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História Ya Me Enteré - Você gosta dele, eu não!


Escrita por: _Daniih_

Notas do Autor


Desculpem a demora ,este é um capítulo gancho, prometo que o próximo vai ser MUITO melhor S2

Capítulo 9 - Você gosta dele, eu não!


Fanfic / Fanfiction Ya Me Enteré - Você gosta dele, eu não!

Kagami estava feliz, olhava para mim enquanto eu lhe devolvia um olhar cúmplice e despreocupado, há quanto tempo não tinham um mano a mano como aquele?

Após ter encontrado ele zanzando pelas instalações do centro de basquete para o sorteio da chave ele parecia acuado e talvez até com um mínimo porém existente remorso do que havíamos feito em seu sofá.

- Heh, não me olhe como se eu fosse te atacar. – Digo olhando profundamente

- Então não me olhe como se fosse me atacar. – Ele rebateu.

- A culpa é sua, está com uniforme de basquete... – Eu disse.

Kagami se odiou naquele momento por ter colocado o calção do basquete ao invés de uma calça normal e ter retirado a jaqueta do time.

- ...E o que tem? – Ele perguntou olhando pros lados.

- Que me apaixonei por vocês assim... – Coloquei minhas mãos em sua cintura – suado, cabelo bagunçado e uniforme de time.

- Aho... sobre aquilo... eu... – Ele começou e o cortei, mantendo a pose mas com um olhar de desespero.

- Não, não me diga que foi um erro.... por favor – Segui aguardando sua resposta.

- Não, não era isso, eu quis e não me arrependo disso, e isso ta me corroendo. – Ele disse e fechou os olhos, então Kagami estava se sentindo culpado por não se sentir culpado, interessante.

- Então, que tal um mano a mano...? – Prôpus, eu tinha que tirar essa tensão, ele precisava ficar confortável comigo.

Quando voltamos para a quadra central para sair, vimos Himuro sair do banheiro com Murasaki, lhe enviei uma mensagem pra levar ele o mais longe possível.

Logo eu e Kagami decidimos continuar com a ideia do mano a mano, e foi assim que passamos a tarde quase toda, ele mandou uma mensagem pra aquele peste com pintinha avisando onde estaria, com quem estaria e o que estaria fazendo e relembramos os bons tempos, não contamos os pontos, foi só diversão (claro que eu devo ter vencido, óbvio) mas foi tão bom... Ambos ficamos excitados com o jogo, porque quando ele tetava passar, utilizava os quadris para tentar me empurrar e eu fazia uma piada ou outra, uma brincadeira ou outra, ele ficava sem jeito, fora divertido até!

Kagami sorriu, o sol da tarde bateu contra seus dentes brancos fazendo sua imagem sublime, ambos estávamos sentados um do lado do outro e eu me perguntava se era merecedor de tocar toda aquela perfeição, se alguém era, Kagami me fazia acreditar que havia um Deus porque ele era obra dele, com toda a certeza posso afirmar.

Ele me olhou com aqueles olhos cheios de felicidade, parecia uma criança cansada de brincar e que desmaiaria quando caísse na cama, se bem que, se caísse comigo, seria ótimo, eu o cansaria mais ainda, e ele a mim, esse gostoso da porra dava um trabalho do cacete.

Ouvimos um celular vibrar, era o dele, Himuro havia mandado mensagem e Kagami disse que precisava ir pra casa logo, foi ai que peguei meu celular e mandei uma mensagem para Murasakibara enrolar o coisinha chata um pouco mais.

- Que tal comermos antes? Pra fechar com chave de ouro? – Ele disse

- Aceito – Ele disse e sorriu, fomos ao antigo Maji’s e pedimos nossas porções naturais, ele come pra caramba, nunca entendi como não engordava.

- Sabe, o aniversário do Kise ta chegando e ele vai dar AQUELA festa, vem com a gente. – Eu disse enquanto mastigava, ele olhou para o lado.

- Mas... bom, não sei... talvez Himuro não goste e não quero brigar, mas quero ir... – Ele parecia um pouco sem jeito.

BINGO! Ele não tinha que explicar nada pra mim mas ainda assim ficava sem jeito. Aomine 2, Himuro 0!

- Tá tá , trás o alpinista de calçada, que seja – eu disse revirando os olhos, o preço que eu pagava por tê-lo por perto era ter aquele idiota junto.

- Tudo bem então!

~~~~~~~~~~

Em outra parte da cidade o mesmo convite era feito, porém, aceito mais alegremente por Himuro, que esqueceu que o “nós” do “nós vamos passar o ano novo no festival” incluía, é claro, Aomine Daiki, seu maior rival e problema atual, tanto em chave de jogo quanto no quesito Kagami Taiga, maaaaaaaaaaaaaaaaas, ele estava feliz demais com a descoberta de que não era tão simples assim a ponto de um homem como Murasakibara ter um mínimo porém presente interesse em si.

Já em casa, jogado no sofá, havia mandado uma mensagem perguntando sobre o ruivo para o mesmo, que pra várias estava jogando basquete por ai com o Aomine, mas no momento nem deu atenção, estava com a mão bem em cima de onde Murasakibara havia lambido de maneira sinuosa sorrindo de maneira boba, porém, logo se reteve e se amaldiçoou, que raio estaria fazendo?

A culpa lhe consumiu, estava com Kagami, lutava contra seu ciúmes contra Aomine, havia lutado muito pelo ruivo e por fim o conseguira, como poderia simplesmente jogar tudo fora, jogar a relação deles pela janela por algumas palavras bonitas aos seus ouvidos de Murasakibara?  Não, não era assim que as coisas seriam! Precisava se controlar, estava carente, sim! Era isso! Com toda certeza sua carência estava falando mais alto, Kagami que nunca o recusara antes... havia feito isso... agora...

- Mas ele nunca... – Himuro refletiu, Kagami realmente nunca o havia recusado, porque logo agora as coisas estavam assim? Kagami gostava de si, desde a primeira vez que se deitaram juntos ele nunca havia dito não para suas vontades – Ele disse porque, estava muito cansado, Aomine sempre foi o único páreo para ele, enquanto todos, até mesmo Akashi, foram enfrentados apenas uma vez em partidas oficiais e perderam para Kagami e ele soube o que era perder de verdade apenas quando enfrentou Aomine pela primeira vez... – Dizia sussurrando tentando se convencer – É... é isso, Aomine apenas o cansou, e ele foi jogar com ele hoje também então talvez chegue cansado, acho que vou tomar uma banho pra esfriar a cabeça...

Dito isto seguiu para o banheiro, colocou o chuveiro na chave verão para que caisse água gelada em si, resolveu não lavar o cabelo, já haviam lavado no salão, apenas o molhou um pouco e ficou dando várias desculpas em sua cabeça para que Kagami o tivesse rejeitado, mas o fato de ter Aomine no meio deixava tudo plausível e ao mesmo tempo nada bom.

Ao terminar o banho pegou a toalha e saiu do box, mas se virou para pegar a escova de dentes, ao pegar começou a secar o rosto, quando seu cérebro processou algo. Ele começou a olhar em todo o canto, tinha certeza que havia visto! Onde estava, onde estava? Não achava mais, que estranho, foi apenas um lapso cerebral por pensar demais? Tinha certeza de que havia visto um fio curto e azul em seu banheiro. Após um tempo se convenceu de que era apenas sua mente lhe pregando uma peça, logo, ouviu a porta abrir e foi receber seu namorado apenas com uma toalha enrolada na cintura.

Kagami falava ao celular, provavelmente com Aomine, já que falava palavras como peste, idiota e “Aho”.

- Oi amor... – O beijou com vontade e passou os braços por seu pescoço, precisava tirar tudo aquilo da cabeça, a rejeição de Kagami, Aomine e principalmente Murasakibara, precisava tirar a confissão do gigante da cabeça. – Como foi o jogo?

- Vou desligar aqui, até mais Aho – Disse e desligou o celular. - Ah você sabe, não era programado mas foi um bom jogo, vamos ter que treinar muito se quisermos vencer aquele peste na liga. – Disse olhando Himuro.

 - Vou vence-lo querido, você verá... – Começou a beijar Kagami e a incita-lo, sabia que ele provavelmente o rejeitaria, mas quem o culpava por querer amar seu namorado?

Kagami largou a bolsa no chão e circulou a cintura de Himuro, enquanto estava com Aomine, parou para pensar nas coisas, sentia falta do azulado, mas Himuro não era obrigado a sofrer com isso, e também, gostava muito do moreno para o ficar rejeitando.

- Himuro, fomos convidados para a festa do Kise... – Dizia entre beijos levando o moreno para o banheiro.

- Eu sei... Murasaki já falou... – Disse se deixando guiar, Kagami não cortou o beijo, apenas foi tateando as coisas e abriu o registro do chuveiro – já tomei banho amor...

- Eu não, e preciso de um banho.  – Disse retirando as roupas e se enfiando embaixo do chuveiro, arrancando a toalha de Himuro.

~~~~~~~~~~

Himuro gemia com as mãos no box, seus suspiros embaçavam o vidro e sua bunda estava totalmente empinada enquanto ele ficava na ponta dos pés para que o maior pudesse alcança-lo com mais facilidade

- Kagami... – chamava o menos, em extasy – Mais...

Kagami acelerou um pouco enquanto gemia baixinho, rouco, as coisas eram tão diferentes, quando se era o passivo, geralmente gritava mais, demonstrava mais, quando se é ativo, os sons de prazer são mais baixos, mais reservados, coisa estranha, não?

- Mais.... – Novamente pediu o menor, levando Kagami a abrir os olhos, que fechara por prazer, para olha-lo.

- Querido, eu vou te machucar... – Ele disse.

- T-tudo bem... estou bem – Ele disse ainda tentando convencer o maior.

- Não amor, não quero te machucar.

Himuro endireitou suas costas e se moveu, fazendo Kagami “sair” de dentro de si e puxou o braço dele, fechou o chuveiro e o arrastou molhado até a cama, deitando-o por cima do lençol e subindo em cima do ruivo.

Kagami entendeu, cavalgando o menor poderia controlar a profundidade e velocidade que queria, então apenas concordou em o deixar ser feliz em cima de si enquanto aproveitava a delicia que seu namorado era.

~~~~~~~~~~

- MERDA! – Eu disse arremessando uma estatueta de vidro que tinha na sala contra a parede. Nesse momento ouço um bater na porta. – ENTRA CACETE, TA ABERTA!

Nesse momento Murasakibara entrou com a sobrancelha erguida, olhando para o chão vendo o que sobrou do vidro que joguei contra a parede.

- O que é que você quer? – Perguntei.

- O que é que você tem? – Ele fechou a porta e sentou no sofá.

Eu estava de pé no meio da sala com o rosto transtornado, passei a mão na testa puxando pra trás e terminando na nuca.

- Estava tudo tão bem, conversamos tanto, o convidei para passar o ano novo conosco, claro ele falou do arquiteto de suspiro mas até ai tudo bem, ai quando ele vai embora eu ligo pra encher o saco e ai ele chega em casa e o Himuro começa a falar com uma vozinha arrastada e ele desliga, saco! – Digo rápido e com raiva – com certeza devem estar transando agora.

Murasakibara deixou a boca entreaberta, ele não esperava que isso aconteceria hoje.

- Vi você sair com o pintor de rodapé do banheiro, diz que fez algum progresso... – Eu pedi.

- Bem... – Ele começou a falar me contando de tudo, até mesmo do episódio do sorvete e de como foi deixar o menor em casa, para ele tudo também estava tudo bem.

- Bem, eu e Kagami aprontamos no sofá dele mas parece que não foi o suficiente para afastar ele do bichinho da pintinha metrossexual.

- Para de querer ofender ele.

- Você gosta dele, eu não! – Eu disse – Preciso que faça progresso com ele.

- Estou trabalhando nisso. – Murasaki contou todo o episódio da loja do salão e do ciúmes manifestado para mim.

- Ótimo, isso é bom, faremos progresso na festa do Kise, com certeza! – Eu disse.

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Tempso depois, Murasakibara fora para casa e se deitou, não queria imaginar Himuro com Kagami do jeito que Aomine falou, era como se suas investidas de nada servissem e não se sentia nada bem aquilo, ter ciúmes do que nunca foi seu era terrível, se para ele estava sendo difícil para Aomine então, que amou Kagami durante muito tempo e agora era obrigado a vê-lo e ouvir um pouco dele com Himuro? Deveria estar sendo quase insuportável para ele.

- Aproveite enquanto pode Kagami, nós sabemos que você não é do tipo ativo, então faça um favor para nós 4 e volte logo a ser o passivo de Aomine, enquanto a você Himuro, prometo que cuidarei direitinho, você não me escapa na festa do Kise, pelo menos a porra de um beijo eu ganho - Dizia olhando para o teto, se sentiu com uma aura estranha e olhou para o lado, para o espelho...

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Murasakibara havia entrado na zona, pela força do ódio.


Notas Finais


Curtível? Lamento pela demora ,a festa do Kise será ótima pessoal, eu garanto!


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