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História You are my brother, right? - Por que você fez isso?


Escrita por: tellmeahistory

Capítulo 23 - Por que você fez isso?


Fanfic / Fanfiction You are my brother, right? - Por que você fez isso?

A luz é pouca nesta manhã, onde o sol está escondido atrás das nuvens pesadas e cinzas que cobrem o céu. Diferentes dos outros dias, onde o sol quente e vivo iniciou o dia para as almas que estavam completas outra vez, deixando que a memoria de suas primeiras manhãs juntas foi um com grande, forte e lindo sol entrando pelas janelas de manhã. Esquentado suas peles marcas da noite anterior, dando luz ao quartos onde seus corpos estão colados uns nos outros.

Nessa manhã não é diferente, uma vez que de baixo das cobertas os pés se roscam uns nos outros afim de acordar os mais adormecidos. Ou, deitados em conchinhas eles sussurram elogios nos ouvidos um do outro afim de acordá-los sorridentes. Talvez, não importe o estado do sol, a temperatura no ar ou até mesmo o local, sempre será mágico se lembrar da primeira manhã junto a sua alma gêmea. Saber que a primeira coisa que sentiu naquela manhã foi o olhar de sua alma gêmea sobre si.

E para aqueles que desejaram, necessitaram e pediram aos Deuses, por todas as noites de suas vidas, sentir isso..realmente, a forma como o sol nasceu era irrelevante. Para o alfa de pele morena e olhos pretos, isso sequer passou por sua mente, uma vez que os braços fortes e quentes do alfa lhe envolvem em um forte abraço nesta manhã. Ao abrir os olhos, vendo as cortinas em uma intensa dança com o vento que entra pela janela, ele se lembras das atividades do dia anterior.

Onde acordou nesta mesma cama, abraçado a esses mesmos braços. Onde o dono deles, beijando o topo de sua cabeça o fez se sentir completo, aquecendo o frio solitário dentro de si que sempre sentiu ao longo da vida. Eles conversaram - e como conversaram, - deixando que todas as barreiras de intimidade e segredos fossem quebradas, mostrando um ao outro quem são de verdade. Onde, na cordialidade das quatro paredes desse quarto, deixaram que mutuamente se vissem por inteiro.

Mas, eventualmente a fome bateu os fazendo se levantar e sair do quarto, afim de almoçarem em algum local, não caro demais porém não barato. Mas, novamente, isso não foi um grande detalhe uma vez que eles estavam na companhia um do outro. O preço do prato, ou o tempero na comida ou sequer a decoração do espaço não foram percebidos pelos dois, onde suas olhos estavam presos um no outro ao detectar os detalhes. Talvez, na busca por algo novo, uma peculiaridade que somente ele saberia sobre o outro.

Passaram o dia assim, caminhando pela cidade de mãos dadas ao jogarem conversa fora. Observando as casas, sentindo o tempo mudar e olhando as folhas se moverem como vento. O tempo passado junto foi suficiente para que as risadas trocadas se gravassem na memoria um do outro, as expressões formadas fosse vistas com delicadeza e se decorassem na mente para sempre. Até mesmo os suspiros soltos ao olhar outros casais, pequenas crianças na praça ou um grande pedaço de torta a vitrine.

O último dia juntos, eles foram capazes de ver a verdadeira face da pessoa com quem partilham a alma. E ao voltar para o quarto, puderam se sentir um dentro do outro novamente, tocar suas peles com desejo e afinco, satisfazendo o arroubo dentro de seus corpos. Tocando seus lábios, ao proporcionarem novamente a explosão de desejo, luxuria um para o outro. Caindo lado ao lado um do outro, suados e cansados, mas sabendo que o sentimento de preenchimento os acompanharia pelo resto da vida.

Se lembrar disso faz o alfa sorri, apertando os olhos pequeninos por ainda estar com sono. Ele deslisa sua mão pelo braço negro do alfa que está recaindo sobre sua cintura, sentindo a pele do mesmo com tamanha admiração e felicidade. O calor que o mesmo emana inconsciente é suficiente para aquecer todo o quarto, e de baixo das cobertas faz sua pele se sentir mergulhada em um profundo abraço vivo de alguém que o ama. Ele vira seu pescoço para trás de leve, vendo pelo canto do olho o mais novo adormecido de verdade.

O moreno retira a mão do mesmo de sobre seu corpo, podendo se virar completamente sem acordar o outro de seu sonho profundo, que faz o negro sorrir de tempos em tempos. Levantando sua mão, ele deslisa seus dedos pelo rosto macio do alfa, ao tempo que seus olhos pretos olham com ternura a face to outro. Em pequenos lapsos de memoria, ele vê em sua mente as risadas que o outro produziu na tarde que passaram juntos. 

O alfa mais novo move seu nariz para os lados, apertando os olhos antes de abri-los, vendo outro lhe encarar com um olhar meigo. Ele sorrir, levantando sua mão pela tocar a bochecha do moreno, podendo ver as leves maçãs que o mesmo produz sob seu toque. O vento entra pela janela com força, derrubando uma onda gelada sobre os corpos na cama, que mesmo de baixos da coberta, puderam sentir o arrepio na espinha.

-Vai chover forte hoje.-O alfa falou, piscando os olhos pretos o molhar os lábios.-Vai acontecer uma Batalha hoje, né? Da sua matilha.

-Sim.-O outro responde, virando seu corpo para cima, afim de deixar que o mais velho deite sua cabeça sobre si.-Eles são um pouco mais velhos que eu, mas crescemos juntos.

-Tipo, você é amigo deles?-Questionou o moreno, deitando sua cabeço no peito do outro delicadamente.-Ou é como se você só soubesse os nomes e deles e tal.

-Eu não sei bem.-Ele começa, levando sua mão para acariciar o cabelo do alfa.-Acho que todos nós nos conhecemos bem. Tipo...não são apenas nomes, e rostos. Lutamos juntos todos os dias, corremos pela floresta juntos, comemos juntos..somos uma família. 

-Ah, então você não tem um preferido?-Indagou, erguendo sua cabeça para olhar nos olhos do mais novo.-Quem você quer que ganhe, Vernon?

-As pessoas me chamam de Boyd.-Ele responde, se inclinando para frente, ao juntar seus lábios nos do mais novo.

-Quero que seja especial.-Admite o moreno, ao colar sua testa com a do mais novo ainda com os olhos fechados.-Vou ser a única pessoa que te chama de Vernon, ai..vai ser especial.

-Ah.

Boyd disse, ao inclinar sua cabeça para frente ao tempo que ergue a cabeça do alfa para cima, juntando seus lábios de um jeito leve e único. Sentindo a nova onde explosões percorrer o seu corpo, ao tempo que sua mão alisa a pele morena do mais velho. O ar lhe falta, o fazendo quebrar tal contanto, juntando suas testas sem abrir os olhos. Se deixando sentir o momento, a leveza no ar e a calma dentre de seus corações, sensação essa que só é capaz de sentir quando está nos braços no alfa.

Nunca pensou ser esse tipo de pessoa, que sente como se a alma gêmea fosse onda da gravidade que o puxa para perto a todo momento. Sinceramente, para Boyd toda a demonstração de atração que a loira demonstrava para a Yukimura era melação demais, o deixando irritado por ficar de lado sempre. Talvez fosse ciumes, uma vez que antes da asiática chegar na matilha, a beta de olhos azuis era sua namorada e melhor amiga.

Ele pode ver a mulher que julgou ser sua companheiro de vida, lhe trocar por uma versão branca de olhos puxados que curte treinar com espadas. Não foi muito agradável de ser ver, certo? Mas o que poderia fazer, antes de namorada ele sabia que a loira era a sua melhor amiga e maior parceira, sua melhor postura seria apoiar a mulher e ser feliz por ela. Porém, com o fim do relacionamento..só lhe restava as noites com desconhecidas na cidade.

Ao analisar mais a fundo, ver todas as noites nos últimos anos as pessoas saindo do quarto no meio da noite, sem ao menos dizer seu sobrenome tenha feito algo. Acordar todas aquelas manhã sozinho na cama, e ir andando para a casa pela trilha solitário causaram uma leve fissura dentro dele. E pela primeira vez, ele reconhece que a solidão causou uma dor dentro de si que ele não foi capaz de ver, mesmo que sentisse que seu lobo clamasse por algo..ele nunca soube o que.

Mas ao andar pela cidade, se deixando mergulhar nos sentimentos meio alcoolizado e sentimental, ele foi capaz de deixar seu lobo assumir o controle. O deixando divagar nas possibilidades de uma vida feliz, onde em uma pequena ilusão ele viu a mistura do que poderiam ser seus filhos com o alfa, por mais que biologicamente seja impossível. Ele pode ver, e reconhecer aos poucos o cheiro do mesmo e poder achá-lo pela cidade.

E sim, olhar nos olhos do mesmo pela primeira vez e ter a certeza de que foi com ele que sua alma foi dividida, foi a melhor coisa em muitos anos. Ver o mesmo correr de encontro ao seu corpo, chocando seus corpos um no outro e podendo tocar sua peles, sentir seus cheiros e beijar seus lábios..foi algo sensacional. Agora ele divaga nas vezes que falou o quão dramáticos os velhos que contam histórias são, descrevendo o momento do primeiro encontro como algo...extranatural, mas após encontrar a sua ele saber que é verdade.

 

[...........na Batalha Final...............]

 

Um vento cortou o ar de forma intensa, fazendo as árvores serem puxadas para o lado em choque, deixando que as folhas mais soltas voassem com o vento para dentro da floresta. Dentro da arena, os mais velhos bateram seus dentes em frio, apertando seus casacos contra o corpo. Os mais jovens, presos na excitação de assistirem pela primeira vez uma Batalha Final, sequer se arrepiaram sabendo que seus sangues fervem nas veias com a ansiedade. Aqueles muito pequenos, nem mesmo entendiam o que estava acontecendo, ficaram deslumbrados com a força do vento, imaginando o quão forte Éolo era.

Nas arquibancadas, quase que de pé berrando por mais sangue e ferocidade, os jovens soltam suspiros a cada golpe dado, como se fossem os próprios lutadores lutando por sua individualidade no campo. A cada gota da sangue derramada, eles gritavam e urravam pela brutalidade oferecida a seus olhos, ansiando por de tanta rivalidade e hostilidade dos alfas a baixo de si. Talvez por ser sua primeira vez dentro de uma arena, ou até mesmo presenciado uma luta de alfas que suas expectativas estão no limite.

Sentando ao lado da ômega, o alfa sequer olhava para o campo, apertando os olhos para observar a outra alfa que está sentada a alguns quilômetros a frente. Ela sabe que a morena sente seus olhos sobre si, sabe que é observada e por isso ela joga seu cabelo para trás expondo seu pescoço liso e longo para o alfa. A provocação dela a distância faz com que o mais novo solte leves risadas de divertimento, adorando ver a mesma ganhar uma leve coloração avermelha ao rosto ao mesmo tempo que o mante impossível. 

Ao seu lado, a castanha aperta a face, confusa em ver tal sorriso no alfa que dividiu o útero uma vez. Ela desvia seus olhos para a mesma direção que o mesmo olhar, vendo a mulher de cabelos pretos e pele morena sentada ereta, de olhos intensos e lábios finos. Que mesmo sentada sem mostrar muito de si mesma, ela parece estonteante em apenas olhar de forma intensa para a luta, onde seus irmão lutam pelo poder que ela nunca poderá ter. 

Mas existe algo, que de baixo de toda esse pose exorbitante de alfa forte, ela tem um leve rubro nas bochechas. Ao seu lado a ômega pode sentir a leve excitação do alfa, percebendo que uma leve relação mais intima existe entre o castanho e mulher de pele morena. Ao notar isso, tudo se esclarecesse e a razão pela qual o mesmo não a abraçou com vontade ao se encontrarem mais cedo se torna visível, a deixando desolada. Ela desvia os olhos, apertando suas mãos sobre o colo na ideia de manter o controle de suas emoções.

A ideia se quebra dentro dela, onde um dia pensou nunca perder seu refugio mais confortável e seguro, ela o vê a ponto de se apaixonar por outra e a deixar de lado para sempre. Abaixando seus olhos ela se lembra das falas do mesmo na cama, onde abraçados um no outro ele pensou na hipótese de contar a todos sobre seu amor e ficarem juntos para frente a matilha, encarando todo os tipo de rejeição..juntos. Ela nega com a cabeça, percebendo o quão burra foi em imaginar que de fato isso duraria até sua morte.

Ela é a quebrada. Ela é que foi condenada a a vagar para sempre incompleta, não ele. Como pode achar que ele entraria nessa vida consigo?! Como pode ter esperanças de que ele voltaria para ela como antes? Ao erguer sua cabeça para frente, respirando fundo ela deixa uma lágrima escorrer por seu olho, se virando outra vez para o mesmo. Vendo o sorriso em seus lábios ao ver a alfa de pele morena conter um sorriso mais ao longe.

 E ela pode culpá-lo por algo? Daria de tudo pela chance de estar nem que um minuto nos braços de que foi sua alma gêmea. A castanha entende a situação do outro, pelos menos em teoria ou na certeza de que a dor de não ter mais sua alma gêmea viva na terra é mil vezes pioro do que qualquer coisa. Levando sua mão para cima, afim de colocar uma mecha atrás de sua orelha ela engole seco e respira fundo, mirando seus olhos para a luta mortal a baixo de si. Focando na ideia que essa luta definirá o futuro de sua matilha em alianças com os Hales.

No campo, o corpo caindo do alfa em azul ainda agoniza de dor, levando sua mão para aonde o outro alfa lhe socou nas costelas. Ele vira seu corpo para o lado vendo o vazio que antes o mais velho estava deitado respirando com dificuldade. Respira fundo pela dor em suas costas, levantando seu corpo de forma lenta a tempo de ver o outro lhe atingir com a ponta do bastão na boca, caindo de costas outra vez, com intensa dor nos dentes.

-ANDA DEREK!!-Berra o outro alfa, puxando o ar com profundidade ao olhar para o corpo caído com determinação.-VOCÊ DISSE QUE IRIA ME MATAR! Essa é a sua chance, se lavante e vingue o ômega!

-NÃO!-Gritou ainda deitado, virando seu corpo para o lado e puxando seus joelhos, ficando de quatro e cuspindo um punhado de sangue sobre a areia seca.-Não fale sobre ele!

-Eu não ligo Derek!-Rebate o pintado de vermelho, apertando sua mão com força na madeira, soltando baixos estalos pelo atrito.-Não importa mais as coisas que eu fiz, que eu..não importa! Eu não quero morrer.

-Por quê mudou de ideia?!-Questiona Derek ao se levantar, cuspindo um pouco mais de sangue para o lado.-O que mudou de alguns minutos para cá?

-Eu me arrependi de não ter feito algo.-Responde com um fino sorriso nos lábios, sentindo o sangue escorrer de sua boca. Ele aperta os olhos pela onda de dor que lhe atinge nas costas e costas.-Não vou morrer ainda. 

-Se arrependeu?-Indagou com um intenso tom de sarcasmo, passando a andar para ao lado ao mesmo tempo que o outro, procurando um brecha para atacar.-Você não o tipo de pessoa que merece segundas chances, Clark.

-Ah, Derek.-Expressou ao parar de andar, olhando fundo nas iris verdes do alfa a sua frente.-Todos merecem segundas chances, por mais terrível que tenham sidos os seus erros.

-NÃO O SEU!

Ele berra ao correr de encontro ao outro, impulsionando o bastou na cabeça do mais velhos, vendo o mesmo se abaixar desviando. Em um movimento rápido, o de vermelho, ao se levantar soca a barriga do de azul, produzindo um som de lástima no mesmo. Mas antes que o Clark possa se levantar novamente, Derek bate com seu cotovelo contra o coluna do mais velho, o fazendo cair de joelhos a seus pés, e rapidamente levanta seu joelho causando um atrito no queixo do de vermelho que cair para trás, desnorteado.

Ele anda para trás, respirando fundo pela dor intensa em seu abdômen, se lembrando da força que sua cópia número um tem. Ergue sua cabeça para o céu, sentindo o vento gelado lhe fazer abrir os olhos acordado o fazendo descer o rosto de vagar, podendo ver as faces fascinadas da multidão que o assiste. Mas antes que possa gravar seus rostos, algo o joga no chão outra vez, o fazendo bater com força a cabeça no chão.

Sobre o corpo do de azul, Clark soca o tórax do mais novo o fazendo arregalar os olhos sem ar, lhe dando um leve onda de hesitação antes do próximo golpe. Olhando nos olhos verdes de Derek, ele é capaz de ouvir a voz da alfa como um sussurro -"Você sabe, é pelo bem da matilha. É para o nosso futuro."-, o fazendo engolir seco. O moreno em vermelho ergue sua cabeça, procurando os olhos da mulher que lhe colocou em tal posição a seis meses. 

Com ar suficiente nos pulmões, Derek soca a garganta do alfa sobre si, o fazendo cair despreparado para o lado sem ar. Rapidamente o de azul se levanta, pegando seu bastão do chão e o batendo contra o corpo curvado do outro alfa, com força e precisão ele pode ver o mesmo gemendo de dor ao tempo que procura uma forma de escapar. Colocando toda força no ato de bater no corpo do alfa, que a madeira se parte rapidamente fazendo pequenas farpas perfurarem o corpo do alfa caído.

Mas Derek para, respirando fundo ele seca as gotas de suor que escorrem de sua testa, o moreno anda de vagar para trás. Seus olhos observam o alfa se mover muito levemente, em posição fetal no chão ele geme a cada movimento feito. Com os olhos fechados e os lábios meios abertos ele parece tentar dizer algo que o alfa de pé é incapaz de ouvir, mas dá pequenos passos se aproximando no interesse de ouvir com exatidão as palavras ditas.

-..s...sin...sinto m..mui...a.aaa..muito...

Ele fala, fazendo o moreno em azul parar de andar, o olhando de cima sem dizer nada. Respirando pela boca, seu corpo para de se mover por um segundo o fazendo processar essa frase dita, onde em meio as três matilhas dominantes e a cidade inteira ele ouve pela primeira vez seu irmão pedir perdão pelo ato cometido. Derek engole seco, deixando que a ira e ódio façam seu sangue ferver, deixando que o lobo dentro de si se agarre a esse sentimento mostrando sua real natureza.

Ele fecha seus olhos, respirando fundo ao permitir que dentro de si o animal que adormece na sua alma acorde, lhe dando total liberdade para destroçar o corpo caído no chão. Aos poucos as garras em suas mãos crescem ganhando um aspecto fúnebre a cena, onde rosnando em tom baixo os dentes afinam em sua boca e sua face passe a se modificar. Suas orelhas ganhando aspecto pontiagudo, o pelo em sua face e os olhos em um vermelho tão..tão profundo que foi capaz de fazer o outro tremer.

Derek abriu os olhos, mirando o corpo caído de Clark, que foi capaz apenas de se sentar no chão o olhando que imenso pavor. Virando sua cabeça para o lado ele solta um alto rugido, calando a multidão na arquibancada, e dando pequenos passos na direção do mais velho ele forma um tenebroso sorriso em sua sede de sangue. O sangue de um assassino. O sangue daquele confiava sua vida, mas que foi capaz de destruir seu mundo. 

-O sangue de um traidor.

Ele diz com a voz rouca e arrastada em meio a outro rosnado, parando frente ao corpo sentando do mais velho. Olhando para ele, sua face enfurecida e sedente para que a vingança seja comprida, vingando seu amado ômega morto. Ele observar o outro alfa, tentar se afastar, arrastando seu corpo dolorido e machucado para trás, ao tempo que olha para todos os lados na busca por uma saída de seu fim perto. Clark é capaz de ver que ao formar um sorriso diabólico, seu irmão solta um leve rosnado de canto de boca.

Dentro de si, o pavor que cresce cada vez que seus olhos verdes se encontram com os vermelhos ele perceber que a sua única chance de escapar vivo dessa..é lutando com a mesma intensidade. Deixando de lado seus valores morais, sua consciência e impulso para proteger o irmão mais novo, ele terá que lutar pela sua vida da mesma forma que o outro luta para tirá-la. Fechando seus olhos, ele sente o alfa lhe pegar pelo braço penetrando suas garras em sua pele dolorida.

Mas ele vê, como observar a janela de uma casa, ele vê a beta gargalhando sentada no balcão do bar. A necessidade de vê-la outra vez, de que tocar sua pele outra vez ou de até limpar o bar na companhia da mulher mais um vez o faz sentir. O faz acordar algo dentro de si, deixando que o controle de sua ações agora seja movida pela vontade de viver para fazer o que não fez da última vez. Para poder beijar a beta com coragem.

Ele sente suas garras se afiando aos poucos, ao tempo que seus dentes ganham a forma pontiaguda e fatal de um verdadeiro alfa, sentindo a força penetrar suas veias ao tempo que sua face ganha aspecto lupino para que seu lobo controle tudo de fato. E abrindo seus olhos, o vermelho sangue de sua pele se igual a coloração vermelha que suas iris ganham, observando o alfa raivoso a sua frente rosnar contra a sua face.

-EU VOU MATAR VOCÊ!-Berrou o alfa pintando de azul, soltando o braço do alfa que caiu de joelhos no chão, fitando a areia.-Está me ouvindo? EU VOU ARRANCAR A VIDA DE SEU CORPO!

-Vamos ver.

Ele diz apenas, erguendo sua face para cima e olhando o mais novo de baixo, vendo o mesmo rosnar com força se afastando pequenos passos. Ele se levantar, estando o pescoço e sentindo a pontada de dor lhe percorrer a espinhas, mas a ignorando na ideia de se concentrar somente no alfa a sua frente. Clark rosna de volta, indo em direção ao alfa e lhe acertando um soco abaixo do braço, vendo o mesmo se curvar para o lado em dor.

Mas ao voltar, Derek lhe acerta na boca, cortando seu lábio inferior. Com as mãos abertas, ele rasgar parte do ante-braço do alfa me vermelho, vendo o sangue escorrer e pingar na arena seca, ao mesmo tempo que esse grita em ardência. Um leve sorriso de orgulho se forma em seus lábios, feliz por ferir tão intensamente o outro a ponto de sangrar de verdade. Ele fecha seu punho acertando Clark no nariz e o quebrando rapidamente.

Esse que joga sua cabeça para trás no impacto, fechando os olhos por um segundo abaixando sua guarda. Tempo suficiente para que o outro lhe acerte com um soco no tórax lhe retirando o ar, e em seguida rasgando sua pele do abdômen com as rasgas. A dor junto com a inexistência do ar lhe faz cair para trás, arregalando os olhos, ao tempo que um pouco de sangue se escorrer de sua boca. Mas ele volta, sentindo a intensa dor mas sendo capaz de desviar quando o outro pretendia lhe chutar no peito com força.

Movendo seu corpo para o lado ele fica de costas para o alfa em azul, deixando suas costas livres para o um golpe, mas antes que o mais novo lhe acerte ele move sua perna para  dar um banda no mesmo, o fazendo ciar de costas no chão arenoso. E se colocando por cima do mesmo, ele lhe acerta com múltiplos socos na boca, nariz e olhos, fazendo o mesmo ficar incapaz de se defender de um ataque direto.

Deitado no chão, Derek não é capaz de ver quando os socos atingiram seu rosto, o fazendo ser apenas um alvo parado para o outro. Mas em sua mente ouve a voz da matriarca Hale dizendo; "Um ponto fraco. É tudo que você precisa.", e o alfa é capaz de pensar novamente. Levantando seus braços, ele perfura suas garras nas costas descobertas do alfas, as puxando para baixo e abrindo profundos cortes na carne de Clark.

Esse que urra para frente, parando com os socos e caindo de costas no chão, onde o impacto o faz gritar ainda mais baixo onde sua pele aberta em carne viva sangra com intensidade. Ele abre os olhos, deixando que o ar fuja de seus pulmões, olhando as nuvens cinzas finalmente caírem sobre seu corpo machucado e sangrento no chão. Ao seu lado, Derek rosna levantando seu corpo para cima do alfa e passando suas garras no tórax do alfa sem fim.

-EU DISSE A VOCÊ!!-Ele grita, cortando cada vez mais profundo a carna do homem no chão, deixando que o sangue do mesmo respingue sobre seu rosto.-EU VOU MATAR VOCÊ CLARK! EU VOU MATAR VOCÊ!!!

Apenas berrando e gritando de dor, o alfa em vermelho - seja pela pintura ou seu próprio sangue -, levantou seu braço sendo capaz apenas de rasgar as costas do alfa como lhe foi feito, não com a mesma intensidade por estar muito fraco mas perfurando a pele morena no outro com efeito. Derek caiu ao lado do mais velho, fechando os olhos para a forte chuva que cai sobre sua cabeça, sendo capaz de ver a multidão demonstrar o minimo de interesse na água, focados na batalha mortal que acontece.

Ele se levantou, cuspindo um punhado significativo de sangue sobre a terra molhada, apertando os olhos para ver melhor o espaço ao seu redor. Em suas costas, a ferida arde com o contado com a água, lhe fazendo rosnar em irritação, levantando a cabeça para frente. Seus olhos vermelhos sangue avistam o bastão pertencendo ao alfa caído ao seu lado, lhe dando a ideia para acabar com toda essa luta. 

Ele cospe um pouco de sangue junto com a água que escorrer de seu rosto para a boca, ao tempo que se levantar de vagar quase caindo novamente, caminhando em direção ao bastão. Ele o pega, virando seu corpo para o do alfa que respira muito de vagar, sangrando no chão enlamado que pisa, misturando seu sangue a tinta vermelha que cobre seu corpo, desfazendo a arte posta em seu corpo. Em um ato rápido ele deslisa a mão livre por seu abdômen, onde a tinta azul mancha sua mão com intensa facilidade.

Ele abaixa a mão, caminhando até o corpo caído de Clark na areia, vendo que o mesmo demonstra leve intensa de se afastar, ele correr até o mesmo para frente a sua cabeça e batendo com o bastão na mesma, impedindo que o outro possa fugir de seu último ataque. Derek contorna seu corpo, sentindo as dores se tornarem intensas, e assim o deixarem fraco, aumentando a intensidade de sua respiração.

Deitado no chão, Clark abre seus olhos com dificuldade ao tempo que um forte e intensão trovão corta o céu sobre seus olhos, vendo seu irmão mas novo - por pequenos segundos -, partir o bastão contra seu próprio joelho, jogando um metade longe. Caindo de joelhos sobre o alfa em vermelho sangue, Derek ergue a madeira sobre sua cabeça, com a parte pontiaguda direcionada para o irmão, e respirando ele grita.

-AAAAAA!!!!!-Berra o gêmeo número dois, olhando fundo nos olhos meio abertos do gêmeo número um.-EU VOU MATAR VOCÊ!!

-Tudo bem..-Clark responde, fazendo o alfa abrir os lábios hesitantes, erguendo seu braços fraco e tremulo ele tentar tocar o rosto do irmão, esse que não desvia do toque.-Está tudo bem Derek, está tudo bem.

-Você...-Disse sem terminar, soltando um intenso suspiro ao descer rapidamente a madeira partida, parando a centímetros do peito cortado do alfa.-Por que o matou?

-Eu te amo, Derek.-Ele diz, tossindo sangue antes de deixar seu braço cair para o lado na poça de lama que a chuva produz intensamente.-Não importa o que faça...eu sempre vou te amar.

-POR QUE VOCÊ O MATOU?!!-Grita intensamente, rosnando em contra a face do alfa, que apenas desvia os olhos para cima em um local especifico.-O qu...

Sua frase não termina, uma vez que ele pode ver o rosto do ômega em meio a chuva. Seu lobo rosna dentro de si, desfazendo toda a transformação, lhe dando as dores físicas de volta e o cansaço intenso. Mas isso não o impede de largar o pedaço de madeira, levantar seu corpo para e caminhar na direção exata onde o ômega está, sentando ao lado de um gêmeo idêntico, aos pés de uma líder de matilha. Ele solta uma fina risada, apertando os olhos para o ômega que comprime os lábios.

-Você é um gêmeo também.


Notas Finais


BUM! Nossa espera Batalha Final, espero que não tenha quebrado as expectativas de vocês. Outra coisa, eu realmente espero que até aqui, sejam capazes de entender a luta de cada, de desejar um futuro para cada um e obviamente, explodirem de ansiedade pala descoberta dos mistérios.
Tem muita estrada para se andar ainda, e eu tenho planos para milhões de reviravoltas até o fim, que eu já tenho anotadinho. Mas, com o tempo as coisas mudam, vejam por esse capitulo (eu não planejava fazê-los se reencontrarem na Batalha!), mas mudei de ideia.
Bom, aonde eu quero chegar é...realmente espero que estejam gostando, que isso não seja a perda do meu tempo para fazê-los odiarem minha história.
É isso, até o próximo capitulo.
P.S:Prometo ser mais direta e não fazer tantos capitulos...tipo, foram vinte para apenas uma semana!
Excesso de criatividade, apenas..@_@


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