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História XOXO - Imagine Sehun (EXO) - One Shot - Capítulo Único


Escrita por: Leonor03

Notas do Autor


GENTE!
ATENÇÃO!
APESAR DE SER UM IMAGINE, É MENINO X SEHUN, OK?

Por último mas não menos importante, OS dedicada ao @Jao19
Pessoalmente, esta OS é a minha preferida kkkkkkkkk (mesmo que nunca tenha escrito relação entre homens)
Espero que gostes, bola de berlim 💖 💖 💖 💖

*atenção, apesar de ser um imagine, tem referências à pessoa dedicada*

Boa leitura meus amores 💖

Capítulo 1 - Capítulo Único


Onde é que ele está?!

Aquele vagabundo ainda não me apareceu em casa e eu já estou a ficar preocupado! Ainda vou ligar para a polícia ou para a segurança social se ele não aparece depressa!

Vagabundo não, coitadinho, ainda o amo.

Oh, antes de ir ao assunto… Olá!

Sim, estou a chamar de vagabundo a Oh Sehun, o meu namorado de há já cinco anos. Nunca pensei que o nosso namoro fosse durar, honestamente, imaginei que ele fosse acabar comigo e me trocasse por alguém muito mais gay do que eu.

Não me perguntem porquê.

Estou extremamente preocupado com ele. Mandei mensagem a pedir-lhe para chegar a casa às oito em ponto, e são sete e cinquenta e nove e ele ainda nem sequer chegou! Ele chega sempre minutos antes da hora que peço e hoje não está a ser o caso!

É melhor ir beber um copo de água, é que já estou a ver luzinhas…

Logo hoje que preparei um jantar todo chique para nós os dois e aquele cromo ainda não apareceu! Cromo sou eu, ele é a capa, uma pessoa tão bonita deve aparecer na frente, onde todos possam ver.

Nós começamos a namorar uns três meses depois de o conhecer. Eu precisava de emprego para tratar do resto do pagamento da faculdade e fui trabalhar numa mercearia, que por coincidência era da mãe dele. Ia passar lá o verão, folga ao fim-de-semana. Não me importava se só tinha dois dias por semana para trabalhar no bronze, na praia, nunca me interessou chamar a atenção.

Não pensem que nós os dois ficamos amigos à primeira.

Não senhor.

Quando entrei lá pela primeira vez, para falar com a mãe dele, eu estava a andar pelo corredor num lado e ele na direção contrária da minha, o que nos separava eram estantes um pouco altas, mas como ele já era alto nessa altura, conseguia vê-lo. Ficamos os dois a olhar um para o outro enquanto andávamos e eu fiquei a pensar se tinha alguma coisa na cara para ele estar sempre a olhar-me e, eu apenas fingi que estava a olhar para os produtos que estavam no topo das estantes.

A palavra que definiu a única coisa que concluí sobre ele naquele momento foi “stalker”.

Falei com a mãe dele, aceitou-me e no dia seguinte fui para lá trabalhar à experiência. Só que… Não foi um dia perfeito.

Logo ao final do dia eu deixei cair uma caixa com gelo para o peixe e escorreguei, levando o Sehun arrasto comigo até ao chão. O meu cu nesse dia estava mais gelado do que sei lá o quê depois do ocorrido. Mas a situação mais embaraçosa foi quando ELE ficou POR CIMA de mim, nessa situação.

Umas semanas depois desse acidente, aconteceu outra coisa graças à qual eu fiquei surpreso. Ele veio ter comigo para perguntar se eu estava a tentar roubar-lhe o trabalho, visto que a mãe dele estava a gostar muito do meu empenho e talvez isso o tenha deixado com ciúmes, já que era a partir da mercearia que ele ganhava o dinheiro para comprar as suas coisas.

Eu fiquei tipo “Amigo, não tenho culpa se trabalho bem!”.

Mesmo depois de lhe dizer que não queria roubar-lhe o emprego para o deixar sem dinheiro para curtir o verão, ele ficou zangado comigo e não me falou por alguns dias.

Já a meio do verão, não sei como, eu tomei a iniciativa de tentar falar com o Sehun e, de facto, resultou. Apesar de ao início ele ainda estar meio chateado, logo lhe passou rapidamente. Passamos a falar e a rir o dia inteiro enquanto trabalhávamos, às vezes juntos, às vezes cada um na sua coisa.

Uma noite, a mãe dele esqueceu-se de que ainda estávamos lá dentro. Nós fomos lá para trás organizar umas caixas e foi por isso que ela não nos viu. Então, passamos lá a noite, trancados que nem animais num zoo e, como não havia rede lá dentro, não conseguíamos ligar à mãe dele.

Ficamos a conversar e de manhã, dei comigo a dormir no peito dele. Fiquei assustado por estarmos tão próximos que sem querer toquei no seu braço e acordei-o. Sehun viu como é que nós estávamos mas a mãe dele apareceu e, graças a Deus, acabou com a situação embaraçosa. E, a partir daí, começamos a falar com mais vergonha, porque né, estivemos colados um ao outro, não é assim muito normal.

Duas semanas antes do meu tempo na mercearia acabar, decidi tentar aproximar-me mais para ver se o meu amor era correspondido. Queria primeiro ter a certeza, já que ele podia achar horrível namorar um homem, podia ser homofóbico, nunca se sabe. Mas… Afinal ele também gostava de mim e ficamos juntos.

- Amor? – Aquela voz por que espero há minutos interrompeu-me os pensamentos. – Estás aqui? – Fechou a porta.

- Não, mandei-te vir para casa às oito e não havia de estar cá. – Pousei o copo no lavatório e virei-me para trás.

- Também estou bem. – Pousou as suas coisas na entrada e veio até mim. – Fiz-te esperar por muito tempo? – Abraçou-me bem apertadinho.

- Não muito, mas contei que chegasses antes das oito. – Retribuí o abraço e ele deu-me um beijo no pescoço, dando-me arrepios.

- Que cheirinho bom é este?

- É do jantar que preparei.

- Ena, decidiste cozinhar. É alguma ocasião especial?

- Não, apenas decidi ser o chef de hoje. – Larguei-o e fui até ao forno. – Já podes ir para a mesa.

- Queres ajuda em alguma coisa? – Aproximou-se do forno, olhando por cima do meu ombro.

- Não é necessário… - Falei mais baixo assim que ele abriu o forno e colocou as luvas para tirar a travessa. – Nunca me ouves.

- Anda lá, vai já para a mesa que eu levo isto.

Sentei-me na cadeira e coloquei água nos dois copos enquanto Sehun vinha com cuidado até à mesa. Colocou a travessa no meio e sentou-se no lado oposto, de frente para mim. Cada um tirou uma parte e colocou no prato, começamos assim a comer.

- Hm… Isto está bom. – Disse enquanto acabava de mastigar.

- Está, não está? – Sorri em resposta.

- Foste buscar a um restaurante? – Aí o meu sorriso desfez-se.

Como é que ele sabe?!

- Porque é que dizes isso? – Tentei não parecer mentiroso, desviando levemente o olhar.

- Vi os sacos de plástico com o logotipo do restaurante. – Sorriu convencido.

Eu disse que preparei um jantar, não disse que o cozinhei! Vocês é que interpretaram mal!

- … Obrigado, Sehun. – Voltei a comer, mas com mais vergonha.

Ele não podia ter dito isso no fim?!

- Estava bom demais para ter sido feito por ti.

- Agora dizes que cozinho mal?! – Revoltei-me.

É verdade… Nem cuidar de mim sei, quanto mais preparar uma refeição para nós os dois…

- Nada disso, apenas achei estranho teres feito algo tão elaborado, mas também podias ter escondido os sacos.

- Sim, é verdade…

- Hey, não fiques assim. – Tocou na minha mão e apertou-a carinhosamente, deixando-me mais tranquilo. – Pelo menos não me deixaste a morrer à fome.

- E não te queixes muito, foi caro. – Voltamos a comer silenciosamente, até que eu decidi falar. – Como foi o dia?

- Bem… Tenho uma novidade a contar.

- A sério? O quê? – Agora estou a morrer de curiosidade.

- Digamos que… - Olhou para o teto e depois para mim. – Consegui um papel para uma série da Netflix!

- Estava a ver que não! Tens um talento enorme para ator! Pelo menos é algum papel que te faça notar?

- É daquelas séries em que as personagens principais são de um grupo, por isso, sim.

- Não sabes o quão orgulhoso estou! Até te dava um beijo, mas só quando acabar de comer.

- Não há pressa, ainda temos a noite toda.

Ele referiu-se a aquilo que eu estou a pensar?

- Sehun… Não se fala disso à mesa. – Olhei-o enquanto bebia mais água.

- Falar do quê? – Parou de comer.

- O que tu acabaste de dizer!

- “Ainda temos a noite toda”…?

- Sim! Pensas que não notei o duplo sentido?

- Quer dizer, agora que não falei nesse sentido, percebes o contrário. Mas quando falo nesse sentido, falas como uma criança inocente.

- Oh, desculpa, pensei que… Tu sabes. – Corei um pouco por causa da minha má interpretação.

Afinal vocês não são os únicos que erram.

- Sim, sei, mas não foi o caso. – Olhou para o prato enquanto pegava em um pedaço de carne e colocava no molho. – Mas já que falaste nisso…

- Sehun! – Corei de vez. – Por favor, não! – Ele riu-se da minha figura de palhaço enquanto tentava mastigar a carne.

- Sabias que ficas fofo quando estás corado quando digo estas coisas?

- Sim, dizes sempre isso quando fico assim por tua causa. – Sim, não consigo evitar corar quando ele fala estas coisas de duplo sentido, mas quando ele vai direto ao assunto e fala aquelas coisas… Assim… Apimentadas, sabem? Não posso negar que para além de corado, também fico calientíssimo.

- O teu sensor de duplo sentido tem funcionado nestes últimos dias. – O nosso jantar é interrompido por duas criaturas que correm de um lado para o outro sem parar.

- Outra vez não… - Levei a mão à cabeça por eles terem começado a ladrar.

- Calma, estão só a brincar. – Sehun sentou-se de lado na cadeira e chamou as duas pestes para irem ter com ele.

- Sehun, não! – Impedi-o de dar um pouco da nossa comida aos cães. – Tu sabes que isso dá a volta à barriga da Nina!

- Eu ia dar ao Vivi. – Disse e deu um pouco de carne ao monte de neve ambulante que comeu rápido e abanou a cauda por poder saborear comida humana.

- E a Nina? Vai ficar a babar?

- Esta carne já não lhe dá a volta. – Cortou um pedaço de outra carne e deu à cadela esfomeada.

- Habitua-os assim e depois não comem a ração.

- Às vezes merecem por se portarem tão bem, não é meus lindos? – Fez festinhas os dois que abanavam a cauda de tão felizes que apoiaram as patas dianteiras na perna de Sehun, esperando receberem mais.

- Agora é que não te largam. – Limpou as mãos num pano húmido e continuou a comer, deixando as pestes a chorar. – O que vais fazer agora, Oh Sehun?

- Acabar de comer e brincar com eles. – Nisto levanta-se com o prato na mão e chega ao meu lado. – Aconteceu alguma coisa? Pareces stressado. – Pousou a mão na minha testa por segundos e depois tirou. – Não tens febre.

- Não, não, está tudo bem, não devo demorar muito para acabar de comer. Limpa os restos e coloca a loiça na máquina. – Falei enquanto comia mais.

 

 

[…]

 

 

Observava Sehun a brincar com os cães enquanto eu interpretava o papel de dona de casa e colocava a loiça da máquina e limpava o balcão da cozinha. O Sehun a brincar com eles é, definitivamente, a minha religião, é a coisa mais adorável de sempre.

O Vivi é um Bichon Frise e a Nina é – foi o que me disseram na loja - uma mistura de cão de água espanhol com um caniche. Apesar do Vivi ser maior do que a Nina, a cadela é mais velha do que ele. Quando eu e o Sehun decidimos viver juntos, trouxe a Nina comigo. Mas, como agora vivemos num apartamento, ela sentia-se aborrecida por não andar num espaço maior – quando ainda morava com a minha mãe, a casa tinha um pátio e ela ficava sempre por lá – e o Sehun decidiu também trazer o seu cão – que estava com ele nem há um mês – e estes dois não se largam desde então.

- Vê lá se não destróis a sala juntamente com eles.

- Estás muito incomodado… Acaba isso e já falamos.

Agora é que estou mesmo nervoso. Já estava antes, agora ainda mais.

“Mas porquê?”, perguntam vocês.

Vocês não sabem, mas eu gosto de me expressar ao escrever, principalmente cartas. Durante todos estes anos, eu sempre escrevi cartas a expressar o que sentia pelo Sehun, mas nunca lhas entreguei. A única vez que fiz isso foi quando lhe expressei os meus sentimentos, e como ele também sentia o mesmo, pediu-me em namoro.

Apesar de estar a escrever cartas – coisas pequenas, não um testamento, nunca ocupa meia página, apesar de a minha letra ser grande - para ele todos os dias e nunca entregar, desta vez foi mais difícil escrever, já que esta aqui é enorme e queria ter a certeza de que incluía tudo o que senti, e tudo o que sinto agora.

Ok, é agora, acabaste de limpar e está na hora.

Tu consegues.

Arrumei os produtos de limpeza e abri a gaveta, tirando de lá a carta. Olhei para ela e depois para Sehun, que ainda brincava com as pestes. Respirei fundo e coloquei a carta no bolso do meu casaco para ele não me ver com ela na mão. Aproximei-me do sofá e sentei-me no mesmo, fazendo festinhas no topo da cabeça de Nina que agora estava deitada no meu colo.

- Olha para ele… Está tão crescido. – Referi-me ao Vivi. – Parece que foi ontem que ele veio para cá e ainda era uma bola de neve. – Ele estava a dormir em cima do sofá, ao lado do Sehun.

- A Nina está mais velhota, já não é a mesma a correr. – Riu-se e apoiou a cabeça no meu ombro direito, mexendo no pêlo da cadela. – Onde é que está o beijo que me prometeste?

- Ah, é verdade. – Virei a cara e beijei-o, dando por último um beijo na ponta do seu nariz. – Sehun… Queria dizer-te uma coisa…

É agora…

- Bem me parecia que não estavas bem. – Tirou a cabeça e aconchegou-se melhor no sofá para me olhar. – Diz lá.

- Ah… Eu quero dizer-te umas coisas, mas… Não vou conseguir falar essas coisas, por isso… Está tudo… - Tirei a carta do bolso e estendi-a. – Aqui.

- Mais uma carta, amor? – Pegou nela e abriu o envelope. – Da última vez que me escreveste uma, foi quando expressaste os teus sentimentos por mim. O que poderá ser desta vez? – Tirou o papel. – Vais acabar com o nosso namoro de cinco anos?

- Ai, não, que crueldade. Se fosse isso, já tinha fugido do apartamento de madrugada com as coisas todas e com a Nina.

- Não te despedias de mim sequer?

- Para depois ficares a chorar a impedir-me de ir embora? Não.

- És tão carinhoso que te vou dizer. – Desdobrou o papel e olhou para mim a sorrir. – Posso ler em voz alta? – Assenti positivamente e agarrei Nina com força, como se ela fosse o meu porto seguro neste momento. – Vamos lá ver…

“Para a pessoa que mais amo neste mundo. Demorei uma semana a escrevê-la, espero bem que gostes e guardes para quando formos mais velhinhos voltares a lê-la.

Olá, Sehun, sou eu, o teu namorado, ou se calhar já não vais tratar-me por esse nome. Porque é que digo isto? No fim de leres a carta percebes.

Desde de te ter olhado e achado que eras um stalker, não fazia ideia que no futuro estaria nos teus braços. A sério, nem sabia nessa altura que ficaria atraído por ti, muito menos que me tornasse gay.

O ódio que tinhas por mim, passou a ser amor. Aquela cara carrancuda que tinhas quando me vias a trabalhar ou quando a tua mãe me elogiava, foi substituída por um lindo sorriso que me alegra sempre que o vejo.

Sempre que estou perto de ti, o meu coração bate descontroladamente e as borboletas no estômago começam a atacar. Mas eu não sou estúpido (talvez um pouco) o suficiente para ser como aquela menina que comeu borboletas “porque queria sentir como era estar apaixonado”.

Não preciso disso.

Sabes porquê?

Porque estive sempre apaixonado por ti. O meu amor por ti nunca mudou e nunca irá mudar. Não mudaste quase nada durante estes anos, para mim estás cada vez mais novo. A partir do momento em que decidimos morar juntos, notei que ficaste mais maduro, responsável e carinhoso.

Mesmo que no dia seguinte precisasses de estar cedo no trabalho e eu te pedia ajuda em qualquer coisa e essa coisa durava até tarde, tu ajudavas. Às vezes ficava arrependido por ter-te chateado nesses dias e teres dormido pouco, mas tu sempre abriste um sorriso e abraçavas-me dizendo: ’Não há problema, eu estou bem, descanso amanhã.’

Ah… Sehun… Que mais posso dizer-te… Não faço a mínima ideia de como estou agora. Se estou ao teu lado ou no outro lado da cama ou do sofá ou posso ter deixado isso no nosso quarto e tu estás a ler enquanto eu espreito pela porta as tuas expressões faciais à medida que vais lendo.

Apesar de nós os dois sermos ambos tímidos no que toca a contar coisas ou a expressar os nossos sentimentos, tu conseguiste ser mais expressivo. Já eu escrevo-te cartas todos os dias e nunca chego a entregar-tas. Agradeço por me incentivares sempre a deixar um pouco da vergonha, pois se não o fizesses… Se calhar já nem estávamos juntos, já que eu não sou um livro aberto à disposição para toda a gente. Só gosto que sejas tu a ler-me, e podes ler-me as vezes que quiseres porque não me vou fartar do teu olhar sobre mim.

Muito filosófico.

Durante estes cinco anos fizeste-me muito feliz e agradeço todo o teu apoio, carinho, fidelidade e, principalmente, paciência, porque não sei como me aguentas, uma pessoa dramática e chata como eu. A sério, se conhecesse alguém com a mesma personalidade que a minha, já a teria afastado.

Não consigo escrever-te mais coisas, estou a evitar usar o outro lado da folha para não ficar muito cansativo para ti. Vai parecer muito diabético, mas… Se tivesse que te descrever detalhadamente, não conseguia, porque há muita coisa a dizer sobre ti.

Ou talvez não, já que eu sou muito esquecido.

Ah, boa, já está no outro lado da folha, agora que ia acabar a carta!

Espero que alguma parte da carta fique na tua mente ou no teu coração, porque eu quis fazer isto o mais resumidamente possível e também engraçado, podia ser muito seca para ti.

É com muito amor e carinho que acabo esta carta. Por favor continua a ser a pessoa que és e nunca mudes. De personalidade, agora sobre o visual tu é que sabes.

E, por favor… Continua a amar-me.

XOXO”

- Amor… Não sei o que te dizer. Não fazes isto há cinco anos, eu…

- Não te esqueças do que ias dizer. – Pousei Nina no chão e cheguei-me mais perto dele. – Então… - Levei a mão ao outro bolso e tirei de lá o que me custou uma fortuna. – Acho que está na hora de mudar a nossa relação. – Abri e mostrei-lhe a aliança de ouro, comprada com o meu salário miserável. – Oh Sehun, aceitas casar com o homem que está à tua frente e amá-lo até sermos dois velhinhos com 80 anos numa mansão em Miami comprada com o dinheiro do teu sucesso de ator enquanto observamos juntos o pôr-do-sol na varanda com jacuzzi incluído?

Não disse nada, apenas sorriu e abraçou-me, fazendo com que ficássemos deitados no sofá e ele por cima de mim. Vivi acordou com o susto e Sehun não parava de dar beijos pela minha cara e eu estava a morrer sufocado.

- Claro que aceito passar o resto da minha vida ao teu lado. – Deu-me um beijo que me fez levar ao céu e retribuí, puxando o seu cabelo com prazer para puxá-lo para mais perto, mesmo que fosse impossível. – E sobre a carta… - Respirava descontroladamente. – Porque é que nunca mais me deste uma durante estes anos? Podias ganhar mais dinheiro como escritor a publica-las.

- Não sei…

- Porque não?

- Não pensemos nisso agora, deixa-me colocar-te a aliança.

- Só te deixo coloca-la se pensares nisso.

- Está bem… - Sorriu e estendeu a mão, permitindo-me colocar a aliança. – Combina com o teu tom de pele.

- E a tua?

- A minha? Ah… Não consegui comprar. – Disse envergonhado.

- Não faz mal, depois compro eu. – Sorriu e abraçou-me, ainda deitado no sofá. Quando me largou, Nina apoiou as patas no sofá e lambeu-me a cara.

- Chega de beijos por hoje! – Peguei na cadela e sentei-me, ficando com ela ao colo. – O que queres fazer agora?

- Bem, ainda falta ver uns episódios da Guerra dos Tronos, por isso…

- Quero! – Fui para o meio das suas pernas e encostei as costas no seu peito. Ele desdobrou um cobertor e colocou sobre nós.

- Amo-te. – Fez carinho no meu rosto. Inclinei a cabeça para trás para o olhar.

- Também te amo. – Dei-lhe um beijo e voltei à posição que estava. – Agora nada de distrações, não quero perder um segundo do episódio. – Ouvi-o rir e dei-lhe a mão, ficando a rodar a aliança que estava no seu dedo como se fosse a anilha presa num parafuso que nunca mais sai.

E espero que nunca saia.


Notas Finais


Betagem: Lionheart177

O último final feliz~
XOXO é dos EXO, ou seja, a versão EXO-K

(Por favor passem em "Life Is Not A Challenge"!! Vão rir muito com esta fanfic!!)

Obrigada por lerem 💖
Comentem do que acharam!
Até ao próximo capítulo!

Não sejam leitores fantasmas!👻

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