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História Would you bleed for me? - Mudanças Perpétuas


Escrita por: ArrozDoce88

Notas do Autor


Voltei... eu já escrevi quase todos os capítulos, mas ainda faltam alguns.
Qualquer erro, só dizer. Qualquer ideia também, nunca se sabe oq se pode mudar para melhorar ^^

Capítulo 2 - Mudanças Perpétuas


Depois que saímos da casa da garota, seguimos em direção ao carro.

-O que você acha? - Pergunto já dentro da baby.

-Melhor falarmos disso em outro lugar. - Sam indica com a cabeça. Tinha uma mulher do outro lado da rua olhando diretamente para nós.

Ligo a Baby e vou rumo a alguma lanchonete. Encontro uma verdadeira beldade lá já sorrindo para mim. Uma garçonete de longos cabelos loiros vestindo uma roupa que marcava todas as suas curvas. Por causa dos súplicos do Sam eu escolho um lanche para a viagem. Lanço uma piscadela para a garçonete gostosa e ela vai para o balcão rebolando, nossa.

-Dean, temos assuntos mais importantes agora. - Ele está certo. Pago e vamos para o carro. Em 10 minutos já chegamos no hotel barato e encontramos Castiel logo de cara na porta.

-Porra Castiel! - Digo ofegante. - Já disse pra não fazer isso.

-Me desculpem, mas tenho um assunto de extrema urgência para falar com vocês. - Disse sério.

Mal começou a falar e alguém bateu na porta. Castiel sacou sua lamina e eu logo senti o cheiro de enxofre. Parece que as coisas vão ficar interessantes.

 

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Já são 11h00 e nada da minha mãe aparecer. Não consegui sonhar com nada mesmo dormindo por tanto tempo. Melhor eu fazer o almoço. Desço as escadas e vejo minha mãe de costas para mim. Senti um arrepio passar por todo meu corpo e algo me dizia para correr.

-Mãe? - Começo a andar até ela - Mãe você caiu num gambá? - O cheiro que ela exalava era péssimo. Eu estava tão desnorteada com o cheiro que não notei quando ela virou, me segurou e soltou um tipo de fumaça direto na minha boca. Que porra está acontecendo?

Sinto meu corpo queimar mas não posso me mover, é como se eu fosse uma marionete. Antes de desaparecer, vi minha mãe no chão sangrando, meu Deus. Ela está morta. Minha mãe está morta. 

 

 

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Uma nova batida foi ouvida, estávamos todos tensos. O Sam passou direto por mim e abriu a porta. Encontrando uma garota de cabeça baixa.

-Vênus, o que faz aqui? - Ela levantou a cabeça com um sorrriso, ele estranhou e logo foi lançado para dentro da sala indo de encontro para a parede.

-Sua vad...- Fui para cima dela só para ser arremessado também.

-Sabe, minha vida é muito boa aqui, como vocês ficariam se soubessem que demônios ou qualquer outra coisa que vocês odeiam invadissem sua casa? Aposto que não iam gostar. - Ela vem andando até nós mas para e arregala os olhos, que estavam negros.

-Armadilha do Diabo. - Disse o Sam com um sorriso de lado no rosto. - Eu disse que seria uma boa ideia.

Castiel, que estava em silêncio até agora, faz o demônio desmaiar. Não demora muito até que ela esteja amarrada na cadeira no centro da armadilha. Do mesmo modo que desmaiou, ela acorda, furiosa.

 

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Será que eles não percebem que não sou eu?

-Eu devia saber que o cão de guarda estaria aqui. Que vacilo meu. - Porque eu não consigo me mexer. O que esta acontecendo?

-Porque vocês querem a garota? - Eu conheço eles, são do FBI. Eles podem me ajudar, não podem?

Sinto minha pele queimar quando eles jogam água em mim. Porque isso está acontecendo? A coisa que está em mim solta um grito estridente.

-Não vou perguntar uma terceira vez, o que vocês querem com a garota ? - Perguntou o loiro.

-O "papai" tem assuntos com ela. - Disse com um tom irônico - Podemos dizer que isso é culpa do pateta aí, que tirou ele da jaula. -

-E porque ele iria querer uma garota de 19 anos, que nem faculdade fez ainda? - Nossa que ridículo, isso nem é tão ruim assim. De quem eles estão falando?

-Não é como se eu soubesse das coisas, eu só sou uma simples babá. Mas falando sério, ele vai ficar furioso se eu não levar ela e vocês já conhecem bem a figura, então que tal ...- Não deixaram ela terminar e logo jogaram água benta e fizeram o exorcismo - Ele vai conseguir o que quer, ele sempre consegue. - Disse sua última frase, e assim eu estava livre.

-Minha mãe. - Eu disse enquanto eles me desamarravam. Parecia que um búfalo tinha passado em cima de mim.

-Shh, vai ficar tudo bem. - Disse o de sobretudo bege logo me segurando, já que eu iria de cara no chão. Ele tem cheiro de baunilha. Com esse último pensamento, eu apaguei.

Certeza que a culpa foi da festa.

 

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Olho para o corpo desfalecido em meus braços e vejo todo o esforço que fiz ir para o ralo. E pensar que ela iria conseguir recomeçar longe de tudo isso. Não, eles não deixariam, eu já sabia mas mesmo assim concordei em fazer isso, não devia ter sido tão ingênuo. Quanto tempo será que vai levar para tudo ruir?

-Temos que levar ela daqui, vamos para o bunker. - Disse o mais novo.

-Ela vai surtar quando acordar lá, temos que torcer para que a Charlie consiga acalmar a fera. - Dean está certo. Não temos muitas opções no momento.

-Vou apagar as memórias da mãe dela e de todos na vizinhança, ela tem que ir, aqui não é seguro e não sabemos o que Lúcifer quer com ela. - Não é hora de eles saberem ainda. Entrego ela para Sam. - Melhor irem na frente, eu resolvo as coisas aqui.

Não dou tempo deles questionarem e logo estou na casa dela. A mãe dela está caída no chão, o demônio matou Ariel e usou sua casca. Ele estava de guarda a favor meu, não merecia isso. Curei e a fiz despertar.

-Sinto muito pelo seu amigo. Onde está a Vênus? - Perguntou preocupada. Marta foi uma humana que aceitou de bom grado ser casca de um anjo por uma boa causa. Ariel a salvou de ser estuprada e ela ofereceu seu corpo como casca e nele ficou por 15 anos.

-Ela está comigo e segura, não se preocupe. Marta, você está livre para viver como quiser. Muito obrigado. - Dito isso, eu levei as memórias dela tão rápido como cheguei na casa e num estalar de dedos, tudo estava em perfeita ordem.

Mas eu sabia que a partir daquele momento, o futuro seria inimaginável e eu teria que arcar com todas as consequências de minhas escolhas, e eu iria.


Notas Finais


Até logo, bjos


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