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História Writer - 13


Escrita por: MariFeeernandez

Capítulo 13 - 13


P.O.V Alexis Houston

- Nossa você está mais bêbada do que eu imaginava, vamos dormir. – a forma que ele falou foi como se eu usasse ele e não ligasse para nenhum dos sentimentos dele.

- Se você acha que eu falaria isso por estar bêbada, você não me conhece como eu achava que conhecia. – comprimi os lábios e fui para o quarto.

- Desculpa, eu só fiquei meio chocado, porque você diria que me ama sendo que você sempre disse que me amava como amiga.

- Eu também te amo como amiga, mas hoje eu percebi o que os meus sentimentos fortes são ou eram. Você conseguiu destruir uma noite perfeita! – peguei uma coberta no baú que tinha no quarto, meu iPhone e fones de ouvido.

- Onde você vai Alexis? – perguntou antes que eu saísse, mas eu não respondi – Fugir é sempre mais fácil não é?!

- Quando eu resolvo deixar de fugir, você começa a fazer isso, quem queremos enganar? Só não vou ficar em um jogo de gato e rato com você. Boa noite. – fechei a porta e fui para o lado de fora.

Perto da piscina minha avó tinha um sofá aconchegante e foi lá que eu me deitei ouvindo minhas músicas tristes. Tentei controlar as lagrimas até onde deu, mas depois elas simplesmente saltavam de mim e do meu coração quebrado mais uma vez.

Tudo bem ser ferida mais uma vez, isso nos faz crescer e amadurecer, não adianta eu chorar, ele sempre vai ser meu melhor amigo. Tudo bem ele me machucar, apenas as palavras sangram.

- Chega para lá. – Justin falou e eu quase gritei do susto que ele me deu – Está muito frio aqui fora. – reclamou.

- Não pedi para vir atrás de mim. – tentei ficar o mais longe possível dele.

- Me abraça, vai Lexi. – me puxou pela cintura e eu coloquei minha boca no pescoço dela sentindo aquele perfume.

Ele não falou mais nada e eu jurava que ele tinha dormido porque a respiração dele estava bem traquila e ele não acariciava mais minhas costas. Aconcheguei-me mais procurando pelo sono inexistente.

- Acalme-se comigo

Me cubra

Me abrace


 

Deite-se comigo

E me segure em seus braços


 

O seu coração contra meu peito

Seus lábios pressionados em meu pescoço

Eu estou me apaixonando por seus olhos

Mas eles ainda não me conhecem

Com um sentimento que vou esquecer

Estou apaixonado agora


 

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando


 

Acalme-se comigo

E eu vou ser a sua segurança

Você vai ser minha garota


 

Eu fui feito para manter seu corpo quente

Mas sinto frio quando o vento sopra, então me abrace


 

O seu coração contra meu peito

Seus lábios pressionados em meu pescoço

Eu estou me apaixonando por seus olhos

Mas eles ainda não me conhecem

Com um sentimento que vou esquecer

Estou apaixonado agora


 

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando


 

Sim, eu venho sentindo tudo

De ódio ao amor, do amor à luxúria

Do desejo à verdade, acho que é assim que te conhecerei

Então eu te abraço forte para que você deixe tudo


 

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando


 

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando. – ele cantou tudo baixinho me tranquilizando e tirando de mim toda a dor que eu tinha sentido com as palavras duras e frias dele – Eu te amo. – sussurrou – Depois que você saiu do quarto eu não consegui pensar em outra coisa que não fosse você, se você estava bem, se estava chorando, eu não posso te ver ferida, não posso fazer isso, eu te amo droga, isso é tão errado, não é certo eu te amar, eu vou me arrepender, nós vamos sofrer, mas você tem que me prometer que no final nós vamos ficar juntos, que a gente vai morar em um lugar bonito como esse, vamos ter vários filhos, mas os dois primeiros vão ter o meu nome e o seu, para que eles encontrem alguém para viver uma história bonita como a nossa vai ser. Promete? – afastou o rosto olhando nos meus olhos.

- Prometo! – sussurrei e colei meus lábios nos dele.

- Agora vamos voltar para cama que eu estou congelando.

[...]

- Acordem, acordem, acordem! – Nori gritava, batia panelas e pulava na cama.

- Já acordei droga, para de bater essa merda. – coloquei o travesseiro no ouvido.

- Vocês têm dez minutos para estarem lá atrás ou não vão amassar as primeiras uvas da primavera com os pés. – fiz um joinha e ouvi a porta sendo batida.

Enrolei mais um pouquinho na cama e levantei. 07 horas da manhã, a vida no campo começa cedo demais.

Escovei os dentes, tomei um banho, acordei Justin que foi reclamando para o banheiro e abri minha mala para pegar uma roupa.

Coloquei um short jeans de cintura alta, um cropped justo branco e um vans.

- Estou indo tomar café. – gritei.

Cheguei à cozinha e só Carmem estava lá.

- Bom dia. – sorri tirando o óculos e dando um beijo nela logo me sentando e atacando – Onde está todo mundo?

- Nori e seu avô lá atrás com as uvas e sua avó foi ao mercado comprar umas coisas para um almoço especial. Seu avô até colocou três garrafas daquela safra gelada na geladeira, a coisa é realmente especial. – assenti comendo meu iogurte.

- Pelo jeito a visita é importante. – assentiu.

- Bom dia Carmemzita. – Justin beijou a bochecha dela e eu ri – Porque não me esperou? – me deu um selinho.

- Eu estava com fome.

- Novidade. – ela e Justin falaram juntos e eu ri.

- Chatos.

Comi demais como de costume e depois nos direcionamos a parte de trás da casa. A bacia gigante já estava cheia de uvas e eles conversavam entre si.

- Chegamos. – ainda estava de mãos dadas com o Justin.

- Justin seu iPhone está aí? – Nori perguntou e ele assentiu – Me empresta?

- Lógico. – entregou para ela.

- Agora eu vou filmar vocês pagando mico e postar em todas as minhas redes sociais. – revirei os olhos.

- Nossa Nori quanta maturidade. – mostrou o dedo do meio e meu vô segurou a mão dela.

- Vamos logo com isso, iniciar a tradição da primavera.

- Que tradição? – ele tinha que perguntar?

- Nós colocamos casais para amassar as uvas com os pés e na nossa família a tradição é que quando um casal faz isso eles ficam juntos para sempre.

- Gostei dessa tradição. – revirei os olhos.

Tirei meus tênis, Justin me levantou pela cintura me colocando dentro e logo depois entrando.

Começamos a pisar naquilo e eu me apoiava nele e ele em mim.

- Sem brincadeiras, isso mancha a roupa. – avisei e ela sorriu diabolicamente – Não estou brincando.

- Alguém acordou do lado errado da cama. – Nori brincou.

- Literalmente, ela dorme do lado esquerdo. – revirei os olhos.

Aquilo era muito engraçado, porque a gente pisava forte nas uvas e a risada de Justin estava me animando.

- Botem força nessas pernas, essas uvas vão fazer a garrafa de você. Tira uma foto deles para eu colocar no rótulo da garrafa. – Nori assentiu.

- Vamos lá casal. – Justin colou nossos lábios – Pronto. Agora uma normal para eu zoar vocês mais tarde. – sorrimos e ela tirou outra.

Minhas pernas já estavam doendo de tanto pisar em uvas.

- Acho que já está bom, a máquina faz o resto. – Miguel falou e me ajudou a descer.

Lavei meu pé e do Justin tirando toda aquela uva. Não resisti e molhei a cara dele.

- Alexis! – reclamou.

- Está muito calor baby. – sorri.

- Mas você é besta não é?! – me abraçou e colou nossos lábios – Eu te amo. – falou ainda me beijando.

- Checando se não foi o vinho? – assentiu e rimos – Eu te amo. – sussurrei de uma forma engraçada e ele riu.

- O que vamos fazer agora?

- Podemos fazer uma caminhada, ainda está cedo. – assentiu.

Secamos nossos pés e calçamos os tênis indo em direção à saída da propriedade dos meus avós.

Subi no muro baixo que cercava a propriedade e ele ficou segurando a minha mão como se eu estivesse em uma corda bamba.

- O que você não suporta comer? – perguntou do nada.

- Nada eu acho, mas eu não suporto beber leite, acho nojento. – riu – E você?

- Eu comi no Brasil coração de galinha e cara aquilo é horrível. – gargalhei.

- Talvez eu dia eu experimente. – assentiu.

- Você ainda quer escrever um livro e lança-lo?

- Sim, mas eu não tenho tempo para escrever ele agora, eu sento para me concentrar o telefone toca para um novo compromisso, eu paro para pensar e estou atrasada para um photoshoot, está tudo muito corrido. – assentiu.

- Depois do meu aniversário vai ser meio difícil nos vermos, eu vou começar a lançar novas músicas e vou começar uma turnê.

- Eu vou sentir a sua falta. – pedi colo e ele se virou de frente me fazendo cruzar as pernas na cintura dele lhe dando vários selinhos – Não vai me trair, vai?!

- Que pergunta idiota, óbvio que não Alexis. – desci do colo dele.

- Vamos estar longe, vão ter várias festas e garotas dando em cima de você. Você vai a eventos que eu não vou te acompanhar só me avise se não puder aguentar, eu vou entender.

- Quando eu for a eventos próximos a você, você vai estar em todos comigo. Você pode me visitar na turnê quando tiver um tempo, prometo que vamos nos falar o tempo todo, você nem vai ter tempo de imaginar essas bobagens de tanto que eu vou encher o seu saco.

- Eu arranco o seu pinto e a cara da vadia se você me trair Bieber.

- Nunca faria isso com você. – beijou minha bochecha – Saindo desse papo chato, para onde esta me levando Carly?

- Para de me chamar assim Drew. – rimos – Tem um campo de girassóis lindo aqui e eu amo girassóis.

Andamos por mais um tempo até termos visão daquele campo cheio e começamos a entrar no meio deles que batiam na nossa cintura.

- Cuidado! – assentiu.

Saímos do meio das flores e subimos uma montanha pequena, descemos ela e tinham várias árvores bem bonitas.

Comecei a subir em uma das árvores e Justin me olhava estranho.

- Vai ficar aí me olhando ou vai subir? – riu.

- Não estou acostumado com garotas mais aventureiras que eu. – revirei os olhos.

Certifiquei-me do tronco ser resistente e me sentei dando especo para o Justin.

- Vem amor. – chamei e ele foi com receio.

Justin se sentou ao meu lado e ficamos viajando na paisagem, vendo dos os girassóis, parecia bobagem, mas eu gosto de calmaria em certos momentos, quando você está fazendo uma viagem de família como essa para mais longe, não combina fazer as coisas desesperadamente. Eu vou ter milhões de problemas quando voltar para Nova York, vou passar quase um mês em Londres trabalhando, eu odeio Londres, então vou curtir cada segundo do meu tempo relaxando.

Suspirei alto abrindo os braços e Justin riu.

- Você está gostando dessa calmaria e desse mundo paralelo sem contato com o externo e problemas. – assenti e beijei a bochecha dele – Você não?!

- Eu estou amando, você me faz esquecer todas as bobagens dessa vida turbulenta que eu levo. – Justin me puxou pela nuca e começamos um beijo.

- Acho que está na hora... – me afastei um pouco olhando nos lindos olhos dele.

- Na hora de que sweetie? – me deu um selinho.

- De a gente ir para casa. – sorri mudando meus pensamentos.

- Não antes de uma foto. – assenti.

Justin tirou uma foto nossa muito bonita e descemos com todo o cuidado do mundo. Tiramos outras no meio dos girassóis.

- Você vai ficar em Los Angeles até o meu aniversário? – perguntou enquanto caminhávamos de mãos dadas.

- No dia 01 eu vou estar em Londres baby, mas eu prometo que vou ficar uma semana fazendo o que você quiser quando eu voltar.

- Duas semanas em Londres? – fez bico e eu assenti.

- Eu odeio Londre, as pessoas são tão frias, impessoais, odeio como eles falam o inglês, mas eu adoro a cidade, acho linda. – riu.

- Eu já sabia de tudo isso, porque você ficou uma hora no telefone comigo reclamando por ter aceitado essa semana de moda. – assenti.

- Eu vou assim que voltarmos de Napa, vou pegar um voo direto, fico duas semanas e quando eu voltar sou toda sua por uma semana. Depois eu tenho coisas importantes em Nova York.

- Vamos ter que arrumar uma forma de tirarmos uma semana todo mês para nós dois, vê isso com a Laura. – assenti.

Andamos por mais um tempo e Justin sempre me fazia rir com algum comentário bobo. Pulei nas costas dele e ele andava como um cavalo me fazendo rir.

Entramos em casa e fomos em direção à cozinha rindo.

- O que vocês estão fazendo aqui?

Continua...

 



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