Em uma floresta fria e húmida nomeada "Solidão" nasceu uma garotinha que por um acidente, perdeu a mãe a pós seu nascimento. Agnis Gaewatts morreu ao dar a luz à sua pequena jóia, o seu bem mais precioso na terra... mas ela não pode acompanhar por muito tempo sua pequena, a jóia foi levada até o pai, já que nenhum Gaewatts queria se responsabilizar pela menina bastarda. A vida da jóia estava sobre as mãos de Alexander Deshayes, um feiticeiro que aceitou de bom agrado sua menina.
O pai não fazia ideia de como criar uma criança, era perdido em tais assuntos, mas isso não mudaria o fato de que ele queria cuidar e amar aquela criançaA.
Alexander não tinha muito contado com a família por preferir se manter longe deles, o preconceito sobre o relacionamento dele com os humanos levava olhares de reprovação para ele, mas seus pais insistiram em conhecer a pequena que não tinha nem 5 dias de vida. Alexander concordou por ter medo de causar sua morte, ele era inexperiente, poderia muito bem segura-la de mal jeito e machucar.
A pequena era muito jovem para viajar por um portal dimensional, então a forma mas segura era o transporte humanoa, avião. a viagem à Escócia era um pouco demorada e quase que Alexander não pôde ir, era proibido bebês recém-nascido viajarem de avião, então as complicações desde o parto até a viagem começaram.
Ele estava preparado para defender sua menina, mas não contou que ela ganharia o amor de Davina Deshayes, a matriarca da família Deshayes. Alexander pensou que agora poderia respirar aliviado, ela estava segura e saudável, já que agora o mar de rosas cheirosas e macias se derramaria em suas cabeças... engano o dele.
Por cometer uma grave inflação da lei, Alexander foi condenado a queimar por três mil quatrocentos e secenta e quatro mil anos. O resto dos Deshayes foram condenados a viverem sempre como bruxos de classe mediana, os bruxos classe mediana eram motivos de chicotadas e repulsa entre a comunidade mágica. O erro de Alexander foi amar demais. Não suportando sua família cair em desgraça Divina, desceu os sete palmos do chão.
Os dias e as noites dos Deshayes nunca foram mais as mesmas.
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Tempos atuais.
Rubi; esse foi o nome dado a menininha que agora completava seus 18 anos de idade do debut. A cada bruxa que faz 18 anos é lei ter o seu debut, o debut da sociedade mágica se baseava em uma escolha de lado.
Se esconder ao lado dos humanos a faz perder todos os poderes, e se escolher o lado das bruxas, se tornará mais forte.
— Minha querida, chegou o seu dia, não nos decepcione, — Tia Edith era a famosa tia séria que só abria a boca para criticar, era uma parteira excepcional, até ser rebaixada e ninguém querer entregar suas mulheres para ela fazer o parto.
— Não ligue, talvez você seja a salvação dessa família rebaixada — Carlo era o primo que não te abandonava, precisa de favor? Peça oo primo Carlo. — Precisa escolher seu familiar, o conselho mandou o registro.
— Carlo, eu queria escolher… um aqui da nossa casa — Carlo a olhou sem entender o que na cabeça dela era escolher "os de casa"
— Como se escolhe "os de casa"? Com toda certeza nenhum familiar nosso "que já tem dono" vai querer outro — Sorriu em deboche para o seu familiar
— Não desse jeito bobo, digo os que estão no porão guardados em garrafas — Carlo e Edith olharam um para cara do outro e riram, era engraçado ver como a escolha de Rubi seria burra.
— Querida, os que estão no porão são os defeituosos e desobedientes — Edith deixa sua xícara de chá na mesa, respirando fundo — não vai querer um familiar defeituoso.
Defeituoso igual os Deshayes se encontravam, aquilo doeu no coração de Rubi. Ser deixado para sempre numa garrafa deve ser horrível.
— Mas eu quero um defeituoso — Se levanta da mesa, apoiando as duas mãos nela — E ninguém tira isso da minha cabeça. — Um gênio extremamente forte igual o de sua vó. A garota tinha o porquê de ter ganhado o amor da matriarca, agora falecida.
O respirar fundo de Edith era de reprovação mas ela não iria contestar com as escolhas da garota
— Tudo bem, que assim seja seu desejo- — Ela levanta da mesa pegando seu jornal. — Carlo, leve Rubi até o porão, porque eu não a levaria nem se o homem mais bonito da terra estivesse ali.
O olhar de decepção de Carlo foi para Rubi, que sorriu tentando amenizar a situação.
— Você é cabeça dura igual a Vovó Davina — Ser comparada a avó era de total alegria à Rubi, a menina era apegada às histórias de Davina, tal comparação fez Rubi feliz. — Então vamos lá prima.
O porão ficava debaixo da escada, que tinha outra porta. Logo à frente tinha outras três portas; duas eram armadilhas para "o visitante curioso", uaadas para não acertarem a porta dos "defeituosos". Elas se trocavam constantemente sozinhas, na parte de fora, nada mudava, mas no interior elas trocavam de lugar.
— Bom, creio que se entrarmos na porta errada, ou teremos a Alma levada pelo bicho papão, ou ficaremos presos vivendo as torturas de séculos de todas as bruxas. — o olhar perplexo de Rubi foram à Carlo, que pensava em qual porta entrar — Tenho um palpite de qual porta seja — ele respira fundo balançando a cabeça minimamente — que Deus nos proteja.
A porta se abriu, e prateleiras com muitas garrafas eram vistas pelas tochas de fogo que iluminavam o local. Um suspiro de alívio saiu de ambos os primos.
— Tem em mente que tipo de familiar você quer? — Essa pergunta Rubi também se fazia. Carlo desvia o olhar e olha pra milhares de prateleiras, as fitando com atenção. — Isso vai demorar.
Eles desceram a escada de vinte e seis degraus, e se dividiram para achar o familiar perfeito. Entre muitos familiares na primeira prateleira na terceira fileira tinha um coelho que parecia muito fofo.
— Que nojo! Rubi, não escolha esse, ele foi da falecida tia Dorothy, ela deixou ele aqui por ele ser extremamente nojento — Rubi olhou para ele com tédio como se aquilo não fosse um problema — Ele estuprou outros familiares! Tentei contar de uma forma suave.
Rubi e Carlo estavam passando por muitas prateleiras, aquilo já estava cansando os dois. Rubi pensou na ideia de pegar qualquer um e ir embora, mas sua escolha poderia resultar em coisas ruins.
Ela se encostou na coluna de pedra pra descansar, e olhou algumas prateleiras com as garrafas por ali, os familiares ficavam bem pequenos ali na garrafa, e ficavam junto à um líquido verde que, pelo que ela leu, os deixava dormindo. Eles não sentem fome, sede ou dor. Por tanto, não morreriam.
— Te peguei! — Um empurrão em seu ombro a assustou, que soltou um gritinho afinado — Deveria ter visto sua cara, hilária! — Um chute na barriga foi o bastante pra Carlo cessar a risada, mas também fez ele bater de costa em uma prateleira, e cairam duas garrafas... mas por sorte, ele pegou as duas — Se tivesse quebrado, tia Edith me mataria! Veja se gostou de algum desses, pra gente ir embora, porque eu não volto aqui de novo, só no próximo século!
Um corvo, e um sabe se lá o quê, já que estava sem a imagem do animal.
— Carlo, essa garrafa tá sem a imagem — Entrega na mão do garoto, que analisa bem a garrafa.
— Acho que esqueceram de colocar, só devolver pra prateleira — Entrega de volta para Rubi, que da a volta e vai até a prateleira que tinha encontrado a garrafa.
Era alto da onde a garrafa havia caído, tinha uma escada, mas ela não se conformou por ser baixinha e não alcançar. Na ponta dos pés, ela empurrava a garrafa, ela pareceu que não iria cair dali.
Rubi tira a mão dali mas seu joelho da aquela vacilada e bate fraco, mas foi o bastante pra garrafa despencar.
Ela respira aliviada por ter pego rapidamente o objeto, mas talvez ela seja azarada, pois a garrafa escorreu de sua mão e quebrou assim que colidiu ao chão, soltando aquele líquido verde por toda parte, como se uma mangueira ou um cabo estivesse furado.
— Rubi, o que você fez!? — Um grande animal de olhar severro e garras enormes estava crescendo naquele lugar, assustando os primos — Corra, Rubi!
Ela correu, mas aquela enorme pantera a pegou com uma mordida no ombro, o que a apagou totalmente.
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Um zumbido e as palavras rigorosas palavras de Edith eram as primeiras coisas que Rubi ouviu ao abrir os olhos.
— Graças aos céus, prima! — As mãos de Carlo rodearam a cintura de Rubi em um aperto caloroso — Pensei que tivesse morrido.
— Amaldiçoado seja! Você está viva, maravilha! Agora quero explicações. Agora!- — As horas passariam bem devagar, pelo visto...
As explicações começaram, e os castigos também. Reclamações já estavam indo além da conta.
— Rubi, você tem que rejeitar aque--
Um estrondo forte da porta batendo fez todos da mesa darem um pulo de susto.
— Ela não pode rejeitar — Isla Deshayes, irmã mais nova de Edith, apareceu — Ele fugiu, então ele te rejeitou. — Edith colocou a mão na testa e fechou os olhos, respirando fundo.
— Mais problemas para nós.
— O que eu faço agora? — Ela se senta na cama, disposta a fazer o que lhe disserem.
— Você vai ter que ir atrás dele e não vai ser muito fácil achar a pantera.
Um fato… como uma bruxa iniciante selaria um familiar de nível tão avançado? Ainda mais que a rejeitou.
Para facilitar para Rubi, Carlo emprestou Ailey, seu familiar que mantia a forma de Corvo. A parte de procurar a pantera seria bem difícil, já que ela e Ailey teriam que passar para outra dimensão, a dimensão dos perdidos.
— Prepare-se, Rubi, nosso portal tem horário para fechar. — O portal era num lugar que ela nunca pensaria ser... uma sorveteria. A outra dimensão tinha um ar leve e uma brisa suave, uma música calma, mas animada — Não se deixe enganar por tudo tão "leve", é um truque para intrusos.
Rubi Deshayes
Após andar mais um pouco, era como se uma cortina se abrisse. Demônios medonhos, bruxas, vampiros e lobisomens fazendo tudo que era ilegal. Então é aqui que meu familiar se encontrava. Era muito estranho que Ailey soubesse onde exatamente estava a pantera.
Entramos em um tipo de casa japonesa onde tinham fêmeas de todas as espécies ,mas elas estavam semi-nuas.
— Mas que di--
Por um momento fiquei perplexa, era um prostibulo, e não haviam quartos. Todos podiam ver o que eles faziam.
— Ali! — E lá estava um homem tão lindo que me fez perder o ar.
Ele vestia um Kimono vermelho, e estava meio aberto, deixando parte do seu ombro exposto. Seus olhos eram de um felino — A pantera, Jungkook.
A jogada era uma só, era arriscada, mas era a única, e que por enguanto era conhecida.
— Jungkook!! — O meu grito chamou a atenção de todos ali, até de quem eu queria, que olhou para mim sem nenhuma expressão.
O que tem de beleza tem de arrogância.
— Mestiça, não deveria me procurar!
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