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História You Could Be My Queen - Capítulo 31


Escrita por: Prit

Capítulo 31 - Capítulo 31


- A Iman e os pais dela já chegaram, estão nos fundos! - falei de repente, tentando evitar o olhar do Mark e arranjando alguma maneira de tirá-lo de perto do Jareth. - Acredito que o jantar não vai demorar, faltam poucos convidados para chegar.

- Então já vamos pra lá! - Anna respondeu. - Vamos, Mark?

Ele me encarou e depois encarou Jareth. Eu tinha certeza que ele queria ficar ali na sala para tirar satisfações, mas Mark apenas respirou fundo e deixou a sala com a mãe.

- O que foi aquilo, Jareth? - perguntei assim que eles saíram.

- Mark precisa saber que ele não tem chance nenhuma com você, que você é minha agora.

- Por acaso você tem noção da raiva que ele está sentindo e do que ele pode fazer contra a gente?

- Fazer algo contra a gente? - Jareth riu. - Por favor, Sarah, você sabe que eu já enfrentei perigos muito maiores do que um adolescente raivoso sofrendo de amor. Não vai ser ele que vai atrapalhar a gente.

Aproximei-me e o segurei pelos ombros.

- Jareth, é sério! Você pensou que ele pode estar neste momento falando pra todo mundo nessa festa que você é o nosso professor da faculdade?

- Sim. - agora era Jareth quem me segurava pelos ombros. - E você já parou pra pensar que logo não serei seu professor e isso não vai adiantar nada?

A campainha tocou e os últimos convidados chegaram.

- Está difícil terminar uma conversa com você hoje. - lamentei mas Jareth apenas sorriu, abrindo a porta e recepcionando meus tios.

Acompanhamos os meus tios e fomos para o quintal dos fundos, vários grupinhos se formaram pelo quintal, outros já sentados na mesa. Eu, Jareth e Iman fazíamos a parte social e transitávamos de um grupo ao outro, meu pai e Irene faziam o mesmo, enquanto Toby e Merlin recebiam mais atenção do que a aniversariante.

- Mark veio me perguntar se eu já sabia sobre você e o David. - Iman disse quando Jareth se afastou e foi ajudar a minha mãe com o buffet.

- E você, o que respondeu?

- Que fiquei tão surpresa quanto ele.

- E ele, acreditou?

- Não. - ela suspirou. - Ficou vermelho e disse que está se sentindo traído.

Minha mãe anunciou que o jantar estava servido e mais uma vez não consegui terminar a conversa com Iman. Alias, parece que nessa noite todas as conversas ficarão pela metade.

Meus pais se dividiram nas mesas e eu e Jareth ficamos na mesma mesa de Irene, Iman e seus pais, assim eu podia evitar ao máximo ficar perto do Mark, que estava na outra mesa com o meu pai, porém o seu olhar de reprovação e raiva me perseguiram durante todo o jantar.

- Sarah, você pode buscar mais vinho, por favor? - era Irene quem pedia e achei que era a oportunidade perfeita de bebericar um pouco na cozinha, já que meu pai estava sempre de olho na cor do liquido do meu copo.

- Você quer ajuda? - Jareth perguntou enquanto eu me levantava.

- Não, David, pode ficar. - fiz um carinho no cabelo dele e cheguei mais perto, para evitar que os outros ouvissem. - Você não precisa ser a minha sombra e me seguir em todos os cantos.

Vi que Jareth não gostou do meu comentário mas tentei parecer a mais natural possível.

Pedi licença aos demais e fui pra cozinha, duas garrafas separadas na mesa e um copo. Olhei de relance para a porta, para ter certeza que meu pai não estava me espionando, peguei uma garrafa que já estava aberta sobre a pia e coloquei meio copo pra mim, bebendo tão rápido que quase não deu pra degustar o sabor.

- Seu pai sabe que você bebe escondida, Sarah? - quase derrubei o copo no chão quando vi que era Mark parado na porta. - Oh, claro que sabe! Para aprovar o seu namoro com o professor David, ele deve saber de muita coisa.

- Mark. - respirei fundo e ele agora já estava dentro da cozinha, pegou o copo da minha mão e começou a encher com o vinho. - Desculpe não ter contado nada antes, mas meus pais precisavam saber primeiro e todo ainda tem todo o lance da faculdade e das aulas ...

- E o professor David sabe que ele é um corno?

- Como é? - discretamente me belisquei, pois eu não acredita no que eu ouvia.

- Ora, Sarah, eu vi como você e o Rick ficaram "amiguinhos" agora. - ele deu um gole no vinho. - Por acaso o David sabe que você o trai nos intervalos das aulas?

- Mark, cale a boca! Rick e eu não temos nada!

- Você é uma vaca, Sarah! - Mark estava quase gritando. - E o seu namorado, um cego que não vê os chifres que ganha!

- Repita isso se você for homem de verdade, seu moleque! - Jareth estava atrás de Mark e eu nem havia percebido o momento em que ele chegou à cozinha.

Mark se virou, riu e jogou o copo de vinho nele, manchando todo o terno e a camisa branca do Jareth.

- Está tudo bem aqui? - era Irene quem aparecia agora. - Céus! David, o que aconteceu? - ela perguntou assim que viu a camisa manchada dele. - Vamos, tire essa roupa que eu vou colocar de molho para não manchar. - ela estava praticamente tirando a roupa dele, eu e Jareth ainda muito nervosos para dizer qualquer coisa. - Sarah, suba com ele e procure uma camisa do seu pai, acho que eles tem o mesmo tamanho. - Jareth agora estava sem camisa e encarava Mark. - Quando vocês voltaram, vou cortar o bolo. Venha, Mark, me ajude a levar essas garrafas.

Deixei Irene e Mark na cozinha, enquanto eu subia as escadas, Jareth atrás de mim, meus olhos cheios de lágrimas, me segurando para não chorar ali mesmo, porém, quando entrei no quarto dos meus pais, encostei na porta do armário e desabei em lágrimas, abraçando Jareth com toda a força que eu tinha.

- Você não acreditou nele, acreditou? - perguntei em meio às lagrimas.

-Acreditar no que? - Jareth acariciava o meu cabelo.

- Que eu tenho um caso com o Rick.

Jareth gargalhou que chegou a ecoar no quarto.

- Claro que não! - ele puxou meu rosto para encarar o dele, limpando as minhas lágrimas. - Primeiro, porque eu sei que você é só minha e segundo ... - ele tentava segurar o riso, mas não conseguia. - ... o Rick é gay.

- O Rick é gay? - quase gritei de espanto. - Como você sabe?

- Naquele dia em que a Iman bebeu demais, antes de chegar, eu vi ele e um outro rapaz, acho que da turma dela, se beijando no estacionamento.

- Oh! - tentei conter a minha surpresa. - Nossa, isso é realmente algo novo pra mim.

Jareth riu e me beijou.

- Não ligue pro que o Mark disse, pois a intenção dele é justamente essa: me voltar contra você, criar intrigas para nos separar. Isso ainda vai demorar um tempo, até ele se acostumar com a idéia do nosso namoro. Mas ... - o sorriso dele era irônico agora. - ... se você quiser, a gente pode mandar ele pro Labirinto, se perder por lá, colocar alguns desafios pra ele.

- Não, deixa como está.

- Não? - Jareth parecia decepcionado. - Por que não? Seria tão divertido!

- Eu não quero que outros descubram o Labirinto. - passei a mão pelo peito nu dele. - Quero que seja só nosso, nosso segredo, nosso mundo.

Jareth sorriu, limpou o meu olho borrado de maquiagem e me beijou, e agora parecia que aquela cena da cozinha tinha ficado para trás, num passado distante.

Seu corpo me empurrou contra o armário e suas mãos eram inquietas, passeando por todo o meu corpo. Seus lábios estavam agora no meu pescoço, minha respiração ofegante quando senti Jareth descendo o decote do meu vestido, meus seios nus recebendo o toque dos seus lábios.

- Como foi de lição de casa? - ele perguntou enquanto descia a mão para a minha calcinha.

- Jareth! - gemi quando senti o toque do seu dedo no meu clitóris. - Aqui?

- Hum. - ele mordeu de leve a minha orelha. - E por que não?

Sua mão passeou pelo meu sexo e logo comecei a sentir uma umidade na minha calcinha. Seus lábios voltaram para os meus seios e eu me concentrava ao máximo em tentar absorver todas as sensações, mas para mim tudo ainda era muito novo e era difícil conseguir assimilar tantas sensações: o simples toque de língua no meu seio me causava arrepios, enquanto o toque dele no meu clitóris produzia ondas de calor pelo meu corpo.

- Jareth! - fechei os olhos e encostei a minha cabeça no seu ombro, enquanto ele voltava para o meu pescoço. Eu queria dizer que a gente precisava voltar, mas não consegui.

Jareth começou a pressionar mais e mais, tentei não gemer muito alto e sem querer cravei as unhas nas costas dele, fazendo-o gemer também.

Não sei se o que veio a seguir era um orgasmo, mas senti minhas pernas moles enquanto eu gemia mais alto e as ondas de calor se tornaram mais intensas.

- Oh, céus! Jareth ... - gemi quando ele tirou a mão da minha calcinha e beijou a minha cabeça.

- Eu sei. - ele puxou o meu rosto e eu abri os olhos. - Foi bom, não foi?

Sorri abobada e ele me abraçou mais forte, onde senti seu membro duro no meu ventre e fiquei me perguntando o que eu poderia fazer para retribuir o prazer que ele me deu, mas meu pensamento foi interrompido quando ouvi a porta se bater, como se alguém tivesse aberto e fechando logo em seguida.

- Droga! Isso não é bom! - resmunguei enquanto arrumava o vestido. - Será que alguém viu a gente?

Ele ainda ficou encarando um pouco a porta, como se tentasse ver através dela.

- Sarah, melhor você descer, eu vou logo em seguida. Eu preciso ... - ele parecia sem graça e fazia sinais para o volume na calça. - Bom, você entendeu.

Fiz que sim com a cabeça e deixei Jareth no quarto, desci correndo as escadas e Irene me esperava de braços cruzados na cozinha.

Isso era péssimo!



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