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História You are my drug, my medicine (Em correção) - Problema


Escrita por: ParkDiMinnie

Notas do Autor


Então, oi.

Eu estou com dor de cabeça, com sono, minhas olheiras ficaram mais fortes. Agora você se pergunta "por que?" Ou "Por que esta falando isso?"

Bem…POR QUE EU PASSEI A NOITE TODA TENTANDO PLANEJAR COMO SERIA ESSA CAPÍTULO!

Ele ficou meio "curto", meio curto.
Enfim, leiam.

Boa leitura o3o

Capítulo 6 - Problema


 

You are my drug, my medicine

Nós dois ficamos conversando como sempre, expliquei algumas coisas para Bill ( as quais não se aprendem em livros, e sim vivendo) e ele me contou outras coisas, falou um pouco sobre o relacionamento que tinha com Will, seu irmãozinho, os dois sempre contaram um com a ajuda do outro independentemente da situação, isso me lembrou muito Mabel e eu, que sempre fomos unidos, sempre entramos e saímos de confusões juntos. 

   Saímos da banheira e nos secamos com uma certa distância um do outro, Bill foi dormir e eu fui para o telhado, comecei a escutar música enquanto observava o céu.

 -Hey Dipper! - escutei uma voz animada falando, logo Will surgiu na minha frente. - como vai? 

 -Ah…Will…Vou bem, e você? - perguntei confuso, afinal aquela não era sua personalidade quando eu o conheci.

 -Estou bem sim, você fez o que eu te falei? - ele me perguntou sentando ao meu lado, assenti com a cabeça. - Ah obrigado. - Will deu um grande suspiro. - Você é realmente o oposto do Dipper que eu conheço, dá pra ver isso de cara. - o azulado cruzou as pernas e apoiou o cotovelo na de cima, logo seu queixo ficou sobre a mão - O "meu" Pines é bem bipolar, tem dias que nós…te-temos…mo-momentos…b-bons - ele ficou vermelho tentando falar isso, logo entendi e dei uma risada baixa - mas ás vezes ele pode ser cruel, até demais.

 -Ah cara, não fica assim não - Falei, aquela era a pior coisa que eu poderia ter dito - Digo, ele só é bem estressado e desconta em você por estar sempre perto…não?

 -Quase isso. - O azulado soltou um suspiro pesados - Toma conta do meu irmão por favor - assenti com a cabeça, sorrindo. - Bem, tenho que ir, preciso dar o relatório que não encontrei ele… - Will se levantou e limpou a bunda com a mão.

 -Toma cuidado - Falei sem olhá-lo, recebi uma risadinha, em seguida ele pulou do telhado e entrou em um portal. 

 Voltei para dentro da casa e fiz um pouco de café, enquanto o tomava analisei algumas anotações que havia feito aleatoriamente em papéis, me recordei que havia socado na mochila alguns papéis cheios de observações e tratei de revisa-las, corrigi algumas coisas e deixei tudo espalhado na mesa. Depois disso me deitei em minha cama, Bill deveria estar em seu décimo quarto sonho já. 

[…]

  Eu acordei sentindo meu corpo pesado, sem vontade de fazer absolutamente nada. Olhei para o lado e vi a cama de Bill vazia, me levantei e fui a procura dele pela casa, mas não o encontrei. Acabei voltando para a cama e fiquei enrolado na coberta sem saber das horas, por incrível que pareça eu conseguia ficar parado sem fazer nada por horas quando me encontrava nesse humor, minha mente estava em branco e eu só focava a minha visão para a parede vazia. Eu devo ter ficado o dia todo assim, porque quando ouvi a porta da frente abrir e fechar já estava escuro, ouvi ele chamando meu nome pela casa, depois o barulho de seus pés subindo a escada.

  -Dipper? Está tudo bem? - ele disse me vendo deitado e em seguida sentando na cama. 

  -Uhum… - murmurei - aonde você estava? - perguntei curioso.

 -Fui resolver algumas coisas com Will, aquele fedelho está me tirando do sério já. - disse coçando a nuca - O que você fez hoje?

 -Exatamente o que você está olhando nesse exato momento. - Falei cobrindo-me até o nariz - absolutamente nada. 

 -Você pelo menos comeu algo? - perguntou soando meio bravo, neguei com a cabeça - Dipper! Eu estou falando que você vai sumir daqui a pouco. 

 -Tanto faz. - me cobri por inteiro, agindo como uma criança mimada. - eu não ligo de sumir. 

  -Foi outro pesadelo? - ele veio mais pra cima, tentando (sem sucesso) tirar a coberta de mim.

 -Não te interessa.

 -Dipper! Não aja igual uma criança! - Bill parecia irritado com meu comportamento, não liguei, abaixei o cobertor do rosto e lhe mostrei a língua, logo em cobrindo novamente - Pines, você está igualzinho a uma criança. 

 Não respondi, de fato eu estava agindo como uma criança. Escutei Bill suspirar, devagar tirou a coberta do meu rosto e me puxou para sentar, primeiro ele acariciou meus cabelos, depois o meu rosto, passando os dedos de leve em meus lábios. 

 -Me diz o que houve Pinheirinho - disse ele me abraçando, não havia acontecido nada, apenas só não estava com animo ou vontade de viver - Fale pra mim - o loiro pegou meu queixo com a mão, me fazendo encara-lo.

 -Não aconteceu nada - Falei baixo. 

 Eu desejei em meus pensamentos que ele me abraçasse e não soltasse mais, a sensação dele perto me trazia um enorme conforto, ao mesmo tempo que eu sentia seu calor eu sentia seu coração acelerado, abri um pequeno sorriso. 

  -Quer comer algo? - Bill me perguntou, neguei em um murmuro e ele bufou - Você tem que se alimentar direito, daqui a pouco você se corta com papel e tem uma hemorragia.

 -Não quero comer Bill - Falei - Quero dormir.

 -Mas eu quero comer, e você vai me fazer companhia! - dito isso ele me pegou no colo e me me levou até a cozinha, me botou sentado na cadeira e vasculhou a geladeira, retirou as sobras de nossa última refeição e mais alguns legumes e verduras, enquanto a comida esquentava no microondas ele lavava e cortava os legumes e vegetais que havia pego, fiquei o observando durante todo o processo, até ele reparar - Tudo bem? - perguntou

 -Uhum… - respondi baixinho. 

 Depois de ter acabado ele me forçou a comer um prato lotado de comida e logo em seguida mandou-me ir tomar banho e aí sim eu poderia dormir. 

 -Você parece uma mãe. - Falei enquanto deixava ele secar meus cabelos - Há alguns dias atrás era eu quem tinha que secar o seu cabelo.

 -O jogo virou Pines - ele disse rindo - prontinho! - Disse feliz quando acabou. 

 -Obrigado - Falei e fui levar a toalha no banheiro, quando voltei ele estava pensativo, sentado em sua cama. - Boa noite Bill. - Disse enquanto me arrumava na cama.

 -Boa! - O loiro falou e em seguida deitou-se também.

 …

Eu acabei não dormindo, quando deu entre quatro para cinco da manhã tirei um cochilo, quando acordei Bill não estava, de novo. Meu dia se baseou em andar pela floresta ouvindo música, procurar por algo, e depois voltar para casa ao entardecer. Assim que cheguei em casa ouvi um barulho vindo lá de cima, subi as escadas correndo e fui até o quarto, Bill estava jogado no chão, ele estava repleto de machucados e sangrava.

 -BILL - Fui até ele, felizmente ele estava consciente. - O que aconteceu com você? - perguntei, ele não me respondeu. Corri para o banheiro e peguei a caixa de primeiros socorros, depois uma Tina pequena com água quente e dois panos. Pedi para Bill tirar as roupas e ele ficou só com uma boxer, limpei suas feridas e passei remédios em seguida de algumas bandagens e band aids. Quando terminei fiz ele deitar na cama enquanto eu arrumava as coisas que havia usado. 

  -Desculpa Pinetree - ele me disse, o mesmo estava deitado de barriga para cima, com um dos braços cobrindo seus olhos - Me desculpe - e então eu percebi que ele chorava, me aproximei dele e fiz carinho em seus cabelos.

 -Me conte o que aconteceu, você me deixou preocupado - falei calmo, por dentro eu estava explodindo.

 -Fui resolver os problemas com o outro Dipper, travamos uma batalha, mas, eu estou fraco demais - ele deu uma pausa - A viagem entre dimensões me cansou o suficiente, ele quase me venceu, Will me ajudou sem que ele visse. - Tirei seu braço de seus olhos e os limpei. 

 -Não declare guerra ao inimigo sem ter suas armas prontas - Falei citando a frase de um livro que eu gostava. -Você é louco mesmo.

 -Bela frase - disse rindo - De onde é? 

 -De um dos meus livros favoritos - continuei acariciando seus cabelos. 

 -Me conte mais.

 -Bem, o livro conta a história de uma menina, ela passou por vários traumas, perdeu seu clã, viu seu pai ser morto na guerra e seu primeiro amor sendo levado pela mesma causa - coloquei sua cabeça em meu colo e continue falando - A história é bem longa e enrolada, mas no final tudo fica bem. 

 -E tem um bom romance? Ou é apenas tragédia? - me perguntou

 -Ah, na pior hora ela conhece um menino que muda totalmente sua vida - me aproximei lentamente de seu rosto e selei nossos lábios em um beijo curto. - Ela se apaixona por ele e o transforma em um de seus motivos para lutar na guerra - dei outro beijo nele - A menina se separa por ele durante um tempo devido a uma armadilha, mas isso nunca diminuiu seu amor por ele - mais um beijo.

  O loiro então se sentou de frente para mim e nos beijamos novamente, um beijo mais intenso, com mais contato, as mãos do maior sobre a minha cintura e minha nuca, enquanto as minhas estavam fixas em suas bochechas. Lentamente ele me deita na cama e damos um curto intervalo entre um beijo e outro, sinto sua mão passando por debaixo de minha camisa, sua mão está gelada e seu toque é macio. Damos outra parada com o beijo, seus lábios passam para meu pescoço e distribuem beijos e leves mordidas, dou um gemido baixo em resposta. 

 -B-B-Bill…não deveríamos… você está machucado - Falei - Suas feridas podem se abrir - ele me encarou e me beijou novamente nos lábios.

  -Corta clima - Falou e se deitou ao meu lado, me puxando para mais perto em seguida. 

  -You are my drug, my medicine - 

 No outro dia Bill não foi lutar, possivelmente devido aos seus machucados, eles haviam melhorado em uma velocidade absurda de uma noite para outra, ele mesmo não soube explicar como, segundo ele, seus poderes não eram benefícios para seu próprio corpo. Nós tivemos um dia normal, comemos, conversamos, assistimos televisão, e então eu recebi uma ligação do Tivô Ford.

 "Dipper, este pode ser o meu ultimo aviso, eu e Stan estamos com problemas e bem, as chances de voltamos 100% são incrivelmente baixas. Preste atenção: Bill pode retomar seus poderes se ele tocar você de forma…sexual… digamos assim, você é um dos signos, tem um poder oculto dentro de si que não pode usar, mas pode dar e ser roubado, não deixe aquele demônio te persuadir." Foi o que ele me disse, pensei nas feridas de Bill que sararam rapidamente. Não falei com o loiro sobre o assunto.

 A noite recebemos a visita de Will, ele estava tinha alguns hematomas pelo rosto, mas disse que ele conseguia sarar depois - no caso ele poderia usufruir isso do outro Dipper - Will estava desesperado, disse que o outro estava louco da vida, que havia absorvido metade dos poderes do pequeno demônio por um acordo forçado, o azulado pediu para seu irmão salvá-lo, assim que recebeu um chamado, voltou a sua dimensão. 

  -Eu imagino que esteja um caos em Reverse Falls - ele falou sentado em sua cama, pensativo - Merda, se eu tivesse pelo menos 70 % de meus poderes… 

  -Você não sabe como consegui-los? - perguntei, curioso.

 -Infelizmente não, talvez eu pudesse dar uma chorada para o bebê do tempo, mas ele jamais liberaria. - o loiro mordeu seu polegar, ainda pensativo - eu preciso fazer alguma coisa! 

 -Você quer salvar seu irmão por qual motivo Bill? - Me sentei ao seu lado.

 -É óbvio isso Dipper, ele é meu irmão, nós temos um ao outro, dependemos um do outro. - Bill me encarou - Nós podemos não ter muitos sentimentos, mas nós temos instintos. 

 Pensei em Mabel, perguntei-me se ela estaria bem, se a escola estava boa para ela. Segurei a mão de Bill e olhei para o colchão da cama.

 -E-Eu sei um jeito de você conseguir uma parte de seus poderes Bill…- Falei baixinho.

 -Como?! - ele me perguntou desesperado.

  -Indo pra cama comigo. 

[…] 

  

  
 


Notas Finais


ENTÃO, para os curiosos: o livro que Dipper citou é o meu projeto, eu desenvolvo ele faz dois anos (esse ano 3), basicamente é o que ele falou mais um monte de coisas IAJSIAN

Eu dei uma enrolada nesse capítulo mesmo.

Mais uma coisa: estou escrevendo uma One shot de Reverse falls de Dill ou Willper, não terá nada a ver com essa fanfic.

Enfim, comentem, favoritei
Whatever <3
Kissus

Tia Namie


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