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História You are My Weakness - Don't run away from me


Escrita por: Chookysugar

Notas do Autor


Oi, galerinha!

Mais um capítulo pronto para vocês se apaixonarem!

Capítulo 7 - Don't run away from me


Fanfic / Fanfiction You are My Weakness - Don't run away from me

Taehyung abriu lentamente os seus olhos com o barulho de seu celular tocando insistentemente. Sua cabeça estava latejando muito e ele queria apenas descansar por mais 5 minutos. Por isso mesmo pegou o celular para desligar, mas notou que era uma ligação. Atendeu e colocou o celular sobre a orelha apoiado sem usar as mãos para segurá-lo. Ficou deitado de olhos fechados, a única energia que queria usar era a de sua fala.

— Alô? — Falou com a voz baixa enquanto e rouca, ainda mais que o comum. — Quem é?... — Ouviu por alguns instantes ainda parecia desinteressado. — Não, eu não quero comprar nada!

Desligou o celular com raiva, não acreditou que uma atendente poderia lhe acordar em um momento tão precioso de seu dia. Fechou os olhos novamente, mas foi naquele momento que percebeu que estava nu e ainda pior, aquele não era o seu travesseiro ou a sua cama. Passou a mão nos cabelos e se sentou de uma vez, estava preocupado agora.

— Espera! Aonde estou? — Ergueu o lençol e viu seu membro, estava realmente pelado, não era apenas um pensamento. Olhou em volta sem reconhecer onde estava e de repente algumas imagens começaram a vir a sua mente, mas a principal era o nome “Jungkook”. — Por que eu estou pensando nele? Eu transei com o Jungkook? — Ficou completamente confuso, pois suas lembranças estavam completamente embaralhadas.

Se levantou imediatamente e pegou sua roupa, correu para o banheiro para se trocar. Queria a todo custo tirar aquelas imagens da sua mente, mas parou assim que entrou no banheiro e arregalou seus olhos ao se lembrar, ele não tinha só transado com seu patrão, mas também tinha dito o nome de outro durante o momento. E isso veio nitidamente à sua mente.

— Eu estou fodido.

Começou a se arrumar desesperadamente para ir para o trabalho, já tinha cometido um erro terrível, não podia perder seu emprego agora. Se seu nome se sujasse sua vida estava acabada.

***

Seokjin foi entrando no hospital, ajeitando sua camisa social e seu cabelo. Deu de cara com Jungkook que estava na sala de espera, queria saber notícias de Jimin, mas nenhum funcionário lhe falava nada.

Assim que o viu, Jungkook se levantou para falar com ele, mas ele o reconheceu imediatamente.

— Olha só, se não é o garoto do túnel.

Jungkook tombou a cabeça de lado e ficou olhando para Seokjin. Ele de repente se tornou familiar mesmo que ele não soubesse de onde.

— Espera... eu conheço você?

— Sou o cara da barra de ferro — Seokjin foi guardando suas luvas no bolso. — Não sabia que conhecia o Jimin.

— Acabamos nos conhecendo depois daquilo. Eu não tinha para onde ir e ele me acolheu — ele respirou fundo e olhou na direção da porta — agora eu preciso fazer algo para ajudar, mas não sei o que fazer.

— Não há o que fazer. Jimin sempre se mete em confusão, mas é a primeira vez que leva um tiro.

Jungkook se sentou novamente e apoiou os braços no joelho. Olhou novamente para Seokjin, não imaginava que o homem que o salvou podia ser tão bonito.

— Posso saber uma coisa?

— Diga — ele falou se sentando ao seu lado.

— Por que me ajudou?

Seokjin sorriu e tocou o queixo, começando a refletir sobre a fala do rapaz que fazia sentido. Por que ele o ajudou? Não sabia dizer, apenas sabia dizer que ele o ajudou.

— Vamos apenas dizer que você é um garoto de sorte.

— Mas...

O médico entrou e foi em direção aos dois que começaram a se curvar imediatamente para a figura de respeito. Ele parecia meio sério.

— O que vocês são da vítima?

— Eu sou... — Jungkook tentou tomar a frente, mas foi interrompido.

— Sou o responsável por ele. Ele trabalha para mim e isso me faz seu responsável — O médico assentiu olhando suas anotações. Jungkook ficou olhando para Seokjin um pouco impressionado com sua destreza e educação.

— O rapaz respondeu bem à operação de retirada da bala, podemos dizer que foi um sucesso.

— Como assim “podemos dizer”? — Questionou Jungkook interessado no assunto.

— É o que ainda veremos. A probabilidade de ter alguma sequela é muito pequena, mas é existente. Ele ficará internado por um longo tempo, espero que entenda — ele disse a Seokjin que curvou somente a cabeça educadamente.

— Eu cuidarei de tudo, faça o que for preciso.

O médico se retirou para atender outros pacientes. Jungkook tentou ir atrás dele para questioná-lo ainda mais, mas foi segurado por Seokjin.

— Eu preciso falar com ele sobre as sequelas do Jimin.

— Provavelmente não é nada demais — ele se virou para Jungkook — eu soube que o motivo de o Jimin ficar assim foi uma mulher, aonde ela está?

— Ela? — Ele respirou fundo ao começar. — Ela está na delegacia. O marido foi preso em flagrante e ela foi dar queixa. Pelo menos isso é o que estou sabendo.

Ele assentiu e foi saindo do local deixando Jungkook para trás. Ele se sentou novamente e começou a pensar no que ia fazer agora. Se Jimin estava naquela situação, o que deveria fazer? A única coisa que tinha certeza era que não iria abandoná-lo.

***

Eram mais ou menos oito da noite quando Jungkook sentiu sua cabeça ir para trás demais e quase machucar seu pescoço, por isso acordou de uma vez se assustando e observou que uma enfermeira estava o olhando fixamente. Ela se aproximou dele com uma gaze na mão e passou a gaze em seu rosto. Ele respondeu com um reflexo de mexer a cabeça de uma vez, mas logo se deu conta de que não havia ameaça. A moça de cabelos loiros e lábios carnudos lhe chamou bastante a atenção.

— Eu soube que seu amigo foi baleado — ela falou com a voz baixa. Jungkook apenas prestou atenção nos lábios dela se mexendo, olhando para eles um pouco vesgo. — Você está aqui desde ontem, ele não vai sair da UTI agora, por que não vai para casa?

Ele se ajeitou na cadeira, passou a mão nos cabelos um pouco espantado. Estava na frente de uma enfermeira linda daquela completamente acabado. Ela deveria entender que o momento não estava sendo nada fácil.

— Você quer um pouco de café? Quer vir tomar comigo?

— Eu...

Jungkook estava olhando fixamente para ela, ela estava lhe seduzindo com tanta facilidade que nem ele mesmo sabia que isso era possível, mas uma sombra, um vulto apareceu no início do corredor e seu coração se acelerou completamente, esquecendo-se de toda a sedução. Ele se levantou de uma vez e a enfermeira olhou na direção do vulto. Jungkook estava concentrado nele agora.

Taehyung sentiu seu coração se acelerar e seu corpo querer se colar no dele em um abraço apertado e nunca mais soltar, mas seu cérebro mandou que ele seguisse em frente com uma expressão fria. Então foi apenas caminhando em direção às enfermeiras para perguntar se poderia visitar Jimin, ignorando completamente a presença de Jungkook.

— Taehyung, eu quero falar com você...

— Eu posso vê-lo? — A enfermeira estava atendendo Taehyung enquanto Jungkook nem sequer estava prestando atenção, apenas queria falar com ele.

— Eu quero falar com você sobre o...

— Como assim só amanhã?

— Taehyung!

— Jungkook, calado! — Falou alto e grave fazendo todas as enfermeiras se assustarem e se prepararem para chamar um segurança se fosse preciso.

— Você não vai ver o Jimin, fiquei aqui desde a noite passada e ainda não pude vê-lo.

— Ok, então eu vou embora.

Ele se virou de costas, mas seu coração se acelerou assim como seu passo parou. A mão de Jungkook podia não estar fazendo força nenhuma enquanto segurava seu pulso, mas a força dele era impressionante mesmo que fisicamente não estivesse fazendo nenhuma. Taehyung se virou para ele, engoliu seco, sua respiração tinha ficado um pouco desregulada, mas manteve-se sério. Queria Jungkook longe de sua vida, pelo menos pensava assim.

— Taehyung, fique aqui comigo. Você não falou mais comigo desde que me expulsou do seu apartamento.

— Como assim não falei? — Taehyung se virou imediatamente indignado. — Eu te mandei uma mensagem da minha casa e do meu endereço e você nunca apareceu, você se vingou me dando um bolo. Quer dizer, você sempre faz isso, promete fazer uma coisa e simplesmente desaparece.

— Taehyung, eu fui roubado. Eu nunca recebi essa mensagem — Jungkook se preocupou. Taehyung era alguém famoso. Ele tinha compartilhado algo pessoal com um bandido.

— Pare de mentir! Até quando vai fazer isso? Eu estou cansado, Jungkook! Você nunca realmente esteve comigo, você até mesmo abandonou a minha mãe... se não fosse você... ela estaria viva aqui comigo hoje! — Taehyung estava com os olhos cheios de lágrimas e o coração de Jungkook apertou, vê-lo daquela forma havia doído mais que a surra que havia levado um mês atrás.

— Você está certo. Se não fosse por mim isso nunca teria acontecido, mas até quando vai fugir de mim? Taehyung... eu não posso mais viver sem você. Eu larguei tudo o que eu tinha...

— Só para vir atrás de mim — completou com a voz ríspida, estava com raiva. — Como você tem coragem de dizer a mesma coisa que disse quando também me disse que nunca abandonaria a mim e minha mãe? Jungkook... eu espero tudo do seu pai, mas de você... você sempre foi a pessoa que eu mais confiei e não houve uma vez que eu confiei em você que a minha vida não foi arruinada.

Jungkook tentou abraçar Taehyung para que ele se acalmasse. Não podia contar o que havia acontecido até mesmo para protegê-lo.

A reação de Taehyung perante o abraço não foi uma das melhores, ele puxou os braços de Jungkook os retirando de seu corpo e ainda por cima ergueu sua mão com toda a fúria que segurou por anos e lançou no rosto dele, dando-lhe um tapa que deixou seu rosto completamente vermelho.

Jungkook o soltou e arregalou seus olhos com aquele tapa, sua expressão paralisada deu a chance de Taehyung se soltar dele e simplesmente correr. Queria correr para longe da dor do passado. Jungkook fazia todo aquele sofrimento voltar e tudo o que queria era fugir dele. Não aguentava mais sentir aquela falta de ar. Se escorou na porta de seu carro sentindo suas vistas completamente fracas. Aquele momento além de lhe trazer fantasmas ainda lhe arrancou todas as suas energias. Era a única coisa que pensou antes de cair desmaiado no chão.

***

Jungkook se sentou nas cadeiras ainda paralisado com o tapa, não sabia como reagir àquilo. Seu coração estava agora avaliando tudo o que havia acontecido. Taehyung parou de amá-lo? Ele prometeu fazer isso para sempre, como pode simplesmente esquecer? Esses questionamentos vinham e iam à sua mente.

— Ei! — Uma garota o chamou assim que a enfermeira estava se aproximando dele novamente, e por conta disso, ela simplesmente desistiu de ajudá-lo. — Jungkook?

— O que você quer?

— Eu quero falar com você.

— Quer analisar meu psicológico? — Ela percebeu que ele parecia apenas um corpo sem vida. Analisar o psicológico dele naquele momento poderia ser a melhor e a pior ideia que poderia ter. — Espera... o que está fazendo aqui?

— Eu vi a briga de vocês dois. Olha, eu quero ajudar o Taehyung.

— Espera, por que quer tanto isso? Você não tem outros artistas que você pode ajudar? — Jungkook olhou seu relógio e o celular improvisado que Jimin lhe emprestou, as horas estavam diferentes. — Você devia ir, não está na hora de mulheres estarem na rua.

— Eu quero isso para ajudar minha carreira, mas pensa como vai ajudá-lo também — ela sorriu como um pequeno anjo. Jungkook bufou e a olhou novamente.

— O que eu preciso fazer para ajudá-lo?

— Também não quero que ele tenha uma doença... se ele pode ser curado, faça isso.

Ela sorriu imediatamente mostrando as covinhas e pegou o braço de Jungkook o arrastando lá para fora no estacionamento do hospital, onde o carro de Taehyung ainda estava parado e ela estava indo para lá.

— Ei, não, não! — Jungkook parou de uma vez e o impulso dela a fez vir na sua direção e bater seu corpo contra o dele e, o olhar por baixo por alguns instantes, mas logo se afastaram. — Taehyung vai me matar.

— Para de ser covarde!

Ela o puxou até o carro e ele pode ver assim que se aproximou que Taehyung ainda estava desmaiado e com um machucado na cabeça. Tocou a cabeça dele com delicadeza e olhou em seu rosto, assustado.

— O que aconteceu com ele?

— Ele desmaiou, encontrei no chão e o arrastei aí para dentro...

— Meu amor — Jungkook sussurrou e Lisa se assustou com aquela fala. Jungkook era gay? Era o que ela pensava naquele momento. — Ei, acorda! — Jungkook sussurrou baixo acariciando o rosto dele — Taehyung... você está bem, não está?


Notas Finais


Espero que estejam gostando. Não esqueçam de deixar um comentário para me incentivar e curtir minhas últimas fanfics postadas. Vocês não irão se arrepender.


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