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História You are the reason - Cophine - I'd climb every mountain - Pov. Cosima


Escrita por: ebrodevotion

Notas do Autor


Oi voltei!!

Capítulo 9 - I'd climb every mountain - Pov. Cosima


Fanfic / Fanfiction You are the reason - Cophine - I'd climb every mountain - Pov. Cosima

Delphine me beijou, quando eu menos esperava, de repente, como se fosse um comprimento corriqueiro que fazíamos todos os dias pelas manhãs, como ela conseguia? Seus lábios me refutaram memorias apagadas em meu corpo, ele respondeu de forma imediata a exigência que seus lábios fizeram, mas diferente da adolescente que conheci a muito tempo, Delphine não exigiu sua entrada, ela tocou meus lábios de uma forma tão carinhosa, tão tímida, tão calma e tão rápida, rápida demais para satisfazer a vontade e a saudade que eu estava dela, eu poderia ficar pelo menos 2 dois beijando aquela boca, e se pudesse eu seria a mulher mais feliz do mundo.

-Não chore mais sem um motivo plausível Srta. Niehaus, não consigo lidar com suas lagrimas como lido com seus gritos. – Então ela se afastou, levando meu coração junto, Delphine disse aquelas palavras com uma dor muito grande, se virou, desistiu de olhar em meus olhos e partiu me deixando sem chão e sem ninguém.

Minhas pernas tremiam, meu coração esmurrava meu peito, eu sentia que ia desfalecer a qualquer momento, sentei-me em minha cadeira, respirando fundo na tentativa de amezinhar as sensações que dominavam meu corpo. Delphine havia me beijado e me deixado, era tão irônico como isso podia ser a definição perfeita do que era nossa relação. Ela tinha feito de novo. Eu a queria, de maneira tão intensa e carnal que chegava a arder minha pele, cada segundo ao lado de Delphine só reafirmava aquela verdade e por essa razão eu era incapaz de reagir as suas ações, não conseguia reagir as palavras que destruíam meu coração e as que me enchiam de esperança de que ainda existia algo dentro dela que a fizesse voltar a me desejar ao seu lado como fazia antes.

-Hey, Alisson me disse que estava aqui, o que acha de irmos juntas para casa de Susan? – Krystal invadiu a sala de reuniões, falando em um tom que meus ouvidos ainda não captavam devido a minha respiração ainda descontrolada demais. – O que aconteceu? Você está chorando? Foi Delphine não foi? Meu Deus! Será que vocês não conseguem ficar dois minutos juntas sem se magoarem?

Krystal fazia perguntas que mesmo entendo eu não consegui responder, minha cabeça funcionava devagar demais para processar a inúmeras informações da minha amiga, precisava dizer a ela, precisava contar a alguém.

-Ela me beijou Krystal, me beijou e foi embora. – Olhei para minha amiga cobrindo minha boca, minhas lagrimas voltaram para o meus rosto, elas caiam sempre parar, logo eu estava abraçando meu corpo na tentativa quase inútil de aplacar os soluços, eu sabia que seria em vão, e Krystal também, e foi nesse momento que minha amiga me abraçou, sem dizer uma palavra, Krystal sabia que eu não precisava de palavras eu precisava de seu abraço e nada a mais do isso. Meu coração martelava no peito implorando para que eu gritasse, um simples beijo não e capaz de tirar alguem do prumo assim, mas tudo que o envolvia me deixava tão inerte que eu mal conseguia processar as informações com coerência, sejam elas quais fossem.

-Vamos para casa ta bom? Não quero você trabalhando desse jeito.

-Vou continuar aqui porque essa e minha função Krystal, não vou desmaiar ou causar um problema só porque Delphine me beijou.

-Sei disso, mas nesse estado você não vai ficar aqui, prefiro você em casa, amanha o dia vai ser longo demais. - Não adiantaria discutir, ela iria me levar embora de qualquer jeito, e eu ate preferi, seria melhor assim, estar em casa ao invés de olhando nos olhos daquela mulher.

O caminho ate a casa de Susan foi em silencio total, Krystal não falava nada e eu também não sentia vontade alguma de falar, só no que eu pensava era no que tinha acontecido na sala de reuniões, Delphine havia me beijado, como se fosse a coisa mais natural do mundo, depois de 10 anos, depois de ter arruinado tudo que tínhamos Delphine me beija no meio do dia, no meio da leitura de seu processo, eu não tinha folego para trabalhar com aquela mulher me beijando quando achava necessário.

O desconforto de Krystal era quase palpável, eu esperava que ela ficasse irritada com Delphine por ela ter agido de maneira impulsiva, mas tudo aquilo era demais, ela não falava nada desde que tínhamos saído da empresa parecia tensa, seus olhos expressavam um espanto quase desnecessário, como se o fato de Delphine ter me beijado fosse a coisa mais terrível a acontecer.

O carro parou em frente a casa de Susan e diferente o que pensei ela não saiu do mesmo, apenas destravou as portas e esperou que eu saísse, eu estava pronta para perguntar o porquê de todo aquele estranhamento quando ela finalmente disse alguma coisa.

-Preciso ir ate a mansão, pode avisar Susan que volto amanhã? – Durante os 35 minutos que passamos juntas não trocamos uma palavra, e agora isso?

-Aconteceu alguma coisa Krystal? – Perguntei a ela, já saindo do carro, não queria incomoda-la, por mais que acreditasse que seria impossível Kristal se incomodar comigo, mas ela parecia desconfortável demais.

-Não, só quero... passar um tempo com Delphine. – Meu rosto deve ter sido expressivo demais, talvez a dor que senti em meu peito por saber que ela preferia conversar sobre o assunto com Delphine do que comigo tenha transparecido em meus olhos. – Não pense besteira esta bem? Só preciso conversar com ela.

Acenei com a cabeça para Krystal livrando-a de passar mais tempo naquele diálogo, seu carro saiu e eu entrei, ainda pensativa demais, minha noite seria mais longa do que eu imaginava ser possível, não estava com fome, ou com sono, nada afetaria integridade do meu pensamento naquela maldita boca.

-Oi pequena, sente-se aqui um pouco. – Susan estava no sofá, com uma taça de vinho que pela garrafa deduzi ser caríssimo, eu precisava do colo dela, naquele momento tive a certeza de que Susan sempre estava lá quando precisava dela, não seria diferente dessa vez. - Paul saiu com uns amigos, parece que ele está de namorada nova, eu sempre sobro quando isso acontece.

Sentei-me ao seu lado sem dizer nada, encostei minha cabeça em seu ombro e deixei que as lagrimas caíssem, eu não iria interromper o ciclo delas, estava cansada demais para fazer nisso.

-Delphine não foi gentil com você hoje? – Meu sorriso fraco foi a resposta que ela precisava. -Tente ter um pouco de paciência com ela, Delphine sofreu muito, a vida a fez ficar intangível demais, para todos nós.

-Eu tento Susan, mas ela é indecifrável para mim, me aproxima em um minuto e me afasta no outro, meu corpo não consegue suportar isso.

-Ela luta contra ela mesma todos os dias, dá pra ver nos olhos dela, mesmo quando ela odeia alguém aquilo a machuca de uma forma incomensurável, como se o mundo a pressionasse ao contrário. – Susan olhava para a foto de Delphine muito nova com Paul em seus braços ainda bebê, ela estava linda, era como se nenhum problema do mundo afetasse ela naquele momento. – Delphine sofreu demais pequena, quando você só recebe farpas da vida, a única coisa que você para retribuir são as mesmas farpas que te deram. – Ela chorava assim como eu, nesses 10 anos coisas demais aconteceram, boa parte delas moldaram quem era cada uma daquelas pessoas ali, Susan não era a mesma, ninguém mais era, todos tinham muita piedade de Delphine e de suas ações, era justificável pois todos eles tinham um coração bom demais, mas ainda assim aquilo era estranho demais para mim.



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