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História Dark Side - The Conceptual Fuck


Escrita por: tangerinaaaa

Notas do Autor


Roubei esse título de uma série ai rsrsrs....

Capítulo 11 - The Conceptual Fuck


Fanfic / Fanfiction Dark Side - The Conceptual Fuck

Pov Raquel

O que aconteceu aqui? Eu não podia dizer que estava arrependida, pois seria muita hipocrisia da minha parte principalmente quando ainda sentia os efeitos dos orgasmos pelo meu corpo. Não podia dizer sequer que não lembrava do que havia acontecido pois estava mais sóbria do que nunca, não poderia esquecer jamais, teria que confrontar aquele fato todos os dias quando entrasse em minha sala e o pior de tudo é que não queria esquecer, parece cedo pra dizer isso mas aquele foi o melhor sexo da minha vida.

- Joder! Você rasgou minha calcinha. Como eu vou voltar pra casa?

- Você estragou duas Valentinos e não estou reclamando. – diz ainda limpado meu líquido do canto da boca, o senhor me ajude porque eu não tenho estrutura pra isso não. Minha vontade era repetir aquilo mil e uma vezes, mas eu precisava ser racional.

- Quantas vezes você vai jogar isso a minha cara?

- Muitas. Se quiser te compro outra, tem uma que vai ficar perfeita em você no catálog...

- Callate! – disse perdendo a paciência, ela não se importava com nada mesmo?

- ¿Que te pasa? Você devia estar mais relaxada depois de uma transa. – diz se aproximando e eu visto minha calça rapidamente, mesmo sem calcinha, pelo menos não era um jeans.

- O que a gente fez aqui foi uma loucura Alicia. Se alguém tivesse visto eu perderia meu emprego e toda a minha credibilidade, eu nem sei...

- Dios, quanta preocupação. Relaxa mulher, ninguém viu, bom talvez tenham ouvido. – disse com um sorriso sacana, tinha vontade de matar aquela criatura. – Só precisamos ser mais cuidadosas da próxima vez.

- Não vai ter próxima vez. – digo firme.

- Hahaha – ri, que pedante, tinha muita autoconfiança mesmo a desgraçada. – Ok! – senta em minha cadeira e eu vou para o outro lado da sala.

- Alicia é sério, não podemos deixar isso acontecer novamente. Que tipo de pessoa eu seria?

- Simples! Uma pessoa que faz sexo com quem ela quer fazer. Porque você complica?

- Eu sou sua professora.

- Sabia que na Grécia antiga os jovens atenienses se deitavam com seus professores porque acreditavam que o ato sexual era uma forma de absorver suas virtudes e conhecimentos de filosofia. – pega meu óculos em cima da mesa e explica como se estivesse me imitando. – E pasmem as relações entre homens jovens e homens mais velhos eram aceitas enquanto as de homens com a mesma idade eram um escândalo. A única diferença é que rompemos com o patriarcado. Sendo assim não vejo problema algum senhorita Murillo.

- Pois eu enxergo um problemão. Sabe como é o nome disso? Pederastia ou pedofilia, senhorita Sierra.

- Ah pelo amor de Deus, Murillo. Eu não sou nenhuma criança, mais bem você seja uma...

- Além disso eu não preciso dizer que é cientificamente comprovado... perai você me chamou  de que?

- De criança, mas prossiga... – respiro fundo.

- Como eu ia dizendo é cientificamente comprovado que é impossível transmitir conhecimento através da vagina, isso é irracional. – Alicia ri, mas eu estava falando muito sério.

- Sim, completamente irracional. – ri – mas se não era um problema na antiga Grécia porque seria agora?

- Ahhhh... e-eu estou confusa não quero mais discutir... – digo colocando minhas coisas na bolsa e me dirigindo até a porta – você me deixa maluca, maluquinha tão pirada quanto você.

- Raquel.

- O que é?

- Seu telefone.

- Gracias.

Ok! Quando eu vou decidida a por um fim nessa história com Alicia, seja lá o que isso for, eu acabo transando com ela na minha mesa de escritório. Imagina só se eu fosse decidida a... enfim. O que importa agora é que isso não pode se repetir... Que merda eu tô dizendo eu quero tanto quanto ela, ou até mais...

 

Pov Narrador

 

- EU TRANSEI! – diz Alicia. Pulava e dava gritinhos como uma criança imperativa. – Preciso de chocolate. – vai até a cozinha e pega uma barra de chocolate branco com frutas vermelhas. – Humm, quase tão bom quanto transar.

- Com quem você trepou?

- AHHHHHHH, SUA FILHA DA PUTA #$%¨&* - se apoia na bancada tentando se recuperar do susto. – Devolve as chaves da minha casa, puta.

- Ecs. Esse chocolate é horrível, nunca comi algo tão enjoativo.

- Como você sabe hein?

- Por que eu comi algumas coisas da sua geladeira.

- Você o que?

- Que foi queria que eu morresse de fome? Se bem que deu no mesmo, não tem nada decente aqui Alicia. Olha isso! Só tem porcaria. – abriu a geladeira. – Onde estão as frutas, queijo, leite, cereais? Você se alimenta da luz por acaso? Faz fotossíntese?

- Estou tentando não me concentrar na parte que você diz que comeu meus doces.

- Mas você tem um montão, aliás, só tem isso dentro de uma geladeira enorme.

- Isso não significa que você pode comer os meus doces.

- Que egoísta. Prometo que não como mais se você deixar eu fazer uma feira decente, sério Alicia você deve estar cheia de lombriga.

- Eu não tenho lombriga. E detesto cozinhar, então nada de feiras.

- Você vai ter uma overdose de açúcar, criatura. É sério que só come isso?

- Delivery, conhece? Ou é muito novo pra sua geração mamãe?

- Vai debocha mais criançona, quando você estiver no hospital internada a mamãe aqui que vai ter que cuidar.

- Dios! Madre de verdade eres tu?

- Deja de vacilarme, idiota. Vou pedir algo e você me conta com quem trepou.

- Quem disse que eu vou contar?

- Não saio daqui até você me contar.

- Mas você nunca sai daqui mesmo. Dessa vez eu não vou te falar nada.

 

...

 

- QUE FOLLASTE A MURILLO?

- Cala a boca que vão te escutar até em Roma, louca. – diz sussurrante. – Isso é sério Agatha, tem que ficar entre nós duas, não por mim, sinceramente pra mim dá no mesmo. Mas Murillo é cheia de mi mi mi.

- Então presar pela carreira agora é mi mi mi? Às vezes eu realmente acho que você tem probleminhas na cabeça.

- Essas coisas não deveriam interferir.

- Eu não acredito que você usou erotismo pedagógico pra tentar convencer a senhorita Murillo a ser sua amante.

- Eu fiquei sem argumento. E ela ficou confusa, pelo menos serviu pra alguma coisa, quando se distraiu e eu consegui pegar o número dela.

- Mas pra que você quer isso?

- Para atormenta-la mais um pouquinho. – disse risonha, como conseguia dizer algo tão terrível com um semblante tão angelical?

- Você já conseguiu o que queria, o que mais você quer dessa mulher?

- Ai Agatha, quando você prova do bom é difícil se contentar com pouco. E Raquel Murillo meu amor, é o manjar mais delicioso que eu já provei em toda minha vida. 

- Você é uma pervertida.

- Jura?

 

...

 

Pov Alicia

Agatha passou o resto da tarde tentando me convencer de deixar a professora Murillo em paz, finalmente consegui que mudássemos de tema. Afinal ela ia perder aquela discussão uma e outra vez, eu já estava viciada, viciada nas sensações que Murillo me causava, de ter poder e ao mesmo tempo me sentir tão vulnerável e incerta do que está por vir. E também me matava a curiosidade, queria descobrir todas as versões de Raquel Murillo na cama, o que aconteceu no escritório deveria por um fim naquilo tudo, mas eu queria mais, tinha certeza que ela tinha muito mais pra dar. E eu estou completamente disposta a receber.

Mas como sempre eu teria que tomar o primeiro, o segundo e o terceiro passo. Pra isso precisava do seu endereço, já tinha ido deixa-la em casa mas não tinha certeza do número.

- ¡Hola, buenas tardes! – cumprimentei o secretário, que por certo era muito bonito, tinha uns olhos verdes bem chamativos.

- Buenas tardes, señorita. Em que posso ajudar?

- Eu preciso do endereço da professora Murillo.

- Sinto muito, señorita...

- Sierra. Pode me chamar de Alicia.

- Pois bem Alicia, esses dados são confidenciais, infelizmente não posso te dar a não ser que seja por um motivo de urgência máxima.

- É que eu queria me desculpar com a senhorita Murillo por uns... problemas que tivemos em sala de aula... acho que fui... rude. – kkkk sim muito rude.

- Hmm, interessante, você não parece do tipo rude. – fala simpático.

- Eu engano bem.

- Se prometer que não vai depredar a propriedade da professora Murillo, posso te dar o endereço... mas só se você me der seu número.

- Como é mesmo o seu nome?

- Gérman.

- Bueno Gérman, você costuma pedir o telefone de desconhecidas?

- Só se as desconhecidas me parecerem interessantes como você. Além do mais eu estou pedindo um telefone e você um endereço.

- Bingo! – não parecia ser uma má pessoa, e se fosse eu poderia ser bem pior então o que custava... trocamos as informações e eu senti seu olhar sobre mim, ele era realmente muito atraente, mas estava focada em outra pessoa, pelo menos por enquanto.

- Gracias, Gérman. Nos vemos por ai.

 

...

 

Estava atrasada para o primeiro dia de trabalho em outra comissária. Como sempre já começava causando más impressões, juro que não era a intenção. Espero que meu chefe não pegue tanto no meu pé por isso.

- Alicia coño. Pensei que não vinha mais.

- Não é pra tanto Prieto. Foram só dez minutos, estava resolvendo um assunto importante.

- Humhum. – sorri de lado, não quero nem imaginar quais fofocas Tamayo havia lhe contado.

- É sério.

- Vou deixar vou explicar isso pra sua chefe. E ela é osso duro. – então era uma mulher...

- Prieto. – escuto uma voz familiar se aproximar. – Onde está a inspetora assistente, preciso coloca-la a par dos casos, temos muito trabalho. – era ela... era muita coincidência, ainda não tinha me notado, Prieto estava entre nós.

- Acabou de chegar. Essa é a Alicia. – a cara de Raquel era impagável. Podia jurar que ela estava prestes a surtar ali na frente de todo mundo. – Espero que vocês se deem bem. – ah se ele soubesse.

- Tenho certeza que sim. – eu disse.

- Vai ser difícil se continuar a chegar atrasada, senhorita Sierra. – fala séria sem tirar os olhos de mim.

- Vocês se conhecem?

- Sim. – ela responde. – Alicia é minha aluna de mestrado.

- Bom, espero que isso não interfira no...

- Não se preocupe Prieto. Vamos Sierra? Tenho que te atualizar. – eu estava nervosa, Murillo também parecia, mas disfarçava bem. Houve um curto período que eu acreditei que podia lê-la como a palma das mãos, mas sinceramente aquela mulher estava se tornando minha maior confusão.

Já estávamos em sua sala a sós.

- Sente-se.

- Obrigada. – me limitei a dizer, estava tentando processar o fato de que estaria praticamente o dia inteiro com Murillo. Ficamos em um silêncio incomodo, nenhuma sabia ao certo o que dizer.

Raquel apenas se limitou a me atualizar sobre os casos que tínhamos em mãos. E eu agradeci, não queria falar sobre esse estranho “nós” que havíamos construído, não agora e não nessa situação. Realmente não estava preparada para aquilo. Não me entendam mal, trabalhar com Murillo provavelmente seria uma experiência incrível, a admirava como profissional. Mas sabia que se antes já era problemático pra ela aceitar algumas coisas, imagina agora. Me concentrei no que ela dizia.

E assim passamos a manhã, discutindo e organizando os casos que tínhamos para aquela semana. Vez ou outra nossos olhares se encontravam, mas eu voltava a focar no que estava fazendo, parecia extremamente desconfortável com a minha presença e não era isso que eu queria.

- A gente precisa conversar. – disse quando a vi arrumar sua bolsa pra sair. – Podíamos almoçar juntas.

- Eu não acho que seja uma boa ideia.

- Por que?

- Porque nossas conversas nunca terminam bem. – eu discordo, mas tudo bem vou deixar essa passar. Pega suas coisas e sai acompanhada de um gordinho de olhos verdes e óculos.

Já estava me arrependendo um pouco do que havia feito esta manhã. Mas não tinha como voltar atrás, já estava feito. E pensando bem eu só estava repondo algo que eu estraguei.

 

Pov Raquel

 

Minha cabeça estava em pane total. Nem escutei direito o que Ángel me dizia. Só queria chegar em casa o mais rápido possível e colocar meus pensamentos em ordem. Depois de um demorado banho, deito na cama.

- Filha, pediu algo pelo correio? – mamãe pergunta.

- Não, por que?

- Chegou isso hoje cedo pra você. – me entrega uma caixinha preta.

- Não tenho ideia do que seja. O entregador deve ter se enganado. – digo devolvendo.

- Só vai saber se abrir.

Abro a delicada caixinha por pura curiosidade e não acredito do que vejo. Ela realmente desconhecia a palavra limite. Pego a minúscula calcinha de renda, que eu jamais usaria, e encontro um cartão.

“Essa eu não vou precisar rasgar”.

Sinto um calor por todo meu corpo. E minha mente retorna aquele momento por alguns instantes.

- Então? É pra você? – pergunta Mariví rindo.

- Você não leu isso antes de me entregar né? - questiono nervosa.

- Alicia tem um ótimo gosto. – mal me dá tempo de responder e some. Agora além de Alicia teria que aguentar as infindáveis perguntas descabidas da minha mãe. Aquilo era um complô, aquela maldita ruiva tinha se aliado com toda minha família pra fazer da minha vida um inferno.


Notas Finais


Aprenda a demostrar sentimentos com Alicia Sierra
Sendo fofa e carinhosa? No!
Implicando com a pessoa? Yeaaah!!!!!!!
Ela não saiu do quinto ano ainda glr, perdoa a criança


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