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História Wrong Love - Onde tudo começa


Escrita por: Valenttine

Notas do Autor


Boaaaa tarde pessoal!!!!
Aqui vai mais um!
Tem o retrato de algo mais quente nesse, espero que não me matem por ter romantizado muito. Mas, eu não imagino um Rick Grimes da vida em uma situação do tipo sendo um cavalo. O que não quer dizer que mais pra frente eu não faça algo mais "forte"
Deixem suas opiniões sobre para mim, por favor, e desejarem.


Adorei essa fotinho!

E quero agradecer aos comentários do capítulo anterior!

Queria dizer também que vai sim haver apocalipse zumbi nessa história, mas, como vocês devem ter percebido, estamos retratando um passado. Ainda não estamos no atual presente que é o do prólogo, mas as falas são como se vcs estivessem vendo em tempo real o que aconteceu. Então, pra ligar Ella na vida do Rick eu teria que ter um fundamento, sem só simplesmente começar lá no meio dos zumbis e ela Pá! aparecer.

Capítulo 4 - Onde tudo começa


Fanfic / Fanfiction Wrong Love - Onde tudo começa

O que foi que aconteceu?  

 

Essa era a única coisa que rondava em minha mente, o que havia acontecido horas atrás, o que eu havia feito, mas, eu fiz o que eu tanto queria e, não fui a única, não fiz sozinha. E ainda assim, me questiono, o que eu fiz? 

Após o beijo houve silêncio. Um silêncio que transmitia mais palavras que o barulho de nossas vozes não faria naquele momento. Vozes vinham da sala, passos ecoavam e a risada alta e infantil de Carl foi ouvida. E ali acordei do meu "torpor". Cai na real,  voltei a vida. Pois havia sido sugada para dentro de um mundo onde havia apenas eu ele. Ninguém mais. Meus olhos abertos voltaram aflitos para o mar azul do seu olhar, tão calmo, tão certo, que acreditei que ele ainda estivesse perdido em si, também pudera, mal sei como acordei. Meus passos apressados fizeram o caminho até o carro e até mesmo pensei ter ouvido meu nome ao fundo mas, eu não teria coragem de olhar para trás, havia realização e vergonha misturado em meu rosto. Arranquei com o carro sem pensar e o caminho nunca foi tão longo como hoje.  

 

Nesse momento, no escuro do meu quarto, observo o vento levantar as cortinas semi abertas da varanda, os ruídos noturnos fazem uma sinfonia no silêncio do meu ser, tampouco ouço minha respiração, perdida em um espaço, perdida na lembrança de um alguém. Rick. Toco meus lábios levemente, gesto de uma adolescente, que havia tido o primeiro beijo com o garoto do seus sonhos. Ridiculamente eu me sentia assim. Estúpida.  

 

 

 

Os dias que se passaram foram terríveis. A consciência havia tomado conta de mim e mostrado o que eu havia feito, não tinha coragem de olhar nos olhos de Rick sem lembrar do que havíamos feito a tão pouco tempo na entrada de sua casa. Isso estava errado, foi errado e uma luz vermelha piscava em minha cabeça dizendo o quão estúpida eu fui. Mas ao mesmo tempo, eu queria e quero mais. E sei que se o ver de novo, posso não pensar duas vezes antes de selar nossos lábios por conta própria novamente. Eu não pensaria em Lori, tampouco lembraria que ele havia tido um filho com ela.  Eu viveria aquela sensação novamente.  

Nos dias seguintes Rick vinha me procurar seguidas vezes, vezes nas quais menti não estar, telefonemas que não atendi, porque acreditava que não iria ouvir coisas boas. Só não sabia que não iria conseguir mais.  

 

 

 

A campainha soa incessantemente, pego o pano que tenho em mãos e às seco logo ajeitando o coque mal feito que tinha, estava preparando um jantar simples a mim mesma, o que não era comum.  Abaixo o volume da música que soava em meu celular, solto o pano e caminho até a sala tentando ver pelo olho mágico quem poderia ser a tal hora da noite.  

 

 

 

"Rick" Sussurro. Dou alguns passos para trás esbarrando desastrosamente no sofá que sai do lugar fazendo um barulho no chão.  

 

 

 

-Ella, eu sei que você está. Te vi chegar. Pode por favor, abrir a porta? Ele diz do outro lado.  

 

-Você me seguiu, Rick? Pergunto indignada assim que abro a porta.  

 

-Segui. Posso entrar? Ele pergunta com um olhar, esperançoso? Apesar de ter passado quase duas semanas "fugindo" desse encontro, jamais negaria isso.  

 

-Entra. Digo rumando de volta para a cozinha onde desligo  a panela de molho que estava no fogão. Meu corpo entrou em uma tensão palpável ali,  eu não queria ouvir o que ele teria a dizer, não agora, queria covardemente fugir dele por mais duas semanas.  

 

-Ella...  

 

-Quer jantar? Pergunto fugindo mais uma vez de qualquer possível pergunta.  

 

-Não eu não quero comer. Responde desencostando da mesa onde ele havia parado assim que entrou na cozinha junto comigo.  

 

-Rick, eu não quero saber o que você tem a dizer, se você veio aqui para falar qualquer coisa, eu tenho noção do nosso erro, e não quero ficar remoendo qualquer desculpa que você tenha a me dizer ou o quanto eu mesma sou culpada. Não faça isso. Por favor.   

Minhas palavras soam firmes, mas há um leve vacilo na minha voz no final, meus olhos ficam fechados, apertados, e meus dedos apertam firme o balcão atrás de mim onde encostei-me buscando apoio.  

 

O silêncio se fez presente outra vez. Segundos, minutos, não sei. Até alguma outra palavra quebrasse o ar outra vez.  

 

-Eu errei. Ele diz.  

 

-Mas eu não me importaria em errar de novo. Conclui ao segundo que findou a distância entre nós. Cometeremos de novo o erro prazeroso? Onde tudo começa, não há um fim. 

 

XXx 

 

 

 

Meu corpo arqueou mais uma vez com a forma que suas mãos tocaram meu peito e o jeito que sua pélvis encontrou com a minha. O calor de seu corpo aquecendo ainda mais o meu, minhas pernas entrelaçam com a sua, e sua mão direita aperta meus cabelos enquanto afundamos em um mar agitado que envolve nossos beijos.  

 

Eu estou perdida, afogada entre seus beijos, sufocando entre meus desejos que escapam pela minha garganta. Minhas unhas estragam a pele de suas costas, meus dentes avermelham a maciez de seu pescoço e a enorme sensação que me queima por inteira cresce a cada investida dentro do meu corpo, deixando a sensação de completude ainda maior.  Tanto quanto o prazer do seu corpo sobre mim.  

Eu não ouço seus sussurros, suas perguntas baixas, eu apenas sentia os arrepios da minha pele, o rápido bater do meu coração, e os sentidos que ele causa em esperei. 

Noites que me toquei imaginando a sentir seu corpo. 

 

O azul dos seus olhos vidrados nos meus castanhos com um carinho tão nítido. Seus dedos acariciam meu rosto com total gosto em seu toque, carinho no jeito que ele investe no meu corpo a cada segundo rápido, forte mas delicado do jeito que me sinto única, protegida e respeitada. Eu poderia citar que há amor. E não duvido disso.  Mas duvido da forma que eu amo não seja a mesma que ele.  

 

E então o prazer, foi forte, escapou pela minha garganta alto e segundos depois abafado pelos lábios vermelhos enquanto ainda tinha meu corpo espasmos levados direto ao meu centro de prazer.  

Minhas mãos o abraçam forte que mal havia percebido.  

Eu o colei a mim, o forcei a mim sem vontade alguma de deixá-lo ir.  Eu sabia que não poderia. 

 

Meu peito em fúria pós euforia noticiava gritantemente o que a razão já sabia. Mas o que fazer quando eu já o tinha em meus braços? Quando a duas horas atrás ele arrastou-me de modo doce para si, tomou meus lábios e guiou-me livremente ao meu quarto. E não relutei segundo sequer.  Deixei suas mãos vagarem meu corpo pouco a pouco retirando minhas roupas, revelando meus segredos. E desejei, como desejei.  

 

-Rick... Sussurrei baixinho. Deitada sobre seu peito, ouvia seu coração bater regulado, respiração leve, e seus braços relaxados a acariciar meu corpo.  

 

-Sim? Ele respondeu.  

 

Levanto-me um pouco apoiando com os cotovelos no colchão para que conseguisse ver seu rosto. -O que foi que fizemos? Questiono. É uma pergunta irônica no seu sentido, eu sabia bem o que havíamos feito, mas não o que havia acontecido de verdade, ou a gravidade do ato em si.  

 

-O que há muito queria fazer. Respondeu simplesmente mirando meus olhos com os seus.  

 

-Eu preciso ir. Falou depois de minutos em silêncio. Limitei-me a concordar com a cabeça deixando-o sair.  

"Eu preciso ir." Ele disse. Sim, ele precisava e eu sabia disso o suficiente para não dizer mais nada naquela noite. Só não fazia ideia do quanto eu ainda ouviria aquela frase pela frente.  

 

 


Notas Finais


Então gurias?? Muito ruim? muito bom??


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