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História Wounds - Capítulo 7


Escrita por: elyciarules

Capítulo 7 - Capítulo 7


Lexa sentiu seu braço ser puxado de forma hostil, logo deparou com uma loira alta a tal Niylah acompanhante de sua mulher, seus olhos a fuzilaram quando o assunto era Clarke ela não conseguia se controlar, sem autocontrole ela acabou dando um soco certeiro na doutora fez menção de ir para cima da mulher mas Clarke correu a tempo de segurar o rosto de Niylah e checar o estrago.

Clarke virou-se para Lexa repreende do sua atitude violenta, ela não gostava daquela Lexa e parecia que essa jamais deixaria de ser ela, os olhos verdes logo pararam em outras três pessoas Octavia, Raven e Lincoln ambos de braços cruzados se deliciando com o fato de Clarke está odiando Lexa naquele exato momento.

– Você não vai mudar nunca! – Clarke acusou, ajudando Niylah a levantar-se. – Esse ato violento só descreve mais você.

– Não deveria dirigir a palavra a ela. – Niylah diz, mexendo o queixo.

– Está se metendo demais na vida dela. – Alexandria rosnou para Niylah. – Ela sabe falar por si só.

– Chega! – Clarke pede irritada. – Não quero mais ouvir você okay? E pode deixar que você poderá se aproximar de Laura mas isso não significa que iremos ser uma família feliz de novo.

Alexandria abaixou a cabeça, aquilo descrevia um pouco daquela humilhação por assim dizer, a morena de olhos verdes ergueu a cabeça e respirou fundo balançando a cabeça e firme seguiu até a saída. Ela ouviu risos alto um em destaque ela conhecia o riso forte e grosso de Lincoln.

Encarou o céu escuro enquanto atrás dela a música estava alta, Alexandria chutou uma lata de lixo com toda a ira, a raiva tomava conta do seu corpo , seus dedos pressionados e seu maxilar travado.

Bellamy correu até a saída e encontrou sua amiga encostada na parede encarando a rua, o fiel amigo sentou ao seu lado também fixando os olhos em algum ponto vago, o silêncio só não era tanto por conta dos gritos de amigos felizes, a música agitada e alguns bêbados bebendo pela rua.

– Alguns anos atrás naquela praça éramos nós gritando felizes. – Lembrou Bellamy. – Mas eu naquele dia não estava bem, tinha presenciado mais uma discussão violenta entre meus pais, mas você chegava sorridente com suas palhaçadas e me tirava da escuridão da tristeza.

Alexandria olhou triste para Bellamy, o moreno podia ver a alma ferida daquela que sempre foi o motivo dos seus sorrisos.

– Você me animava a cada vez que eu me afundava no silêncio do sofrimento, de todos você era aquela que enxergava quando eu não estava bem.

– Onde você quer chegar? – Perguntou com a voz falha.

– Por muitas vezes eu me perguntava como era possível você ser tão feliz tendo um pai como Albert. – Alexandria negou rindo. – Eu tô aqui Lex , pra tudo que você precisar mas eu quero que você tente seguir em frente.

– Esquecer Clarke. – Seus olhos param na entrada da boate. – Esquecer que um dia eu amei ela.

– Não.... – O rapaz levantou-se, estendeu a mão para a amiga. – Você vai dar um passo de cada vez nesse processo você vai seguir seu sonho de ser uma chef, você vai montar seu restaurante.

Bellamy girou Alexandria como se ela tivesse em uma dança, arrancando risos da mesma era a primeira vez naquela noite que ela sorria daquela forma.

– Irá voltar a ser Alexandria Woods engraçada, e irá me fazer sentir mais orgulho de você.

– Bellamy Blake o único a confiar em mim, quando nem eu mesma confio mais.

– Não faça isso. – Repreendeu sério. – Você ira conseguir Lex.

A garota sorriu e abraçou o moreno.

– Agora vamos pra casa.


(...)

O sol já dava o ar da graça em Polis, os pássaros alegres cantarolavam anunciando seu belo dia. Alexandria já ajeitava a mesa do café da manhã, o omelete com bacon é um reforçado suco de laranja para enfrentar o dia, seu relógio de pulso marcava sete horas exatas, ajeitou o café de seu amigo sabendo que a qualquer momento o mesmo iria se levantar faminto.

Enquanto se deliciava a morena riscava com canetão laranja algumas propostas de emprego naquele jornal local, sua jornada pela procura de emprego seria difícil, ela estava marcada por ser uma ex presidiária mas ela lutaria por algo.

– Bom dia. – A voz sonolenta de Bellamy despertou a morena de sua concentração. – O que faz tão concentrada nesse jornal?

– Eu estava lendo as notícias. – Embalou o canetão junto do papel.

– Lex me diz que você não estava buscando notícias pelo que aconteceu ontem.

– Eu estava realmente lendo as notícias. – Afirmou, ela não queria criar expectativas nele, sabia que Bellamy era o mais positivos dos homens e também o mais sentimental.

– Você tem que ir pro quartel. – A morena levou as mãos no rosto bufando. – Vamos lá, deve ser legal salvar vidas.

– Eu só puxo mangueiras, as vezes passo um pano úmido no chão além de ficar ouvindo as ofensas dos meus antigos amigos.

– Eles podem reduzir isso se você sei lá arranjasse outra coisa que não seja puxar mangueiras e limpar chão.

– Posso me livrar disso se eu arranjar um emprego honesto. – Refletiu mexendo em seu omelete.

– Preciso resolver algumas coisas no banco. – Anunciou Bellamy chamando atenção de Alexandria. – Te vejo mais tarde.


(...)

Marcus estava em sua terceira xícara de café, na porta do quartel ele aguardava Alexandria sua ajudante de rotina, mexia as pequenas pedras de açúcar enquanto bufava não tendo sinal de Woods.

Pela quarta vez checou o relógio, negou caminhando até a saída, Kane semicerrou os olhos em Reyes encostada no caminhão parecendo mal com algo , não era a primeira vez que ele a pegava tão inerte pensativa pelos cantos e isso só o aguça mais querendo saber sobre a garota.

– Não está com os outros porquê? – A morena saltou se recompondo, Raven pigarreou ficando ereta diante de seu comandante.

– Eu estava tomando um ar. – Respondeu rápido, Kane caminhou lentamente até a morena, estudou cada traço de seu rosto buscando por algum tipo de pista.

– Você viu a Woods por aí?

– Ela não chegou ainda senhor. – Kane assentiu sem deixar de encará-la. – Deveria colocar isso no relatório dela.

– O que eu coloco no relatório dela é problema meu Reyes, você volte a sua função junto com os outros.

– Sim senhor!

Kane cruzou os braços assistindo a garota de afastar, suspirou fundo e voltou a caminho de sua sala para um estudo mais minucioso.

Do fundo de uma gaveta o comandante tirou algumas informações sobre seus homens mas sua concentração estava na letra R daqueles documentos, as pequenas letras descreviam algumas coisas sobre Raven Reyes.

Uma garota com descendências, boas notas e algumas confusões na adolescência, no canto em destaque dizia que a menina passou meses em um hospital, Kane levou a mão no queixo franzindo o cenho pensando no porque.


(...)

A frustração tomou totalmente conta de Woods, passou pelo terceiro estabelecimento e a mesma resposta “sem vagas” para uma ex presidiária que recebia olhares tortos era uma forma educada de dizer um belo “não” diante de seu novo status.

O vento balançava o jornal que ela carregava, os verdes apertados por conta da luz do sol assistiam a moça do outro lado da rua equilibrando caixas, Woods olhou para os dois lados e negou bufando esquecendo que as pessoas daquela cidade não ajudavam tanto.

– Obrigada. – Agradeceu a gentil moça. – Se eu quebrasse esses pratos minha tia me mataria.

– Posso levá-los até seu destino.

A moça não negou ajuda, sorrindo ela caminhou na frente de Alexandria. O caminho não era o mais longo, Alexandria estava encantada com a sorridente e tagarela moça.

– Me siga por aqui. – Pediu entrando no restaurante, Alexandria admirou o local.

– Onde esteve Luna? – A mulher de porte firme encarava a garota. – Quem é você?

– Perdão, eu me chamo Alexandria Woods! – Estendeu a mão para a mulher que apertou firme. – Eu só ajudei sua sobrinha.

– Como sabe que ela é minha tia? – Sussurrou Luna.

– Parece a dama de ferro. – Luna sorriu com a resposta. – Se me dão licença eu preciso voltar a arranjar um emprego.

– Espere! – A senhora a chamou. – Merece receber pela ajuda.

– Eu não quero dinheiro senhora, eu só ajudei sua sobrinha.

– Em quantos empregos já foi aceita?

Alexandria abriu e fechou a boca tentando buscar uma resposta, não queria parecer fraca.

– Em nenhum senhora. – Responde tentando ser firme. – Acho que não aceitariam uma ex presidiária.

A senhora analisou a morena de modo que a intimidava.

– Está aceitando tudo? – Questionou a mais velha.

– Tudo.

– Até lavar pratos?

– É um emprego digno não? – Rebateu a altura.

– Tia Nia,ela é esperta. – Luna começou a rir logo em seguida se calou diante do olhar frio de sua tia. – Perdão.

– Alexandria Woods, você está contratada.

A mulher apenas virou as costas subindo as escadas, Woods ficou de boca aberta encarando o nada logo em seguida acabou sorrindo.

– Vai entrar mosquito. – Luna avisou cutucando a bochecha de Woods. – Bem vinda ao restaurante Azgeda Palace.


Notas Finais


⏺ Olha quem voltou com wounds isso mesmo, eu faria maratona mas os capítulos estão com alguns símbolos esquisitos do tipo #$* essas coisas então eu tô editando tudo direitinho okay?


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