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História Wronged - Por que está sendo tão legal comigo?


Escrita por: Dassa_C0

Notas do Autor


Boa leitura!!!! ❤️

Capítulo 9 - Por que está sendo tão legal comigo?


Fanfic / Fanfiction Wronged - Por que está sendo tão legal comigo?

P.O.V Spencer Roberts.

Penitenciária de Seattle – 7h30 P.M

Dou passos para trás enquanto vejo ela se aproximar lentamente do meu corpo.

- Eu realmente não quero confusão. – digo aflita.

Yong abre um sorriso diabólico. Me viro lentamente e tento correr, mas sou impedida pela mão dela que gruda no meu cabelo e o puxa, me fazendo voltar para trás. Batendo o meu corpo contra o seu. Minha respiração fica descompensada quando sinto o seu peito subir em uma velocidade rápida, enquanto está colado nas minhas costas. Ela puxa mais o meu cabelo me fazendo soltar um grunhido.

- Eu tentei ser legal com você, mas acho que você é o tipo de garota que gosta de ser tratada como lixo. Então que assim seja.

- Do que você está falando? – pergunto baixo e engulo seco.

Ouço a sua risada bem próxima ao meu ouvido e começo a me preocupar com o que está por vir. Sinto ela se afastar de mim, mas sua mão ainda segura firmemente meu cabelo. Logo ela puxa a minha cabeça para trás e me joga no chão. Sinto minhas costas irem de encontro ao chão gelado, e uma dor insuportável invadir a minha coluna. Fecho os olhos com força e mordo o lábio para tentar conter o grito

Assim que abro os olhos tento me arrastar para longe dela, mas não consigo me afastar muito. Yong abaixa e segura a minha perna esquerda, me puxando para perto dela, tento chutar ela com a perna livre e consigo atingir um chute certeiro em seu peito. Com o baque ela me solta, tento me levantar nesses segundos que ela fica distraída com a dor que está sentindo mas não tenho êxito.

Ela sobe em cima de mim e coloca todo o seu peso sobre o meu corpo, impedindo que eu me mova.

- Agora você vai ver barbie. – ela fecha o punho e dá um soco certeiro no meu olho, sinto uma dor dominar o local. Tento empurrá-la com as duas mãos, mas ela aperta a perna na minha cintura. Sinto ela me atingir com mais alguns socos.

- Socorro! – berro com a esperança que alguém me ouça.

- Pode gritar a vontade. – ela gargalha e abre a parte de cima do macacão. – Vou te dar um trato.

Começo a me debater quando percebo que ela está tentando rasgar a minha regata, dificultando o trabalho dela. Sou atingida por alguns tapas.

- Para! – ela segura os meus dois pulsos com agressividade e me olha com ódio. – Eu te garanto que vai ser bem pior se você tentar lutar contra, eu vou fazer você sofrer mais.

Ela afrouxa o aperto no meu pulso, eu me solto e acerto um soco em cheio em seu rosto, fazendo ela ir com a cabeça para trás. Seu corpo perde a força por um momento, aproveito essa chance para acertar um soco no seu estômago. Ela grunhi. Empurro ela de cima de mim e ela cai para o lado. Me levanto em segundos e fico o mais longe possível do seu corpo, vendo ela se contorcer no chão por conta do golpe que levou na barriga.

- Você... – ela parece estar perdendo o ar, enquanto me encara ferozmente. – vai pagar por isso!

Sinto um alivio quando vejo duas policiais entrarem com pressa no banheiro. Agora que elas aparecem? É um pouco tarde pra isso.

Elas intercalam o olhar entre mim e Yong que ainda se contorce no chão, mas sinto que agora ela está fazendo de propósito. Para que pareça que eu a ataquei.

- O que aconteceu aqui? – uma das policiais questiona.

- A Yong veio para cima de mim. – eu digo com calma.

Não que eu precisasse dizer algo, o que havia acontecido ali era nítido para quem quisesse ver. Era só observar o meu estado.

- Você só arruma confusão, Yong. O que acha de passar um tempo na solitária para pensar no seu mal comportamento? – a policial questiona irritada e segura fortemente no braço da Yong, forçando ela a levantar. – E para com esse teatro, eu sei que não está sentindo tanta dor. – ela dá um puxão no braço da Yong, e vejo ela fazer uma careta. Deve ter doido. – Vou levar ela para a solitária, leve a Roberts para enfermaria esses machucados estão péssimos! – ela diz para a outra policial e sai arrastando a Yong dali.

- Por que ela fez isso com você? – a policial me pergunta com a voz suave.

- Eu realmente não entendo a cabeça da Yong, acho que ela esperava ter algo comigo. Mas eu não curto muito. – dou de ombros.

A policial concorda com a cabeça e segura o meu braço fracamente. Ela me leva até a enfermaria.

- Sente ali. – ela aponta para a maca e me solta. Caminho até a mesma e me sento, da forma como foi ordenado. – Eu acho que a enfermeira já foi embora, mas vou ver se encontro alguém para te ajudar com isso. – ela diz gentil.

- Tudo bem, obrigada – leio o sobrenome em seu crachá. – Dominguez. – completo e ela assente se retirando dali.

Ela parecia ser uma pessoa bem legal, diferente da maioria das pessoas que trabalham aqui. É bom saber que existem policiais legais, mesmo que as pessoas tenham cometido crimes elas ainda são pessoas e merecem ser tratadas como tal. Não é nada legal ser tratada como lixo, e os policiais poderiam ter um pouco de consideração.

Passo as mãos pelo o meu rosto e começo a tremer, eu acabei de passar por uma situação que jamais imaginei que passaria. A Yong ia mesmo me estuprar? Ela ia mesmo me obrigar a ter uma relação com ela? Mesmo que eu não quisesse? E se eu não conseguisse sair dessa situação, o que teria acontecido? O pior, claro. Quando eu soube que passaria um tempo nesse inferno eu tinha consciência que as coisas não seriam nada fáceis para mim, que eu ia passar por situações que nunca cheguei nem perto de passar. Mas isso, isso é demais para mim. É mais do que posso suportar.

Posso lidar com as detentas me detestando, com as policiais me detestando, com o mundo me detestando. Mas com um quase estupro, com uma agressão? Acho que não. Não consigo entender qual é o propósito de tudo que estou passando, não consigo entender o porquê disso. Não é justo! Definitivamente não é justo.

Eu sempre fui uma boa pessoa, uma boa amiga, uma boa filha, uma boa profissional. Procurei ser boa em tudo, sempre! E por que agora estou tendo que passar por coisas pela qual eu não mereço? Tanta gente ruim no mundo, gente como o Josh. Que tirou vidas e merecia pagar pelo o que o fez em um lugar bem pior do que esse. Mas não, quem está pagando por algo sou eu, algo que eu não fiz. E que sequer passaria pela minha cabeça.

Eu sempre fui muito otimista, mas não consigo ver nada bom nisso. Não existe algo bom nisso.

Passo as mãos pelo o meu rosto com raiva, enxugando as malditas lágrimas. Não importa o que estou sentindo agora, tenho que ser forte. Porque sinto que as coisas não vão melhorar para o meu lado, mesmo com a Yong na solitária. Não terei paz!

P.O.V Justin Bieber

Penitenciária de Seattle – 8h00 P.M

Minha conversa com a Spencer não saía da minha cabeça. Algo nela me fazia questionar todo esse caso, estou com a sensação que estou perdendo alguma coisa, mas o quê? Passo os meus olhos mais uma vez pela papelada do caso da Spencer, e releio todas as fichas pela centésima vez. Todos os depoimentos, todas as provas. Tudo apontava para ela. Não havia absolutamente nada que pudesse salvar ela disso. Mas a pergunta é, ela merece uma salvação? Talvez eu tenha que aceitar que ela é a culpada e ponto, talvez eu não tenha o que descobrir. Tudo que tenho na minha mão incrimina ela. Acho que eu só preciso aceitar que ela teve um plano péssimo e foi pega.

Fecho a pasta e passo as mãos pelo o meu cabelo, bagunçando os fios. Ouço uma batida fraca na porta e olho em direção a ela vendo um policial entrar.

- Mandou chamar, Bieber? – ele me encara seriamente.

- Sim. Eu preciso que enviem uma viatura com dois policiais para ficar de campana em frente a casa da Spencer.

Sua feição se torna confusa e percebo que ele franze o cenho enquanto raciocina lentamente o que acabara de ouvir.

- Posso perguntar o porquê disso? – ele questiona de uma forma apreensiva, é como se estivesse se preparando para ouvir uma resposta não muito agradável vinda de mim.

- É isso que quero descobrir. – é o que me limito a dizer.

Ele concorda com a cabeça.

- Tudo bem, será feito.

- Obrigado! – ele assente e se retira da minha sala, antes que ele possa fechar a porta totalmente a Smith passa rapidamente por ela. Ela me encara de uma forma assustada e ofegante.

- Nate pediu para que te avisasse caso acontecesse qualquer coisa com a Spencer. – ela diz enquanto tenta puxar o ar que nesse instante falta em seu pulmão.

Posso prever que estou prestes a ouvir algo muito ruim, mas tento me manter centrado e imparcial a tudo isso.

- O que aconteceu?

Ela suspira e desvia os olhos de mim. Parece pensar bem nas palavras que irá usar para me dizer isso.

- Bem, uma detenta bateu nela.

- O quê? Como isso aconteceu? – levanto da minha cadeira em um pulo e a encaro ferozmente.

- E- eu não sei. – ela gagueja.

Solto uma bufada alta e passo por ela para sair dali.

- Onde ela está? – pergunto sem olhar para ela.

- Na enfermaria.

Se ela está lá é porque os ferimentos não são pequenos. Começo a andar em passos rápidos até a enfermaria, alguns policiais passam por mim e me cumprimentam mas não consigo ser tão educado quanto eles. Estou preocupado demais com o estado da Spencer, não que eu me preocupe com ela. Mas sei que se algo de muito ruim acontecer, sou eu que sofrerei as consequências mais tarde. É o meu dever no momento impedir que algo de muito ruim aconteça a Spencer, o FBI conta comigo para isso, o meu chefe está contando comigo. Não posso decepciona-los!

Empurro a porta com força e me deparo com a pequena ala onde a enfermaria se encontra, uma pequena prateleira com alguns remédios, uma maca e uma poltrona. É tudo o que tem ali. Vejo uma porta também, mas não consigo decifrar o que pode haver atrás dela.

Spencer está sentada na maca, seus olhos vem na minha direção assim que entro no local. Seu olhar assustado vai ficando mais suave aos poucos, percebo que seus olhos estão inchados, ela deve ter chorado. Vejo alguns cortes em seu rosto e abaixo de um dos seus olhos está ficando roxo com algumas marcas esverdeadas.

- Cadê a enfermeira? – é a primeira coisa que consigo dizer já que não encontro quem devia estar cuidando de seus machucados.

- Disseram que ela já está vindo. – ela desvia seus olhos de mim e abaixa a cabeça.

- Spencer, o que aconteceu?

Ela solta uma risada seca e nega com a cabeça.

- Nada que você precise se preocupar.

Fecho a porta atrás de mim e me aproximo em passos lentos, parando bem a sua frente.

- O meu trabalho no momento é evitar que esse tipo de coisa aconteça, então sim. Eu tenho que me preocupar. – digo calmamente. – O que aconteceu?

Ela ergue a cabeça e me olha.

- Yong aconteceu. – solta uma bufada alta. – Ela veio até mim no banheiro e me encurralou.

- Você sabe o motivo dela cismar tanto com você? – ela nega lentamente.

- Ninguém gosta de mim aqui. E tudo bem, posso lidar com isso. Só não acho que elas precisem me bater ou algo do tipo, não é mais fácil ignorar a minha presença?

- Não é assim que as coisas funcionam na prisão.

- É, eu notei. – ela responde de uma forma irônica.

Cruzo os meus braços e permaneço a encarando.

- Ela fez algo a mais contra você?

- Além de me bater? Não. – seu olhar fica distante e vejo que seus olhos se enchem de lágrimas, mas ela disfarça desviando o olhar.

- Você está mentindo! – acuso.

- Não tenho nada a dizer.

Seguro em seu queixo e faço ela me olhar.

- Spencer. – repreendo.

Percebo que as lágrimas começam a acumular em seus olhos e algumas começam a cair e deslizar por sua bochecha. Isso me parte o coração e sinto uma vontade absurda de cuidar dela, de protegê-la seja do que for. É um sentimento estranho. A porta se abre e eu solto o seu queixo, me afastando do seu corpo. Vendo ela vira o rosto para o lado e enxuga o rosto. Olho para quem entrou e vejo que é a Smith, ela observa eu e a Spencer com um olhar estranho, como se estivesse pensando besteira do que viu. Apesar da cena dar brechas para isso não sinto que preciso me preocupar com o que ela pensa ou deixa de pensar do que viu. Não estava acontecendo nada, minha consciência está em paz.

- O que está fazendo aqui, Smith? – pergunto sério, já que ela parece presa demais em seus próprios pensamentos para dizer logo o que quer.

Ela nega com a cabeça e me olha.

- A enfermeira foi embora, não tem ninguém para fazer os curativos. – ela diz de uma forma seca. Parece irritada.

- Era só isso? – ela concorda. – Ok, pode ir!

- Mas vim aqui para pegar a Roberts, para levar para a cela.

- Com ela toda machucada? Nem pensar! Pode ir, Smith. Se eu precisar de você, eu te chamo.

- Mas...- a interrompo.

- Pode ir, Smith! – digo mais alto.

Ela bufa e sai dali irritada. Garota prepotente.

Observo o local e logo avisto uma pequena maleta de primeiros socorros, vou até ela e a pego.

- Não precisa fazer isso. – ouço a Spencer dizer baixo mas ignoro.

Coloco a maleta do lado do corpo dela e abro, checando quais são os produtos que tem ali. Pego um pedaço de algodão e molho com um pouco de soro. Começo a passar pela parte roxa abaixo do seu olho e vejo ela morder o lábio com força e fechar os olhos.

- Nem deve estar doendo tanto. – comento brincalhão enquanto dou leves batidas no local com o algodão.

Ela abre os olhos na hora e me olha com ódio.

- É porque não é em você! – rio pelo nariz e começo a passar o algodão pelo outros machucados. Assim que termino começo a fazer curativos nos machucados maiores. Passo um pouco de pomada na área roxa e pronto.

- Prontinho. – digo e jogo fora os pedaços que eu usei de algodão.

Fecho a maleta e a guardo no lugar em que peguei.

- Obrigada. – Spencer diz.

Me viro para ela e coloco as minhas duas mãos no bolso da calça social.

- Quero que me diga o que a Yong fez além de te bater?

- Isso não é importante.

- É sim.

Ela bufa.

- Você não vai desistir, não é?

- Dessa vez não.

- Ela ia me estuprar. – ela diz com desgosto. – Mas eu consegui me livrar dela.

Sou pego totalmente de surpresa pela informação, fico estático por alguns segundos tentando absorver o que acabei de ouvir. Estupro? Isso é um pouco pesado demais.

- Essa garota é totalmente sem noção! – digo um pouco irritado. – Vou cuidar para que ela pague caro por isso.

- Não precisa se preocupar, Bieber. Ela foi mandada para a solitária, acho que é um bom castigo.

- Eu não acho! Ela merece coisa pior.

- Não se preocupa com isso. O importante é que estou bem!

Por mais que ela tente amenizar isso eu ainda tenho vontade de lidar com a Yong diretamente, e garanto que se isso acontecer não vai ser nada bom para ela. Onde já se viu tentar estuprar alguém? Isso é fora da realidade, é totalmente insano!

- Você pode me levar para a cela? – a voz da Spencer me faz sair de um transe.

- Sim, claro.

Ela levanta e começa a andar, assim que saímos da enfermaria eu seguro o braço dela e começo a levá-la em direção a cela.

- Por que está sendo tão legal comigo?

A olho sem entender a sua pergunta, não acho que estou fazendo nada além da minha obrigação. Meu dever é impedir que alguém se machuque aqui dentro, principalmente a Spencer. Porque sei que as coisas podem ficar complicadas caso ela se machuque aqui dentro, então tenho que evitar o máximo.

- Não estou sendo legal, só estou fazendo o meu trabalho.

- E o seu trabalho é fazer curativos nas detentas? – ela diz debochada e eu reviro os meus olhos. – Você é um agente do FBI não devia nem estar aqui.

- É, mas enquanto o seu julgamento não chegar você vai ter que me aturar. – dou um meio sorriso para ela e ouço ela suspirar.

- Tudo bem, acho que posso fazer isso.

Dou um sorriso ao ouvir isso e abro a grade que dá acesso as celas. Assim que passamos por ela eu a fecho.

- Mandei policiais para ficarem de olho no seu apartamento. – digo calmamente.

Spencer me encara no mesmo instante e eu mantenho a minha visão para a frente.

- Sério? – posso sentir um alivio no tom da sua voz.

Não sei porque isso é tão importante para ela mas acredito que existe uma razão séria, logo descobrirei qual é.

- Sim. Parecia ser importante então eu achei que poderia ser feito.

Percebo que ela abre um pequeno sorriso e respira fundo.

- Obrigada por isso! Até que pra quem não acredita em criminosos você parece acreditar bastante em mim. – ela diz num tom leve.

Paramos em frente a sua cela, eu destranco a grade e abro, soltando o seu braço para que ela possa entrar, o que ela faz de imediato.

- Eu não acredito em você, Roberts. Você continua sendo uma criminosa para mim, isso não vai mudar. – fecho a grade e tranco a cela, vendo ela negar com a cabeça e soltar uma risada.

- Se é nisso em que quer acreditar, tudo bem para mim.

- Boa noite, Roberts. – digo e saio dali ouvindo ela me responder um boa noite.

Gosto de acreditar que mantenho a minha opinião sobre a Spencer intacta, mas sei que isso não é tão real como eu gostaria, não mais. Ela me parece uma pessoa muito boa para ter cometido um crime tão brutal, mas se não foi ela, quem foi? Ninguém teria tanto motivos como ela.

Talvez a questão seja só aceitar. Não importa o quão boa uma pessoa aparenta ser, ela pode ser o próprio demônio se quiser. O inferno está lotado de pessoas que parecem não terem cometido nada, mas cometeram coisas horríveis. O jogo é esse não importa o quanto eu deteste ele.

Spencer é a culpada!

Tenho que acreditar nisso, e não é uma opção.



Notas Finais


Comentem!! ❤️


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