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História Yolvenddi - TaeKook - Capítulo um: Tenha liberdade


Escrita por: _PPuddingg_

Notas do Autor


Olá, tudo bem com vocês?

Finalmente depois de um tempo, o tão esperado dia pra mim chegou!! E vocês não tem idéia do quão radiante eu estou hahaha. Eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem, até porque, ela tá me dando muito trabalho, e eu nunca me dei tanto para uma fanfic como essa :) 

Quero está agradecendo a super fofa da Eliza por ter feito essas capas tão xuxus pra mim! Gente eu literalmente estou besta com elas, a Eliza simplesmente superou todas as minhas expectativas!

O capítulo foi betado e corrigido pela maravilhosa da Nori.

Fiquem a vontade para comentar, e votarem na minha bebê!

É isso hahaha, nós vemos nas notas finais.

Boa leitura! ;)

Capítulo 2 - Capítulo um: Tenha liberdade


Fanfic / Fanfiction Yolvenddi - TaeKook - Capítulo um: Tenha liberdade

 “ A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência. ”

— Mahatma Gandhi



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[25 de março de 2022 – 9h35min]

Penitenciária Beverly Hills.

Nova York, área urbana.



— Olha só quem finalmente conseguiu a liberdade! — sorriu presunçoso. — Foram quantos anos mesmo? — perguntou o homem de estatura alta que ia em sua direção com uma prancheta e a típica bandeja transparente com suas iniciais principais, onde, dentro, tinha um saco pequeno de plástico que continha todos os seus pertences e documentação desde que foi julgado pela mulher carrancuda.

— O juiz sentenciou por dez anos, mas consegui cinco anos e um mês. Passei pela remição, detração, bom comportamento e boas ações. — respondeu tranquilo enquanto se encarava no espelho pequeno encaixando os brincos longos de brilhantes na orelha e o relógio no pulso.

— Você sabe que não mereceu isso por ter sido tão burro, mas, como já sabe, as suas coisas estarão na sala onde ficam as bandejas, então, aconselho a se arrumar logo e vazar daqui antes que mudemos de ideia e fazemos você cumprir mais pena sem precisar. — exclamou tirando as algemas dos pulsos do rapaz, não dando a mínima para o garoto que sorria abertamente como se as palavras do homem não o afetassem.

— Eric, você é hilário, vou sentir muita saudade do meu carcereiro favorito. — sem as algemas o impedindo, acabou deixando alguns tapinhas estralados no rosto do homem, vendo a sua expressão se contorcer.

Seguiu até a sala vendo os diversos armários de ferro repleto de bandejas bonitinhas com os nomes e os códigos de identificação. Procurou a sua em ordem numérica, puxando a bandeja transparente rapidamente para fora.

— Nem me lembrava de que cheguei aqui com essa perfeição de roupa. — sorriu teatral colocando a roupa próxima do nariz e a cheirando profundamente. — Caralho, o meu perfume ainda está impregnado depois de todos esses anos. — gritou, sorrindo largo e se vestindo rapidamente, jogando o antigo uniforme em cima da mesa. — Eric! — chamou alto. — Olha só como eu fico gostoso com esse estilo de roupa. — deu um pequena rodadinha mostrando a roupa para o homem que tinha a metade da cabeça para dentro da sala.

O acinzentado estava com um terno cinza totalmente justo que modelava perfeitamente o seu corpo escultural, acompanhado de uma gravata borboleta preta brilhosa, junto de um sapato preto social que reluzia com qualquer luz que o golpeasse.

— Com certeza, mas eu preferia a roupa de antigamente! Será que você pode, simplesmente, ir embora? As grades já estão abertas e a cidade é alguns quilômetros daqui. — aconselhou, segurando firmemente o braço do garoto e voltando a colocar as algemas frias. Tirou-o da sala e o levou para fora de todo aquele cubículo gigantesco à base de paredes de concreto e ferro reforçado.

Um determinado código foi falado para que o grande portão fosse aberto, dando a ampla visão do lugar que mais parecia um deserto falso, o céu azul, o asfalto espesso e flexível de petróleo que era cercado pela terra clara que o rodeava, e o isolamento do meio urbano.

Debaixo da enorme cobertura que protegia os carros do sol ardente, o carcereiro o levou até um carro pouco cativante que nem se deu o trabalho de descobrir a marca.

Encarou o homem que tinha a mesma idade que a sua e levantou suas mãos até seu rosto jovial, mostrando-lhe as algemas de ferro, pedindo, silenciosamente, para que elas fossem removidas.

Enquanto o homem tentava soltá-lo, deixou vagamente seu olhar subir para os muros, onde outros homens musculosos e de uniforme os observava intensamente, apontando armas caso o garoto bonito fizesse qualquer movimento bruto contra um dos seus parceiros — mesmo que já estivesse liberado.

— Foi o único carro que eu consegui arrumar para você, se não gostar, vai a pé e aproveite o sol ardente até chegar à cidade. Você está bonito demais para passar por isso, japa, então, entre no carro e suma daqui, e eu espero, com todas as minhas forças, que eu não veja essa sua cara linda tão cedo. — borbulhou baixinho com medo de alguém escutar, passando delicadamente os dedos sobre as bochechas bonitas.

O garoto entrou no carro observando cada detalhe da máquina. Vendo se tudo estava agindo corretamente no painel central, não esquecendo principalmente se o tanque estava cheio de combustível que desse para ele chegar na cidade, já que não queria de forma nenhuma que o carro "morresse" no meio da estrada.

— Antes de ir, eu quero dizer apenas algumas coisinhas. Amei conhecer você. — falou quando o homem encostou na janela colocando metade da cabeça para dentro do automóvel.

Sorriu abertamente, apertando o volante com força, direcionando seu olhar ao homem.

— Diga aos cozinheiros que a comida deles é horrível e que há grandes chances de alguém ter uma intoxicação alimentar ali dentro, fale para os meus amiguinhos de cela que eu espero que todos se fodam… — começou ditando, passando os dedos no queixo tentando se lembrar de algo a mais, sentindo a respiração pesada do de uniforme bater no seu rosto. — Muito obrigado por sempre me ajudar, e diga aos drogados que, agora, você está no controle, mas me mantenha informado de todas as coisas que você fizer. — sorriu de lado, vendo o homem virar os olhos pela tremenda ousadia do garoto. — Tem mais uma coisa, diga ao diretor que ele precisa transar mais, isso ajuda a desestressar.

Piscou os olhos fazendo os seus longos cílios parecerem um bater de asas de uma borboleta majestosa.

Ligou o carro testando o motor.

— Para aonde você vai agora? — perguntou levemente, tentando mostrar desinteresse enquanto dava uma batidinha na lataria do carro.

— Agora eu sou um homem livre, a liberdade está nas minhas costas. — sorriu. — Com certeza devo voltar ao meu país. — respondeu calmamente, observando o rosto do garoto.

— Então, não devo te ver mais, não é? — desviou o olhar, vergonhoso.

Deixando uma pergunta na cabeça do que estava dentro do carro: como uma coisinha fofa como aquela trabalhava em um lugar como aquele?

— Aparentemente não, Eric. Se Deus permitir, não pretendo voltar aqui nunca mais. — encarou-o ainda mais, deixando o garoto super vergonhoso por ter feito uma pergunta tão idiota como aquela. — Não fique assim, garoto, siga sua vida e saia desse lugar. É bem capaz de que um dia você possa ganhar uma facada enquanto come.

— Pode deixar. Deixei tudo preparado em relação àquilo que você me pediu, basta apenas prestar atenção e procurar a coisa que eu mais gosto. — olhou em volta ouvindo mais uma vez o barulho estrondoso do motor.

— Bem, continuando... não sou japonês. — olhou para o homem seriamente, deixando uma leve bitoca nos lábios cheios bem conhecidos por si, deixando-no levemente surpreso pela ação. Despediu-se pois o que pretendia fazer logo a seguir não teria mais volta.

— Faça-me um favor, diga a todos desse lugar que Kim Taehyung mandou as mais singelas lembranças.

Pisou fundo no acelerador, derrapando levemente para os lados, fazendo uma grande névoa de poeira subir, conseguindo ouvir perfeitamente o rapaz gritar do lado de fora.

Há alguns anos atrás, Kim tinha prometido dar uma parte do seu dinheiro que conseguiu atrás das grades ao jovem Eric se ele o ajudasse a diminuir sua pena.

Mas aí vinha a grande desilusão. Kim era alguém que tinha um grande problema em cumprir com as suas promessas.

Olhou pelo retrovisor vendo o rapaz ainda tentando o alcançar, mas já estava longe o bastante, e com um sorriso despojado na cara, conseguiu colocar o braço para fora, levantando o seu dedo do meio para aquele lugar repugnante, que foi obrigado a viver longos anos.



[...]



Era engraçado pensar que todas as pessoas que saem da prisão, na maioria das vezes, um parente próximo estaria ali para buscá-lo, e, na melhor das hipóteses, o faria pensar que o suposto mundo do crime não era o certo a se seguir.

O caso de Taehyung era um pouco delicado. Ser um asiático preso em pleno território americano não era bom de se ouvir, e como todas as pessoas que conhecia moravam no outro lado do mundo, ele não recebia muitas visitas.

Para falar a verdade, nunca recebeu visita alguma desde que colocaram algemas em si e o mandaram vestir o uniforme laranja, que, por sinal, o deixou muito mais bonito, arrancando a atenção da metade da prisão e dos funcionários que trabalhavam ali, permitindo que seu ego fosse às alturas.

E em seus plenos vinte e quatro anos, Taehyung tinha melhorado muito. As pessoas costumam dizer que quando você sai da prisão é possível visualizar toda a sua beleza perdida dentro do lugar pelos maus tratos que ocorrem com frequência mesmo quando você não faz nada pra merecer. Só que no caso do Kim, tanto a sua beleza interior quanto a beleza exterior conseguiram drasticamente subir um nível altíssimo, conseguindo entrar sendo um garoto super delicado e saindo como um homem maduro e calculista graças aos presidiários que teve que aprender a conviver, que o ensinaram tudo o que ele tinha que saber sobre o mundo da pesada.

Mas o que alegrava o coração do garoto era que Nova York era um lugar bonito, principalmente para roubar qualquer coisa que lhe chamasse a atenção.

Observava o carro passar velozmente por pessoas apressadas irem de um lado ao outro, prédios gigantes que conseguia fazer — sem esforços — você se sentir uma pequena formiga em um mundo tão grande, o sol brilhava no céu te fazendo acreditar que o seu dia seria mais brilhoso do que ele.

Tirou sua atenção das ruas lotadas tentando achar algo importante, que martelava em sua cabeça, dentro do carro que o ajudaria a percorrer o seu caminho tranquilamente.

Vasculhou calmamente o cubículo de rodas, mantendo sua concentração na rua para não voltar à prisão por atropelamento.

No porta-garrafas que havia na sua porta, o sol bateu calmamente ali, vislumbrando o óculos de sol com a armação e as lentes em vermelho, algo totalmente chamativo, e, por curiosidade, abaixou a velocidade do carro e pegou o objeto, olhando cada detalhe possível. Chegou até mesmo a colocar em seu rosto, achando-se mais do que atraente. Olhou as lentes com calma logo pulando para as pernas finas do óculos.

Virou o volante, entrando em uma rua mais calma que não tinha uma grande movimentação como as outras que havia passado. Forçou embreagem junto com o freio quando viu o semáforo ficar em vermelho.

Apressou em tentar decifrar a pequena palavra que havia ali nas pernas, forçando a sua visão além do limite, fazendo o objeto ficar bem próximo de seus olhos. Balbuciou baixinho as sílabas que reconhecia, acrescentando algumas letras que se pareciam, pois, além da gramática estar miúda, o nome acabou saindo apagado. Porém, depois de muito esforço e de palavras que não tinham nada a ver, reconheceu a palavra “rearview” em um preto apagadinho.

Quando o semáforo se abriu e os outros carros, além de seu próprio, começaram a fazer seus trajetos — alguns, calmamente, e outros, apressados —, avistou de longe uma praça que não tinha muitas pessoas, apenas algumas crianças brincando e outras fazendo caminhada, então, decidiu parar o carro em um das vagas que achou ali, respirando fundo.

Quando conseguiu interpretar e juntar as letrinhas, já sabia o que fazer naquele momento. Respirando o mais fundo possível, tentando se concentrar, começou a olhar atentamente os espelhos limpinhos, de todos os ângulos que era permitido, tanto o de dentro quanto os dois de fora que mais pareciam uma orelha de animal, conseguindo apenas visualizar as parte de trás do carro, mas, mesmo assim, não desistiu.

Continuou olhando, principalmente o vidro, tentando descobrir se o rapaz estava apenas brincando com a sua cara ou se tinha usado uma espécie de caneta esferográfica invisível.

Mas, para sua surpresa, ao olhar o retrovisor do seu lado, sua atenção foi roubado no momento que sua visão captou algo que, aparentemente, tinha sido danificado por alguém.


“Muito interessante”, pensou.


Desceu do carro apressado, olhando o material atentamente com sua coluna levemente dobrada mas que não permitiria sentir nenhuma dor. Era uma escrita feita aparentemente por uma faca, deixando-na quase imperceptível.

Ainda alisando o material cinza escuro do retrovisor com os dedos, só conseguiu sorrir internamente.

O jovem Eric era alguém esperto, mostrando também ser o mais novo e mais esperto de todos os funcionários da prisão.

Quando tinha dito para olhar os retrovisores, não era o que ele proporcionava, que, no caso, seriam as visões traseiras que o espelho concedia, mas, sim, o retrovisor em si.

Chegou mais perto reconhecendo as seguintes letras.


“E k 3 k a”


Seu rosto se contorceu, desconhecendo a palavra que o mostraria em que lugar estava a coisa que procurava há alguns minutos.

Ainda observava as letras tentando decifrá-las, estava sem ideia e a sua cabeça não conseguia interpretar o que o jovem rapaz tinha feito, precisava apenas descansar um pouquinho.

Quando estava prestes a desistir e cair fora à procura de um hotel para dormir, ele tinha conseguido lembrar de uma coisa que mudaria tudo.

Gargalhou alto chamando a atenção de algumas pessoas que caminhavam por ali, entrou no carro novamente procurando um papel, um lápis ou uma caneta, e, quando os achou, começou escrevendo.


“E k 3 k a = sakke”


— Você é realmente esperto! Mas não se esqueça que eu sou mais. — gargalhou mais uma vez.

Era mais fácil do que podia esperar, e chegou a pensar que Eric não facilitaria consigo, mas como estava vendo, suas expectativas contra o homem diminuíram.

Sakke” era uma palavra da língua africana, lembrou-se de que quando o conheceu, eles criaram um bom companheirismo. Tudo o que o Kim pedia, ele conseguia, e quando foram descobertos e o homem quase perdeu seu emprego, eles continuaram conversando, mas apenas por cartas simples, mais ninguém — a não ser os dois — entendia o que estava escrito.

Descobriram uma excelente tática. Em todas as palavras, o certo era fazer sempre a comutação de vogais, mudando-as de lugar, acrescentando números que fossem parecidas com as ditas letras ou que as iniciais fossem compatíveis, mudando as consoantes de posição ou, até mesmo, utilizando o código morse, que não era muito admirado por ser algo complexo demais.

Mas o que intrigava o Kim, era o fato do homem também saber sobre a existência da língua que, para eles, é totalmente diferente do habitual.

Em torno de uns quatro anos atrás, Taehyung presenciou a ida de um homem africano para a mesma prisão que estava. O homem, com um pouco de dificuldade, falava inglês, mas era difícil de entender por culpa do seu sotaque, então, como os presos gostaram da presença do homem, decidiram pedir ao rapaz para ensiná-los a sua língua materna. Depois de alguns meses, alguns presos pegaram a manha, principalmente Taehyung, mas algo inesperado aconteceu.

Alguns notaram o sumiço do homem por algumas horas e decidiram o procurar, só não esperavam encontrá-lo morto com uma corda no pescoço em uma das cabines do banheiro.

Não sabiam ao certo quem o matou ou o porquê, alguns até chegaram a dizer que o homem tinha abusado de algumas crianças e as matado logo em seguida, e que alguns presos descobriram e o fizeram pagar. Mesmo que a pena de morte não fosse mais utilizada nos dias de hoje, eram simples “pessoinhas” e, desde muito tempo atrás, as crianças são seres brilhantes, com uma tremenda ingenuidade e beleza, e não mereciam ter finais tão horrendos assim. Contudo, não haviam provas concretas, então, nem todo mundo acreditou, principalmente porque o rapaz era alguém novo e amável.

Depois de mais alguns meses, os presos notaram que os funcionários não sabiam nada sobre outros tipos de línguas, então, decidiram corrompê-la, utilizando-na para interesses próprios, causando a morte de alguns presos que nem foram notados. Diversas drogas entraram ali bem debaixo do nariz de todos, conseguiram até bolar um plano de fuga que deu muito certo por sinal.

Como os funcionários não sabiam o que eles tanto falavam, foi fácil armar para todos, principalmente ao diretor, que não saiu despercebido.

Por três anos, os presos deram muita dor de cabeça ao diretor pelas constantes destruições.

Taehyung realmente tinha boas lembranças, pois até ele acabou participando do "poder africano" utilizando a língua para conseguir mais drogas para aumentar a fama que conseguia dentro do lugar, e onde também conseguiu ajudar um grupo de detentos que queria, a todo custo, matar um dos carcereiros que humilhava e abusava mentalmente de todos ali, que até chegou a matar um preso em alguns anos atrás antes mesmo do Kim se envolver em toda a merda. E foi Taehyung que conseguiu trazer uma faca do mundo exterior para dentro dos muros de grades e conseguiu uma grande recompensa depois de ver o corpo do homem jogado em um dos corredores com diversos furos pelo corpo e com uma grande poça de sangue ao seu redor.

Desceu do automóvel indo até a parte traseira do carro, abrindo-a.

“Sakke”, na língua africana, significa “bolsas”, e o único lugar em um carro que se colocam bolsas e malas é no bagageiro.

Sorriu mais uma vez, vendo algumas ferramentas, mas nada do que procurava. Bateu a mão na testa quando se deu conta de que a vida ultimamente estava difícil demais e você nunca pode deixar as coisas valiosas em lugares visíveis, então, começou a bater em todo o cubículo, percebendo ser um fundo falso.


Estava ficando cada vez mais fácil.


Tirou o fundo, olhando a mediana bolsa preta no cantinho do lugar. Ela estava meio aberta e Taehyung conseguiu ter o vislumbre de uma boa quantidade de bloquinhos de dinheiro amarrados com um elástico verde.

Quase soltou um grito histérico pelo homem ter conseguido guardar o seu tão precioso de uma forma tão cuidadosa, sabia que podia confiar nele, e sendo realista era mais fácil conseguir dinheiro dentro da prisão do que nas ruas.

Achou um pequeno papel no meio de todo o dinheiro e começou a ler.

“Espero que tenha achado isso. Não peguei pesado como você realmente merecia, e também você sabe o porquê de toda essa palhaçada. Aí está o dinheiro que você conseguiu nesse mês, o restante de todos os outros anos estão na sua conta bancária. Lembre-se de tudo o que fiz e cumpra com a sua promessa”.

Sorriu por imaginar a voz grossa do homem falando aquilo na sua cabeça.

Não sentia nada por ele além de gratificação por tudo. Lembrou-se de quando pediu ao rapaz arrumar um carro pra si e pegar o seu dinheiro daquele mês que estava bem escondido em algum lugar nas camadas de cimento, o receio estampado no rosto do garoto e este dizendo ser super difícil, pois, com certeza, eles não deveriam descobrir que tinha sido o carcereiro a levar o carro para ali, e que, também, era bem capaz do automóvel passar por uma grande vistoria como tudo o que entrava e saía.

Mas isso não foi nada para Taehyung, que, simplesmente, pedia para que o garoto fizesse uma brincadeirinha e escondesse o dinheiro em algum lugar do carro, e deixasse algumas pistas espalhadas para ninguém encontrar além do Kim.

Vendo o dinheiro ali, em suas mãos, sentiu um pouquinho de egoísmo passar por suas veias. O garotinho bonito tinha o ajudado tanto nesses cinco anos, tudo o que o cinzento pedia ele arrumava. Óbvio que teve que pagar alguns boquetes e beijinhos, mas nada que ele não conseguisse. Mas...

Essa coisinha foi passageira, veio apenas para o fazer pensar um pouquinho no próximo, e depois sumiu pelo ar trazendo o seu entusiasmo novamente. Fechou o bagageiro, colocando a bolsa no banco do passageiro bem ao seu lado.

Já ia voltar a fazer seu percurso quando algo chamou sua atenção. Era uma loja relativamente grande onde abrigava perfumes de várias marcas, cosméticos de beleza variáveis, e diversas roupas do jeito que você quisesse. Vendo um dos seus perfumes favoritos na vitrine, olhou a bolsa repleta de dinheiro e intercalou seu olhar para a loja, olhou novamente para a bolsa e depois para a loja.

Mas para falar a verdade, pensou que seria bom relembrar os velhos tempos.

Travou o carro e seguiu até as portas enormes de vidro, adentrando o lugar refrescado pelo ar-condicionado. Observou que as atendentes estavam com a sua atenção voltada apenas às mulheres que falavam qualquer coisa em seus ouvidos, não dando a mínima importância que um grande assaltante recém saído da prisão acabava de entrar na loja.

Andava calmamente pelas prateleiras cheias de materiais, observando atentamente e percebendo que em alguns lugares havia câmeras de segurança. Eram poucas, mas suficientes, sabia que teria muito mais se a loja abrigasse milhões de dólares em barras de ouro no subsolo.

Com cuidado, manteve sua cabeça levemente abaixada para que em nenhum momento a câmera pegasse seu rosto.

Pegou, calmamente, dois perfumes — não esquecendo do seu favorito —, um gloss transparente com brilho, e uma máscara de rosto. Logo, seguiu até alguns armários que estavam colados na parede, olhou para as duas atendentes que ainda estavam totalmente ocupadas, conseguindo, calmamente, colocar o gloss em um dos bolsos juntamente com a caixinha da máscara, tomando cuidado para não deixar mostrar. Rapidamente, olhou um combo que tinha sua numeração, pegando de prontidão, e, sem pestanejar, foi até uma das atendentes, tomando a sua completa atenção.

— Bom dia, eu queria devolver essas coisas por gentileza. — colocou os materiais sobre a bancada da moça, vendo-a expressar um pouco de confusão em sua face.

— O senhor não gostou? — perguntou educadamente, sem entender ainda, já que desde que trabalhava ali, ninguém nunca tinha pedido para devolver qualquer cosmético ou uma simples peça de roupa.

— Na verdade, eu nem abri nada. Recentemente, eu pedi a um amigo meu para comprar algumas coisas aqui. Tinha até mandado um listinha, só que ele é um babaca e comprou tudo errado. Eu tinha pedido para comprar um dos combos que vocês vendem aqui, mas ele me apareceu com isso, que, na verdade, nem deve caber em mim por não ser a minha numeração, e sem contar que a cor é horrível, sem ofensa. — comentou brincalhão, vendo a mulher sorrir perfeitamente. — E, para piorar, eu odeio o cheiro desses dois perfumes, me deixam com alergia no nariz pelos cheiros serem fortes. — exclamou mostrando sua voz rouca e visivelmente irritada pela certa "incompetência do suposto amigo inventado".

— Minha nossa, que desastre, hein! — moveu os dedos rapidamente sobre o teclado do computador. — Eu só vou precisar da notinha e iremos acabar com toda essa enorme confusão. — amigavelmente abriu um sorriso, tentando mostrar que estaria ali para tentar ajudar o homem bonito a se livrar da confusão, vendo algumas coisinhas pelo computador que não importavam para o Kim.

— Notinha? — bateu a mão na testa. — Minha nossa, eu esqueci! Eu saí de casa com tanta coisa na cabeça que eu acabei esquecendo, mas, olha, eu nem abri. Estão intactas. — incentivou a mulher a pegar as coisas, orando mentalmente com todas as suas forças para que ela não aceitasse.

— Me desculpe, senhor, eu adoraria realmente te ajudar com esse desastre, mas sem a notinha é tudo inútil. Eu preciso confirmar a sua compra. O senhor não pode voltar em sua moradia e trazê-la aqui, não? — perguntou novamente gentilmente, tomando cuidado para nada sair dos eixos. Ela sabia como era comprar algo e vir errado, então, ela queria muito ajudar o homem formal.

— Não! Eu tenho um trabalho muito importante para apresentar na minha empresa em alguns minutos e já estou super atrasado, talvez, eu doe para alguns dos meus amigos já que eu não irei usar. — olhou para os lados como se tivesse pensando em alguma solução, logo voltando a atenção para a moça. — Você poderia me dar uma sacola? Acho que deixei a minha no carro. — pediu, mantendo-se uma pessoa civilizada enquanto ela mexia em uma gaveta tirando um sacola branca com o slogan da loja. — Muito obrigado por tentar me ajudar, e desculpe qualquer incômodo. — curvou em respeito, saindo da loja o mais rápido possível com a moça ainda sentada, dando-lhe um tchau e voltando a atenção para as outras clientes na pequena fila.

Bem, talvez, ele tenha sido idiota por aproveitar da gentileza da mulher bonita, mas, como pensou, relembrar os velhos tempos sempre é a melhor escolha, mesmo que você se arrependa depois — coisa que não aconteceria com o Kim.

E, bem, ele sabia que ficaria um bom tempo sem pisar naquela região, já que seu rosto estaria espalhado em alguns lugares assim que eles percebessem pelas câmeras que tinham sido roubados na maior cara dura.

Realmente, Taehyung merecia um Oscar de melhor ator, trapaceiro e assaltante de todo o planeta.



[...]



Parou o carro em um dos primeiros hotéis que viu naquela região, precisava urgentemente de uma cama macia para se deitar e esquecer que um dia viveu na prisão e que chegou a existir no mundo.

O hotel era deslumbrante, com luzes para todos os lados, escadarias brilhosas, funcionários arrumadinhos e pessoas de classes superiores.

Sentou-se em um dos sofás da recepção chegando a pensar sobre o que faria naquele momento.

— Olá, Hotel Premium, em que posso ajudar?

— Olá! Sou o senhor Taehyung, queria muito saber se ainda está tendo quartos no seu hotel. — começou a folhear a revista de esporte que encontrou em algum lugar naquela área, esperando a resposta da mulher pelo celular, que pegou de uma das clientes da loja anterior que nem tinha notado a hora que Taehyung entrou no ambiente e nem a hora que saiu com o seu celular em mãos. Logo direcionou o olhar para a moça que teclava no computador rapidamente voltando a atenção ao homem no telefone.

— Ah, sim, ainda estamos tendo. O senhor deseja algum quarto? — perguntou com o aparelho sobre o ombro, livrando as mãos para continuar a fazer seu trabalho para deixar aquele lugar impecável.

— Eu consegui o número deste hotel com um taxista, e eu estou precisando muito tirar uma soneca, já sou um homem de idade, e não consigo ficar muito tempo em pé. — cobriu os lábios com uma das mãos aprendendo a risada. — Eu acabei de chegar de uma viagem e estou me sentindo muito mal. Você pode separar um quarto de casal para mim? — levou a xícara de chá, que há alguns segundos um dos funcionários, educadamente, tinha levado para si sem nem mesmo ter pedido, até os lábios bonitos dando um gole, apreciando o gosto incrível e olhando de relance para a mulher que não largava a atenção do computador para nada.

— Claro que sim, seria um grande prazer. — disse educadamente, fazendo o Kim, que estava próximo de si, abrir um enorme sorriso.


“Essas pessoas são tão fáceis de enganar”, pensou.


— Eu estou em uma pracinha e logo, logo, eu chegarei aí. Eu queria fazer uma perguntinha, nós podemos resolver as coisas do quarto quando eu estiver indo embora? Eu ficarei apenas algumas horas no quarto já que eu tenho outro compromisso para fazer em uma cidade bem próxima daqui. Como eu disse, não estou me sentindo muito bem e acho que eu não estou muito a fim de conversar, estou sentindo que, a qualquer momento, eu posso desmaiar. — inventou qualquer mentirinha apenas para não precisar ir até a mulher para pegar a chave do quarto.

— Não precisa se preocupar, senhor, irei mandar uma das funcionárias para limpar um dos quatros que estão vazios. O senhor não irá precisar passar por mim já que é a sua preferência. — digitou algo no computador. — O seu quarto é o trezentos e vinte, quando estiver se sentindo melhor, nós conversamos. Tenha um ótimo dia. — desligou a chamada voltando a atenção para o eletrônico, assim como para os outros hóspedes e funcionários que se aglomeravam ao seu redor.

Taehyung esperou alguns minutos, continuou lendo as revistas, tanto as de moda quanto as de esporte, e aproveitou a outra xícara de chá que recebeu do funcionário bonzinho.

Viu o momento em que a recepcionista chamou uma das camareiras e a entregou a chave do quarto. Esperou mais um pouco até ir ao elevador e subir até o seu suposto andar, vendo o carrinho da faxineira ao lado de fora e últimos retoques que dava no quarto

— Oh, me desculpe, não tinha visto o senhor chegar. —desculpou-se por não ter feito nada, curvando-se em respeito, coisa que ,naquele momento, Taehyung não mereceria.

— Que isso, você não fez nada. — sorriu, olhando ao redor, apreciando o lugar.

— Bem, eu irei deixar o senhor descansar, qualquer coisa é só ligar lá para baixo, e a chave do seu quarto está em cima da cama. — deixou tudo esclarecido, fechando a porta, deixando o homem jogado sobre a cama super fofa.



[...]



Observava a belíssima vista noturna que o hotel concedia da cidade enquanto estava relaxando na banheira quente. Faltava poucos minutos para pegar o avião em direção à Coreia do Sul.

Começou a sentir a água esfriar, percebendo que tinha ficado tempo o bastante ali dentro. Levantou-se tirando, de modo relaxado, a máscara facial e a jogando no lixo. Logo, pegou uma das toalhas que estava na pia e, delicadamente, secos o seu corpo e cabelos, olhando o horário em seu relógio que estava em cima da tampa do vaso sanitário, notando que ainda tinha algum tempinho de sobra. Com a toalha na cintura, deitou-se na cama confortável e espaçosa, agradecendo aos céus por ter conseguido tirar um bom cochilo há algumas horas.

Aproveitou para escrever mais alguns detalhes mínimos do plano em uma pequena folha de papel, tomando muito cuidado para não a deixar molhar por culpa do seu corpo que ainda tinha gotinhas de água. Jogou a caneta que uma das funcionárias o emprestou sobre o carpete felpudo, pegou um copo de whisky e o levando até a boca, aproveitando a leve ardência que o líquido provocou.

Olhou para o lado, vendo o carinho onde um dos funcionários do restaurante abaixo tinha levado para si com uma boa quantidade de comida, e que, agora, só tinha os pratos vazios e sujos.

Preguiçosamente, ligou novamente lá para baixo, chamando uma camareira qualquer para dar uma ajeitada no quarto. Não estava tão sujo como imaginava que talvez ficaria, era apenas a enorme bagunça na cama.

Sem pressa, decidiu se vestir enquanto esperava a mulher chegar. O combo que tinha pego na loja era um conjunto de roupas, tinha uma blusa comum branca, uma calça moletom preta, um chinelo também preto, e, por incrível que pareça, uma cueca.

Sentou-se na cama esperando a garota aparecer, e quando ouviu as singelas batidas na porta, levantou-se tranquilamente indo até a porta com um sorriso no rosto, observando a mulher entrar no seu quarto.

— Bom, você pode fazer o seu trabalho normalmente, mas antes eu preciso de um fácil favor. — seguiu até a moça, tocando os ombros magros da garota, mandando-a se sentar na enorme cama, e quando um pensamento passou pela sua cabeça, ela, automaticamente, começou a tremer de medo. — Ei, relaxa, menina. — sorriu, sentindo vontade de gargalhar. — Preciso de sua ajuda, vai poder me ajudar? — perguntou, vendo-a confirmar com a cabeça ainda com medo

Seguiu até um banquinho onde a bolsa preta era amparada e tirou alguns bloquinhos de dinheiro de dentro da bolsa, seguindo, novamente, até a menina, que arregalou os olhos instantaneamente.

— Isso aqui... — colocou três bloquinhos no colo da garota. — É para a minha estadia de horas no hotel. E isso aqui... — colocou mais cinco bloquinhos no colo da moça. — É para você ficar com a boquinha bem fechadinha. Você vai limpar o quarto, descer, entregar a chave para a recepcionista e entregar o dinheiro. O resto é tudo seu. Se a recepcionista perguntar qualquer coisa sobre mim, inventa algo. Estou confiando em você.

— Mas... Isso é muito dinheiro! — Exclamou ainda espantada.

— Não é, não, daqui uma semana acaba. Faça o que pedi e esqueça da minha existência ou aparência, ok? Se alguém perguntar alguma coisa sobre mim, você nunca me viu. — levantou-se pegando seus pertences e indo até a porta. — Lembre-se, boca fechada.

Ele não era tão canalha ao ponto de aproveitar da boa vontade de alguém — nem sempre — e, além do mais, tinha dinheiro o suficiente para conseguir pagar o quarto. E sempre foi um assaltante que não gostava de deixar rastro, então, não queria de forma alguma que as pessoas começassem a procurar sobre o seu nome ou feições apenas porque não pagou a conta de um hotel.

Seguiu até a porta de entrada. Se ele tinha entrado por ali, é claro que sairia também. Passou pela mulher que atendeu à sua ligação mais cedo, e, sem ninguém perceber a sua presença, saiu apressado vendo o seu carro de longe e indo até lá, já dando partida, indo em direção ao aeroporto.



[...]



Quando avistou a enorme construção, diminuiu a velocidade e parando o carro em uma certa distância do enorme portão onde diversas pessoas entravam segurando suas malas firmemente.

Desceu do carro, olhando em volta e colocou o óculos vermelho fincado em seus cabelos cinzentos, sentindo-se como uma certa divindade que, a qualquer momento, chamaria a atenção de todos.

Estava de noite, mas nem por isso se importou em estar com o óculos, deixando bem visível para todos. Até porque o óculos era de uma pessoa especial para si e gostaria de ter algo que o lembrasse da prisão.

Há cinco anos atrás, sua imagem havia sido exposta em todo lugar na cidade, mas, na época, ele era muito novo e sua imagem tinha mudado bastante, não queria que alguém o reconhecesse mesmo que isso fosse bem difícil.

Em passos rápidos, aproximou-se de um homem que tinha acabado de sair do aeroporto, que olhava ao redor à procura de um táxi. Aproximou-se calmamente, mas isso não impediu o homem de se assustar com a proximidade desconhecida.

— Olá, boa noite. — sorriu animado, olhando o rosto americano, esbanjando seu inglês perfeito.

— Olá, precisa de alguma coisa? — perguntou não o encarando, continuando a sua procura por um táxi que o levasse para casa.

— Bem, eu vou ser rápido, não quero te incomodar. Eu estou voltando para o meu país, e eu meio que ganhei um carro nessa minha estadia aqui. — conversou, chamando a atenção do homem, que parou de procurar um carro e o encarou surpreso. — Eu sei, é realmente muito estranho uma pessoa desconhecida chegar em você e começar a falar esse tipo de coisa, então, eu só queria saber se você quer ficar com o meu carro. — foi direto, querendo acabar logo com aquela conversa que apenas o deixava com muito tédio.

Se o homem não aceitasse, ele apenas deixaria ali e seguiria sua vida. Um carro não era tão importante ao ponto de conseguir sua preocupação.

— O quê? Não, eu não posso aceitar, nem sei quem é você. Vai que esse carro seja roubado e você seja um assassino. — disparou com o rosto franzido.

Taehyung sorriu largo, gostava de pessoas com mente fértil. O nível de perigo aumentava a cada ano no mundo, e não era normal alguém simplesmente o oferecer um carro como se não fosse nada.

— Ei, garoto, eu te entendo, os seus pais devem se orgulhar por não sair aceitando presentinhos de pessoas estranhas. — olhou para o seu pulso onde o relógio de ponteiros brilhantes estava. — Olha, fica com a chave, se quiser, bem, se não quiser, dê para alguém que precise. Eu estou muito atrasado. — colocou a chave na mão do rapaz, que a segurou como se ali fosse uma bomba preste a explodir.

Virou-se, deixando o rapaz para trás que intercalava seu olhar para a chave e para as costas do Kim.

Sem se preocupar, tirou o celular da bolsa, mandando a sua última mensagem, e tirando tudo de dentro e jogando em uma lixeira qualquer que achou pelo caminho.

Teria um pequeno problema quando começou a olhar em volta e observou as diversas pessoas e seguranças espalhados por todos os lugares. 




Notas Finais


Olha eu de volta hehehe. O quê acharam?

Eu espero mesmo que vocês tenham gostado!

Acho que alguns estranharam, o fato da prisão se chamar Beverly Hills. Um aviso: Ela não existe e nunca existiu, ela foi criada na minha cabeça. Não existe, em canto nenhum, algo que contaste que essa prisão seja algo real.

Pra quem não sabe, penitenciária: — também conhecida como presídio, claustro, clausura, cadeia, cárcere ou prisão — é o local onde se mantém o indivíduo preso. Constitui-se de edificação construída com meios diversos para evitar a fuga ou evasão do preso (tais como: paredes grossas e reforçadas, isolamento do meio urbano, grades, cercas, vigilância constante, divisão em celas e etc.)

Remição: Se dá quando o condenado trabalha ou estuda, o que gera a diminuição do seu tempo de pena. — No caso do Taehyung ele fez trabalho comunitário na prisão em prol dos presidiários. (Exemplos: trabalho na cozinha, na faxina, na segurança, e biblioteca, o que constou com a diminuição do seu tempo)

Detração: É o abatimento da pena, em razão do tempo em que o condenado esteve preso antes da sentença condenatória definida (prisão preventiva, temporária e etc) — a diminuição do tempo em que a pessoa esteve presa, antes mesmo de ser sentenciada.

Bandeja: Acho que vocês já devem ter visto, aquelas bandejas brancas, — que parecem as de colocar carne no açougue — em alguma série ou filmes. Mas eu sou doida, e decide mudar um pouco, colocando essa transparente que mais parece uma espécie de vidro. 

Bom... essas são as informações que eu achei que talvez vocês não tenham entendidos. Mas qualquer dúvida pode me chamar, juro que sou um amorzinho :') Adoraria se vocês me seguissem aqui, e lá no Twitter: @Lyapuddin. E talvez se vocês quiseram — e eu não tiver vergonha — eu posso postar coisinhas sobre a fic lá, e também, vocês podem falar sobre o que acham.

Essa fic também será postada no Wattpad. E a próxima data de postagem será dia [22/09].

Até a próxima, e se cuidem! Beijos;)


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