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História Dark Side - Isso é tortura!


Escrita por: tangerinaaaa

Notas do Autor


Voltei benines!!!

Ai gente quando eu achar uma ft que combine com o cap eu coloco, eu tinha um montão salvas na pasta do twitter mas resetei o celular e apagou tudo...

Capítulo 15 - Isso é tortura!


Pov Alicia

 

Só podia ser brincadeira, com certeza eu estava em uma daquelas alucinações ou em um thriller policial. Era a única explicação plausível pra que houvesse um corpo praticamente sem vida no banco de trás do carro de Agatha.

- AGATHA!!! O QUE É ISSO VOCÊ ENLOUQUECEU DE VEZ?_ chacoalho seus braços enquanto ela me olha segurando a risada. – E VOCÊ AINDA RI PUTA LOUCA? O QUE É ISSO TRÁFICO DE PESSOAS?

- ¡Oye! Fica calma, que tipo de pessoa você acha que eu sou?

- Do tipo que faz qualquer coisa por dinheiro.

- Eh... isso não é de todo uma mentira...

- ¡Puta loca! Me explica logo o que tá acontecendo.

- Vou te explicar assim que você olhar pra dentro da poha do carro_ a contragosto olho para dentro e não consigo disfarçar o choque, esperava qualquer cenário menos esse. Estava pronta até pra enterrar um corpo, mas não para isso.

- Agatha, o que você aprontou dessa vez e porque a Raquel tá desmaiada na poha do banco traseiro do seu carro?_ estava prestes a estrangular a mulher a minha frente.

- Fica calma! Respira! Primeiramente eu não fiz nada... eu juro. Estava muito tranquila em casa quando ouço o alarme do meu carro soar e adivinha? Nossa querida professora fodeu com a minha luz de freio.

- A Raquel bateu no seu carro?_ pergunto incrédula.

- Não só bateu como estava mais pra lá do que pra cá de tão bêbada e com uma garrafa de vinho na mão e chamando por você.

- Por mim? Hahaha... você deve ter escutado errado, devia ter levado ela pra casa.

- Eu nem sei onde fica... agora assume ai o teu b.o. e amanhã te mando a conta do concerto.

- Que?

- Bêbada e chamando por você, a culpa com certeza foi sua...

- Vai se fuder!_ entro no carro novamente e dou umas batidinhas no rosto da loira. – Raquel! Raqueeel! Acorda poha!_ depois de alguma insistência a vejo reagir.

- Alicia..._ abre os olhos devagarzinho e me encara por uns segundos sem que eu esperasse ela puxa minha cabeça e cola nossos lábios, eu rapidamente a afasto.

- Não faça isso!

- Por que?­_ seus olhos estavam turvos, não perdi o tempo lhe respondendo pois sabia que ela não assimilaria nada que lhe dissesse.

- Vem... deixar eu te ajudar a sair dai..._ saio de cima dela.

- Não! Eu quero ficar aqui. _ela me abraça forte – Quero que você faça amor comigo aqui dentro. _ suas palavras me impactaram, nunca ninguém tinha usado essas palavras comigo pra pedir tal coisa, foi algo terno e sexy? Definitivamente ela estava alucinando.

- Se vocês forem transar avisem porque vai sair mais caro._ Agatha ri, lhe lanço um olhar zangado. Aproveito o abraço de Murillo pra tira-la de lá com delicadeza.

- Me ajuda, carajo._ peço a Agatha e ela apoia um dos braços da loira em seu ombro enquanto eu faço o mesmo com o outro.

 

...

 

- Agora que a professora está em boas mãos, vou embora. _ diz Agatha depois de me ajudar a colocar Raquel no sofá.

- Pera, você vai me deixar sozinha?

- Claro! Já fiz minha boa ação de hoje, agora segura o teu b.o._ joga beijinhos no ar. – ¡Te quiero!

¡Mierda! Repito mil vezes em minha mente. – Você quer um café?_ Raquel apenas confirma com a cabeça. Por que eu perguntei se eu não tenho a menor ideia de como fazer café? Vou para a cozinha e tento achar o bendito pó de café, fazia tanto tempo que não comia em casa, espero que Agatha tenha deixado algo por aqui. Depois de muito vasculhar os armários, encontro um cheio de coisas básicas.

Não deve ser tão difícil fazer isso. Três colheres de café em pó pra meio litro d’água, é o que dizia a receita da internet. Já estava servindo o café quando sinto as mãos de Raquel rodeando a minha cintura enquanto ela crava os dentes em meu pescoço. Sinto um calafrio quando suas mãos começam a subir pelo o meu tórax, ela ativou todos os meus sentido em segundos, mas eu não podia, não assim.

- Para!_ pego suas mãos e as afasto. – Toma seu café!_ ela nega com a cabeça. – Agora!

- Uhg!_ faz uma careta. – Isso tá muito ruim._ antes que eu pudesse responder ouço seu telefone tocar, o som vinha da sala me dirijo até lá pra atender.

- ¡Bueno!_contesto.

- Alicia? É você? O que você tá fazendo com o telefone da Raquel? Ela está contigo? Ela tá bem?_ era a voz de Mariví.

- Fica calma, Mariví. Ela tá aqui. Tá tudo bem._ tento tranquiliza-la. – O que aconteceu?

- Sérgio acabou de ligar dizendo que ela saiu um pouco alterada de lá e não deixou que ele a acompanhasse.

- Por que você atendeu meu telefone?_ pergunta Raquel vindo da cozinha tropeçando um pouco por conta de seus saltos.

Afasto o telefone. – Por que você não está em condições. _Volto à linha. – Mariví, vou desligar, preciso cuidar da Raquel. Ela perdeu a mão na bebida. Não se preocupe, durma tranquila.

- Eu não tô bêbada._ diz birrenta.

- Agora que sei que ela está ai, além de tranquila durmo feliz. Tchau querida._ pois era exatamente o oposto do que seria a minha noite, tranquila e feliz.

- Senta!_ eu ordeno e a loira me olha com segundas intenções.

- Sabe... eu adoro quando você fica assim mandona._ ela faz o que eu lhe pedi.

- Pensei que detestasse._ me ajoelho para tirar seus sapatos, ela me olha de cima a baixo e morde o lábio inferior, sinto um arrepio por todo meu corpo, me incomodava um pouco perceber o quanto ela em poder sobre mim. Raquel me puxa com força pela gola da camisa e me faz cair sobre ela.

- O que você tá fazendo?_ pergunto séria.

- Você não escutou o que eu disse no carro?_ sussurra.

- Eu quero você, Alicia. Quero fazer amor com você._ de novo aquela frase... tenta abrir os botões da minha camisa e eu me afasto, sentando ao seu lado.

- VOCÊ NÃO ESCUTOU O QUE EU ACABEI DE FALAR?_ grita nitidamente embriagada, só estando assim para pirar daquele jeito e dizer aquelas coisas.

- Eu escutei muito bem, parece que você não está se escutando. Hoje mesmo você me dei..._ ela me cala com um beijo curto e desengonçado, logo sobe no  meu colo me deixando entre suas pernas, arfa e fecha os olhos juntando mais nossos corpos, naquela posição eu escuto as batidas descompassadas dentro do seu peito.

- Eu não aguento mais, Alicia._ cola nossos lábios novamente dessa vez com um beijo molhado, ela adora colocar a mão no meu pescoço justamente nessa hora. Meu corpo se remexe quando sinto aquela incomoda sensação no meu centro. A loira se recusava a deixar meus lábios, sugava tão forte que certamente deixaria algumas marcas. Puxa  meu cabelo soltando minha presilha. Seu beijo tinha gosto de vinho e se misturava ao whisky que eu havia tomado minutos antes. Minha vontade era ficar ali pelo resto da noite, mas eu não podia. Seguro seus ombros e a afasto.

- Você tá bêbada, Raquel.

- Nunca estive tão lúcida._ ela ataca meu pescoço descendo até o vale dos meus seios. – O que foi Alicia? Tá com peninha?_ agora me pergunto se ela está bêbada ou possuída. Deixo meus questionamentos de lado quando Raquel estoura todos os botões da minha camisa, que era a única coisa que eu tinha no corpo além de uma calcinha, e agarra meus seios com sanha. Instintivamente aperto sua bunda com as duas mãos fazendo-a gemer alto. Meu corpo arde tanto chego a acreditar que vou explodir. Murillo rebola provocando mais contato entre nossas intimidades, joga os cabelos pra um lado só e me toma pelo pescoço voltando a me beijar.

- Você não devia ter falado assim._ empurro Raquel no sofá ficando por cima, seu vestido era leve o que permite que minhas mãos passeiem por suas pernas, panturrilhas e por sua bunda. De toda sua geografia irretocável com certeza aquele era o local, paisagem ou espaço que eu mais gostava, me concentro tanto naquela abundancia que deixo algumas marcas de apertões. – Vamos pro quarto._ levanto e puxo Raquel. – Fecha os olhos._ ordeno sem acreditar no que estava prestes a fazer. Se me arrependeria?... Sim! alguns poucos minutos depois.

Quando entramos no meu quarto grudo meus lábios nos seus aproveitando aquela sensação e meus prováveis últimos segundos tão junto ao seu corpo, apertando-lhe a bunda e beijando seu colo. Ela estava tão compenetrada que nem se deu conta quando atravessamos mais uma porta ou quando abri o grifo do meu chuveiro.

- AAAAAAAAA ¿PERO QUE HACES LOCA?_ grita ao sentir a agua gelada cair sobre si, penso que talvez tenha sido uma má ideia quando vejo o tecido colado em sua pele evidenciando ainda mais suas suntuosas curvas.

Saio de dentro do box.

– Eso es para que te quites lo cachonda.

- Te voy a matar.

- O que foi? Não gosta de tomar banho?_ rio pela situação, mas por dentro estava fervendo, talvez eu precisasse mais desse banho do que ela. Deixo-a sozinha enquanto ponho uma roupa descente já que mais uma vez ela tinha estragado uma das minhas blusas. Eu deveria processa-la pelos gastos exorbitantes que estou tento com esses seus arrebatos.

Quando volto encontro Raquel sentada no chão do banheiro com cara de poucos amigos.

- Tira a roupa, Raquel.

- Vem tirar você._ puta merda, não sei quais crimes eu cometi em outras vidas pra merecer todo aquele castigo. Faço um esforço enorme para não acabar com o resto de decência que me resta.

- Não seja engraçadinha. Você precisa se trocar ou vai acabar com uma hipotermia.

- Quero que você tire a minha roupa.

- Puta que pariu!_ entro novamente no cubículo já impaciente, depois dessa provação vocês hão de convir que eu mereço passagem direta pro céu. Minha raiva é tanta que puxo Murillo pelas alças do vestido, ela arfa, desfaço a amarração até o tecido cair completamente no chão. Eu não merecia isso... estar frente a tamanho monumento em privação de suas prendas... tornei-me praticamente uma anjinha celestial, pura, santa e desgraçadamente casta. 

Como se fosse pouca a minha desgraça a inspetora usava nada mais e nada menos do que a calcinha que eu havia lhe dado.

Sinceramente...

Não achei de bom tom, total  falta de classe e bom senso. Sentia uma mistura de raiva, frustração e tesão. Tinha ficado perfeita, exatamente como eu imaginei, era uma verdadeira pena que eu não pudesse aproveitar da maneira que pretendia.

- No sabes las ganas que tengo de castigarte por lo que me haces pasar._ susurro rouca em seu ouvido meu corpo tremia, ela arfa, rasgo aquele minúsculo tecido impaciente, se sobressalta com o susto.

- Então me castiga._ a loira usa um tom até então totalmente desconhecido por mim, emanava depravação e imoralidade, duas palavras que eu acreditava que eram desconhecidas por seu vocabulário.

- Exatamente isto estou tentando fazer._ giro seu corpo autoritariamente fazendo ela ficar de costas pra mim sua bunda roça minha intimidade quente e ouço seu gemido sôfrego. – Vai se arrepender tanto por ter me trocado por aquele professorzinho de quinta._ mordo sua orelha e desço minhas mãos pelo seu corpo, seguro seus seios fartos e os aperto.

- Alicia, por favor._ deveria parar com isso ou eu mesma não teria forças pra deixa-la ir. Pego a toalha e seco seu corpo, quando passo por sua intimidade ela geme e posso sentir o quão molhada está. – Isso é tortura!

- Você merece por ser uma menina tão mal comportada._ não consigo segurar meu impulso de lhe dar um tapa na bunda, ela toma um susto.

- Por favor, eu quero ser sua, eu tô implorando._ a visto com a parte de cima do pijama que havia separado pra ela.

- Eu não vou fazer sexo com você estando bêbada Raquel._ a faço vestir uma calcinha. – Eu quero você bem lúcida quando eu estiver te fodendo por cada canto dessa casa pra que possa lembrar exatamente de quantas vezes eu te fiz gozar._ lhe dou dois tapinhas na virilha e vejo seu corpo inteiro ficar tenso enquanto me lança um olhar mortal, queria me fuzilar, a reciproca era completamente verdadeira. Só eu sei o quanto está me custando não jogar ela na minha cama e faze-la desfrutar do sexo mais selvagem que eu poderia lhe oferecer. Termino de vestir seu pijama com pressa e seco seus cabelos.

Depois de muita insistência consigo leva-la até a minha cama, a enrolo com um lençol bem grosso. Ela resiste durante algum tempo, mas acaba dormindo, as inúmeras taças de vinho devem ter lhe ajudado muito nesse momento. Enquanto eu me dirijo ao quarto mais longe possível e não consigo pregar o olho com toda tensão que eu mesmo havia provocado, queria que ela sofresse, ao parecer eu fui a mais afetada com essa pequena brincadeirinha. Mas amanhã será um novo dia. Eu sou do tipo boa, eu acho, a não ser quando quero ser má, ai eu sou ótima. E eu tava querendo muito ser má, muito má com Raquel, seu infortúnio começaria cedo...


Notas Finais


Fogo no parquinho rsrsrs...

Aiai essa Raquel viu


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