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História You Are The Love Of My Life. - A Little Death.


Escrita por: Denali_Hunter

Notas do Autor


Fechei os olhos, ouvi música triste, respirei fundo e escrevi ;-;
Desculpa se não entenderem nada e nem acharem triste. No momento apenas eu entendi o que realmente está acontecendo... ç-ç

Capítulo 109 - A Little Death.


Fanfic / Fanfiction You Are The Love Of My Life. - A Little Death.

Memórias perdidas em minha mente distorcida.

Ligando os fatos, acho as memórias esquecidas por minha mente ferida.

A verdade devastadora já está a penetrar em minha alma.

Não tem para onde fugir

Nem tem como reagir

Apenas aceitar que nem tudo é o que parece.

 (You Are The Love Of My Life)

 

(Denali_Hunter)

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Capítulo 109

A Little Death.

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- Eu vou proteger vocês dois... Enquanto eu viver, até a minha morte, eu protegerei vocês. – ele disse dando um beijo na testa de sua mulher, que chorava em lágrimas grossas que não paravam de cair sobre seu rosto pálido.

- Não nos deixe... Por favor... – ela pedia, segurando a camisa do mais alto, que fê-la soltar sua camisa, e delicadamente beijou sua mão. – p-por que você... Não esquece isso e... Conta a verdade? – ele balançou a cabeça negativamente, a mulher olhou para ele. Inconformada.

- Não posso... Você sabe disso... Eu não posso deixar tudo se repetir... – ela olhou para ele. – pelo menos não exatamente igual. – o vento que vinha da porta aberta soprou os cabelos longos, presos em um rabo de cavalo baixo do homem. – eu... Eu quero que ele seja feliz. Eu não posso deixá-lo saber de nada, pois assim, ele nunca será feliz de verdade, e irá ficar com esse peso em sua consciência... Eu quero que ele me esqueça, mas que mantenha, nem que se for em uma pequena e profunda parte de sua consciência, lembranças, mas lembranças boas, onde fiz de tudo para que ele tivesse boas memórias minhas... Mesmo que ele queira esquecê-las.

A mulher abaixou a cabeça, e assentiu, entendendo o que ele estava querendo dizer. Ela não podia insistir, teria que deixar seu amado ir.

- Saiba que... Eu te amo... Amo mesmo... Você foi o primeiro, e último homem que amarei... – ele sorriu sem mostrar os dentes, e abraçou a mulher, encostando a cabeça dela em seu peito.

- Eu quero que você viva... Mas não me esqueça. – ele olhou para o teto azul marinho. – mesmo quando eu me for... Diga á nosso filho que mesmo eu não estando aqui, eu sempre estarei observando, e o guiarei para o caminho certo. Não quero que ele tenha ódio dele... Faça-o entender meu sacrifício. – a mulher de cabelos rosa assentiu e o abraçou mais forte.

- Se continuar falando assim eu não vou te deixar ir! Seu idiota! – ela exclamou começando a chorar novamente. Riu o mais alto e acariciou o cabelo de sua mulher.

- Vamos nos encontrar novamente... Mas dessa vez, vamos poder ficar juntos... – uma lágrima caiu do rosto do mais alto. – e eu vou poder ver meu filho crescer de perto... Em outra vida, nos encontraremos... Sakura...

- Eu sei... Eu sinto isso... – ela disse acariciando a barriga saliente de oito meses de gestação.

O homem vestiu a capa negra, abaixou-se diante de sua mulher e colocou as mãos na barriga saliente dela, e beijou com todo carinho que tinha guardado em sua expressão fria, a região do ventre. Levantou-se, e deu um beijo na testa de sua mulher.

- Vejo você mais tarde... – ele disse saindo pela porta, e ela sorriu, sabendo que não iriam se ver mais tarde, nem nunca mais. Pelo menos não nessa vida.

Andou até o quarto, e pegou a carta na cômoda, apertando-a em suas mãos.

“Caso ele descubra, o que eu acho improvável dê essa carta á ele” – lembrou-se da voz de seu amado lhe dizendo essas palavras.

O bebê começou a se remexer em seu ventre. Suas mãos foram até sua barriga. Acariciou a barriga.

- Papai pode não estar aqui para ver seu rostinho quando você nascer... Mas ele sempre estará em nossos corações... – e imediatamente, o bebê parou de se mexer. Sorriu, mostrando seus dentes brancos e alinhados. – Eu andei pensando em alguns nomes para você... – ela disse se sentando na cama. – você quer saber? – a pequena vida se mexeu, fazendo a mulher sorrir. – se você for menina será... Angeline? Talvez Amaya? – pensou um pouco. – e se for menino... Que tal... Damon? – a pele da barriga se mexeu, e se formou em uma pequena mão. A mulher sorriu e soltou lágrimas. – Damon então?... Eu sabia que era um menininho... Meu menininho. – ela balançou a cabeça negativamente. – Não... Nosso não é querido? – sussurrou, sentindo os olhos marejarem. – aos poucos... Essa vai sendo uma morte aos poucos para mim... – uma dor em seu ventre começou, e ela arregalou os olhos. – ma-mas... N-Não é hora de você sair agora... – ela colocou a mão na barriga e sentiu seu vestido úmido.

-

Foxy – Pode ser mentira! – cogitou a ideia de tudo aquilo que aquela deusa havia falado, era mentira.

- Não há como ser mentira Foxy! Eu ouço alguém falar comigo, e ás vezes ele me ajuda! – disse omitindo a parte de que ele só aparecia quando Angeline estava em perigo.

Hera – Mas o fato de vocês dois sempre reencarnarem juntos... Vocês talvez sejam... Irmãos? – todos olhamos para ela. – foi só uma coisa que pensei, mas... Se minha irmã é uma Deusa, e especificamente da desgraça e Hades é Deus do Submundo e da morte, os dois são praticamente a mesma coisa, são parecidos. – ela pensou. – e esse pode ser por que Amaya ajuda tanto Hades... Mas também eles não podem ser irmãos, podem ser marido e mulher, mas podem ser irmãos que se casaram.

Oliver – Isso não seria incesto? – Hera deu de ombros.

Hera – Acho que Hades está pouco se fodendo pra isso. – eu consegui soltar uma risada pelo que ela falou.

Taylor – Quer dizer que aquela personalidade que apareceu quando estávamos no labirinto, era o próprio Deus número quatro que falava com a gente. E deve ser por isso que Angeline acertou que Damon é realmente Hades.

Angeline – Mas ela disse que Damon é um Deus “duas caras”. – ela disse pensativa. – se ele é duas caras, quer dizer que ele não é apenas um Deus... Ele tem duas personalidades. – ela disse normalmente, mas nós olhamos para ela que nem eu quando descobri de onde vinham os bebês.

Taylor – Você é um gênio! – ela disse animada, e Angeline ficou sem entender.

- Até que faz sentido! Tipo o Saga de...

Angeline e eu – Saint Seiya! – nos olhamos.

Hera – Ok, ok Otaku e Otome, depois vocês conversam! E Dessa vez tranquem a porra da porta! – eu virei a cabeça para o outro lado, me lembrando da vez que Hera nos pegou quanto estávamos prestes a fazer... “Aquilo”...

- Se Angeline é a Deusa da desgraça, e eu ganhei por influencia do poder da Deusa da Desgraça dentro dela, quer dizer que Angeline é capaz de inutilizar poderes de inimigos, e dar azar, e desgraça á ele, como fez com Nathan. – eu disse. – por que Onis podem lutar por três dias e três noites sem parar, Tennyo, pelo que eu soube se for derrotada, Deus a reviverá, e dará a ela força divina. Nathan era um ótimo espadachim, e mesmo que eu odeie admitir isso, ele sempre esteve um passo a frente de mim. Ele era veloz e ágil, ele não estava tão veloz e ágil como da última vez.

Foxy – Pensando bem... Eu não entendo como conseguiu lutar com ele sem ele durar três dias... Agora eu entendo. – ela disse depois de um tempo calada.

- Lembrando que ela ainda tinha os olhos de Aishado! Por que ele não usou?

Oliver – Caralho! Angeline é a Deusa da desgraça mesmo. – eu podia sentir que ela não gostava de ser uma deusa assim, e eu também não gostei de ganhar com Nathan enfraquecido pelo poder dela... Isso faz eu me sentir inútil. Sentia que ela estava triste, ela não é o tipo de pessoa que gosta de causar mal, nem mesmo para seus inimigos ela não deseja o mal... Então... Por que ela é uma Deusa que traz desgraça aos outros?

Meu olho novamente começou a doer, e a pulsar, ele se incomodava com a luz que entrava pela janela. Fechei meus olhos, e os abri, mas eu me surpreendi com o que estava vendo: Eu não estava sentando, eu estava em pé, em frente á um espelho, minha aparência estava a mesma, mas no espelho, eu não via meu reflexo, eu via Nathan. Olhei em volta, e não havia nada além de uma dimensão muito estranha, era vermelha e preta, como uma gosma. Algo pegou em minha mão, e eu olhei para baixo rapidamente, e o mesmo menino de cabelos brancos que se parecia comigo apareceu.

-... Hideki? – ele olhou para mim e sorriu.

Hideki – Olá Hades... Vejo que nos encontramos novamente. – ele sorriu. – promete que não irá embora dessa vez?

- Embora?

Hideki – Sim... Promete que ficará conosco dessa vez? E que não irá salvá-lo? Por que... Se fizer tudo sozinho... Irá falhar...

- Do que está falando? – perguntei confuso.

Hideki – Não irá nos deixar não é? Não é? – ele falava desesperado, parecia que ia chorar a qualquer momento. Eu não quero ninguém chorando, mas eu não podia concordar, pois eu não sabia do que ele estava falando, e nem quem era ele, e por que era parecido comigo. – não nos deixe... Prometa que irá ficar conosco papai...



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