Kara’s POV
Minha testa suava constantemente e aqueles números em contagem regressiva estavam me fazendo entrar em estado de pânico. A pedra verde luminosa brilhando dentro daquele maldito artefato não ajudava em nada minha concentração, se eu não tomasse uma decisão rápida explodiria junto com a metade do quarteirão.
- Maggie isso aqui está repleto de kryptonita e eu tenho trinta segundos para encontrar uma saída – usei o rádio para entrar em contato com minha cunhada e pude ouvir a voz de Lena ao seu lado.
- Kara saia desse lugar agora! – Lena gritou desesperada – você vai morrer.
Pensa Kara, pensa. Peguei a bomba com cuidado e voei rumo a saída do prédio, quinze segundos era todo o tempo que me restava. Não tinha para onde fugir e minha única opção foi voar para cima o mais rápido possível. O ar ficava cada vez mais rarefeito e meu pulmão ansiava por oxigênio, era agora ou nunca. Cinco... Quatro... Três... Dois... Reuni toda minha força e arremessei o artefato para longe, um segundo depois ele explodiu pelos ares me deixando em um estado de semi - consciência, tudo ficou escuro e eu me deixei despencar atmosfera abaixo.
Um ruído insuportável chegava aos meus ouvidos e desencadeava pontadas agudas de dor na minha cabeça, abri os olhos devagar e a luminosidade me cegou brevemente. Aos poucos minhas pupilas se adaptaram à claridade e eu percebi que estava na ala médica do DOE deitada sob um aparelho que emitia luz solar.
- Bem – vinda de volta – Lena chamou minha atenção – você ficou fora por um bom tempo.
Ela me ajudou a sentar e chamou a médica para garantir que eu estava bem de verdade, Lena sentou – se ao meu lado e me abraçou, ficamos abraçadas até ela se sentir segura outra vez e desfazer nosso contato.
- Por quanto tempo eu apaguei? – perguntei me colocando de pé.
Lena repetiu meu gesto e me seguiu rumo a saída.
- Quase um dia, você caiu de uma altura considerável e resquícios de kryptonita te atingiram – ela explicou enquanto caminhávamos lado a lado.
J’onn ordenou que eu tirasse o resto do dia de folga e descansasse, Cat me ligou logo em seguida fazendo as mesmas recomendações. Fomos para casa e eu me joguei na cama com Lena ao meu lado.
- Fecha os olhos e descansa, vou ficar aqui por perto – ela disse acariciando meu rosto – vou cuidar de você.
Fechei os olhos e me deixei embalar pela respiração calma de Lena ao meu lado, não demorou muito para que eu caísse no sono e ela se juntasse a mim logo depois.
Acordei com um cheiro maravilhoso vindo da cozinha, levantei – me rapidamente e corri para ver o que Lena estava preparando o que não foi uma boa ideia, tropecei no degrau e rolei escada abaixo.
- Essa doeu – disse enquanto me levantava – o que você está preparando para sua noiva incrivelmente linda e desastrada comer?
Lena riu do meu comentário e saiu me puxando até a cozinha, seu livro de receitas estava aberto sobre a bancada e ela seguia rigorosamente as instruções da receita.
- Massa fresca, a favorita de Kate – senti uma ponta de tristeza em sua resposta e tratei logo de animá – la outra vez.
- Pode dobrar a quantidade, isso aqui eu como sozinha – disse espionando dentro da panela – não acredito que eu namoro a melhor cozinheira amadora de National City.
Lena caiu na risada e aproveitando meu momento de distração jogou um bocado de farinha em mim sujando todo meu rosto e cabelo. Peguei o pacote que estava sobre a bancada e saí correndo atrás dela em busca de vingança, Lena foi para o jardim e eu a peguei antes que ela conseguisse escapar. Sujei todo seu lindo cabelo e a roupa cara que ela usava, alguns vizinhos nos olhavam como se fôssemos seres de outro planeta. Bem, eu sou.
- Não ouse fazer isso, Kara – Lena se afastou quando liguei a mangueira de jardinagem – não faz isso comigo amor, eu imploro por misericórdia.
Tarde demais. Molhei Lena e ela ficou parecendo um fantasma daqueles filmes de terror mal produzidos, ela até que tentou ficar brava, mas não resistiu ao meu charme. Quem resiste?
- Agora vamos entrar, você precisa tomar um banho, mas antes vai acabar de preparar nosso jantar, meu estômago precisa ser preenchido com muita comida – peguei Lena no colo e voltamos para dentro de casa.
Mesmo estando toda suja Lena terminou nosso jantar e me levou junto com ela para tomarmos um banho antes de jantarmos.
- Você faz ideia do quanto eu te amo? – ela perguntou de repente enquanto eu ensaboava suas costas.
Sua pergunta repentina me pegou de surpresa, virei – a de frente para mim e acariciei seus lábios com a ponta dos dedos, ela sorriu e eu sorri junto.
- Você faz ideia do quanto eu amo você? – devolvi sua pergunta e beijei seus lábios antes que ela tivesse tempo de me dar uma resposta.
Abracei sua cintura e acabei com o pouco espaço existente entre nós, Lena cravou suas unhas em meu pescoço me fazendo arfar em resposta. Percorri meus medos por suas costas usando minhas unhas para marcar a região e para que amanhã ela se lembrasse da nossa maratona de sexo no banheiro. Apertei sua cintura e Lena gemeu contra meus lábios, automaticamente ela afastou suas pernas em um pedido silencioso que eu a tomasse para mim.
Desgrudei nossos lábios e desci beijos por toda região do seu pescoço, seios, barriga até alcançar meu objetivo final. Coloquei sua perna esquerda sobre meus ombros e passei o indicador no seu sexo que implorava para ser tocado, substituí meu dedo pela minha língua que também implorava para sentir o gosto de Lena outra vez. Enquanto ela me encarava de cima eu me ocupava em fazer movimentos circulares em seu clitóris o sugando sempre que julgava ser um momento propício. Coloquei um dedo na sua entrada e a penetrei devagar, queria que ela sentisse todos os meus toques e aproveitasse cada um deles. Meu dedo e minha língua trabalhavam habilmente provocando alguns gemidos descontrolados em Lena, com uma das mãos ela segurava meus cabelos me empurrando cada vez mais contra seu sexo ditando o ritmo dos meus movimentos.
- Vamos para cama, quero fazer isso direito – disse a impulsionando para cima enquanto ela entrelaçava as pernas na minha cintura.
Com cuidado deitei Lena na cama e cobri seu corpo com o meu, beijei seus lábios devagar sentindo o toque de nossas línguas e o aperto de seus dedos em meus cabelos. Dediquei alguns minutos para beijar, sugar e lamber seus seios fartos e sensíveis pela excitação que ela estava sentindo, distribuí beijos por sua barriga e com uma das mãos afastei um pouco mais suas pernas. Usei minha língua para penetrar sua entrada e arrancar alguns palavras desconexas da mulher a minha frente, ela segurava o lençol entre os dedos e mordia os lábios na tentativa de conter seus gemidos.
- Não faça isso, quero ouvir você gemendo meu nome enquanto eu te faço minha – ordenei beijando seus lábios em seguida – não se contenha, dê tudo de si.
Sem aviso penetrei dois dedos na sua intimidade e Lena gemeu sem nenhum pudor, sorri para ela que retribuiu com um sorriso sexy nos lábios. Enquanto meus dedos entravam e saíam de dentro dela, minha língua sugava seu clitóris de maneira ritmada, senti meus dedos serem apertados dentro dela e aumentei o ritmo dos meus movimentos. Não demorou muito para que ela gemesse alto meu nome e se derramasse em meus dedos, quando ela deu tudo de si levei meus dedos até a boca e os suguei lentamente olhando para ela.
- Você é deliciosa – disse antes de beijar seus lábios – quero passar o resto da minha vida sentindo esse gosto.
Ficamos mais alguns minutos na cama nos acariciando até eu carregar Lena de volta para o banheiro e tomarmos outro banho nada mais que isso. Descemos para jantar e comemos enquanto tomávamos um bom vinho, evitamos falar do que tinha acontecido, pois não queríamos estragar nosso momento. Quando terminamos lavei a louça e subi para o quarto com Lena nos braços, a deitei na cama e abracei sua cintura mantendo – a por perto beijei seus lábios e acariciei seu rosto antes de cobrir seu corpo e sussurrar em seu ouvido o quanto eu a amava.
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