação com Sasuke, ele mentiu. Disse que estava no bar comigo, que eu queria separar os dois e que ele sentia muito, mas estava apaixonado por mim.

Hinata trincou os dentes ao recordar a briga feia que tivera com Sakura naquele dia.

— Eu não entendi como ela acreditou nele, depois de tudo, mas eles terminaram. Sakura sumiu por uns dias e, quando voltou, estava normal de novo. Nós nunca mais tocamos nesse assunto. — Terminou Hinata, os olhos nublados pela hesitação.

Naruto escorregou no sofá até conseguir alcançar as mãos dela. Ela segurava a xícara de chá ainda e tanto o objeto quanto as mãos estavam quentes por causa da bebida. Ao ter as mãos envolvidas pelo herdeiro, Hinata ergueu os olhos apenas para encontrar os lindos orbes azuis brilhando com entendimento e compreensão. Aquilo era inesperado levando em consideração quem Naruto era.

Ou quem ele costumava ser.

— Ela trouxe esse assunto de volta? — Ele perguntou de maneira suave.

— Sim. Ela me ligou hoje, completamente transtornada, e me acusou de mentir. — Hinata confirmou com um suspiro cansado. Nem mesmo os piores dias de quando começou sua grife causaram o mesmo peso nos ombros e preocupação que aquela situação estava causando.

Hinata queria Sakura de volta, bem, saudável. Mas ela não fazia ideia no que a amiga estava metida ou o que ela estava passando. Como podia ajudar?

Ao notar o conflito em que a estilista parecia estar se afundando mais e mais, Naruto tomou uma decisão meio arriscada, mas que não tinha como evitar. Hinata estava com a expressão tão contorcida pela ansiedade que ele não podia só ficar olhando e esperar que as coisas se resolvessem magicamente.

Ele tirou a xícara das mãos dela sob um olhar confuso e a puxou delicadamente para um abraço gentil. Hinata ficou surpresa por isso, ela realmente nunca precisara de um abraço. Ou, melhor, ela nunca precisara ser consolada no significado da palavra. Abraços ocasionais, ela recebia de Ino ou ficava com leves tapinhas amigáveis de seus colegas quando algo não dava certo.

Ser consolada por Naruto não era, definitivamente, algo que estava em seus planos.

— Se isso te fizer ficar um pouquinho brava, só o suficiente para você voltar a soltar os comentários ácidos e espertinhos de sempre, não me importo mesmo de tomar uns tapas. — Explicou Naruto, parado.

Abraçar ela já parecia bem fora dos limites da amizade dos dois, ele nem tinha coragem de pensar em fazer carinho em suas costas, ou nos cabelos curtinhos – mesmo que ele quisesse muito. Hinata inspirou profundamente, mas se afastou, sorrindo agradecida a ele. Ela não estava acostumada a tanto contato e nem a depender emocionalmente de alguém. Principalmente de alguém como Naruto.

Talvez, no fim, ela ainda não pudesse confiar cem por cento na mudança dele ainda. E, mesmo assim, ela não conseguiu se separar por completo fisicamente dele.

— Obrigada, Naruto. — Hinata agradeceu com um sorriso gentil, segurando delicadamente a mão dele. — Sério, só de ter me escutado contar essa história já ajudou bastante.

— Fico feliz.

Havia sinceridade na voz dele, o tipo de sinceridade infantil que Hinata ouvia apenas na própria filha quando Himawari estava extremamente animada com algo. A estilista recuou um pouco, sem saber como lidar com isso, mas os olhos azuis de Naruto começaram a brilhar daquele jeito estranho que sempre brilhavam quando estavam próximos.

De um jeito que estava se tornando atrativo demais.

O silêncio caiu entre os dois, mas era confortável como sempre. Não só confortável, Naruto pôde sentir a respiração prendendo em sua garganta. Estava sozinho com Hinata depois de dias sem poder vê-la direito e depois da canalhice que o pai tinha feito na festa de noivado de Ino. Para ele, Hinata parecia ainda mais bonita, mesmo que a expressão cansada e triste não combinasse nada com ela. O herdeiro queria poder fazer algo por ela; algo mais além de ouvir uma história antiga, mas ele não sabia o quê.

A estilista parecia madura demais, inteligente demais e independente demais para ele. Naruto não sabia como lidar com uma “mulher feita” e realizada na vida. Jovens da idade dele e da alta sociedade se satisfaziam com joias, jantares, presentes e pedidos de desculpas e consolos monetários. Hinata nunca ficaria feliz com algo assim. No entanto, essa realização deu uma ideia para ele.

— Sabe, Himawari me surpreende a cada dia.

O comentário teve o resultado que ele queria, porque Hinata ergueu os olhos de maneira curiosa para saber o que ele tinha para falar sobre a filha dela. Se pudesse, Naruto abraçaria a menininha e agradeceria, porque ela ajudava demais quando se tratava da mãe. E ele continuou a falar mansamente:

— Todo o dia quando ela está comigo, Himawari aprende algo diferente. Como desenhar algo novo ou a montar um brinquedo diferente. Ela é ótima com quebra-cabeças, sabia?

Hinata abriu os olhos surpresa e negou levemente com a cabeça: — Não sabia...

— É, ela é incrível com quebra-cabeças. Estávamos montando um quando tive algum descanso no hotel e ela achava coisas que nem eu, um adulto, conseguia ver. — Naruto falava feliz por poder contar algo novo para Hinata. — E tem um feeling tão incrível para música! Fiquei surpresa por ela saber tocar piano.

— Himawari sempre gostou de música —, explicou a estilista, sabendo bem do que ele falava dessa vez —, e me pediu para começar a tocar esse ano. Não hesitei em colocar elas nas aulas.

— E fez muito bem! A menina tem um ouvido que nem eu sabia ser possível. — Naruto falou animado.

O herdeiro continuou falando sobre Himawari como se ela fosse uma irmãzinha pela qual ele nunca tivera interesse e, agora, estava descobrindo como gostava da menina. Hinata ficou levemente perdida antes de sentir o sorriso se abrir discreto para ele, que ainda falava sobre as habilidades incríveis de Himawari com a música.

— Sabe, você seria um ótimo pai.

Naruto parou de falar e olhou para ela surpreso. Não estava esperando por aquilo e receber um elogio como esse de uma mulher como Hinata fez o estômago dele apertar com força. Não queria ouvir, nunca, esse tipo de coisa. Ele nunca seria um ótimo pai, não mesmo. O herdeiro desviou os olhos e Hinata percebeu que tinha dito algo errado, apenas não sabia o quê. Com cuidado, ela colocou a mão no braço dele.

Tocá-lo nunca causava sensações normais em Hinata. Não desde a terceira vez em que se viram.

— Naruto, o que...

— Não se preocupe. — Garantiu o homem, abrindo um sorriso para ela e impedindo-a de continuar no assunto. Se Hinata pressionasse, ele falaria, mas Naruto não queria falar nada. — Estou bem, apenas tem uma coisa que eu estou pensando em perguntar há uns dias. — Admitiu mudando de assunto.

Bem, Hinata não esperava que ele pretendesse dar uma volta de 180º no que conversavam, mas ela apenas aquiesceu com a cabeça, curiosa. Sabia que Naruto tinha decidido não falar nada, mas não podia fazer muito. Uma das coisas que a estilista mais prezava em sua vida era a privacidade, não iria invadir a de outra pessoa quando ela claramente não queria.

— O que é? — Perguntou, aceitando a mudança.

Naruto virou o corpo na direção dela. Os olhos dele ainda brilhavam, mas não da forma inocente e infantil de quando falava sobre Himawari. Eles pareciam mais decididos e profundos, e tinham uma nota de suave de algo que Hinata não estava esperando enfrentar naquele momento. Ou em momento nenhum.

— Você não quer jantar comigo?

***

Perto de uma das ruas menos movimentadas da cidade, Kiba estava sentado dentro de seu carro. Ele observava os arredores com cuidado, mesmo que sua atenção parecesse estar voltada para o sanduíche que fingia devorar. O guarda-costas trabalhara infiltrado tempo o suficiente para saber como atuar uma cena desse tipo.

Depois da conversa com Naruto, ele saíra para trabalhar. Mesmo que amasse o herdeiro como a um irmão, ele não podia mais ficar vinte e quatro horas atrás dele. Não tinha condições disso, ainda precisava de um salário para sobreviver – ainda mais se queria ajudar Naruto, que tinha ficado sem nada, a sobreviver também.

Ele estava mastigando um pedaço do sanduíche quando a tela do celular, que estava apoiado no banco do passageiro, se acendeu, revelando a foto de um menininho pequeno de não mais de dez anos, antes do nome Minato Namikaze brilhar na tela.

Urgência tomou conta do homem que, apesar de ver seu alvo saindo do bar caindo aos pedaços do final da rua, atendeu a chamada com precaução.

— O que foi? — Falou de maneira brusca. Kiba não era conhecido por sua delicadeza afinal.

— Precisamos conversar, Coiote.


Notas Finais


E então, o que acharam? Ainda mereço comentários e amor? rsrsrs Ou críticas construtivas? O que esperam para o resto da fic?


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