Tudo permanecia quieto naquela noite, às árvores balançavam de leve conforme á força do vento, só era possível ouvir o som dos grilos que emitiam àquele som agradável que faça o charme para uma noite silenciosa, Porém essa tranquilidade é interrompida por passos que quebravam os galhos secos que estavam caídos no chão, Alguém caminhava pelo bosque Usando uma capa preta e parecendo não ter medo da Escuridão, esse alguém não parecia ter medo dos boatos que o assassino atuava durante á noite, afinal de contas havia um revólver escondido em sua capa, Já era possível ver uma pequena estradinha, no final dela uma Casa de madeira que estava bem iluminada, Era um bar que ficava no meio da estrada, um pouco longe da Vila dos camponeses, Geralmente era usada pelos caminhoneiros que gostavam de parar alí para descansar.
O lugar estava lotado de homens, também havia alguma acompanhantes que ficavam ao lado dos homens, geralmente com intenções de ganhar dinheiro prestando serviços aos homens que frequentavam o bar, Mas também havia àqueles que já estavam caídos de tanta bebida, a garçonete Servia a bebida para todos, ela era a única que estava trabalhando naquele dia.
No balcão de madeira do bar o dono servia às bebidas para vários rapazes e Homens, o tipo de pessoa que frequentava o lugar eram geralmente homens, todos eles pareciam descontraídos e usavam boné e jeans, eles tinham um ambientes que represtava a masculinidade, em outras palavras um lugar aonde ele poderia ser um homem.
Escarrar no chão, Falar palavrões cabeludos, Brincar de punho de ferro, Ler revistas pornográficas, tudo isso era permitido naquele ambiente, Sem contar às lutas punho a punho que ocorriam, geralmente por idiotices, Mas tudo isso fazia parte da diversão masculina, Sem contar também às milhares garrafas de cerveja, A mais pedida por todos já era fabricada desde o início da vila dos camponeses, Se chamava: Ogro Negro.
Ou então mais conhecida como: " A cerveja que mulherzinha não bebe" o motivo era que seu sabor era muito amargo ao descer pelo estômago, o tipo de pessoa que a bebia mais eram os caminhoneiros, pra alguns era como beber água com limão, porém ela realmente era amarga e parecia queimar sua garganta, Nada mais que uma mistura de Wish com uma dose de limão.
Naquela noite tudo parecia estar normal, muita bebida, acompanhantes satisfazendo seus clientes e apostas, O dono do bar sempre ficava atrás do balcão, observando quem entrava e saía do seu bar, o lugar agradava a todos, Afinal de contas qual homem não iria se agradar com tudo aquilo? Bebida boa, Mulheres de todos os tipos, Pornográfia em revista e também em alguns quadros que ficavam pendurados nas paredes e uma boa música para acompanhar. Tudo estava perfeito! A noite estava perfeita!
- Boby! Serve mais Uma... - Disse Joshua um cliente que exibia o copo vazio
Ele estava bêbado, Boby que secava um copo o encara já vendo seu estado.
- Joshua! Você já bebeu Muito... Não acha melhor ir pra casa? - Perguntou Boby
- Não... Eu Quero mais da Ogro negro! - Disse Joshua
- Cara! Tome cuidado com a Ogro negro é uma boa bebida... Mas derrete o fígado bem rápido! Mas fazer o que desde que você me page tá tudo bem... - Disse Boby
Ele serve a garrafa de Ogro negro pra Joshua que já fica mais aliviado ao tomar sua bebida favorita, Após beber Joshua deixa o dinheiro em cima do balcão e sai andando, após ele sair pela porta Boby balança à cabeça.
- Esse aí bebe muito? - Perguntou um caminhoneiro que estava sentando perto do balcão
- Toda sexta feira ele está aqui... - Disse Boby
- Esses jovens! - Disse o caminhoneiro
- Ele pode até beber muito... Mas pelo menos me paga... Ei! Você não é daqui está indo Aonde? - Perguntou Boby
- Sou Caminhoneiro... Estava apenas parando para beber algo! Vou fazer uma entrega na vila dos pescadores... - Disse o caminhoneiro
- Boa sorte! Desde o massacre na fábrica Phantomhive de lá! Eles não andam muito bem... - Disse Boby
- Àquele massacre dás 8 mulheres? - Perguntou o caminheiro
- Sim... Até hoje não se sabe quem matou! Quer outra cerveja? - Perguntou Boby
- Não! Obrigado! Melhor eu ir... - Disse o caminhoneiro
Ele se levanta paga para Boby e depois saí andando, ao sair do bar ele acende um cigarro, ele começa a fumar, no meio da Escuridão da floresta ele vê alguém vestido uma capa se aproximando, ele fica um pouco apavorado, o tal alguém de capa se aproxima do bar ,o caminhoneiro o encara padecendo desconfiado.
A porta do bar se abre e todos encaram o indivíduo que entrou, um silêncio toma conta do lugar, o indivíduo anda até uma mesa e se senta na cadeira, Boby Vai até lá atender a pessoa que ainda usa uma capa.
- Boa noite! O que vai querer... - Disse Boby
- Água... Sem gás! - Disse o indivíduo
- Como quiser... - Disse Boby que Volta pra trás do balcão
O indivíduo percebe que três caminheiros grandões da outra mesa estavam prestando atenção nele, ele não se intimidou ao ver que todo o bar o encarava, Boby Chega com a água em um copo.
- Aqui está sua água... - Disse Boby deixando em cima da mesa
- Obrigado...- Respondeu o indivíduo
- Me perdoe pela minha ousadia! Mas você é daqui mesmo? - Perguntou Boby
O indivíduo tira seu capuz que cobria seu rosto.
- Sim... Sou daqui mesmo.. - Disse Emilly Já deixando exibir seu cabelo branco e seu tapa olho
Os caminhoneiros pareceram não gostar muito.
- Ah claro... - Disse Boby parecendo não gostar do que viu
Todos a encaravam feio sem gostar muito, mas Emilly não se íntimida e bebe sua água normalmente sem se preocupar.
- Essa gracinha tá no lugar errado... - Sussurrou um caminhoneiro
Após beber sua água, Emilly simplesmente se levanta veste seu capuz e saí andando ainda sendo mal encarada pelos homens do lugar.
- Esquisita... - Disse Boby Após Emilly sair
Emilly anda pela estrada sem se intimidar pelo escuro, Sebastian nem desconfiava que ela estava ali sozinha no meio da noite.
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Na manhã seguinte, o dia já estava mais bonito, os pássaros voavam pelos campos ensolarados e cantavam alegres, na Mansão Stuarts Phantomhive, Sebastian Sobia às escadas para ir até o quarto de sua Lady, Ele abre a porta e se depara com ela dormindo na cama.
- Bom dia! My Lady! Hora de levantar...- Disse Sebastian que abriu às janelas
Emilly se senta na cama.
- Você têm que tomar café! Rápido desta vez... - Disse Sebastian
- Não Quero comer... - Disse Emilly
- My Lady! Você precisa comer! Vai acabar passando mal... - Disse Sebastian
- Não tenho fome alguma... - Disse Emilly virando o rosto pro lado
- Tudo Bem! My Lady... - Disse Sebastian
Ele sai andando e fecha á porta, Emilly se levanta vai trocar de roupa, Sebastian vai até a cozinha e novamente joga o café de Emilly fora.
- Já é a quarta vez que ela não come essa semana... - Disse Sebastian
Emilly termina de fazer suas higienes pessoais e depois veste seu uniforme, Sebastian a ajudou a amarrar seu tapa olho, ela sai andando com ele até o carro.
Às coisas pareciam ter voltando ao Normal, Emilly havia voltado a universidade após alguns dias de luto que ela passou em casa, porém diante de tudo isso, Emilly havia parado de comer, ela não comia direto, apenas quando Sebastian insistia muito para ela comer, mas mesmo assim não era nada, sem contar que ela comia por irritação e não por vontade.
- My Lady! têmos que Falar sobre sua alimentação... - Disse Sebastian
- Não estou interessada... - Disse Emilly Virando o rosto de lado
Sebastian decidiu não insistir, Emilly permanece observando a paisagem em completo silêncio.
Sebastian a deixa na universidade, ele volta pra casa preocupado com sua Lady, Ela poderia ficar doente se não comesse, mas pior que isso lá no fundo ele sabia que ela não estava bem, alguma coisa estava errada, ela não estava agindo normalmente.
Parecia que lá no fundo ela estava escondendo algo, aquilo incomodava o mordomo, após chegar em casa ele termina de arrumar o quarto de sua Lady, là no fundo querendo achar uma pista de algo que indique o que está acontecendo com ela, após limpar ele olha pelo seu relógio de bolso.
Ainda falatava Muito pra aula dela acabar, todos os dias ele ficava olhando às horas, preocupado com algo que nem ele mesmo sabia, parecia que falatava pouco pra alguma coisa acontecer, Sebastian guarda seu relógio e volta a fazer suas obrigações.
Enquanto isso na universidade, Emilly ficava observando a paisagem do pátio da universidade sentada em um banco, ela ficava calda, sem demonstra nada em seu olhar, apenas ficava ali sozinha e pensativa.
Alguns metros Dalí, Ane a observava, ela também estava preocupada, havia dias que Emilly ficava sozinha ou de fones de ouvido ou em algum canto, elas não conversavam Nada, Ane ficava preocupada com ela z afinal de contas elas eram amigas Desde pequenas.
Emilly só ficava em completo silêncio, perdida em sua cabeça.
- Ei! Àquela não é á garota que perdeu o pai milionário? - disse uma garota observando Emilly com outras meninas
- Ela é a Emilly Stuarts Phantomhive... - Disse uma outra menina
- Hmf! Deve estar muito feliz agora! Está milionária! - disse uma garota
- Né! Meu pai disse que ela é quem causou o incêndio que matou os pais... O que a ambição não faz não é? - Perguntou uma outra menina
Elas falavam mal de Emilly sem saber que ela estava ouvindo tudo apesar da distância.
- Espero que ela aproveite muito à Fortuna... - Disse uma das meninas
Após isso elas saem andando, Emilly suspira mas permanece alí, até a hora do recreio acabar.
Após às aulas acabarem, Ane sai correndo pelos corredores ela vai até a frente da. Universidade e vê Sebastian esperando Emilly.
- Sebastian... - Disse Ane que correu até ele
Ele a encara
- Sebastian! Preciso falar com você... É urgente! - Disse Ane
- Do que se trata? - Perguntou Sebastian
- É sobre a Emilly... Têm! Algo errado com ela... - Disse Ane
- Em que sentido? - perguntou Sebastian
- Ela está mal... E não fala comigo! Por favor! Me responde! Está acontecendo alguma coisa? - Perguntou Ane
- Não faço a menor ideia... Mas não nego que ela está estranha! - Disse Sebastian
- Sebastian! Ela não conversa mais comigo! E não fala nada... Por favor eu quero Muito ajudar a Emilly! Se você souber de alguma coisa! Por favor me fale... - Disse Ane
- Farei o melhor... - Disse Sebastian
- Obrigado! - Disse Ane
Ane sai andando mas não aliviada por inteiro, Sebastian se sentiu mais tranquilo ao ver que não foi só ele que tinha notado, Emilly chega após alguns minuto.
- Olá My Lady... - Disse Sebastian
Emilly não responde apenas entra no carro, Sebastian fecha a porta e depois entra no carro, no meio da caminho ele até tentou achar coragem pra conversar com ela, mas desistiu.
Ao chegar em casa, Emilly sobe às escadas, Sebastian vai logo atrás dela.
- My Lady... - Chamou Sebastian
Emilly entra em seu quarto e fecha a porta e a tranca, Sebastian suspira mais uma vez Emilly não queria conversar, ele decidiu não tentar mais.
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O dia acaba e Emilly ficou a tarde toda deitada na cama em seu quarto escuro, ela estava abraçada com seu travesseiro imóvel na cama.
Ela não tinha coragem de fazer nada, tudo era um peso pra ela, até mesmo mover uma mão, tudo a deixava cansada ou irritada.
Ela queria ficar sozinha sem Ninguém atrás dela, ela encara seu relógio e depois uma dor domina seu coração, ela aperta seu travesseiro e começa a chorar em silêncio.
Ela sabia que se continuasse assim iria deixar uma brecha livre pra todos começarem a perguntar, mas atenção era o que ela menos queria, ela só queria ficar sozinha no escuro do quarto sem ninguém enchendo sua paciência.
Após algumas horas ela abre a internet em seu celular, ela começa a ler às notícias do dia, nada de interessante, apenas mortes, crimes e mais mortes.
Em meio a milhares de coisas clichês da vida, ela achou uma notícia que lhe chamou a atenção, havia uma terapeuta que deu uma entrevista no jornal, ela estava comentando o caso da morte de seu pai, havia até um vídeo sobre isso.
Emilly abre o vídeo, era de um programa qualquer em que essa Terapeuta estava comentando algumas notícias com a apresentadora de início tudo parecia normal.
- Bem doutora... Aparentemente Emilly Stuarts Não teria o porquê de matar os pais dela... - Disse a apresentadora
- É o que todos Dizem! Porem uma jovem como aquela está óbvio que tem... - Disse a terapeuta
- Mas doutora a polícia investigou o caso é disse que ela é inocente... - Disse a apresentadora
- É muito fácil! Ser inocente após pagar uma boa quantia em dinheiro... Essa garota é muito mimada! - Disse a terapeuta
- A senhora teria alguma prova contra Emilly? - Perguntou a apresentadora
- Posso ao ter Provas! Mas ao ver a aparência dela tenho certeza de duas coisas... Essa menina é uma marginal completa! E não tem posição de líder... Jamais uma jovem rebelde como àquela seria líder de uma das maiores empresas do mundo! Ainda acho que boatos que ela mandou matar o próprio pai seja verdade... - Disse a terapeuta
Emilly assistiu tudo, observando às palavras da terapeuta.
- Vicente Stuarts Phantomhive Era um homem sábio! Ele jamais colocaria uma jovem como aquela na liderança! Ela é muito infantil e perturbada pra isso... - Disse a terapeuta
- Porque este pensamento? - Perguntou a apresentadora
- Ah! Todos sabem que essa Emilly Stuarts Phantomhive deve é uma drogada que dá trabalho! Sem contar que ela deve ter uma ficha criminal suja... - Disse a terapeuta
Todos da plateia ficam espantados ao ouvir aquilo! Seria mesmo Verdade?
- A senhora têm mesmo certeza disso? - Perguntou a apresentadora
- Claro! Ela é muito suja essa Emilly! Há várias pessoas que dizem que ela é do tipo perdida! Ela deve ser uma drogada perdida! - Disse a terapeuta
Emilly joga o celular no chão, àquela mulher só havia dito nada mais que mentiras, porém isso não foi o suficiente, alguma pessoas realmente acreditavam que ela poderia ser algum tipo de drogada, e que ela pode ter pafppds ser considerada inocente, deixando assim Emilly com a pose de culpada da história.
Mas isso era mentira, Emilly não era uma drogada e muito menos uma assassina, ela pega seu celular e percebe que não foi só a terapeuta que a atacou, várias outras Pessoas importantes a atacavam, dizendo quase a mesma coisa, que ela poderia ter matado a família para ter dinheiro, ou então que ela poderia ter falsificado o testamento.
Várias críticas e bombas contra Emilly, em meio a tantas coisas ela já não estava aguentando, todos a perseguiam dia e noite, vários jornais citavam seu nome, outros enchiam seu nome de mentiras, Emilly desliga seu celular, ela já havia ficado destruída demais com tudo que viu.
Ela coloca seu celular embaixo do travesseiro, ela deita sua cabeça no travesseiro e começa Chorar em silêncio.
" Eu quero que todos eles explodam... Quero cortar a língua de cada um deles... Malditos mentirosos!"
Aquelas doses de ódio e de mentiras só pioraram, Emilly coloca o travesseiro no rosto ela já começa a chorar mais alto, mas não querendo que ninguém a escutasse, ela sabia que isso não iria acabar, às falas das pessoas que a perseguiam rondam sua cabeça não a deixando dormir.
Às vozes voltam em sua cabeça e a Escuridão volta, Emilly começa ser atormentada pelo próprio sofrimento, com doses pesadas de ódio contra todos.
Aquilo tudo só faz piorar a situação...
" Eu não estou conseguindo suportar!.... Eu quero desistir!"
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