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História You and me against the world - 2º DAY


Escrita por: Secret_Mystery

Notas do Autor


Boa leitura ❤️

Capítulo 40 - 2º DAY


Fanfic / Fanfiction You and me against the world - 2º DAY

Senti um frio imenso no corpo todo, e acordei aos poucos. Eu estou... molhada? 

- Acorda vadia - Billie gritou, enquanto segurava um balde. Pelo visto, havia jogado água em mim. 

- Para que isso? - perguntei, me sentando no feno, que agora estava todo molhado, inclusive minha coberta. Mas mesmo assim, me cobri com ela, era o que eu tinha. Ele me olhou e me ignorou.

Aqui fazia um frio fora do normal. Eu estava tremendo. 

Ainda não acreditava no que estava acontecendo comigo. Parecia tudo um pesadelo, e que eu iria acordar a qualquer momento... mas não, era realidade. 

Foi difícil dormir, eu tinha um medo muito grande de Billie fazer algo comigo. As imagens de suas mãos passando pelo meu corpo, não se apagaram. Eu tinha tanto medo... ainda mais quando Cadence não estava aqui, como agora. 

- Molhadinha, né - ele falou. Nojento. Engoli seco - Sinto falta de te dar um trato... Cadence é boa, mas você era melhor nisso. Sabia exatamente me satisfazer... - ele se aproximou de mim, enquanto eu sentada no chão, fui chegando para trás. Um medo enorme me consumia. - Está com medo de que? Fizemos isso muitas vezes, agora não é diferente 

- Billie, por favor, não. - falei, sentindo as lágrimas nos olhos. Ele colocou a mão por dentro da minha blusa, em meio seio, enquanto eu tentava o empurrar, mas era falho. Eu sentia um nojo tão grande. Senti meu estômago revirar - Billie, para! - gritei, quando ele tirou a mão e ia em direção a minha intimidade. Não aguentei, antes que chegasse, eu pus tudo para fora. 

- Sua filha da puta! - Billie gritou, enquanto olhava seu braço vomitado

- O que houve aqui? - Cadence chegou com um saco de padaria. Eu estava tremendo, de frio e de medo. - Está tremendo? O que houve? 

- Essa filha da puta vomitou em mim - Billie falou, indo direto para o banheiro limpar o braço, provavelmente 

- Você está molhada? - ela perguntou e eu fiz que sim com a cabeça, com as lágrimas saindo disparadamente. - O que você fez com ela, Billie? - perguntou a ele 

- Nada, só acordei ela do jeito que ela merecia - ele respondeu saindo do banheiro 

- Molhando ela? Nesse frio? Está louco!!! - ela gritou. Veio até mim, limpou o vômito que estava no feno e me deu uma toalha para me secar, também me oferecendo um cobertor seco 

- Obrigada - falei sem muito contato visual. Eu tinha medo, um medo enorme. Cadence me deu o saco de padaria com um pão de café da manhã. 


Por Bruno


Eram 10h, enquanto eu estava deitado na cama olhando o teto. A noite toda foi assim. Mais um dia sem dormir... Eu não conseguia fechar os olhos, não conseguia parar de pensar. Não sei o que será de mim se eu perdê-la... As lágrimas iam descendo, sem sessar. 

Eu deveria contar para os pais dela? Eu não tenho forças para isso... Eu deveria esperar? 

Engoli seco. Eu não sabia o que fazer. Foi quando escutei a porta se abrir, sequei as lágrimas rapidamente 

- Bruno? Bom dia - disse Valerie entrando com uma bandeja de suco e pão com manteiga de amendoim. Sentei na cama, peguei mesmo sem fome e ela sentou ao meu lado - Está péssimo - ela falou

- Eu sei - respondi - Obrigado Valerie - sorri de boca fechada e dei uma mordida no pão 

- Você precisa comer pelo menos, já que dormir não está acontecendo... Eu sei que está difícil, para todos nós, mas precisa se manter vivo para quando ela voltar - Valerie sorriu, também de boca fechada. Valerie estava sofrendo. Muito. Eu sabia disso, só estava mantendo a pose para me ajudar a ser forte, mas suas olheiras e rosto inchados, diziam outra coisa. 

- Está uma delícia - falei, tomando um gole de suco, me forçando, para deixá-la feliz, já que estava sem fome alguma. 

Não demorou muito para Valerie sair, e eu fazer minha higiene matinal. Desci as escadas e logo pude observar os agentes com uma caneca de café e pães, que provavelmente Valerie fez, enquanto estavam vidrados no computador, pareciam estátuas 

- Bom dia, alguma novidade? - Perguntei 

- Nada ainda - agente Brown respondeu sem sequer se mover 

- Fica tranquilo - Detetive Jones falou.

No sofá da sala, todos estavam. Todos os meninos da banda, junto com Urbana, Tayag, Amy e Cindia. Sorri de boca fechada para todos que me retribuíram com o mesmo sorriso, triste. 

- Vai dar tudo certo, irmão - Phredley falou 

- Estamos todos juntos nessa - Jamareo disse, e todos os outros concordaram, sorri de boca fechada em forma de agradecimento 

- Tiara, Eric, preciso falar com vocês - falei com meus irmãos me direcionando para a sala de jantar onde não tinha ninguém, e eles vieram atrás. Chegando lá, pararam me fitando. Respirei fundo

- Eu aviso os pais dela? - falei 

- Não - Eric falou

- Sim - Tiara falou 

- O que? Por que? - perguntei 

- Acho que deva falar, é a filha deles! - ela respondeu

- Eu acho que deva esperar mais um pouco. Só vai alarmar, eles estão longe e não tem nada que possa fazer aqui por enquanto. Estamos com a melhor equipe do FBI - Eric respondeu, e fazia mais sentido. Acho que até Tiara concordou 

- Espera mais dois dias... e aí avisamos. Certo? - Tiara falou 

- Certo - respondi, engolindo seco. Mais dois dias? Eu preciso dela o mais rápido possível 


Por Moana


O dia passara rápido e lento ao mesmo tempo. Sentia tanto medo, minha sorte era a presença de Cadence. Billie não fazia nada com ela aqui. Era agonizante, eu só queria ir para minha casa, se é que um dia eu irei voltar. 

As lágrimas desciam sem eu perceber. Era só isso que eu viveria? Eu tinha tantas coisas para fazer. Casar, ter filhos, aproveitar mais a vida, já que desde sempre me dediquei ao trabalho, e principalmente aproveitar mais com minha família e amigos. 

- Vadia, senta que vamos preparar para assustar seu cantorzinho de merda - ele falou e senti meu coração acelerar 

- O que você vai fazer com ele? - perguntei 

- Relaxa, vadia. Só vou fazer a primeira ligação - ele e Cadence se aproximaram e ouvi o telefone chamar 


Por Bruno


Olhava distraído para o nada, pensando em mil coisas ao mesmo tempo, quando senti meu telefone tocar. Meu coração apertou, paralisei por alguns segundos. Levantei às pressas e fui até os agentes

- Número desconhecido - falei, e rapidamente conectaram meu celular ao computador para fazer o rastreamento. Nesse momento todos da casa se aproximaram 

- Nós precisamos de 5 minutos. Enrole até ter apenas 5 minutos - o agente Miller me informou. Eu tremia e suava frio. Lentamente atendi. 

- Alô? - falei, com o coração na mão. 

- Ora ora, Mars. - uma voz de homem modificada falou 

- Quem é você? O que quer? - falei, eu estava prestes a estourar, mas precisava manter a calma. Ele riu 

- Dinheiro 

- Eu dou. Tudo o que precisarem - respondi apreensivo, enquanto todos me observavam.

- Não vai ser fácil assim, primeiro ela vai sofrer. Fala com o seu amor - ele falou e rapidamente pude ouvir ela... sua voz sem nenhuma modificação 

- AMOR! Não de nada a ele! Eu amo você - meu coração parou de bater quando ouvi sua voz 

- MEU AMOR, EU TE AMO, NÃO FAÇA NADA COM ELA - gritei no telefone, estava me exaltando, enquanto ele ria. Desgraçado eu juro que o mato com minhas próprias mãos 

- Ela vai ter o que merece, negociamos depois 

- ESTOU EM UM CELEI... - Moana gritou no telefone 

- Cala a boca sua vadia de merda - ele falou e ouvi um estalo e um choro alto. Senti meu coração apertar, tão forte que parecia que ia estourar e a adrenalina corria pelo meu corpo, e a ligação desligou. 

- MERDA - joguei o telefone na mesa, enquanto lágrimas desciam descontroladamente do meu rosto

- Não foi tempo o suficiente para rastrear - um dos agentes falaram 

- Meu Deus... - Amy falou enquanto chorava, junto com Tiara que limpava suas lágrimas, na verdade, todos os meninos, sem exceção estavam ou chorando, ou com os olhos cheios de lágrimas 

- ELE ESTÁ BATENDO NELA, DROGA - gritei - Não da para deixar assim, preciso fazer alguma coisa - comecei a andar para lá e para cá

- Calma Bruno - Tiara veio até mim, passando a mão em meu ombro

- Você capitou o que ela falou? Estão em um celei...? - Detetive Jones falou 

- Celeiro? - Amy respondeu 

- Celeiro - confirmou Detetive Jones, pegando o seu celular - Precisamos que deem uma ronda de Glendale em direção a Floresta Nacional de Los Angeles, procurando todos os celeiros possíveis. - falou no celular 

- Eu quero ir junto - falei 

- Que? Está doido? - Phil falou 

- Eu preciso fazer alguma coisa! Não posso deixar ela lá... sem mover um dedo - falei 

- Irmão, não é vantagem - Tayag falou 

- Isso é trabalho dos oficiais. Fique tranquilo, vão fazer bom um serviço - Detetive Jones falou 


Por Moana 


- Por que bateu nela?! - Cadence gritou, vindo me ajudar, enquanto eu esfregava a mão no rosto, onde ele tinha dado um tapa 

- Simplesmente porque ela ia falar onde estamos! 

- Não é a primeira vez que bate nela, ela está toda roxa! Rosto, braços. Você é louco? Se controle - ela o respondeu. Ele passou a mão no rosto, respirando fundo 

- Eu preciso de ar - Billie levantou e saiu 

- Tome, coma alguma coisa - ela me deu uma maçã 

- Obrigada... por que é tão boa comigo? - perguntei 

- Porque eu nunca concordei com tudo isso - respondeu, sincera

- Não me deixe sozinha com ele, por favor - pedi, quase implorei. Mordi a maçã 

- Por que? O que ele faz com você? - ela perguntou desconfiada. Tinha medo de falar, doía até falar sobre isso. Era nojento, repugnante. Sei que se eu falasse para ela, ela cobraria o Billie, e não sei quais consequências isso me traria. 

- Cadence... só não me deixa sozinha com ele - falei, olhando no fundo de seus olhos. Talvez ela tenha entendido, desconfiado, ou não. Mordi novamente a maçã e senti meu estômago revirar - Eu preciso vomitar - falei tentando segurar. Cadence rapidamente pegou um balde para mim e vomitei tudo. 

- Você está doente - ela falou - Tenho um almoço reforçado para você 



Por Bruno 


Já era noite, e nenhuma notícia. Estava sentando em minha cama, observando a claridade da lua entrando pela janela/porta balcão. 

Suspirei. Sentia tanto ódio. Olhei para a parede, e em um surto de adrenalina, soquei com toda força a parede. Uma, duas, três, quarto, cinco vezes, até sentar na cama e desabar. Não me sentia assim desde a morte da minha mãe. 

- Bruno? - Valerie falou atrás da porta. Sequei as lágrimas rapidamente 

- Pode entrar - falei. Ela entrou com uma bandeja com suco e biscoitos - Não estou com fome 

- Mas vai comer - ela colocou a bandeja em cima da cama e sentou ao meu lado - Deixa eu ver essa mão - ela diz, puxando minha mão que eu havia acabado de socar a parede. Estava roxa 

- Toma - de cima da bandeja ela pegou um saquinho de gelos e colocou em minha mão. Sentia como se fosse minha mãe. 

Rapidamente a abracei e chorei, como uma criança no colo de sua mãe. Eu precisava disso. 

- Vai ficar tudo bem - ela passava a mãos em meu cabelo enquanto eu chorava. - Hoje tivemos uma notícia, ela está viva. Agora vai dar tudo certo. - Valerie me confortava, não sei como ela fazia isso, mas só mães fazem a gente se sentir assim. 

- Obrigado Val, você é como uma mãe para mim - falei, sessando o choro.

- E você como um filho. - ela deu um beijo em minha testa e saiu. 

Não demorou muito e meu telefone começou a tocar. Meu coração parou na hora, mas voltou ao normal quando li “Ryan Keomaka”. Ryan é meu assessor pessoal, ele que cuida das noticiais da mídia, e outros problemas afins. 

- Ei Ryan - falei 

- Hey Peter - ele falou. Ele só me chamava de Peter, da parte dele até me acostumei, por mais que odiasse que me chamassem de Peter. 

- Me diz... - falei 

- Como você está primeiro? Já teve notícias? 

- Bom, hoje ligaram, parece que querem dinheiro... mas estão enrolando um pouco. As coisas estão péssimas - falei, sincero 

- Vai dar tudo certo, irmão 

- Vai, eu espero... - falei - Mas fala o que houve 

- Consegui resolver aquela matéria que soltaram sobre sua vida no passado. Tirei tudo da internet, mas quando tudo voltar ao normal, vou precisar do seu posicionamento. Você terá que esclarecer e falar a verdade, acho que isso vai acalmar a todos 

- Claro, eu faço o que tiver que fazer 

- Também, seus fãs estão preocupados. Shows cancelados, o que pretende fazer? Vai falar sobre o sequestro?

- Não, não. Nem pensar, nem os pais dela sabem. Ryan, inventa que eu estou doente 

- Beleza, irei fazer assim então... Que de tudo certo aí, sabe que qualquer coisa pode me ligar 

- Sei, está certo.

- Boa noite, Peter

- Boa noite, Ryan - ele desligou. Menos um problema, mas sinceramente, não estava me importando com isso. 


Por Moana


Olhava a lua pela janela, pensando quando tudo isso irá acabar. 

- Oi meu amor - sussurrei - Vai ficar tudo bem, eu te amo! - falei com a lua, como se Bruno fosse ouvir. 


Por Bruno 


Um instinto me levou até a janela, e olhei para a lua. Não sabia se estava delirando, mas pude ouvir a voz de Moana soar no vento como um sussurro. 

“Oi meu amor. Vai ficar tudo bem, eu te amo”

Olhei para os lados, na tentativa de encontrá-la. Senti meus olhos enxerem. 

- Eu vou te tirar daí. Eu amo você meu amor - falei com a lua


Notas Finais


Oi genteeee! Voltei. Como vocês estão? Espero que gostem do capítulo. Cada vez mais nojo do Billie. O que estão achando?


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