História You are my drug, my medicine (Em correção) - Solução

You are my drug, my medicine 

[…]

 Bill me olhou confuso.

 -O que disse? - Perguntou.

 -Exatamente o que você ouviu Bill - Falei apertando as têmporas - Ford disse que você pode recuperar seus poderes se tiver…contato sexual… com um dos signos - Expliquei, me senti estranhamente envergonhado em dizer "contato sexual" 

 -Não vou transar com você por causa de  poderes - Disse ficando irritado - É estupidez! É errado! - ele se levantou e começou a andar pelo quarto - Você quer me matar Pines?!  - Seu tom começou a se elevar - EU DISSE QUE EU AMO VOCÊ! - Gritou me encarando - NÃO VOU PRA CAMA COM VOCÊ PARA ISSO! NÃO VOU TER ESSE TIPO DE RELAÇÃO COM ALGUÉM QUE NÃO RETRIBUI OS SENTIMENTOS MAIS PUROS QUE JÁ TIVE DIPPER! 

  -CALADO - Gritei me levantando - PARE DE FAZER DRAMA CIPHER, VOCÊ QUER SALVAR SEU IRMÃO, NÃO QUER? - Berrei o empurrando até ele cair em minha cama, me sentei por cima dele, o mesmo tentou se debater, segurei seus punhos com o máximo de força que eu consegui - V-Vo-Você… - Senti lágrimas enchendo os meus olhos, Bill olhou assustado e parou de se debater - E-Em poucos dias você se aproximou, você me tratou como ninguém nunca havia feito, você cuidou de mim, se preocupou comigo - as lágrimas desciam, eu as tentava limpar - Mas você fez a pior coisa de todas Cipher! Você fez eu me apaixonar! - Parei de limpar o rosto e parei de resistir ao choro - M-Me d-deixe re-retribuir sua ajuda, s-seu apoio! - pedi.

 Ele me ajeitou em seu colo, limpou meu rosto e juntou nossos lábios em um beijo totalmente diferente dos outros, talvez psicologicamente diferente. O contato não demorou muito, nos separamos e ele grudou nossas testas.

 -Não quero que se force a algo para me ajudar, você sabe que…deixará de… - ele se embolou ao falar.

 -De ser virgem? - Falei dando um sorriso pequeno  

 -Isso…- ele fechou os olhos.

 -Sei - Segurei suas bochechas em minhas mãos - Mas terá valido muito a pena - Dei-lhe um pequeno  beijo, o mesmo sorriu para mim - Mas… - Falei me levantando - Você retirou todo o clima em que eu estava.

 -O que? - Bill parecia indignado.

 -Eu estava todo determinado em ajudar você, mas perdi a vontade - Falei rindo enquanto me preparava para correr - Você retirou minha determinação Cipher.

 -Ora Pines! - Ele disse, sai correndo e ele veio atrás de mim, nos dois corremos pela casa, até ele conseguir me pegar e me derrubar no sofá. - Te peguei Pinetree - disse sorrindo vitoriosamente. 

 -Bobo - Falei o grudando em mim - Você é um grande idiota sabia? 

 -E você ama esse idiota -Disse antes de me beijar, retribui e ambos fechamos os olhos.

 Senti uma de suas mãos passando por baixo de minha camisa, me arrepiei por ela estar tão gelada, separamos o beijo e nos encaramos, ambos ruborizados.

 -Hum…acho que você não vá querer fazer isso…aqui embaixo…certo? - ele me perguntou.

 -Ah, não, aqui não - Respondi rindo.

  O loiro me beijou mais uma vez e me pegou no colo para irmos ao nosso quarto. Ao chegar lá ele me jogou em minha cama e ficou por cima de mim, voltamos a selar nossos lábios. 
 
  -Cara…hum…eu não sei fazer isso - Disse Bill todo envergonhado e rindo.

 -Quebrou o clima de novo maldito - Falei rindo - Virjão.

 -Uau, falou o tal, comedor. - brincou ele. 

 O puxei de novo para um beijo e o abracei, ele separou nosso lábios e me deu vários beijinhos pelo pescoço, uma de suas mãos foi para baixo de minha blusa enquanto a outra acariciava a minha bochecha. Com um pouco de pressa retirei sua camisa, depois ele tirou a minha. 

 -Não quer ver uns pornôs antes? - Perguntei brincando.

 -Não seria má ideia - respondeu-me - Agora você quebrou o clima, gostosão. 

 Dei uma gargalhada e voltamos a nos beijar, enquanto lábios e línguas estavam ocupados, nossas mãos retiravam nossas últimas peças de roupas. Separamos o beijo e entramos embaixo da coberta, ele continuou por cima de mim, grudamos nossas testas e demos uma risadinha.

  -Dipper Pines, você é totalmente adorável - Disse antes de me dar um breve beijo nos lábios. 

 Levei minha mão até seu membro, ele deu um gemido baixo entre o beijo, comecei a movimentar a minha mão. Nos separamos e eu inverti nossas posições, fui até seu membro e continuei movendo a minha mão, Bill mordia o lábios e segurava os gemidos, ele nos girou novamente e suas mãos tiraram as minhas de seu corpo, selamos novamente nossos lábios em um beijo quente. Bill passou uma de suas mãos pela minha cintura e foi abaixando, o loiro apertou uma de minhas nádegas e separou o beijo, ele distribuiu várias mordidas pela extensão de meu pescoço.

 -Hum…Bill…ah - Falei entre alguns gemidos - Você não ouse enfiar isso em mim sem me preparar antes - O ameacei.

  -Como eu faço isso? - perguntou sorrindo - bobão.

 Já havia ouvido Mabel falando sobre isso enquanto conversava com as amigas, elas eram viciadas em algo chamado "Yaoi", segundo elas era algo com romance gay. 

  -Hum…- Fiquei pensativo por um momento, eu não queria sentir dor nenhuma. - Ah…improvise - Falei e ele revirou os olhos. 

 Nos beijamos e ele ficou passando a mão pelo meu traseiro, eu soltava alguns gemidos dependendo de onde ele apertava. 

 -Eu acho que…não tem problema se eu for com calma? - perguntou, ele estava tão confuso quanto eu.

 -Tenho cara de quem sabe? - Falei rindo, minha vez de revirar os olhos.

 -Pensei que já tinha experiência nisso - Disse o loiro. 

 Bill encostou seu membro em minha entrada, o que fez arrepiar-me todo, ele começou a inserir bem devagar, parecia tão impaciente quanto eu.

 -Ah…B-Bill…isso dói! - reclamei, mas ele continuou - B-BILL! - o loiro me ignorava e continuou até o enfiar inteiro, ele se deitou por cima de mim e mordeu minha orelha.

 -É quente…e apertado - disse ele em meu ouvido, senti meu sangue fluir para cabeça.

 -I-Idiota! - reclamei - E-Eu não preciso saber disso! 

 Sua resposta foi uma risada, logo depois ele começou a se movimentar devagar, eu resmungava de dor, mas logo foi passando e começou a virar algo bom, seu ritmo foi aumentando e meus gemidos também.  O loiro pegou em meu membro e começou a masturba-lo, o que fez meus gemidos aumentarem mais ainda.

 -Ah…b-bill…mais rápido! - falei entre gemidos, ele não respondeu mais atendeu meu pedido, em meu ouvido eu escutava deus gemidos baixos. 

  Acabei tendo um orgasmo e nos sujando, logo após ele chegou ao seu ápice e se desfez. Estávamos suados, cansados e sujos, peguei uma camiseta minha no chão e passei nele aonde estava sujo, depois fiz o mesmo em mim. Deitamos lado a lado e me encolhi em seus braços, acabamos caindo no sono. 
 
…

 Acordei no outro dia de manhã bem cedo, Bill roncava ao meu lado. Fui me levantar para ir ao banheiro e senti uma dor imensa, a dor ia de meu traseiro até o meu pescoço, minhas pernas estavam meio bambas, soltei um grito alto e o loiro caiu da cama.

  -O QUE? ONDE? COMO? - Gritou ele desesperado, seus olhos foram para mim, eu estava deitado de bruços com uma cara irritada - Você quase me matou de susto! 

 -Não é minha culpa se eu estou com uma dor absurda por sua culpa! -reclamei - TUDO ESTÁ DOENDO! 

 -Ué? Você não me deu instruções de como te preparar - Disse sorrindo e levantando do chão.

 Fiquei vermelho de raiva e joguei um travesseiro nele, no processo uma dor imensa me fez lacrimejar. Bill se aproximou de mim e beijou minhas costas inteira, resmunguei em resposta.

 -É melhor você se responsabilizar por isso… - Falei com a cara no travesseiro.

 -Pode deixar - disse deitando em cima de mim e se movendo devagar enquanto beijava meu pescoço - Vou fazer tudo que quiser. 

 Então ele fez exatamente tudo que eu mandei, ele me deu banho, me alimentou, me levou pra ir no banheiro, me vestiu, escovou meus dentes, penteou meu cabelo, fez massagem em minhas costas, me deixou na cama coberto e confortável e me beijou incontáveis vezes. 

 Fiquei deitado na cama enquanto ele tinha ido comprar leite no mercado , aproveitei esse tempo para pensar um pouco, infelizmente a pergunta que me veio à cabeça foi: "Eu sou gay?". Minha cabeça entrou em pânico, eu havia transado com um cara que tentou me matar, me apaixonei por ele, eu me tornei gay ou me descobri gay? Já havia me apaixonado por garotas, como Wendy, mas nunca algo tão profundo, o amor que eu sentia por Bill era diferente, algo mais profundo. Soltei um suspiro pesado e tentei pensar em algo aleatório, como um documentário sobre ataques de tubarão, ao invés de ter uma reação normal e ficar mais calmo por nunca ter sido atacado por um tubarão, acabei soltando uma risadinha estranha. 

  Minha cabeça estava mais confusa do que nunca. 

               -You are my drug, my medicine- 

 Dois dias depois daquilo e ainda não havia chegado em uma conclusão, evitei pensar naquilo ao máximo, mas era difícil enquanto Bill me beijava, abraçava e apertava lugares inapropriados. Eu reclamava diversas vezes, mas ele só ria e continuava a me provocar. 

 Seus poderes estavam mais fortes, porém ele os guardou para um momento crítico ou para quando resolvesse atacar o outro Dipper. Bill havia parado de usar totalmente seus poderes, ele agora trocava de roupa normalmente, não flutuava e nem lia minha mente. 

 Estávamos sentados na varanda, eu lia um livro e ele tentando aprender a usar meu celular, o dia estava nublado e silencioso.

 -Que dia maravilhoso - Falei baixo.

 -O que tem de maravilhoso num céu cinza? - perguntou-me - O que faz esse troço aqui? - Apontou para o aplicativo de música, depois clicou no mesmo e um rock pesado começou a tocar, ele se assustou e largou o aparelho, que caiu em seu colo - Troço maluco. - Ri de sua cara e fechei meu livro.

 Logo um trovão seguido de um raio ecoou, olhei para o céu e depois para Bill.

 -Acho que vai chover - Falei - Vamos lá para dentro, vou fazer chocolate quente.

 -Não… isso não é de chuva - ele disse se levantando - Eles chegaram.

 -Eles quem? - perguntei começando a me assustar.

 -Os Reverse Pines.