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História You are the music in me - Capítulo 2- Final


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Eita que ficou gigante kkkkkkk

Capítulo 2 - Capítulo 2- Final


— O Ali Babá não veio hoje? – Morgiana perguntou a Hakuryuu enquanto esperavam na fila da cantina
— Não. – o jovem de cabelos pretos confirmou – Mas também, com tudo o que aconteceu
— Sim, era esperado. – pagou seu suco de abacaxi “natural” em caixinha e saiu da fila, dirigindo-se a um dos bancos do pátio com o amigo. – Ele não vai à festa do Aladim. – afirmou como quem diz que o cavalo branco de Napoleão era branco – Mas acho que o Aladim vai entender.
— Se a festa fosse minha eu não ficaria chateado, eu também já perdi algumas pessoas próximas. – Hakuryuu reforçou – Isso dói, dói muito.
— Sim, deve ser horrível. – furou a caixinha com o canudo – Mesmo que eu nunca...
O celular do garoto tocou, interrompendo a conversa.
— Espera um pouco, Morgiana. – ele pegou o celular e o atendeu – Fala Kougyoku. – aguardou a resposta – Calma, a primeira coisa a fazer é pegar o extintor de incêndio... Você... Não, você tá me zoando... Mas como? Tá... Eita, aí lascou. – que conversa de maluco é essa? - Liga pros bombeiros e fica aí que eu já estou chegando. – desligou a ligação
— O que aconteceu? – era como se WTF estivesse escrito em sua testa naquele momento
— A maluca da minha prima colocou fogo no extintor de incêndio.
— Mas como?
— Cozinhando.
Arqueou as sobrancelhas:
— Isso é sério?
— Infelizmente. – ele suspirou
— Agora entendo o motivo de você cozinhar tanto.
— A gente se vira como pode. - riu levemente
— Queria cozinhar um pouco como você, sua comida é a melhor.
— É- é... – ele corou e começou a coçar a parte de trás da cabeça, envergonhado pelo fato de a senpai tê-lo notado (apenas sua comida, na verdade, mas é melhor do que nada). - Tenho que ir, Morgiana, até a festa.
— Até a festa. – olhou para a caixinha de suco quase vazia, mordendo de leve o canudo. – Parece que seremos apenas nós dois até o final do intervalo, suco de abacaxi. – deu o último gole, jogando a embalagem no lixo logo em seguida. – E voltei a ser só eu. – caminhou até a sala de aula e ficou por lá, esperando a próxima aula começar, que era de álgebra, infelizmente.
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O sinal do fim das aulas tocou e Morgiana tomou seu caminho em direção a casa onde ocorreria a festa para acertar os últimos detalhes com o pequeno aniversariante.
— Feliz aniversário, Aladim.
— Obrigado. – ele sorriu, mas não era aquele seu típico sorriso que encantava a todos, era um sorriso forçado.
— Está tudo bem?
— Está tudo bem, eu só não sei se é uma boa ideia fazer a festa.
— Como assim? Você estava tão empolgado.
— Eu ainda quero muito a festa, mas acho que seria meio injusto isso de a gente ficar aqui se divertindo enquanto o Ali Babá está tão triste.
A menina se tornou um tanto cabisbaixa.
— Mas é seu aniversário, Aladim, e você nunca teve uma festa, você também merece.
— E eu estava muito feliz, só que sem o meu melhor amigo não vai ser a mesma coisa.
Toda a empolgação que havia em Aladim no dia anterior tinha desaparecido. De quê iria adiantar fazer uma super festa de aniversário se o próprio aniversariante não iria aproveitar? Talvez fosse melhor adiar a festa e afogar as mágoas assistindo a “Miraculous: as aventuras de Ladybug” e se entupindo com os seiscentos salgadinhos que Hakuryuu preparou.
— Ok, nós podemos remarcar a festa. – Morgiana acabou concordando
— Certo, agora temos que avisar a todos.
Pegaram seus celulares e começaram a enviar a mesma mensagem para todos os convidados:
“Muito obrigado a todos que ajudaram com a festa, mas ela será adiada por alguns motivos pessoais. Valeu por entender, vo6 são destruidoras, bichas ^-^! Kissus, Aladim e Morgiana.”
— Terminei. – o pequeno anunciou – E você, Gigi?
— Quase, só falta uma.
Aquela não podia ser uma mensagem padrão como as outras, Morgiana precisava digitar algo:
“Ali Babá, eu sei que você não viria, mas eu achei melhor avisar do mesmo jeito. A festa do Aladim vai ser adiada porque ele tá preocupado com você.”
Enviou.
Não! Não podia parar ali, ela tinha mais coisas para dizer.
“E eu também tô muito preocupada com você. Tá tudo bem? Eu quero saber como você tá.”
Enviou. Ela não disse tudo o que queria, mas aquilo já era o suficiente.
— Já acabou, Jéssica? – Aladim fez a perfeita imitação do meme<
A rosada colocou rapidamente a mão na boca para tentar controlar o riso, inutilmente.
 - Eu gosto quando a Gigi sorri, ela fica mais bonita assim. – é impressionante como essa criança gosta de se colocar na posição de galanteador – Agora vamos ver Miraculous e comer os seiscentos salgadinhos?
— Vamos.
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Fazia anos que Ali Babá não retornava ao lugar onde havia nascido e certas coisas por lá lhe pareciam tão estranhas, por outro lado, ele ainda se sentia em casa na favela.
— Tem certeza de que vai passar a noite aqui? – Cassim perguntou ao loiro pela milésima vez
— Já falei que tenho certeza, caçamba. – Saluja confirmou mais uma vez
— Tá certo, estressadinho.  – o de dreads finalmente aceitou, abrindo um sorriso sem graça.
O loiro nem tentou sorrir de volta, ele ainda estava ocupado tentando segurar as lágrimas.
Ver o corpo de Mariam no caixão não havia sido fácil para ele. Após tantos anos sem contato físico com seus verdadeiros irmãos do coração, o que Ali Babá mais almejava era um reencontro, nunca imaginou, contudo, que seria daquele jeito: apenas ele e Cassim lamentando não terem conseguido salvá-la. Claro que o de dreads não se culpava, para ele a culpa era de terceiros, mas Ali Babá era diferente. O loiro havia colocado toda a responsabilidade em suas costas, então o que mais ele poderia pensar ao ver Mariam morta? Que ele falhou. Mesmo que tenha tentado ao máximo, mesmo que tenha feito tudo que estava ao seu alcance, mesmo que tivesse feito tudo com as melhores intenções, nada de disso traria Mariam de volta. Ali Babá só tinha vontade de chorar e, sinceramente, de quê adianta disfarçar as lágrimas se ele está se afogando por dentro?
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Após algumas horas, Ali Babá finalmente conseguiu ver a mensagem (e parar de chorar, claro) que Morgiana lhe enviara mais cedo:
“Ali Babá, eu sei que você provavelmente vinha mesmo, mas eu achei melhor avisar do mesmo jeito. A festa do Aladim vai ser adiada porque ele tá preocupado com você.”
Aladim havia mesmo adiado a festa por sua causa? Para o loiro não tinha precisão de tal atitude, ele não estava em clima de comemorações, isso é fato, o outro, contudo, ficava falando sobre comemorar o anivérsio vinte e quatro horas por dia a três meses, no mínimo.
Espera, ainda tem mais:
“E eu também tô muito preocupada com vc. Tá tudo bem? Eu quero saber como você tá.”
E mais:
“Responde, por favor. Eu preciso saber se tá tudo bem.”
E mais:
“Ali Babá, vc tá aí? Só me fala se tá td bem, um emoji serve, eu só tô preocupada mesmo.”
E mais uma, por fim:
“Eu vou tentar dormir. Boa noite, responda assim que puder”
O rapaz estranhou um pouco as mensagens, tanto pela quantidade quanto pelo conteúdo. Morgiana é do tipo de pessoa que vive com a cara fechada, e quando acaba rindo, coisa que raramente acontece, disfarça o mais rápido possível. Talvez ele esteja errado, mas o olhar da garota sempre lhe pareceu tão frio e indiferente. No fundo Ali Babá sabe que Morgiana é uma grande amiga e que faria de tudo para ajudá-lo, apenas não podia negar que ficou surpreso por ver uma demonstração de sentimentos por parte dela.
Bem, já que ela está tão preocupada a ponto de enviar seis mensagens pedindo a mesma coisa, não custava nada responder. Digitou:
“Tô melhorando. Já parei de chorar, mas ainda não tá 100%”
Guardaria o celular, até que viu que a mensagem já havia sido respondida
Morgiana: Deve ser muito difícil.
Talvez desabafar com alguém ajudasse. Já que Cassim havia saído para falar com “sei lá quem”, por que não Morgiana?
Ali Babá: É.
Grande maneira de conduzir uma conversa: Morgiana, a garota vazia, a princesa do gelo, decide demonstrar afeto pela primeira na sua vida para um amigo e tudo o que ele conseguiu dizer foi “é”.
Morgiana: Eu perdi meus pais, só que eu era tão pequena que nem me lembro de nada deles. Parece que eles nunca existiram
Ali Babá: Acho que eu não vou conseguir esquecer a Mariam. Depois de tudo que eu fiz, também.
Morgiana: Você ainda tá se culpando?
Ali Babá: Não, eu já saquei que não tenho culpa de nada.
Morgiana: Então o que é?
Ali Babá: Não sei direito, é como uma cicatriz.
Morgiana: Cicatriz?
Ali Babá: É. Isso vai me marcar pra sempre, é como uma cicatriz. Saca?
Morgiana: Saquei.
Ali Babá: Agora vai dormir :)
Morgiana: Tá me expulsando?
Ali Babá: Não, é que eu sei que amanhã você tem aula.
Morgiana: E você também, mas se você não for acho que todo mundo vai entender.
Ali Babá: Boa noite
Morgiana: Boa noite
Finalmente, ele poderia dormir... Ah, esqueça.
Cassim: Não vou dormir em casa, pode ficar aí se quiser.
Ali Babá: Por que não?
Cassim: Tenho que resolver umas coisas aí
O loiro até perguntaria “que coisas?” e em seguida começaria um interrogatório alternando entre o policial bom e o policial ruim, só que fazer isso com sono tem a mesma sensação, então decidiu deixar a investigação para amanhã.
Ali Babá: Ok, boa noite.
Cassim: Boa
Agora sim: dormir.
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Ela acertou o despertador e colocou o celular debaixo do travesseiro. Reparou que Ali Babá havia colocado uma carinha sorridente em uma das mensagens. Será que ele estava melhorando? Sensível e dramático do jeito que ele é? Ela tinha suas dúvidas, porém era bom vê-lo sorrindo, ainda que fosse apenas pelo chat virtual. Deitou-se e fechou os olhos, já sabia que ele estava se recuperando, agora ela poderia dormir tranquilamente.
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Acordou e viu que horas eram, passava das nove horas, fazia muito tempo que não dormia tanto. Não tirou um minuto se quer para se espreguiçar, levantou-se, lavou o rosto e se dirigiu à cozinha. Abriu a geladeira e viu o que tinha para comer, ele pegou dois ovos, uma fatia de queijo e uma de presunto e preparou uma perfeita omelete queimada. Olhou em volta, tudo parecia tão arrumado.
“Cassim ainda não voltou”, Ali Babá pensou, “Ele vai ouvir muito de mim quando chegar, ah se vai”.
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— Chegamos. – Simbá anunciou
Simbá havia acabado de chegar e perguntou como havia sido a festa (ele é o único ser humano que viaja e deixa o celular em casa de propósito) e ficou perplexo com história que ouviu sobre Ali Babá. Então decidiu visitar o loiro para ver como ele estava e perguntou se Aladim, Hakuryuu e Morgiana não queriam também. Hakuryuu disse que não poderia, pois tinha que ajudar sua prima na cozinha (mais uma vez), já Aladim e Morgiana aceitaram o convite.
Quando os quatro se encontraram, Aladim pulou rapidamente em cima de Ali Babá, quase o derrubando. Os três garotos conversavam enquanto a rosada ficava apenas parada em canto qualquer, apenas observando.
“Ele parece mesmo melhor”, pensou ela, “Será que ele está?”
Ali Babá se aproximou de Morgiana, colocando a mão sobre seu ombro.
— Você tá tão quieta. – ele comentou
— Eu não sou de falar muito, você sabe. – não era mentira, mas ela também não queria falar aquilo.
— Eu sei, você só manda mensagens, não é?
— Eu estava preocupada. – corou levemente – Estou melhor em saber que está bem.
— Eu não sabia que você se preocupava tanto comigo.
— Claro que eu me preocupo, Ali Babá. Eu nunca vou me esquecer do que você e o Aladim fizeram por mim, eu ainda tenho que retribuir tudo.
— Que história é essa de retribuir? Você não deve nada a nós, você também nos ajuda demais, Morgiana, mas eu sempre gosto da sua companhia.
Como é que Morgiana iria responder àquilo? E acabou corando novamente, só que dessa vez seria mais difícil de disfarçar.
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— Tchau Ali Babá! – Aladim acenou para o loiro
— Tchau Aladim. – respondeu, voltando-se em seguida para a Morgiana – Morgiana, você tem certeza de que vai ficar aqui?
— Tenho, já avisei ao Masur e ele deixou.
— Não tem problema, Morgiana, eu posso te deixar em casa. – Simbá ofereceu – Eu ainda tenho um tempinho até me encontrar com a Kougyoku, posso te deixar lá se quiser.— Não, eu vou ficar aqui mais um pouco. – a garota disse certa de sua decisão
— Então se cuidem. – o homem entrou no carro, deu a partida e acelerou, indo embora do lugar e sumindo do campo de visão dos dois que ficaram.
— Eu vou entrar. – Ali Babá falou – Você vem?
— Sim, eu já estou indo.
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— Não espere nada de bom, hoje de manhã eu torrei a omelete. – o loiro disse, caçando alguma coisa para eles comerem.
— Não tem problema, tirando o Hakuryuu, ninguém cozinha bem mesmo. – riu, puxando a cadeira branca de plástico para se sentar na cozinha.
Morgiana puxou a barra da saia um pouco para baixo, já que suas pernas sempre ficavam mais a mostra do que deveriam quando ela se senta, a desvantagem de ter coxas grossas. Olhava atentamente todos os movimentos de Ali Babá na fantástica jornada para encontrar algo que pudesse preparar sem incendiar a casa ou os extintores de incêndio. Por vezes ele batia a cabeça em prateleiras, panelas caíam seu pé ou prendia algum dedo nas portas dos armários, ele sempre fora muito azarado para... Para a maioria das coisas, na verdade. Depois de muito tempo se machucando e refletindo sobre a vida, eis que surge a melhor ideia em anos:
— Que exploda a comida de verdade, que se exploda a panela.
Saíram e andaram até a padaria mais próxima, comprando seus lanches e logo retornando a casa, fazendo todo o percurso em trocarem uma palavra.
— E você e o Hakuryuu? – Ali Babá perguntou para quebrar o silêncio
— O que tem ele?
— Vocês estão juntos?
Por favor, Ali Babá, tanto assunto para conversar e você escolhe logo isso?
— O que? Eu e o Hakuryuu? Não, ele é só um amigo mesmo, nós não estamos juntos nesse sentido. – ela respondeu meio sem jeito
— Por que não? – questionou - Ele gosta muito de você. O cara é uma pessoa legal, mesmo que ele não goste de mim, vocês bem que podiam... Tentar, ver se dá certo. Fiquei sabendo que vocês já ficaram uma vez.
“Foi ele que roubou um beijo, só”, Morgiana pensou
— Não, isso não ia dar certo. – será que ela estava pronta para se confessar? – Eu meio que gosto de outra pessoa.
— Sério? – o garoto arqueou a sobrancelha direita – Eu nunca te imaginei gostando de alguém desse jeito, Morgiana, você nunca pareceu ligar para essas coisas de namorar e tal.
— Eu já gosto dessa pessoa há um bom tempo.
— Então fale pra essa pessoa. Você pode até levar um fora, mas não tem como superar os foras que eu já levei.
Isso era um fato. Ali Babá, apesar de rico, carismático e, convenhamos, muito bonito, nunca havia sido correspondido. De todos os seus azares, o azar no amor é pior de longe.
“Ele consegue ser muito sem noção quando quer”, a garota lamentou em sua mente.
— Acho que um dia eu ainda vou falar, só acho que não chegou à hora certa.
— Ok então, você é quem sabe, mas acho que é melhor falar o mais cedo possível. – ficaram em silêncio por um breve período de tempo, até Ali Babá mudar de assunto. – Você vai passar a noite aqui?
— Não, não seria uma boa ideia. – lógico que não seria. A casa só possui um sofá quebrado e uma cama (a cama estava em bom estado, mas o foco aqui é a quantidade e não a qualidade), e ainda tinha Cassim. Quais seriam as alternativas para apertar três pessoas em uma cama de solteiro e um sofá que implora por ajuda? – Eu não conheço Cassim, ele pode ficar desconfortável...
— Ele não vai voltar para cá hoje. – Ali Babá falou secamente; não tinha tristeza em sua voz, não tinha raiva, ironia, preocupação, não tinha nada.
— Não? Por quê?
— Isso é um problema entre Cassim e eu, e é pior para ele do que para mim.
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Flashback on
Na manhã do mesmo dia Cassim, apressado, entrou em sua residência, nem percebendo que o loiro o esperava na sala de estar
— Ah, você ainda está aqui. – o de dreads falou naturalmente - Bom dia.
— Não sei, mas parece que a sua noite foi boa, nem dormiu em casa.
— Bronca logo de manhã, Ali Babá? – riu – É a TPM? – parou com as brincadeiras assim que percebeu a expressão séria no rosto do menor – O que foi? Não precisa se preocupar comigo, eu não passei a noite na farra, se é isso que quer saber.
— Então passou onde?
— Ali Babá, você precisa prometer guardar segredo.
— Tá legal, eu prometo. Agora me responde.
— Você sempre foi esquentadinho. – sorriu de canto para o Saluja – Eu estava planejando com os Sombrios.
Os olhos do loiro se arregalaram, ele não podia acreditar que o garoto com quem brincava nas ruas estaria envolvido com uma facção criminosa.
— Você entrou para os Sombrios? – Cassim afirmou com a cabeça - Você perdeu a cabeça!
— Não perdi nada, estou mais lúcido do que nunca. Nós temos que vão salvar a todos da favela e dar aos riquinhos aquilo que eles merecem, nós vamos fazer isso pelo povo.
Flashback off
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— Ele me falou que tinha uma “missão” hoje e que não voltaria tão cedo. – Ali Babá concluiu – Fico me perguntando que tipo de missão seria essa, mas eu já sei que não é boa coisa.
— E por que você não vai atrás dele?
— Porque, mesmo assim, eu confio nele.
— É bom poder confiar em alguém. – sorriu, fitando o loiro – Você me mostrou isso.
— Quer dizer eu, o Aladim e o Hakuryuu, não é?
Não, não era isso o que ela queria dizer. Morgiana já estava cansada de ter que mascarar o que realmente quer dizer.
— Não, eu quis dizer você, só você mesmo.
— Só eu? – Ali Babá indagou
— Eu... – respirou fundo e falou – Eu gosto de você, gosto muito mesmo.
— Morgiana, eu também gosto muito de você.
— Mas não é gostar de amigo.
— O meu também não é. – segurou na mão da rosada, aproximando-se de seu rosto com a face também corada.
– É a primeira vez que eu não levo um fora. – riu-se brevemente – Eu não sei muito bem o que fazer agora, mas eu quero te beijar.
Ela também não sabia bem o que fazer, só que a ideia do loiro havia a agradado.
— Pode beijar.
Aproximaram-se até selarem seus lábios, nervosos no início, porém não demorou muito para que relaxassem e dedicassem cada minuto daquele momento a explorar a boca um do outro. Afastaram-se apenas pela necessidade de respirar, os dois pegaram um ódio mortal pelo oxigênio depois disso. Encaravam-se em silêncio, até serem interrompidos pelo som do celular de Morgiana, que o atendeu rapidamente.
— Oi. – falava ao celular – Sim, eu já vou. Tá certo, tchau.
— Quem era? – Ali Babá quis saber
— Masur. – respondeu – Ele falou pra eu voltar pra casa, está ficando meio tarde.
— Não pode ficar mais um pouco?Morgiana riu:
— Não dá. – disse indo em direção à porta – Boa noite.
— Espera. – correu até ela rapidamente, agarrando seu braço e beijando-a mais uma vez. - Boa noite.
Saiu da casa e se dirigiu ao ponto de ônibus. É, aquela noite com certeza estava muito boa.


Notas Finais


E foi isso 😊 Espero que vocês também tenham gostado, Alimor é meu casal favorito de todos os animes 😍
Beijinhos de luz :*.


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