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História You Can't Help Me - Chapter 1 - Criminal


Escrita por: JohnCortez

Notas do Autor


OI GENTEEE!!!

Aqui estou eu de novo...
Estou com esse novo projetinho de fanfic para postar, caso vocês gostem é claro... Quis sair um pouco do estilo da minha história anterior que foi mais fofinha, se tudo ocorrer conforme meus planos, essa aqui vai ser um pouco mais "dark".

Ah, desta vez colocarei em cada capitulo uma musica que eu recomendo para acompanhar a leitura, caso vocês se interessem. E nesse quero que escutem Buy A Heart (Nicki Minaj & Meek Mill).

É isso, um beijão e boa leitura meus amores.

Capítulo 1 - Chapter 1 - Criminal


Fanfic / Fanfiction You Can't Help Me - Chapter 1 - Criminal

­­­­­­­­­­­­­­Aqueles olhos verdes brilhantes me encaravam desesperados.

– Atira logo... Me mate de uma vez!  – ele gritou.

Suas palavras ecoavam em minha mente, meus olhos lagrimavam desvairadamente, meu corpo já não resistia em ficar em pé, minhas mãos trêmulas mantinham um dedo no gatilho... Até que eu não pude mais suportar, e desabei sobre meus joelhos.

Foi então que eu pensei:

Talvez eu não fosse um monstro como sempre pensei.

______________________________

 

 

 

Esta era uma outra manhã da minha pacífica e importuna vida, mas lhe advirto: Não se engane com tamanha tranquilidade, não é sempre assim.

Será que devo contar desde o começo?

Bom, já que você vai ler isso é bom que saiba de tudo...

As coisas começaram em sonhos, estranhos e abstratos. Sonhos em que eu era algum tipo de criminoso, assassino, ou algo assim.

Logo depois vieram as consultas com aquele terapeuta que tentou entender do que se tratava aqueles sonhos. Após um tempo ele me diagnosticou como um psicopata, acredita nisso? É ridiculo.

Temi que ele mandasse que me internassem em uma clínica de reabilitação ou em um hospício qualquer.

Felizmente isso não aconteceu, já que naquela noite, por um infortúnio, ele acabou sendo vitima de um terrivel homicídio... Um único tiro na altura da cabeça foi o suficiente para derruba-lo enquanto saía de um café com um donut de chocolate nas mãos. Nunca encontraram provas que incriminassem alguem... Lamentavél, ou nem tanto.

Talvez ele estivesse certo, talvez eu fosse mesmo um psicopata. O fato é que eu não seria mandado a lugar nenhum.

Mas voltando a parte da minha tediosa manhã...

Eu caminhava tranquilamente em direção ao inferno, digo, a escola. Sempre o mesmo caminho, os mesmos minutos, as mesmas pessoas, o mesmo eu.

Estava um tanto frio para a maioria das pessoas, mas para mim era o clima perfeito.

Todos me olhavam, provavelmente pensando “ele vai morrer de hipotermia”, já que eu não usava um casaco quente e confortavel como a maioria. Ignorava.

Cantarolava baixo, junto a musica que se passava nos fones de ouvido, se não me falha a memória eram os belos versos de Buy A Heart.

Mais alguns metros andados e já era possivel ver a aglomeração de adolescentes que caminhavam juntos em uma única direção. Lá estava eu entre eles:

Ao meu lado, conversando com suas amigas, estava a senhorita popularidade, mais conhecida como Thalia. Classicamente estereotipada, ela tinha olhos azuis impactantes, usava grifes da cabeça aos pés. Não é do tipo de pessoa com quem eu cultivaria uma amizade, mas tenho que admitir suas qualidades, ela possui um dom para a matemática e dança impecavelmente.

Mais a frente estava Luke. Este possuia cabelos fiéis aos genes de sua família, sendo igualmente loiro. Ele não tinha a ambição por popularidade, na verdade, se você não reparar com atenção sequer vai saber que ele está ali a poucos metros. Isso claro não impedia que todas as meninas caíssem de joelhos por ele.

Também estava lá a notavel Annabeth. Líder da equipe de teatro, ela sabe como persuadir alguém. Annabeth possuia os olhos acinzentados e um cabelo de causar inveja, brilhoso e sedoso como só. Ela é de longe a popular com quem tive mais contato. Era diferente das outras, tinha um brilho natural, algo como uma estrela interior, algo que ninguém podia tirar dela, um talento. Das vezes que trocamos palavras ela sempre foi muito simpática e educada. Talvez fosse isso que a tornava especial.

Mas quem sempre atraía toda a minha atenção era ele... Perseu Jackson, ou Percy se você tivesse um pouco mais de intimindade, o que não era meu caso. Ele tinha os mais belos olhos que já vi, verdes intensos, uma imensidão, cabelos negros como a escuridão de uma noite. Já perdia as contas de quantas vezes me peguei pensando nele durante uma aula chata, ou quando me masturbava trancado no quarto com ele nos pensamentos. Não passaria disso nunca, era melhor para ambos. Eu era problema, estava escrito na minha testa.

...

 

Uma aula chata de filosofia era o que eu presenciava, eu e poucos que ainda lutavam para prestar atenção, já que metade da turma a essa altura já estava babando em cima dos livros.

Eu deixei a sala de aula, andando apressadamente pelos corredores da escola, procurando uma distração qualquer. A porta de madeira lustrosa que agora estava a minha frente detinha uma inscrição que expunha que aquela era a biblioteca. Entrei.

Lá dentro era como de costume, um silencio absoluto. Inúmeras e altas estantes carregadas de livros, organizados por gênero e em ordem alfabética, num canto estavam três mesas redondas, onde os interessados se reuniam para ler.

Eu aproximei-me do oitavo corredor de estantes, meus sapatos faziam barulho ao andar pelo chão de madeira. Permaneci passando o olhar pelos titulos dos livros, buscando algum que me despertasse curiosidade, cheguei a analisar alguns mais cuidadosamente, mas nenhum de fato despertou em mim o leitor assíduo que era.

Pensei então em deixar o local, vai ver não era um bom dia para leitura.

Insistentemente continuei a investigar as prateleiras mais altas, e também as mais baixas, essas que ficavam fora do alcance do olhar.

Olhei também o corredor sete, mas assim que percebi que ali estavam os livros de romance saí as pressas. Romance não é o meu tipo de livro, definitivamente.

O corredor seis já era um pouco mais a minha cara.

Lá estavam os livros de terror e suspense, os meus favoritos.

Uma infinidade de títulos que me atrairam de imediato. Mas agora a situação se invertera, eu já não sabia qual deveria levar, todos pareciam muito bons... Maldita indecisão.

Mantive o olhar na estante observando minuciosamente cada centimetro, em busca de algo ainda mais atraente.

Enfim eu decidira que livro levaria, bastava apenas pega-lo, e eu caminhei para o fazer, no entanto, pude ouvir passos seguindo o meu caminho, pude sentir um olhar me observando, pude perceber uma respiração logo atrás de mim... Uma mão tocou meu ombro.

– Posso te ajudar? – uma voz proferiu.

Eu reconhecia aquele tom, aquela voz... Eu sabia quem acabara de tocar-me. Sim, era ele.

Eu apenas virei sobre os calcanhares e encarei aqueles verdes olhos que tanto me encantavam.

“Você não pode me ajudar”. Era o que eu almejava dizer.


Notas Finais


Me digam nos comentários se vocês aprovam.

Beijos.


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