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História Yakuza Shadows - Forever


Escrita por: AkiraMikael__

Notas do Autor


É com uma dor enorme que venho postar o ultimo capítulo dessa fanfic que amei escrever. ( E sim, é final feliz porque eu tô meio sentimental )

Quero agradecer a todos que a acompanharam até aqui, as pessoas que me cobraram ( ~cof cof~ Batt ~cof cof~ ), a todos que comentaram, que foram super fofos comigo, que queriam me matar mentalmente pela demora ( SORRY ), obrigado a toos por tudo, pela paciência, os comentários, os favoritos, e aos que leram e não comentaram ou favoritaram obrigado mesmo assim por tirar um tempo e ler a minha fanfic.

Um obrigado especial a MIYAVIADA (Batt), sem ela muitas coisas não teriam acontecido inclusive o final feliz, muito obrigado pela ajuda, inclusive tenho certeza que vai reconhecer a ultima frase, eu parafraseei uma coisa que você me disse em uma das conversas sobre a fic, uma pequenina "homenagem" e agradecimento por sua ajuda, obrigado pela ajuda, pelas boas conversas, enfim, tudo.

Capítulo 24 - Forever


Forever

Os dias se passaram e o vazio que Ruki deixou era sentido principalmente por mim, era triste pensar nisso, sempre que via sua foto me doía o coração. 

 

- Tem que parar de se torturar, Aoi. -senti os braços ao meu redor e um beijo em meu ombro.- Vai ser pior para você continuar se remoendo, ele não iria gostar.

 

Fui pego mais uma vez encarando a urna prateada e a foto de Ruki sobre a estante, Miyavi realmente era a única pessoa que me fazia sentir bem nesses momentos, sorri e acariciei seus braços relaxando o corpo e assentindo, estar em seus braços, sentir o calor do seu corpo...era uma sensação única, nada poderia ser melhor, em pensar que quase o perdi de novo me dói ainda mais.

Agora que sua memória voltou ao estado normal eu pedi que uma reunião fosse feita, por direito eu não sou o Oyabun, e eu vou renunciar o posto para que Miyavi assuma, só fiquei porque ele não estava lá, sem ele acharam que eu deveria ficar, mas com ele de volta eu não tenho motivos pra continuar como Oyabun. 

 

- Como se sente sabendo que logo vai voltar a ser o líder? -sorri e o encarei, ele tinha uma expressão calma e um lindo sorriso. 

- Pra mim, eu ou você no comando tanto faz, sei que estiveram em boas mãos com você,  Aoi Oyabun. -riu e beijou meu pescoço, um pequeno arrepio me desceu a coluna me fazendo rir baixinho.

- Eu não tenho tanta paciência, a sorte é que a Bousouzuku sumiu depois daquele dia. -suspirei e o olhei, ele me encarava com dúvida- O que foi?

- O que houve depois que eu cai? Você ficou só... - eu ri baixo, mesmo tendo quase morrido ele ainda se preocupa comigo.

- Todos morreram, eu matei. Eu fiquei com tanto ódio naquele dia, não só ódio, eu senti como se tivessem me matado por dentro, e quando não te achamos... -suspirei, as lembranças eram tão nítidas na minha cabeça, aquela dor, aquele sentimento...- Eu me senti perdido sem você.

 

Nada mais foi dito, Miyavi me viroe deixando de frente para si e me abraçou com força, automaticamente meus braços se fecharam ao seu redor, eu ouvia o som das batidas do seu coração pouco alteradas, a respiração pesada, o corpo trêmulo assim como o meu, no fundo o único medo que tenho na minha vida é de perdê-lo, é de ver minha vida sem ele, meu mundo se resume nele. Deitei em seu peito e fechei meus olhos, sentir todo seu corpo contra o meu era como se a minha vida tivesse um sentido exato, uma única certeza.

 

- Obrigado... -a voz rouca soou baixo e eu me arrepiei.- E me desculpe, ao contra de você eu estive com outra pessoa, você...Você me esperou, eu...

- Você não tem culpa. - ri baixo segurando seu rosto o fazendo olhar para mim. - Não se lembrava, só o fato de estar vivo já me faz bem, não imagina minha felicidade quando te vi, não agradeça nem se desculpe, você estar aqui já é mais que o suficiente pra me fazer feliz. -quando nossos lábios se tocaram um suspiro me abandonou sem permissão, as mãos grandes de Miyavi percorreram minhas costas e sua língua se encontrou com a minha em um beijo calmo e cheio de carinho.

 

Não é exagero dizer que ele era a razão da minha vida, não é exagero dizer que sem ele eu não existo. O beijo se tornou mais intenso e aos poucos o afastei de mim sorrindo com o bufar infantil que ele soltou ao ser afastado de mim, mas se ele avançasse um pouco mais iríamos parar no chão e sem roupas. 

 

- Temos a reunião, e sei muito bem suas intenções, mocinho. - ri e ele sorrindo daquele modo maliciosos que me arrepia até a alma.

- Sim senhor. Pode não continuar sendo o Oyabun da família, mas em casa pode continuar mandando em mim. -mordeu meu lábio de forma leve e eu me contive para não atacar aquela boca novamente.

 

Peguei as chaves e saí junto com Miyavi, estava de certa forma aliviado por voltar a ser mais um da Yakuza, ser Oyabun é uma tarefa difícil demais, com certeza Miyavi foi "treinado" desde criança para exercer essa função,  ele sempre levou tudo com tranquilidade já eu estive bem perto de desistir várias vezes, mesmovem tempos de calmaria eram muitas funções e atividades diferentes para administrar.  Ao chegarmos no salão todos já estavam lá, alguns ainda ainda me olhavam pelo ocorrido com Ruki, era estranho sentir que pessoas da própria Yakuza estavam com medo de mim. Pela última vez me sentei na grande poltrona e sorri largamente,  Miyavi se sentou ao meu lado e segurou minha mão enlaçando nossos dedos.

 

- Eu os chamei aqui hoje por um único motivo e creio que todos já imaginem o que seja.  Eu, Aoi, renuncio ao posto de Oyabun. -todos estavam me olhando tensos e eu alarguei o sorriso. - Pois, Miyavi é o Oyabun por direito e tendo recobrado a memória não tenho mais motivos para ficar em seu lugar.

 

Eu me levantei e Miyavi se sentou no meu lugar, todos ali presentes se curvaram em respeito e eu não fiz diferente, mantendo o sorriso me curvei tendo minha mão puxada de leve seu os lábios tomados em um beijo calmo. 

 

- Não ache que me esqueci que um certo alguém tem o compromisso de casar comigo. -riu baixo contra meus lábios e eu apenas sorri de forma boba.

 

Tudo aos poucos está voltando para o lugar, embora existam coisas que nunca vão voltar a ser iguais. Após assumir o seu lugar de origem todos vieram dar seu "bem vindo de volta" ao Oyabun, era como voltar a quando entrei, o moreno em toda sua pose de líder e todos ao seu redor. Mesmo a Yakuza sendo algo perigoso, eu tive sim bons momentos, eu conheci o amor da minha vida aqui, e mesmo sentindo falta de muita coisa eu não me arrependo de nada. Na mesma semana Miyavi e eu anunciamos o casamento, dessa vez realmente conseguiriamos.

 

Era meio estranho pensar que eu, Aoi, ia casar, desde pequeno eu não pensava em casar de jeito nenhum, minha mãe nunca esteve lá comigo pra me dizer esse tipo de coisa e meu pai me deixava muito tempo sozinho, então eu achava que a vida ia ser crescer e morrer sozinho, mas com Miyavi eu vi que eu não preciso estar sozinho e nem queria, eu queria ele comigo, ele do meu lado pro resto da vida, sempre que olho pra ele eu tenho mais certeza de que não posso viver sem ele.

 

- Hmm pareece que alguém está pensando no “amorzinho”. – riu Yumi, uma das moças que eu trouxe para a Yakuza, ela era muito simpatica e uma mulher muito bonta.

- Sim, eu estou. – ri baixo a olhando, eu estava tão aério pensando em como seria o casamento que nem notei todos saindo da sala de reunião.

 

Acho engraçado como eu pareço uma garotinha tiete quando Miyavi passava, eu o olhava sair com a expressão séria, o Kimono branco escondia o corpo que eu tanto conhecia, os cabelos curtos jogados de lado, meu coração palpitava e eu tenho certeza que eu estava com cara de idiota. Por incrível que pareça ouvir os sussurros e risadinhas das moças para o maior não me deixava enciumado, eu ria baixo e concordava mentalmente.

 

- Tem alguém feliz aqui? –o Moreno me olhou e eu sorri indo ao seu encrontro. –Espero que seja por minha causa.

- E se não for? –o encarei e ri o abraçando. – Sempre é você, idiota.

Quando seus lábios encostaram nos meus sorrir foi algo natural, e lá ia Yume com aquele “aaawn” dela, já era a quinta vez no dia que ela fazia isso quando Miyavi chegava perto de mim, eu ri e apenas roubei um selinho.

 

- Tenho que trabalhar, Oyabun. Mais tarde a gente se vê. –me afastei sorrindo e ele ficou com um bico formado no rosto, fiquei realmente tentado a voltar e beija-lo.

 

Minha rotina voltou ao que era a 2 anos atrás, cobranças, cassinos, tudo normal. Depois de dois aanos como Oyabun fazer essas coisas era fácil, muito fácil, mas não menos divertido.  Eu sempre tinha companhia, eu conhecia todo mundo então era engraçado voltar cantando vitória ou não, dependendo de quem estivesse comigo nós voltavamos contando quem tinha conseguido mais, como me fizeram ficar um pouco mais e beber eu consegui mais tempo pra jogar então eu havia ganhado essa noite dos outros três, as vezes apostávamos entre nós por brincadeira, ganhei tantas vezes nessas brincadeiras que perdi a conta.

 

- Já tá ficando sem graça brincar disso, sempre que o Aoi vai ele ganha. – uma das moças que estava no carro falou arrancando risadas de todos no carro.

- A culpa não é minha se vocês são todos uns azarados e eu não. – ri olhando para todos ao estacionar. – Me devem 3 garrafas de sake.

- Ah hoje tem muito sake na… - o rapaz foi impedido de falar por um colega e eu olhei meio estranho.

 

Sai do carro ainda estranhando, além de terem me segurado mais tempo , mas não liguei, todos sairam, estava bem frio e a jaqueta de couro parecia não me esquentar em quase nada, me arrependi de não pegar um casaco mais quente, entramos devagar na sede e tudo estava escuro, por um em um Segundo minha mente paranoiaca me fez pensar “ Merda, alguém entrou aqui, está tudo muito estranho “, sai correndo e não havia ninguém lá, meu coração começou a bater muito forte, fui para o lado de fora e as velas e lampadas do templo estavam acesas e corri até lá, o resto do grupo veio junto, mas eles não pareciam assustados, mas foda-se. Entrei correndo e todos estavam lá e me olharam meio estranho, acho que é porque meu cabelo estava todo bagunçado, eu estava ofegando e com cara de pânico…eu acho. Olhei para os lados e nada de assassinos, refens e nem mortos…mas todos estavam de Kimonos sentados sobre o chão, como estavam no dia que eu fui iniciado aqui, e mais a frente estava ele, Miyavi ria baixo da minha cara de desespero.

 

- O que está acontecendo? Ninguém me avisou de nenhuma solenidade pra hoje…  - Eu não estava entendendo absolutamente nada e Miyavi se aproximou de mim sorrindo e segurou minhas mãos me puxando devagar.

- Não te contaram porque era pra ser surpresa mesmo. – aquele sorriso me deixava tão mole que eu não consegui não sorrir.

- Mas o que é isso tudo? – eu o encarava sendo puxado devagar para o pequeno altar que existia dentro do templo.

- Lembra que eu te disse que algém ia casar comigo? – riu baixo e finalmente tudo fez sentido, terem me atrasado, a conversa do sake no carro…

- ‘Tá brincando comigo?  - ri soprado meio incréculo e ele negou com a cabeça.

 Eu não sabia se estava mais feliz por ele não estar sob miras como eu achei ou pela surpresa, era tudo misturado. Eu jurei que meu coração ia parar a qualquer momento, eu realmente não estava acreditando no que estava acontecendo, metade de mim estava sem saber que se era real e a outra estava querendo chorar, no fi meu continuei com cara de idiota e chorando, eu até esqueci o nervoso que  passei.

Eu tremia inteiro o olhando, e o sorriso em seu rosto me acalmava, eu conseguia finalmente respirando normalmente e eu não tremia tanto, o meus rosto estava queimando e eu sentia molhado, a melhor sensação da minha vida até hoje foi ver a aliança em meu dedo e seus lábios tocando os meus pela primeira vez como casados, depois de tantos problemas, tanta dor, tanto tempo sem ele, agora eu estava definitivamente completo. Eu não sabia realmente o que seria da nossa vida daqui para frente, eu só sei que continuaremos juntos.

 

Por que a nossa única certeza é o amor. 



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