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História Wrong Love - Capítulo 13


Escrita por: RochaAndRusso

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Dakota ficou de avisar a Taylor que estava tudo bem, embora eu tivesse pedido para que ela não contasse sobre os tapas e empurrões. Sem ter como me comunicar, fiquei conversando com minha mãe a maior parte da noite, ao contrário do que eu pensei, contar (quase) tudo a ela só tinha me aproximado mais ainda dela. Quando notamos, já era quase uma hora da manhã e estávamos na sala falando de Taylor e assuntos que eu nunca pensei que conversaria com a minha mãe. Eu estava feliz por estar enganada.

    No dia seguinte, após a aula, Taylor me esperava na entrada da escola, o que fez eu andar em passos rápidos até ele e abraçá-lo.

 

-Fiquei muito preocupado com você…. -Ele me apertou forte contra seu corpo. -Almoça comigo, por favor, pra gente conversar direito. Dakota me falou que está sem celular e notebook. -Ele me soltou para olhar para mim, eu apenas assenti, indo até Dakota pedir para que ela avisasse minha mãe e logo depois subindo na garupa da moto de Taylor, que já me esperava pronto para partir.

 

    Fomos a um restaurante agradável que não era muito longe da escola, não estava muito cheio, por isso estava um lugar bom para conversar. Sentamos, pedimos a comida e assim que o garçom se virou Taylor voltou a me mirar, esperando que eu começasse. Contei a história toda, tirando os detalhes dos tapas, mas não foi preciso contar essa parte para ele soltar um “monstro” quando acabei.

 

-Eu imaginava que ele teria uma reação desse jeito. -Dei de ombros, tentando parecer indiferente.

 

-Eu dei mole, não podíamos ficar bobeando assim perto da sua casa. -Ele se recostou na cadeira, e eu me apoiei nela para olha-lo.

 

-Ei, a gente não tem culpa nenhuma se meu pai é um sem noção! -Falei, fazendo-o me olhar e assentir. -Agora quer ouvir a parte boa? -Sorri, fazendo-o franzir o cenho para mim, tentando imaginar provavelmente se era possível ter um parte boa em tudo aquilo. -Minha mãe está louca para te conhecer. -Espremi os lábios, vendo-o arregalar os olhos e sorrir.

-Sério? Ela não implicou também? -Questionou e eu neguei com a cabeça.

 

-Pelo contrário, ela super apoiou. Ela até falou para eu ir te procurar ontem, mas como você mora com o Derek e eu contei para ela que tinha ficado com o Derek também, aí ela notou que não era boa ideia. -Comentei, dando uma risada de leve com o óbvio.

 

-Você contou tudo o que aconteceu com o Derek? -Questionou, apoiando os braços na mesa.

 

-Não, a parte psicopata eu achei melhor não contar. Ela não precisa de mais preocupação do que já tem por causa do meu pai. -Desviei os olhos, dando graças a Deus que o garçom chegou com a comida e então o assunto acabou.

 

-Eu estive pensando em me mudar de apartamento. -Comentou, enquanto comíamos.

 

-Pensei que quisesse morar com o Derek para tomar conta dele. -Comentei, fazendo-o dar de ombros.

 

-As coisas mudaram lá. Não que ele tenha mudado, nossa relação mudou com tudo isso, sabe… Acho que ele pensa que eu escolhi ficar contra ele, que por sermos amigos eu tenho que apoiar ele  independente do certo e o errado. -Ele revirou os olhos. -Sei que está cada vez mais difícil conviver com ele. -Completou com uma careta.

 

-Eu sinto muito por ter causado tudo isso! -Espremi os olhos, verdadeiramente me sentindo culpada.

 

-Eu sempre soube que ele é um babaca. Só não queria aceitar. Ele é como um irmão para mim e ele está indo exatamente para o mesmo lugar que meu verdadeiro irmão. -Comentou, sem me olhar, mexia na comida, assim como eu.

 

-Você só tem que se lembrar que foram eles que escolheram esse caminho, Taylor! -Ergui os olhos para ele, fazendo ele me olhar também. -Você só não pode deixar de viver e ser feliz por causa de alguém que não está interessado na vida e na real felicidade. -Completei, fazendo ele sorrir e esticar o braço para alisar meu rosto o que me fez abrir um enorme sorriso.

 

-Eu sei que você tem razão. -Concordou. -Vou procurar um lugar que dê para eu morar, com certeza não vai ser um apartamento tão bom quanto o de Derek, mas tenho esperança que vou encontrar algo no mínimo confortável. -Completou.

 

-Vai sim! -Sorri.

 

 

DUAS SEMANA DEPOIS

 

 

-Dei muita sorte, consegui um trabalho na biblioteca da faculdade que tem um horário reduzido e vai ser um dinheiro a mais para minha nova vida sozinho! -Taylor comentou, enquanto andávamos da garagem do novo prédio até o elevador. O prédio parecia mais antigo que o outro, mas não estava em mau estado, o que importava era que Taylor tinha achado um lugar adequado e que poderia pagar sem prejuízo.

 

-Que bom, você já trouxe tudo para cá? -Perguntei, enquanto o elevador subia alguns andares.

 

-Sim, só está tudo fora do lugar porque eu pintei tudo no meio da semana, então só tenho que organizar tudo, o que não é muita coisa. -Ele comentou, me dando passagem para sair primeiro do elevador.

 

    Ele abriu a porta próxima do elevador e me deu passagem novamente para entrar em seu novo apartamento. Era bem menor que o apartamento de Derek, a cozinha e a sala eram separadas apenas por uma mureta pequena, e dava para ver as duas portas abertas no outro lado da pequena sala, que era do quarto e do banheiro.

    Caixas para todos os lados e os móveis estavam cobertos por plásticos que pareciam ser sacolas de lixo rasgadas, provavelmente para protegê-los da tinta das paredes que tinham sido pintadas recentemente.

 

-Para a sua sorte eu já varri tudo e coloquei algumas coisas no lugar que fariam mais sujeira, então nem limpar muito vai ser necessário, só organizar mesmo. -Taylor completou enquanto atravessávamos a sala desviando das caixas até seu quarto, que não era grande mas cabia confortavelmente uma cama de casal e um guarda roupa de duas portas e ainda tinha lugar para uma pequena mesinha onde estava sua mochila e seu notebook. O tamanho do quarto fazia com que prestasse atenção para não chutar um dos móveis mas era o suficiente para duas pessoas, confortável e a janela grande e de vidro na cabeceira da cama dava a impressão que o quarto era mais do que realmente era.

 

-Eu gostei daqui, é confortável e você pintou muito bem as paredes, estão novinhas em folha. -Comentei, enquanto prendia o cabelo com um elástico que estava no meu pulso, sabendo que teríamos um pouco de trabalho para colocar tudo no lugar. -Eu gosto de ter carpete também. -Falei ao sentir o carpete no chão, depois de tirar meu chinelo e colocá-lo em baixo da mesa do quarto.

 

-Esse foi um dos motivos para escolher esse apartamento. -Ele riu tirando o sapato e colocando-o ao lado do meu chinelo.

 

    Não enrolamos para começar o trabalho, colocando os móveis no lugar e ajeitando os objetos que estavam fora das caixas antes de começar a esvaziá-las. Em uma hora já estava a sala, o quarto e o banheiro prontos, faltando só os objetos da cozinha para serem organizados. Algumas coisas eram novinhas, compradas especialmente para aquele apê, outras ele conseguiu trazer da casa de Derek porque já era dele antes de toda a confusão.

-Eu deixei um espaço vazio no meu quarda roupa caso queira deixar algumas coisas suas ai… -Taylor comentou enquanto eu me esticava para guardar algumas coisas no armário em cima da pia, que era um pouco alto demais para mim.

 

-Ah.. -Eu estava surpresa. -Tudo bem, obrigada! -Falei fechando a porta do armário e me voltando para a caixa que só então notei já estar vazia. Desmontei e dobrei a caixa delicadamente, colocando-a junto com as outras no canto e indo até Taylor que estava com a última caixa. -Até que não demoramos muito, não é? -Perguntei, bem ao lado dele, enquanto desembrulhavamos alguns copos cobertos de jornal.

 

-Verdade, sem contar que com alguém é bem menos chato. -Ele riu pelo nariz e eu concordei, dando um beijo em seu ombro que estava bem ao meu lado, descoberto graças a camisa sem manga que ele usava. -Podemos pedir uma pizza para mais tarde, o que acha? Tem uma pizzaria boa bem na esquina. -Completou.

 

-Acho muito bom. -Sorri, ele já sabia da minha paixão por pizza.

 

-Hmm.. achei uma maneira de te convencer a ficar mais tempo aqui comigo. -Ele sorriu debochado. - Minha sogra que me perdoe. -Completou, me fazendo rir.

 

-Ela vai gostar muito de você. -Comentei.

 

-Você tinha falado que ela gostava do Derek também. -Comentou e eu ri sem graça.

 

-Ela gostava dele quando ele era criança. -Empurrei ele de leve, brincando.

 

-Minha mãe já gosta de você sem nem te conhecer. -Ele riu e eu senti meu rosto queimar, corando.

 

-Você falou muito de mim para ela? -O olhei, esperando a resposta.

 

-O suficiente. -Ele me olhou, se virando para guardar os copos no lugar certo logo depois. -Ela até pensou que você vinha morar comigo. -Completou.

 

-E ela sabe que eu nem terminei o ensino médio ainda? -Ri, sem graça.

 

-Sabe sim. -Ele sorriu, voltando para a caixa e pegando os últimos copos, enquanto eu amassava os jornais para jogar fora e começava a dobrar a caixa. -Se quiser tomar banho, eu te empresto umas roupas. -Comentou, se aproximando para me dar um selinho.

 

-Pode tomar primeiro que eu vou fazer café para a gente. -Comentei, lhe dando outro selinho.

 

    Ele foi para o banheiro e eu fui preparar o café. Não tinha muita comida na casa ainda porque era preciso primeiro arrumar tudo para fazer uma boa compra e ter onde guardá-las. Eu estava passando o café no balcão de frente para a sala, quando Taylor apareceu no outro lado do murinho, sem camisa, ainda com algumas gotas de água no corpo e com o cabelo úmido, o que me distraiu e me fez lembrar da primeira vez que o vira sem camisa na casa de Derek.

 

-Está com o cheiro delicioso. -A voz dele me despertou e eu voltei a mirar o que fazia, por sorte, por que já estava quase entornando. Enquanto isso ele dava a volta no muro e entrava na cozinha, me abraçando por trás e dando um beijo no meu ombro.

 

-Está pronto. -Falei, me esticando para pegar uma caneca que estava ali perto, sem deixar que ele me soltasse.

 

    Enchi a caneca e ofereci a ele, que soltou um dos braços e pegou, me dando um beijo no rosto antes de me soltar.

 

-Tem uma toalha la no banheiro para você e eu deixei uma camisa lá também se quiser trocar a sua. -Comentou e eu assenti, indo para o banheiro.

 

    A blusa que estava dobrada em cima da tampa do vaso com certeza ficaria grande em mim, mas o tecido era macio e o cheio de Taylor impregnado na roupa não me dava escolha. Tomei um banho sem muita demora, me sequei e me vesti, colocando a blusa dele no lugar da minha, saindo do banheiro com a toalha, enquanto secava meu cabelo o máximo que dava.

 

-Confesso que imaginei essa cena algumas vezes. -Ele sorriu para mim, se virando para mim no sofá, ignorando a tv ligada. Como o esperado, meu rosto queimou de vergonha. Não estava acostumada ainda. -E confesso que ela é melhor pessoalmente do que na minha imaginação. -Completou, me fazendo espremer os lábios, tentando esconder o sorriso sem graça.

 

-E que filme vamos ver? -Perguntei mirando a TV, desconversando.

 

    Ouvi uma risada baixa e então ele me puxou, fazendo eu deitar no sofá com a cabeça em seu colo, deixando a toalha cair no chão.

 

-Prefiro ficar te olhando. -ele alisou meu rosto, ajeitando meu cabelo úmido e bagunçado, já que eu não tinha penteado ainda. -Desculpe, mas eu gosto de te ver coradinha assim. -Ele riu e eu ri junto, desviando o olhar.

 

-Tenho que pentear o cabelo. -Levantei pegando a toalha, indo para o banheiro, onde ele apontou, indicando que o pente estava lá.

 

    Penteei meu cabelo rapidamente, terminando de secá-lo um pouco mais e voltei para sala, sendo puxada novamente para o seu colo, mas agora eu estava sentada em suas pernas, de lado para ele, de frente para a TV.

 

-Agora você pode vir aqui sempre que quiser. -Sorriu, me fazendo sorrir junto.

    Lhe dei um selinho, mas sua língua invadiu minha boca, transformando em um beijo mais intenso, delicioso. Uma de suas mãos percorreu pelo meu corpo, enquanto a outra me apertada forte contra ele. Ele deitou no sofá, me puxando junto de maneira que nossa boca não desgrudasse, mesmo comigo me ajeitando em cima dele, colocando uma perna em cada lado de seu corpo. Um calor inexplicável subiu pelo meu corpo ao sentir seu membro rígido sob seu short de tecido fino, suas mãos apertavam minha cintura por baixo da blusa, e o beijo ficava cada vez mais quente. Suas mãos entraram por de baixo da minha blusa e seguraram meus seios, por cima do sutiã, me fazendo arfar em meio ao beijo. Aproveitando que nossos lábios se separaram, ele levantou a blusa que eu usava e eu apenas estiquei os braços para que ele a tirasse com mais facilidade, colando minha boca na sua novamente logo depois.

 

-Quer mesmo fazer isso? -Ele sussurrou contra a minha boca, apertando minha coxa.

 

    Mirei seus olhos, um pouco ofegante pelo beijo, assentindo logo depois. Ele sabia que minha primeira vez não tinha sido boa, então eu entendia sua pergunta.

 

-Eu quero. Muito. -Mordi o lábio inferior, vendo-o sorrir de leve.

    Ele se sentou com um impulso e se levantou segurando minhas coxas, fazendo eu me agarrar nele para eu não cair. Ele me levou até o quarto em seu colo, me colocando na cama, beijando meu pescoço enquanto suas mãos tiravam o resto de minha roupa. Ele beijou meus seios e desceu, abrindo minhas pernas e me fazendo gemer ao sentir sua boca tocar minha intimidade. Agarrei o lençol por impulso. Aquela era provavelmente a melhor sensação que já sentira na vida, com sua língua percorrendo minha intimidade com precisão e carinho. Ele continuou ali por vários minutos, me causando arrepios de prazer, até começar a ficar cada vez mais forte e eu sentir todo meu corpo se contrair, num choque de prazer intenso que me tirou um gemido mais alto, e então todo meu corpo relaxou e eu respirei ofegante de olhos fechados, sem acreditar que finalmente eu tinha tido meu primeiro orgasmo.

 

-Isso foi muito bom. -Sorri, sem abrir os olhos, sentindo ele beijar meu pescoço com carinho.

 

-Posso fazer isso sempre que quiser. -Ele mordeu minha orelha, me causando um arrepio, enquanto minha mão descia para forçar seu short para baixo.

 

    Nossas bocas se encontraram novamente, enquanto eu o ajudava desajeitadamente a tirar o resto da roupa, mas ele me interrompeu e por um segundo eu pensei que ele tinha desistido, mas ao ver ele se esticando para alcançar a carteira no criado mudo, tirando uma camisinha de dentro dela, o calor fez eu ofegar.

    Agradeci em silêncio por ele se lembrar desse detalhe muito importante, já que eu não tomava remédio. Ele colocou a camisinha rapidamente, voltando a me beijar, deixando seu corpo pesar mais sobre o meu e eu abri as pernas por impulso, mesmo com a região íntima ainda sensível pelo orgasmo recente, estava ansiosa para senti-lo daquela maneira. Sua boca desceu para meu pescoço enquanto ele se encaixava, minhas unhas afundaram em sua pele por impulso ao sentir a pressão e foi impossível não soltar um gemido longo conforme ele ia me preenchendo cuidadosamente. Se apoiando nos braços, ele me olhou nos olhos, com a boca entreaberta, minhas unhas arranhando suas costas não parecia incomodar, enquanto eu prendia minhas pernas ao redor de seu corpo. Ele parou de pressionar por alguns segundos e eu respirei, esperando que minha intimidade acostumasse com o tamanho da sua. Apesar da dor, a sensação era boa, e conforme os segundos foram passando o prazer só foi aumentando. Ele entendeu que podia continuar quando o puxei pelo pescoço para nossas bocas se juntarem novamente e então ele começou a se movimentar.

    A sensação era maravilhosa. Era impossível não comparar ao Derek e nessa comparação Taylor ganhava sem pensar duas vezes.

    Por longos minutos de troca constante de prazer nós ficamos ali, até suarmos, ofegantes e Taylor chegar em seu ápice, deixando seu corpo relaxar sobre o meu.

    Mesmo ofegante e suada, provavelmente descabelada, foi impossível não sorrir ao abraçar Taylor que deitava com a cabeça apoiada em meus peitos. Era assim que tinha que ter sido minha primeira vez.

 


Notas Finais


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