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História You are my drug, my medicine (Em correção) - Lost Hope


Escrita por: ParkDiMinnie

Notas do Autor


APÓS DUAS SEMANAS
OLHA QUEM TÁ AQUI <33333

Muito muito muito obrigada por todos os favoritos, vocês estão me deixando tão tão tão feliz <3

Os motivos de ter demorado vão estar nas notas finais, leiam tudo, dica.

Boa leitura!

Capítulo 11 - Lost Hope


Fanfic / Fanfiction You are my drug, my medicine (Em correção) - Lost Hope

You are my drug, my medicine.


 8 Dias 

 
 O pedido de Bill foi aceito, todos nós comemoramos. Porém para completar o desejo, o loiro teria que passar por uma "desinfestação", para retirar 100% de toda magia presente em seu corpo. 

 Após o anúncio, ele foi levado para o concelho, eles mesmos realizariam o processo. 

 Até o começo da tarde eu não recebi nenhuma notícia.

 Sentia meu coração levando pontadas, eu estava entrando em desespero, não dormi a noite toda e não parei quieto. Céus, como eu estava preocupado.

 O que me aliviou fora o convite para o lugar onde estava Cipher, entrei no maldito portal sem avisar ninguém, aceitei o convite de forma desesperada. Assim que entrei no local, ouvi um grito de dor alto, era a voz do meu loiro. 

 Ele estava preso em um cano transparente, no topo havia algumas orbes que soltavam raios azuis, a cada tiro ele soltava um grito alto. 

 -Dipper Pines, gostaríamos de avisar que o processo de desinfestação está acabando, porém, gostaríamos que desse uma palavra com Bill Cipher - Disse uma das telas.

 O cano se abriu e Bill caiu, fui correndo em sua direção. Me assustei quando levei um pequeno choque quando encostei nele, ele estava tendo pequenas convulsões, pareciam erros de programas.

 -D-Di-Dipper - Gaguejou, ele me abraçou com toda força que tinha. 

 -Eu estou aqui - Falei, meus olhos já estavam ardendo.

 -E-Eu…a-a-amo…- ele começou a falar, a voz fraca se forçava. Antes que ele pudesse terminar a frase, desmaiou em meus braços.

 -Está encerrado, nunca mais iremos ver Bill Cipher como um demônio, esse foi nosso último encontro - Anunciou uma tela grande, e então, caímos para nossa dimensão.

 Quando chegamos na cabana gritei em desespero pelos meus Tios, eles vieram correndo e me ajudaram e por Cipher de repouso no sofá. Contei-lhes o que havia acontecido. 

 Bill ficou desacordado por umas três horas, quando acordou estava afobado. 

 -Bill! - Falei o abraçando - Você acordou! 

 -Er…sim - Disse ele - Mas…quem é você? 

 …

 Gritei.

 Entrei em desespero.

 Chorei.

Puxei meus cabelos e arranhei-me inteiro.

 Tranquei-me no porão.

 Ele não se lembrava de mim? Suas memórias foram apagadas junto com a desinfestação? E nosso planos? O que seria do nosso futuro? 

 As lágrimas caiam em meu rosto, os olhos ardiam e não havia mais forças para gritar, eu o perdi. 

 Um de meus tios -deduzi sendo Stanley, provavelmente Ford estaria fazendo exames ou ajudando Bill - bateu na porta, porém não encontrei forças para levantar da cama para abri-la, então ela fora "arrombada" pelo pé de meu tio.

 -Hey carinha, não fica assim - Disse ele, o mesmo se sentou na cama perto de mim e bagunçou meus cabelos - Você vai conseguir trazer à memória dele novamente.

 -Isso pode levar meses, eu só tenho uma semana aqui - Falei -
Não posso levar ele para Califórnia daquela forma! - Me sentei na cama e encarei-o - Eu perdi toda a esperança que eu tinha…

 Stanley me abraçou, deixou-me chorar em seu ombro, falou palavras de consolo e fez eu ir com ele para aonde os outros dois estavam.

 Ford conversava com Bill, contava-lhe alguns detalhes sobre o que havia acontecido no desastre de quatro anos atrás.

 -De todas as coisas que você poderia falar, tinha que ser justo essa? - perguntou Stan, uma de suas mãos repousavam em meu ombro.

 -É o que eu sei em detalhes, não poderia falar, por exemplo, em como foi ir pra cama com Dipper - Justificou o outro, senti meu rosto esquentar.

 -Realmente…

 -Desculpe… - Começou Bill - D-Dipper? 

 Assenti com a cabeça, aquilo não era culpa dele, o loiro não sabia que isso aconteceria.

 -Não chore novamente - Disse o loiro enquanto se aproximava de mim, sem pensar acabei me jogando para um abraço apertado, ele apenas retribuiu. - Eu sinto muito, mesmo.

 -Não sinta, não é sua culpa - Falei, escutei alguns passos indo para longe, provavelmente meus Tios nos deixando a sós.

 -Por que não nos sentamos e você me conta…como eu era…ou como costumava ser - Disse me afastando um pouco, seu rosto estava um pouco vermelho.

 Nos ajeitamos na poltrona e nos cobrimos com uma manta fina que tinha. Contei para Bill sobre o acordo que o fez entrar na mente de Stanley e sobre a vez em que ele havia roubado meu corpo, o ex demônio riu das histórias. Falei sobre como nos reencontramos quatro anos depois, sobre o que passamos, sobre seu irmão mais novo e sobre a luta que teve com uma versão malvada minha. 

 Na mente do loiro, ele era humano desde o nascimento, havia esquecido sobre o que viveu em seus milhares e milhares de anos vendo a humanidade evoluir - e regredir. 

 Ele me fez diversas perguntas, mas todas apenas sobre si mesmo. Não saber parecia fazê-lo sofrer, e não receber as respostas para algumas o deixava pior. Me senti mal por não poder responder tudo, eu conhecia Bill apenas superficialmente, pois ele não falava muito de si mesmo em suas histórias. 

 No momento fiz uma decisão, usaria meus últimos dias para conhecer este novo Bill, suas memórias voltando ou não, eu estava determinado a fazê-lo. 

 -Está com fome? - perguntei me levantando do sofá, ele assentiu com a cabeça e me seguiu até a cozinha.

 Preparei um omelete caprichado, com queijo derretido no meio e pedacinhos pequenos de bacon. Servi a ele e fiz um para mim. 

 -E então? Gostou? - perguntei.

 -Sim, está bem gostoso - Respondeu ele.

 Abri um sorriso e terminei de fazer o omelete. 

 Depois nós fomos andar um pouco na floresta, mostrei-lhe a casa onde havia ficado por um tempo. 

 Contei ao loiro sobre a relação que tínhamos e que como haviam apagado suas memórias, ele não era obrigado a manter aquilo - apesar de nunca termos assumido nada sério - o mesmo não respondeu nada sobre. 

 Demos uma grande volta, fomos ao lago e depois saímos da floresta e fomos para o "centro" da cidade. Tomamos sorvete e depois passamos na biblioteca. O novo Bill já sorria. 

 A personalidade dele aparentava ter mudado, talvez um pouco. Seus sorrisos que antes já eram lindos, agora estavam muito mais encantadores e confortantes. Esse "novo Bill" era inocente, não era puro como uma criança, mas não era malicioso como um demônio; era engraçado ver a demora para entender as piadas sujas que fiz -as quais me senti muito mal ao fazê-las - e ver sua reação horrorizada. 

 Voltamos para casa, onde fomos recebidos pelos meus tiovôs, que falaram com uma grande alegria que haviam feito um jantar. Nos mandaram ir correndo lavar as mãos, como duas crianças, o fizemos rindo. Nossa refeição veio de forma alegre, contávamos histórias e piadas, Stan falava dos foras que levou nas viagens e de como Ford ria de sua cara depois.

 Após terminar de comer, Bill e eu fomos os encarregados da louça. Fiquei cantarolando Stitches  do Shaw Mendes, até o loiro pedir para que cantasse mais alto, realizei o seu pedido. Depois de terminar nossas tarefas, fomos pro quarto. Orientei Bill onde se encontrava o banheiro e como ligar o chuveiro e a banheira. Fui tomar banho depois dele.

 Depois de alguns dias, havia me acostumado a dormir na mesma cama que o loiro, porém, agora estávamos cada um em uma; eu na minha e ele na antiga de Mabel. Ficamos quietos e ambos deitados de barriga para cima, encarando o teto.

 -Hum…Dipper? - Disse ele, virei para olhá-lo.

 -O que foi? - perguntei.

 -Obrigado por hoje, foi legal - Falou enquanto virava-se para mim - e também obrigado por responder todas as minhas perguntas.

 -Não faz mal - Falei - Não estou fazendo isso apenas por você, talvez seja para mim também - Voltei a ficar de barriga para cima - Afinal, você era a solução para acalmar minha depressão e então, num segundo, toda minha esperança e segurança vai embora. 

 -Puxa… Me desculpe

-Você não tem que se desculpar, não foi sua culpa. - Virei-me de costas para ele e senti meus olhos começarem a arder. - Boa noite.

-Boa… - Disse ele, baixinho.

 Fiquei nessa posição, não conseguia dormir e nem fechar os olhos, o sono simplesmente não vinha. Catei meu celular e sai do quarto, passei na cozinha e fiz um nescau quente; depois fui para o telhado.

 O céu de Gravity Falls sempre fora lindo, como não havia prédios ou poluição, o azul escuro era sempre enfeitado com estrelas. Ouvir música enquanto apreciava essa visão trazia-me um conforto maior, um pouco de esperança, talvez.

 Eu sabia que não adiantava ficar corroendo-me, o que aconteceu não era culpa de ninguém - talvez do concelho, que pode ter feito de propósito, ou não - e ninguém deveria ficar mal por aquilo. Poderia ser uma chance de começar algo novo, porém o tempo era curto e a tarefa nada fácil. Mesmo que dedicasse cada segundo desses sete dias, ainda não adiantaria muito, Bill não teria confiança para ir comigo à Califórnia. 

 A música me ajudava nesses momentos, sempre me ajudou. Eu escutava todo tipo de música, em várias línguas - menos as que haviam trechos obscenos e Rap. Parecia que tudo de ruim fluía junto a ela, a música lavava minha alma. 

 O vento soprou de leve no meu rosto, fazendo meu cabelo se levantar em sua direção, estava começando a esfriar.

 Tomei meu nescau e voltei para dentro de casa, deixei a xícara na pia e fui para o quarto. Abri a porta com cuidado, tentando não fazer barulho, foi então que escutei alguém fungando - esse alguém só poderia ser Bill, pois era o único no local - me aproximei da cama ocupada e sentei-me ao lado do loiro, que estava sentado com as pernas ainda cobertas; suas mãos abafavam seu choro. 

 -O que foi? - perguntei o puxando, ele resistiu - Vem aqui - puxei mais uma vez, porém ele não me deixava abraçá-lo.

 -T-Ta tudo bem - disse no meio de fungadas - P-Pode ir do-dormir.

 Soltei um suspiro e o puxei mais uma vez, nessa o abraçando, deixei que chorasse em meu ombro. Apenas fiz carinho em sua cabeça.

 -O que aconteceu? - perguntei sem soltá-lo - Teve um pesadelo? 

 Ele não me respondeu, apenas me apertou.

 -Eu estou confuso - Disse ele - Sonhei com você, parecia mais uma lembrança a um sonho, porém no final você me abandonava.

 Me mantive quieto, a sensação de ter sido abandonado por mim no sonho deve ter sido pelo que ele sentia antes por mim, não ia ser o mesmo caso acontecesse agora. 

 Ficamos acordados a noite toda, sentados com a cabeça apoiada um no outro, dividindo o fone de ouvido e escutando uma playlist que continha músicas calmas. 


               -You are my Drug, my medicine- 


          Torturante

 Era o que definia tudo, saber que iria ficar sozinho novamente. Não estava preparado para nada, estava ansioso e nervoso, sentia vontade de gritar com toda força que tinha. Mas não dava.

 Não poderia me demonstrar fraco perante ele, seria o mesmo que dizer que meu sofrimento era sua culpa, que por causa dele eu estava na pior; chorando e me matando lentamente ao não me alimentar e não me cuidar.

 Mesmo ao seu lado, com minha cabeça apoiada em seu pescoço, ainda me sentia distante dele; como se apenas o corpo estivesse. 

 Senti as lágrimas já enchendo os meus olhos, fechei-os, caso o loiro em perguntasse depois o motivo das lágrimas, culparia a música. 


 Não dormimos, ou conversamos. Ficamos quietos enquanto as músicas tocavam, a playlist se repetiu três vezes. 

 Quando o sol começou a se levantar, lembrei-me dos poucos momentos em que me sentia bem em casa, eles me traziam uma mensagem de "bom dia". Sentir novamente e junto ao loiro, me trouxe mais tristeza do que o esperado. 

 Bill tirou o fone e saiu do quarto, dizendo que ia ao banheiro. Coloquei os dois lados do fone e fui até a cozinha, comecei a preparar algumas coisas para o café da manhã. 

 Logo Stanford acordou e sentou-se na mesa.

 -Bom dia Dipp. - Disse ele ainda sonolento.

 -Dia. - Respondi meio rouco.

 Servi meu Tio com a omelete que acabara de preparar, em seguida comecei a fazer outra. O loiro se juntou a nós, sentou à mesa e encheu uma xícara com café, resmungou "Bom dia" para o adulto sentado à mesa.

 
Depois de tomar café, voltei para o quarto; arrumei minha cama e peguei uma muda de roupas, o clima estava um pouco frio, em seguida me dirigi ao banheiro. 

 Não sabia o que fazer, se deveria levar Bill para outra caminhada pela floresta, ou se deveria ligar e conversar com Pacífica - que aliás, fazia tempo que não via - ou se simplesmente esperava do loiro um sinal falando que queria conversar ou passear. 

 Antes que eu pudesse tomar uma atitude, Bill e meu tio saíram juntos, Ford disse que gostaria de fazer uma pesquisa e precisaria do rapaz para tal. Então resolvi mandar uma mensagem para Pacífica, mesmo estando cedo demais, eu esperaria ela acordar para me responder. Ela me respondeu quase uma hora depois. 

 Nos encontramos no único café da cidade, sentamos juntos e pedimos café e mais dois pedaços de uma torta de morango - que segundo a cozinheira, havia saído do forno a pouco.

 - Falou com Mabel? - perguntei, puxando o assunto.

 -Não criei coragem ainda - disse, parecendo derrotada. - Mas, talvez eu mande essa semana… 

 -É um prazo ou tem um motivo por trás disso? 

 -Vou tentar entrar numa faculdade da Califórnia, então vou fazer uma prova lá - Respondeu entre alguns goles de café.

 -Caraca, isso é muito bom Pacífica - Falei sorrindo para ela.

 -É sim - Disse rindo - Eu sei que você não me chamou aqui para falarmos sobre mim e Mabel, desembucha. 

 Soltei uma risada baixa e bebi um longo gole de café. Contei o que havia ocorrido para ela, a mesma sabia que Bill havia voltado, mas não sabia como e nem porque. Eu gostava de falar com a garota, pois ela não me interrompia e seus conselhos não eram vagos como os de clichê. 

  -Hum…entendo - falou quando eu terminei.

 -O que você acha que eu deveria fazer? - Perguntei, um tanto aflito.

-Eu acredito que ele deve estar tão confuso quanto você Dipp, levá-lo nesse estado para Califórnia trará problemas a você e a ele. - a loira deu uma breve pausa - Meu conselho é que você deixe-o aqui, ele pode ser útil para seu Tio, e você poderá voltar no verão para vê-lo - Aconselhou, por fim.

 Respirei fundo e suspirei, meus pulmões ficaram desconfortáveis com o processo. 

 -Vou fazer isso mesmo, obrigado Pacífica - Falei sorrindo para ela.

 A menina esticou as mãos e pegou nas minhas, abriu um grande sorriso.

 -Estarei com você se precisar Campeão. 

 Dei uma risada baixa e depois voltamos a conversar normalmente. Ela me pediu algumas dicas de como se aproximar de minha irmã, e como nesses últimos anos eu havia estado um pouco distante da mesma, apenas falei como ela normalmente agia e como era - no caso, não havia mudado muito, continuava a mesma garota alegre e hiperativa. 

  
 Nos despedimos após terminar a conversa, me senti sem rumo, resolvi ir a biblioteca. 

 Enrolei por muito tempo no local, pegava os livros e lia sentado numa das mesas, a mais afastada. Li um livro atrás do outro, cinco, para ser exato, todos de tamanho médio e sendo narrativos (Não era muito meu costume ler livros desse estilo, sempre preferi documentários). 

  Quando sai da biblioteca já eram três horas da tarde, não havia almoçado e não sentia um pingo de fome. Caminhei pelas ruas acompanhado - como sempre - pelo meu celular e fones de ouvido, fui escutando uma playlist de Nightcores variados, às vezes ia de uma música bem agitada para uma bem triste. 

  Ao chegar em meu destino, decidi não entrar ainda. Entrei na floresta e comecei a observar o local, sem objetivo. Começou a tocar uma música na qual eu gostava -não sabia o nome da banda, pois salvava meus Nightcores só com os nomes da música - para valer, e não era nenhuma depressiva.

 -The boys and girls in the clique. The awful names that they stick. You're never gonna fit in much, kid - comecei a cantar, porque o ritmo era agradável - But, if you're troubled and hurt. What you got under your shirt. Will make them pay for the things that they did.

 Cheguei em um canto da floresta no qual havia um bom espaço, sem me importar muito comecei a dançar um pouco.

 -They said, "all teenagers scare the living shit out of me. They could care less. As long as someone'll bleed!". So darken your clothes. Or strike a violent pose. Maybe they'll leave you alone, but not me - O refrão era a melhor parte. 

 E então, algumas palmas me assustaram, parei na hora o que estava fazendo e virei de costas, retirei os fones em um puxão quando vi um certo loiro encostado numa árvore, havia um sorriso debochado no rosto.

 -Bela voz a sua - disse ele.

 -O-Obrigado - Falei, envergonhado.

 -Fica assim não - se aproximou de mim e começou a rir - Parecia um adolescente feliz.

 -Eu sou um adolescente - dei uma risada curta.

 -E feliz? - perguntou 

 -Talvez, um pouco - respondi - O que faz aqui? - Falei, sendo direto e até um pouco grosso.

-Você sumiu, me pediram para te procurar - Disse, se afastando um pouco - vamos? 

 Assenti com a cabeça e voltamos até a cabana. 
 
 Jantamos um pouco calados, Ford parecia preocupado com algo e a gororoba que Stanford fez parecia bem suspeita.

 -O que exatamente você enfiou aqui? - Perguntei, ainda brincando com a comida.

 -Várias sobras, verduras, algumas coisas que achei no congelador - Respondeu ele, depois deu uma grande garfada - Está… comível

 -Deve estar mesmo - Falou Bill, o mesmo também só estava remexendo a comida no prato. Apenas Ford comia sem falar nada.

 -Como está o gosto? - Stan perguntou curioso para seu gêmeo, porém fora ignorado - Ei! 

 -O que? - Perguntou Ford, ele estava totalmente distraído - Ah, desculpe, o gosto? - Meu tio deu uma remexida no prato - Tem gosto de "vou ter uma caganeira depois" 

 -Acho que agora mesmo é que não vou comer - Falei afastando o prato.

 -Ah qual é! - Stan cruzou os braços - Vocês me abandonaram aqui o dia inteiro e ainda reclamam da minha comida, ingratos.

 -Na próxima eu cozinho - dei uma risada e todos acompanham. 

 Acabamos pedindo uma pizza e devorando ela em menos de vinte minutos, quatro homens em casa com fome é quase sinônimo de "não vai sobrar comida". 

 

 Na hora de dormir fiquei com medo, não queria passar pelo mesmo que na noite passada, foi um pouco desconfortável. Pedi a Ford algumas coisas para que eu pudesse ajudar, ele me deu alguns projetos incompletos, a maioria faltava alguns cálculos de tamanho ou de ângulo, para minha sorte, eu gostava de fazer isso. 

  O tempo passou de forma lenta e realmente torturante, principalmente para mim. 

 Meus dias se baseavam em ir a biblioteca e passar a tarde lendo livros aleatórios, e depois fazer uma redação com o resumo de cada narrativa que lia; depois caminhava um pouco pela floresta e voltava para cabana para fazer a janta. 

 E então chegou minha última noite em Gravity falls.

 …

 1 Dia


Notas Finais


*notas do autor produzidas no desenvolvimento do capítulo*

DIA 19 - DOMINGO
ERA PARA EU ESTAR ESCREVENDO
AO INVÉS DISSO EU TAVA PIRANDO
ALGUMAS PESSOAS DEVEM ENTENDER O PORQUÊ.
(Não me pergunte sobre quem é meu Bias, por favor)


Já faz uma semana e até agora não consegui produzir a ova :(
Ah, vou chorar

Eu To querendo (tava querendo) fazer vocês chorarem muito nesse capítulo, então eu To fazendo o meu máximo!


21~

Isso tá parecendo um diário, vai ficar muito longo
ENTÃO VAI ESTAR NAS NOTAS FINAIS UAHSUAHSUAHSUSHSU.

Gente, tá sendo meio difícil desenvolver o capítulo ç-ç

27~

QUERIA STAR SUPER MORRRTAAA
GENTE
NÃO CONSIGO ACHAR MERDA DE TEMPO NENHUM PRA ESCREVEEEEER.

Antes de me xingarem pela demora leiam toda essa merda aqui
Eu To com provas
Estressada pra caralho
Meio triste
Mas
Às vezes consigo tirar a noite e escrever.

EU ME ESFORÇO POR VOCÊS
SABIAM?
Eu To deixando meu celular pra carregar um pouco, assim me dá um empurrãozinho pra escrever mais.

E também, MINHA NET ESTA UMA MERDA!

~Dia atual~

EU PERDI A PORRA DA IMAGEM QUE IA USAR NO CAPÍTULO AIZHIAHSIAJSI

ESSE É O PENÚLTIMO CAPÍTULO.

Eu não gosto de botar tradução na hora da música, então vou deixar o link do letras terra pra vocês:
- https://m.letras.mus.br/my-chemical-romance/817392/

Sim, eu sabia o nome da banda, mas tava com preguiça de procurar como se escreve.
Enfim, espero que gostem!
O que vocês acham que vai acontecer?

Kissus
Tia Namie


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