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História You are the reason - Cophine - I don't wanna cry no more - Pov. Cosima


Escrita por: ebrodevotion

Capítulo 30 - I don't wanna cry no more - Pov. Cosima


Fanfic / Fanfiction You are the reason - Cophine - I don't wanna cry no more - Pov. Cosima

Depois que Delphine foi embora eu resolvi que trabalhar seria a melhor forma de manter a cabeça entretida e longe daquela mulher. Entrei no meu quarto separando sobre minha mesa todas as provas que Elizabeth tinha reunido contra Delphine, era custoso demais para mim acreditar que de fato Delphine tinha matado o pai, ainda era uma incógnita muito grande na minha cabeça.

A primeira coisa que precisava analisar era o que tinha levado Delphine a parar de dirigir, já que o horário que o carro entrou no condomínio e a hora da morte de Frederick eram muito próximas, não dando vazão suficiente para ela ter entrado em companhia de Félix que na época odiava o pai então não fazia questão de estacionar o carro para entrar, ele deixava Delphine e retornava para a saída. O carro de Delphine só saiu de novo na manhã seguinte, muito depois dos policiais chegarem à mansão. Então ou ela tinha entrado sozinha no condomínio dirigindo o próprio carro, ou Félix entrou com ela e se dispersou por outra entrada, talvez a pé ou com outro carro, e não haveria motivo para fazer algo assim se ele não tinha culpa do assassinato, a não ser que Félix estivesse mais envolvido do que imaginava.

O fato de Delphine ser uma pessoa pública sempre me irritou, quando estava com ela na adolescência eu odiava ter pessoas a nossa volta e depois que fui embora odiava as fotos incessantes enchendo toda a mídia social e me fazendo lembrar dela e sentir sua falta. Mas naquele momento a fama dela me fez um grande favor, eu poderia pesquisar sobre seu acidente e descobrir a causa e os efeitos dele, sem precisar perguntar diretamente para ela.

A primeira página do The New York Times do dia 9 de outubro mostrava o carro de Delphine estraçalhado quase que totalmente embaixo de um trem, provando que ela só escapou por um milagre, mas as causas do acidente eram desconhecidas, não havia vestígios de interferência externa, nem mesmo provas de que ela havia ingerido álcool. “Talvez tenha sido apensas um acidente mesmo” pensei fechando a notícia, porém algo me chamou atenção, o link logo abaixo do que eu acabará de abrir tinha uma manchete e ela dizia que pela segunda vez o carro de Delphine tinha se chocado contra um trem no mesmo local. Aquilo me assustou, tremendamente, alguma coisa aquela informação queria dizer, ou Delphine tinha uma raiva quase que absoluta por aquele trem ou ela não estava sofrendo acidente nenhum, ela estava provocando-os. Ela perdeu a carteira depois disso, passou alguns meses internada em uma cliníca de reabilitação e recebendo auxilio psiquiatrico.

Tudo bem, estava claro que Delphine não estava mais dirigindo, isso porque dirigir colocava não só ela em perigo, mas as pessoas a sua volta também e não tinha sido ela ou alguém próximo que havia dito isso e sim as autoridades. Quem entrou dirigindo o carro não foi ela, mas quem poderia ter sido se ninguém saiu logo depois?

A imagem do carro dela entrando no condomínio estava anexada ao processo, era de fato o carro de Delphine, mas não era seu irmão que o conduzia, era muito parecido com ele, mas eu conhecia bem Félix, e aquele homem sentado no banco da frente não era ele de jeito nenhum. Alguém tinha entrado com Delphine, deixado o carro na garagem e saído sem ser notado por nenhum câmera e usando uma saída que não era a principal. O pen drive também anexado ao processo tinha as imagens da câmera e enquanto o carro se dirigia a mansão Cormier eu tive o vislumbre de algo que clareou minha mente em níveis estrondosos, Delphine não estava no carro o banco trazeiro estava vazio, ou seja, ela já estava na mansão quando o carro adentrou o condomínio, o que não batia em nada com o depoimento dela para a polícia, Delphine não tinha saído da empresa no horário que tinha alegado sair, apesar de ter álibis que confirmavam a sua presença na empresa, tudo levava a crer que Delphine tinha matado o pai, mas eu ainda tinha esperança de não ser verdade, Delphine tinha uma personalidade nada agressiva, nada daquilo conferia a ela.

Aproximei o vídeo o máximo possível e coloquei a resolução no maior número, e vi quem dirigia o carro de Delphine, eu conhecia aquele rosto, era familiar para mim. Ira Blair estava conduzindo a Mercedez de Delphine para a mansão Cormier, as datas batiam Ira tinha retornado no dia 12 de novembro e o ocorrido tinha sido 15 do mesmo mês, porque Ira estava dirigindo o carro de Delphine?

Desci as escadas ciente de que Paul estaria em casa, talvez ele possuísse respostas para aquelas perguntas.

-Paul, posso falar um minuto com você? – Cheguei à sala e ele estava esticado no sofá, assistindo a NBA, era muito típico de Paul assistir a esportes, traço que tinha herdado de Félix desde a infância.

-Claro pequena o que houve?

-Poque Ira estava dirigindo o carro de sua irmã no dia do assassinato do seu pai? – Paul se sentou, se assustou com a pergunta e me olhou ainda tentando decidir, se me contar era prudente.

-Cosima essa história não pertence a mim, talvez se conversar com Delphine ou Félix consiga entender.

-Você sabe que nenhum dos dois vai entregar nada para mim, por favor Paul, eu preciso de ajuda com isso. – Eu sabia que Paul não resistiria a meu biquinho, ele tinha uma vontade tremenda de cuidar de mim, me proteger de algo que eu inda não sabia o que era.

-Um dia antes de você receber a notícia de que teria que ir a Paris, Delphine esteve aqui. – Aquela informação era nova, Delphine tinha vindo a casa de Susan e ninguém tinha percebido? – Ela apareceu aqui a noite e conversou só com Félix, alguma coisa que os dois conversaram naquela noite tinhas vazado, pouco tempo depois Delphine descobriu que tinha uma esculta no carro dela, então ela deixou de usar o carro, passou a ir para casa de taxi, e quem dirigia seu carro até a mansão era o Mark, quando Ira voltou ele assumiu a liderança da equipe de segurança de Delphine e passou a dirigir o carro dela, ela suspeitava que Frederick tivesse colocado a esculta então o carro tinha que permanecer fazendo o mesmo trajeto, como se ela não tivesse notado.

-Porque Frederik colocaria uma esculta no carro de Delphine?

-Não sei, ele era meio obcecado por ela queria Delphine para si, odiava a relação de vocês, chegou a afastar Delphine da gente.

Isso era obvio, Frederik passou a ter um relacionamento muito estranho com Delphine desde a morte de Marion, eu achava que era algo relacionado a falta que sentia da mulher, mas depois de descobrir que Frederick chegou a almejar Delphine algumas vezes e espancar a filha, eu deixei de ter esse pensamento. Meu telefone tocou no meu bolso, o retirei observando o número e constatando que não conhecia o id do chamador, era muito difícil para mim atender ligações com ids criptografados, desde Paris, quando recebi ameaças vindas de ids como aqueles, mas me rendi e acabei aceitando a ligação e o que me surpreendeu mais foi quem ligava.

-Srta. Niehaus aqui quem fala é Elizabeth Childs, acho que se lembra de mim, bom estou ligando para informar de Delphine Cormier acaba de sair do país, e sugiro que a faça retornar o mais breve possível, estando em julgamento ela não pode sair desta jurisdição, se não retornar em até 24 horas ela será autuada e presa. – A ligação caiu, no mesmo minuto que a porta da sala se abriu e Félix adentrou me olhando com cautela, eu já tinha entendido, Delphine fugiu, eu só precisava saber se era de mim ou de Elizabeth.


Notas Finais


Volto logo, dessa vez volto logo mesmo!
Ate!


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