História You Are The Love Of My Life. - Sentimentos confusos.

 Ei, me diga.

Me explique, esse sentimento estranho.

Eu não sei o que sinto

Ei, me diga,

E prove que você me conhece

Mais do que eu próprio me conheço

Ei, me diga

Me explique o que é isso.

É errado não saber? É surpreendente?

Eu sinto que você é minha

Sinto que eu tenho que te fazer minha

Sinto que tenho que te prender á mim

Sinto que tenho que matar qualquer homem que a cobice.

Ei, me diga, o que é isso?

Quando o assunto é você, eu perco totalmente o controle

E mesmo que me custe a sanidade, eu vou matar todos que a cobicem.

(Sentimentos Confusos)

(Denali_Hunter)  ̶P̶o̶r̶ ̶i̶s̶s̶o̶ ̶q̶u̶e̶ ̶t̶á̶ ̶u̶m̶a̶ ̶b̶o̶s̶t̶a̶

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Capítulo 94

Sentimentos confusos

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Damon – Nem acredito que vocês tiveram dificuldades contra um chefe fraquinho desses. – disse o albino entregando o “Coração de Rubi” do monstro para Levi, que olhava para ele assustado. – nem usei minha espada.

Levi – V-Você é um monstro?

Damon – Não... Literalmente não. – Mask olhava de canto para Damon, que logo percebeu, mas resolveu ignorar. Levi olhava para o albino, agradecido. – pronto, vamos aos agradecimentos. – sussurrou para Zack que soltou um risinho curto e baixo.

Ezarel – Admito que você é bem forte. – Damon colocou as mãos nos bolsos de sua calça coberta pela capa com o símbolo de sua família.

Damon – Nem tanto. – Damon reparou que Ezarel não estava olhando totalmente para ele, mas para algo lá atrás. Quando Levi foi conversar com ele, disfarçou e olhou também, e sem saber o porquê, o albino não gostou a forma como ele olhava para a menina ruiva que parecia distraída conversando com Bela. Tinha algo nele que falava pra matar e explodir a cabeça do loiro.

Damon on

Oliver, eu e Levi conversávamos... Acho que eram só eles dois, por que na maioria das vezes eu ficava com cara de paisagem, e ás vezes ouvia o que eles falavam, mas aquele assunto não me interessava, por isso, passei a olhar para outro lugar, mas eu vi algo que me incomodou: Hera, Taylor e Zack estavam conversando com os demais, apenas Mask que estava encostado na parede, observando a conversa deles, mas eu não via Angeline, nem aquele tal de Ezarel. Fechei meus olhos e usei minha audição aguçada para ouvir onde aquela ruiva estava.

Angeline – E-Eu... – achei! Me foquei apenas na voz dela. – n-não acho...

Ezarel – Mas é a verdade, por que uma garota tão linda como você está sozinha? – abri meus olhos com uma expressão nada amigável. Aquele cara pensa o que?! – se for comigo, creio que não vai se arrepender.

Angeline – S-Será que dá pra se afastar?

Ezarel – Só me afasto se me der um beijo... Ou talvez, um pouquinho de sangue. – QUE?!

Angeline – O-O que? N-Não! Se afaste agora. – pelos sons que eu estava ouvindo, Angeline estava empurrando aquele filho da puta. – m-me solta... – eu fechei minha mão em punho e fechei os olhos. Como que ninguém percebeu a falta da Angeline? Eu esperava que Taylor percebesse a ausência da ruiva, e Hera também, mas parece que o que elas estavam conversando era mais interessante que saber onde Angeline se meteu. Eu estava muito puto, e eu não sabia o porquê, mas eu precisava explodir a cabeça daquele filho da puta. Parece que eles estavam no piso anterior. Eu me mexi e andei pisando duro até lá. Subi as escadas e nem vi mais nada, minha visão só se focou naquele loiro idiota  ̶ti̶n̶h̶a̶ ̶q̶u̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶l̶o̶i̶r̶o̶.

Ezarel – Ah, é você, atrapalhou eu e a ruivinha. – bufei.

Eu – Você tá de brincadeira com a porra da minha cara?!!! – exclamei, os outros deveriam ter ouvido, mas eu não estava nem aí.

Não sei de onde eu tirei aquela velocidade, mas eu peguei rapidamente aquele loiro pelos cabelos, não foi nem pela gola da camisa, eu acho que pareci àquelas vadias brigando por homem. Puxei-o pelos cabelos e acertei um soco bem no seu nariz, eu ouvi o barulho dos ossos do nariz de Ezarel se quebrando, e eu nunca me senti tão satisfeito como eu estava naquele momento. Ouvir que eu quebrei o nariz desse merda, me enche de determinação para desfigurar esse rosto de viadinho. Aquele loiro ia cair no chão com o impacto do soco, mas eu ainda segurava os cabelos dele. Angeline me olhava horrorizada, talvez por eu ter quebrado o nariz dele e por talvez, estar sangrando pra caralho. Minha mania de falar palavrão voltou, e tudo por causa desse “Ezarel”.

Ezarel – Ow... P-Pra que isso?! – acho que exagerei... Não... Não exagerei porra nenhuma!

Eu – Cala a boca ou eu quebro os dentes dessa vez.

Ezarel – Nem sua ela é cara! Você não tem direito algum de ficar com dor de cotovelo. – trinquei os dentes e o joguei na parede. Suas costas de encontro com a parede fizeram um baque audível.

Eu – Eu vou quebrar a porra dos seus dentes! – ele riu.

Ezarel – Então quebra vai! Eu sei que não tem corag... – fechei a mão em punho e mirei nos dentes, mas alguém segura meu pulso me impedindo de quebrar logo os dentes dele. Olhei para a pessoa com sangue nos olhos.

Zack – CARALHO SAI DEMÔNIO! – gritou Zack com uma voz afeminada (Reação Zack notas finais) e então, soltou meu pulso correndo para trás de Taylor.

Oliver – O que porra está acontecendo aqui Damon? – eu o ignorei e vi que o loiro me olhava com deboche. Eu dei um sorrisinho e meus cabelos caíram sobre meus olhos.  Cheguei perto do ouvido dele e vi que ele estava tremendo de medo.

Eu – Chegue perto dela novamente... E morre... – senti que não era mais eu falando. – Mas eu não vou só te matar... Eu vou te machucar tanto que vai implorar para estar morto... Ou quer que eu comece arrancando lentamente sua unha? E coloque um pouco de sal e espete agulhas? – vi sua expressão e meu sorriso ficou maior. O meu Higure estava brilhando mais que o normal. Soltei seus cabelos loiros e me afastei, ele estava horrorizado com minha expressão, parece que estava vendo a morte de perto. – foi avisado. – disse em voz alta e passei pelos outros que se recusavam a olhar para mim.

Oliver – Você não é o Damon. – eu ia falar algo, mas outra coisa falou por mim.

Eu – Será? – a “coisa” disse com um sorriso irônico. – tens razão, não sou o Damon. – virou-se para Oliver e deu um sorriso. Senti tudo escurecer e depois não vi nada. 

Autora narrando.

Damon – Tens razão, não sou o Damon. – virou se para Oliver e deu um sorriso. – sabes que horas é?

Oliver – Mas isso não aconteceu mais.

Damon – Apenas não me acostumei a trocar de corpo. – seu sorriso se desfez. – agora, é melhor se acostumares comigo, iremos nos ver em todos os anoitecerem. – virou se para os outros que não estavam entendendo nada do que se passava ali. – é melhor irem embora, acho que não tens mais nada a fazer aqui, não és?

Levi – E-Eu... – o albino riu.

Damon – Angeline. – dirigiu seu olhar á ruiva, que não teve nenhuma reação, apenas olhou para ele. – queres continuar vossa conversa

Angeline – Conversa?

Damon – Quando tiveras medo de mim, e eu prometi-lhe contar-te sobre aquelas pessoas. – os olhos da ruiva logo se ascenderam e ela era tão curiosa em relação àquilo, que não conseguiu conter um sorriso. – vejo que queres...

Taylor – Espera! – exclamou e o rapaz olhou para Taylor. – Não confiamos em você!

Damon – Imagino que não confiam. – olhou para as escadas. – acho que tenho que provar-lhes que não estou nem um pouco interessando em matar uma criatura fraca como ti. – deu um suspiro. – se eu quisesse matar vós, eu já teria vos matado. – desceu as escadas e foi para a sala do chefe, as luzes se ascenderam, mostrando uma enorme sala vazia, apenas com um trono gigante, indicando que o monstro ficava sentado ali. Sentou-se no chão, e encostou-se á parede, tirou a capa e a dobrou ao lado de si, tirou a espada e a bainha e colocou as duas ao lado da outra. Deu um suspiro sentindo-se cansado, e abaixou a cabeça, adormecendo logo em seguida. Ele parecia vulnerável ali, dormindo, mas estava tão alerta ao que acontecia a sua volta...

Acordou com alguém cutucando seu braço. Abriu os olhos lentamente e seus olhos bicolores foram de encontro aos olhos azuis da ruiva, que olhava para ele preocupada. Logo tirou seu olhar sério do rosto e lhe deu um sorriso amigável.

Damon – O que se passa? – sua voz era mansa, e era quase irreconhecível se comparada ao tom cínico e ameaçador que ele usara mais cedo.

Angeline – Eu ouvi você sussurrar algo... Parecia tão desesperado... A-Aí eu fiquei preocupada. – a ruiva se recusava a olhar para ele, por mais que a personalidade dele fosse totalmente diferente da do Damon que ela conhecia, ele ainda tinha a mesma aparência de Damon, e isso a deixava envergonhada.

Damon – Isto sempre acontecera, quando durmo, sempre vais acontecer. Não te preocupes, não és nada com o que tens que se preocupar.

Angeline – Por que fala assim? Antes você não falava assim. – olhou para ele e o mesmo deu um sorriso sem graça.

Damon – Eu estava a me acostumar com a forma que vos fala, mas perdi o costume, e misturo tudo, ás vezes eu converso com as palavras que vos falam, e ás vezes falo como estou acostumado... Isto a incomoda?

Angeline – N-Não, pelo contrário, é bonito ouvir você falar. – o rapaz olhou em volta, e não viu os outros com ela.

Damon – Onde estão os teus companheiros?

Angeline – Eles saíram para caçar, eles não queriam me deixar só com você, mas eu insisti que você não era perigoso... – o albino olhou para ela e a mesma desviou o olhar. – b-bem... Talvez para mim. – ouviu o riso discreto do rapaz. – d-do que está rindo?

Damon – És tão fofa. – corou com o que o rapaz disse. – se ficas vermelha apenas com isto... Entrarás em um coma se eu fizer pior. – a ruiva olhou para a parede.

Angeline – Por que você é tão intimidante com os outros? – disse desviando do assunto.

Damon – Tantas perguntas. – o rapaz disse se levantando.

Angeline – D-Desculpe, e-eu não quis...

Damon – Está tudo bem, isso não me incomoda muito pelo contrário, gosto de ouvir tua voz. – ele nem olhou a reação da ruiva, ele já sabia que ela tinha ficado vermelha e abaixado à cabeça. – não reparaste nestas escrituras? – olhou para a ruiva que já não estava mais vermelha. Ela se levantou e olhou para as paredes.

Angeline – N-Não sei o que querem dizer... São misteriosas... Para mim são um monte de símbolos sem sentido. – o albino soltou uma risada baixa e curta. Ele olhou para a parede, e apontou para uma das palavras.

Damon – Aqui está escrito “sacrifício”. – a ruiva olhou para ele surpresa.

Angeline – Sabe ler isso?

Damon – Um pouco... Este idioma é grego. – a ruiva parecia bem interessada no idioma grego. – S'ayapo Angeline. – ele disse olhando para a ruiva.

Angeline – O que você disse? – perguntou confusa.

Damon – Se-gre-do! – disse colocando um dedo nos lábios. Angeline fez um biquinho e o albino deu-lhe um sorriso, e Angeline corou. A ruiva observou as paredes e tentava entender, qual símbolo era qual letra, e o rapaz a fitava sorrindo. – não vais conseguir, és difícil para aqueles que nunca viram.

Angeline –... Aqui está escrito cerejas. – a ruiva disse e o rapaz arregalou os olhos.

Damon – Sim... Acertaste... – ela olhou surpresa para o rapaz. – falaste inconscientemente? – a garota assentiu. – talvez fosse grega em outra vida.

Angeline – Você também. – rapaz riu.

Damon – Ah querida, eu estou vivo há muitas eras.

Angeline – O que? – olhou para ele.

Damon – Esqueça isso. – a garota tentou esquecer e continuou a olhar as escrituras.

Angeline – Acho que vou esperar eles chegarem. – disse andando até a porta que levava ao quarto estágio, o garoto a seguiu com o olhar. – parece que aqui é mais frio, vou para o outro p... – parou de falar quando sentiu a mão do garoto segurar seu pulso, a impedindo que fosse para o quarto estágio. – o-o que f...

Damon – Tu não vais a lugar algum. – disse calmo.

Angeline – P-Por que n... – puxou a ruiva pelo pulso e colocou-a contra a parede.

Damon – Não deixarei que fujas de mim.

Angeline – M-M-Mais eu não estou fugindo... – olhou para baixo, envergonhada.

Damon – Por que sempre desvias o olhar? – se aproximou do rosto vermelho da menina. – eu te deixo nervosa? – chegou mais perto dela e sentiu-a se encolher.

Angeline – N-N-Não... – ele deu uma risadinha ao sentir o coração acelerado da ruiva.

Damon – Está nervosa – ela não respondeu, apenas engoliu em seco.

Abaixou-se e cheirou-lhe o pescoço sentindo o aroma doce e agradável que ela emanava. Viu os pelos do pescoço de Angeline se enrijecerem. Foi passando seu nariz pelo pescoço da menina até chegar ao rosto. Tirou uma das mãos da parede e pegou delicadamente no queixo da menina, forçando-a a olhar para ele. Encarou seus olhos azuis que se desviaram dos dele. Ele estava tão perto de seu rosto, que era impossível não olhar nos olhos do garoto. Sem delongas, sentiu os lábios do garoto encostar-se nos seus. Os dedos que estavam em seu queixo, puxaram-no para baixo, fazendo a ruiva abrir a boca, dando passagem para a língua quente do garoto entrelaçar-se na sua. Fechou os olhos para disfarçar a vergonha.

As línguas se enroscavam num ritmo médio, nem muito rápido nem muito lento. O albino não parecia querer quebrar o clima, por isso, deu espaço para ela respirar e voltou a colar os lábios nos dela. A atmosfera do beijo mudou, quando a ruiva resolveu enroscar seus braços no pescoço do menino, que sentiu que ela se aproximava mais dele. Sua mão que antes estava na parede, rodeou sua cintura, e foi a mesma coisa com a outra mão. O ritmo do beijo mudou para um ritmo difícil para a ruiva acompanhar, pouco a pouco, o albino foi devorando a boca pequena da menina. As mãos de Angeline foram descendo até suas costas, e a mão direita do albino foi descendo até sua coxa onde a levantou e fê-la enlaçar a coxa direita em sua cintura. Sua mão foi subindo até chegar à cintura, mordeu levemente o lábio inferior de Angeline e ela pôde respirar um pouco, mas os lábios ainda estavam próximos.

Damon – Minha – sussurrou e atacou novamente os lábios da ruiva que soltou um pequeno gemido ao sentir as mãos grandes do vampiro, tocarem diretamente a sua cintura fina. Arrepiou se por completo. Uma das mãos do garoto foi descendo até chegar num lugar que ela nunca imaginaria que ele tocaria: suas nádegas. Sentiu a mão grande do garoto apertar o local com força, afundando, sem dó, os dedos longos na carne macia das nádegas. As mãos delicadas da menina puxaram os cabelos brancos de Damon que mordeu os lábios de Angeline, e sentiu que suas presas haviam feito um pequeno furo nos lábios finos da menina. Lambeu o sangue que escorreu e sugou o lábio inferior da ruiva. – minha... És minha. – o tom possesso que ele usava não a incomodava, e ela se sentia totalmente estranha. – eu vou prender-te á mim. – lambeu os lábios dela. – mesmo que me custe a sanidade, eu vou matar qualquer um que a cobice. – o timbre da voz do menino, estava diferente, parecia que não era o segundo Damon que falava, mas sim o Damon original, e isso fez as pernas da menina bambearem. – ainda vais ser minha totalmente...  – apertou-a contra seu corpo e sussurrou em seu ouvido. – És minha...