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História You Found Me - Liberdade


Escrita por: ktaecori

Notas do Autor


Oláaaaa!!!!

Resolvi trazer logo mais um capítulo, porque o próximo já está pronto e já estou terminando de escrever o depois dele. Não faço ideia de quantos capítulos a fanfic terá, mas acho que de 30 a 35. Espero que não passe disso, porque não quero enrolar muito nessa estória (coisa que eu fiz bastante nas outras).

Boa leitura!!!

Capítulo 6 - Liberdade


— Mas que porra! — rosnou, tão irritada que não se importaria se estivesse falando aquilo para o papa. — Você é maluco? Não pode chegar assustando as pessoas assim, e se eu tivesse um infarto? — tagarelou nervosa, porque o susto aos poucos passava, ainda que seu coração continuasse extremamente acelerado, e com isso surgia a percepção de que, afinal, fora pega.

Apenas esperava que seu grito não tivesse acordado o resto do circo e que mais pessoas aparecessem para vê-la em uma situação tão humilhante. Se sentia uma criança que tentara sair escondida de casa, sem a permissão dos pais.

— Eu não cheguei, já estava aqui — o estranho respondeu simplesmente.

— Bom, que eu saiba eu não sou cega, então não. Você não estava aqui.

Ele não respondeu, apenas apontou para o lado, onde ficava o cubículo da bilheteria, indicando que estava ali dentro.

— E o que você estava fazendo ali dentro? — Sakura perguntou, petulante, ainda tentando pensar em uma forma de justificar sua presença ali, que não fosse a clara conclusão de que estava tentando fugir.

— Vigiando os portões. — Ele franziu o cenho, e Sakura conseguiu ver claramente que estava pensando que ela era idiota.

Sorriu de maneira falsa, resolvendo interpretar o papel, já que estava dando certo.

— Entendi, faz sentido. — Assentiu com a cabeça, solenemente. — Bom, está meio tarde. Vou voltar para minha tenda.

Virou-se decidida a caminhar o mais rápido possível para longe dali, antes que fosse pega e arrastada pelo braço até o homem de cabelos grisalhos, que aparentemente era o dono do circo. Apesar de ele ter agido amigavelmente quando se encontraram, Sakura sentia que era uma pessoa que não devia ter a paciência testada.

— Posso abrir o portão.

Isso fez com que parasse imediatamente.

— Se quiser ir embora — o garoto completou, erguendo as chaves na mão.

Sakura olhou em sua direção, desconfiada. Era uma proposta boa demais para ser verdade, e por quê, afinal, ele deixaria que saísse tranquilamente?

— Qual a pegadinha?

— Nenhuma.

— E por que vai me deixar ir embora? Não tá sabendo que eu sou a nova prisioneira daqui? — resmungou sarcástica, desistindo do papel de idiota.

— Você quer sair ou não? Preciso voltar para a cabine.

Sakura engoliu a saliva, receosa. E se fosse uma armadilha? Mas, desde que ele abrisse o portão, tinha certeza que poderia sair correndo. Será que ele iria persegui-la? Era magro e alto, provavelmente as pernas longas fariam com que a alcançasse sem dificuldade, mas, se fosse esse o caso, por quê ele estaria lhe oferecendo a oportunidade de sair? Acenou com a cabeça cautelosamente, sem muita confiança na própria voz para falar qualquer outra coisa. Aparentemente, o estranho entendeu o recado. Ele procurou no molho de chaves — que Sakura não entendeu muito bem o propósito já que ali só tinha um portão — e, detectando a correta, simplesmente enfiou-a na fechadura e girou.

O maravilhoso som da tranca sendo aberta ecoou na mente de Sakura e quando ele puxou as grades para deixá-la passar, sentiu que poderia chorar de alívio. Mas apenas quando atravessou as grades e viu a imensidão do campo verde ao redor, iluminado precariamente por alguns postes de luz, percebeu que realmente estava do lado de fora e que poderia voltar para casa. Se virou, vendo que o garoto já havia trancado o portão novamente e tinha dado as costas, caminhando até a cabine. Não sabia o nome dele e nem queria perder tempo perguntando. Então apenas fechou os olhos por um segundo e sussurrou um agradecimento, que tinha certeza de que ele não havia ouvido, antes de se virar e sair correndo para casa.

(...)

Os acontecimentos estranhos daquela noite, entretanto, não haviam acabado. Sakura alcançou a casa em que morava com Kushina e Naruto há anos, e percebeu que nem sabia como explicar tudo o que havia acontecido. Estava ofegante e com uma dor bem leve na região do abdômen, não tinha celular, chaves de casa e nem mesmo suas roupas. Estava vestida como algum morador do hospício, usando pantufas e embolada em um lençol no meio da madrugada. Com certeza era um cenário estranho, mas não tinha outra alternativa além de tocar a campainha e esperar que, depois de explicar tudo, eles não achassem que havia enlouquecido e tentassem verdadeiramente interná-la em uma clínica.

 Sua cota de experiências bizarras em lugares bizarros já estava paga pelo resto da vida e a única coisa que desejava era esquecer que aquelas duas últimas semanas haviam acontecido. Realmente não lembrava a semana que passara em uma espécie de coma, mas os últimos sete dias ainda estavam bem vívidos em sua mente.

— Sakura? — Naruto indagou, colocando o rosto sonolento para fora da janela.

Tinha achado melhor não acordar Kushina e apenas jogara pedrinhas na janela de Naruto até que ele despertasse. Por sorte, não precisou falar nada, antes que o garoto saísse da janela e descesse as escadas para abrir a porta de entrada. Quando ele aparecera em sua frente, Sakura abraçou-o como se não o visse há anos. Ele abraçou-a de volta, aparentemente confuso.

— Ei, o que foi? O que aconteceu? — Ele franziu o cenho, preocupado. — Você não ia dormir na casa da Karin?

— Ah?

— Mamãe disse que você ligou duas semanas atrás e disse que passaria um tempo dormindo na casa da Karin, sabe, para cuidar dos irmãos dela.

Sakura respirou fundo, tentando raciocinar e entender o que estava acontecendo, mas não importava de que ângulo olhasse, não fazia sentido. Duas semanas atrás acontecera o acidente. Não tinha falado com eles desde então, muito menos ligara quando estava inconsciente. E, é claro, naquelas duas semanas não tinha dormido na casa de Karin, tinha dormido em um circo. Ocorreu-lhe a ideia de que as pessoas do circo tivessem mentido para eles, assim como haviam mentido para ela quando disseram que seus parentes sabiam de toda a situação, mas mesmo essa explicação não fazia totalmente sentido se Naruto dizia que ela havia ligado para Kushina.

Sua verdadeira vontade era ligar para a polícia e ir naquele mesmo momento tirar satisfações com aquele pessoal maluco que praticamente a mantivera prisioneira, mas estava tão cansada que qualquer coisa que não envolvesse passar por aquela porta, caminhar até seu quarto e se jogar na cama, dava-lhe dor de cabeça. Também sabia que, por mais que tivesse melhorado, ainda não estava completamente recuperada e, por aquela noite, já havia vivido aventuras demais. Então apenas balançou a cabeça, como se não quisesse tocar no assunto, e passou por Naruto, entrando na casa sem cerimônias.

Guardaria todos os seus problemas para resolver depois de uma longa noite de sono.

Achou que logo que encostasse a cabeça no travesseiro, iria adormecer profundamente, mas não foi isso que aconteceu. Inconscientemente sua cabeça revivia a última semana e, quanto mais pensava, mais inquieta ficava. Não tinha ideia do que significava tudo aquilo e era tudo tão estranho que, se ainda não estivesse embrulhada no lençol que eles lhe deram e com as pantufas brancas largadas ao lado da cama, pensaria que aquela fora uma noite longa e repleta de pesadelos ruins.

Perdeu a noção do tempo enquanto se revirava na cama, esforçando-se para dormir, mas estava com os pensamentos muito acelerados para isso. Quando, através das cortinas, o céu começou a clarear, Sakura desistiu de seus planos e simplesmente foi tomar um banho e trocar aquelas roupas por alguma que realmente lhe pertencesse. Ao terminar, desceu as escadas para a cozinha, começando a preparar algo para comer, mesmo sabendo que não demoraria muito até Kushina acordar. Sakura tentou pensar o que faria e falaria, se deveria simplesmente dizer toda a verdade ou apenas sondar primeiro o que havia acontecido enquanto estivera fora. O que todos eles pensavam daquela situação, talvez.

— Sakura, querida! — Kushina apareceu e exclamou surpresa, como se realmente achasse que ela não estaria ali. Não tinha tomado uma decisão até então, mas, no fim, nem precisava pensar muito. Kushina adorava conversar e falar, bastava que ouvisse e a incentivasse. — Eu não sabia que voltaria hoje. Minha irmã não está abusando da sua boa vontade, está?

Sakura balançou a cabeça negativamente, sem saber como reagir.

— Está tudo bem.

— Como Karin e as crianças estão?

Enquanto Sakura colocava o misto quente no grill, Kushina começou a fritar ovos para Naruto. Havia perdido um pouco a noção de tempo enquanto estivera no circo, mas aquilo provavelmente significava que era uma segunda-feira, o dia do omelete.

— Ótimos — mentiu, afinal, nem sabia se Ryuk realmente havia saído ileso do acidente, como lhe disseram. — Estava com saudades, de você e do Naruto — admitiu, porque realmente chegara a cogitar que nunca mais os veria.

— Você sabe que não precisa se esforçar tanto, não é? Eu não acho que devia estar trabalhando como babá, Sakura, deveria estar correndo atrás dos seus sonhos.

— Quando eu descobrir quais são eles, prometo que faço isso. Por enquanto, acho que posso me divertir com as crianças e ainda ser paga por isso. — Ergueu as sobrancelhas, como se questionasse se era ou não um bom negócio. Kushina riu.

— Eles vão compensar os dois finais de semana que perdeu?

Sakura podia deduzir facilmente pelo rumo da conversa que o que Naruto dissera-lhe estava certo. Realmente alguém havia convencido Kushina de que Sakura passara duas semanas trabalhando em período integral na casa de Karin, só não fazia sentido ela pensar que fora a própria Sakura a fazer isso. Mas não podia questionar esse tipo de coisa sem parecer uma maluca.

— Não sei, ainda não conversei sobre isso. Talvez hoje eu pergunte. — Deu de ombros.

Na verdade, não fazia ideia de como seria chegar à casa de Karin e estava ansiosa para descobrir o que eles achavam que andara fazendo nas últimas duas semanas.

— E o incêndio? — Sakura perguntou, estranhando que aquele assunto ainda não tivesse vindo à tona.

— Que incêndio? — Kushina perguntou, preocupada. — Saiu alguma notícia que eu não vi?

Sakura não sabia o que responder. Ela parecia genuinamente confusa.

— Ah, não é nada. — Sorriu, sem graça. — Devo ter lido algo sobre isso na noite anterior.

— Comprei algo para você! — Kushina exclamou animada, colocando o prato de omeletes na mesa e subindo as escadas até os quartos, apressada, provavelmente indo acordar Naruto.

Quando ela retornou, vinha escoltada por Naruto com cabelo assanhado, que tinha baba em uma das bochechas e parecia estar mais dormindo do que acordado. A mulher ruiva carregava uma caixa nas mãos, que entregou para Sakura com extrema satisfação e expectativa. Sakura olhou confusa o objeto até rasgar o embrulho e descobrir o que era. Um celular.

Kushina bateu palmas, animada.

— Sei que o seu aniversário já passou, mas como você perdeu o celular recentemente, achei que poderia te dar um novo de presente! — Olhou para Sakura, como se estivesse ansiosa para ver sua reação.

Sakura franziu o cenho, sabendo que realmente havia perdido o celular no circo, mas sem entender como Kushina sabia disso sem ter conhecimento sobre o incêndio. Tentou disfarçar sua confusão, sorrindo fracamente. Não gostava que Kushina gastasse dinheiro consigo, mas era grata pelo esforço da mulher em dar-lhe tudo que precisava.

— Obrigada. — Deu um rápido abraço em Kushina, e um soquinho no braço de Naruto, sabendo que ele com certeza devia ter contribuído com o próprio salário também. Era um celular muito caro para as condições de ambos.

— Agora você pode ligar quando resolver passar tanto tempo longe de casa novamente — a mãe de Naruto brincou, voltando-se à pia para lavar a louça.

(...)

Sakura estava enlouquecendo. Era isso.

Nada podia explicar de forma mais clara o motivo de nada mais em sua vida fazer um pingo sequer de sentido. Mesmo com todas as informações que conseguira reunir durante aqueles últimos três dias, na hora de juntar os fatos, nada encaixava. 

Em primeiro lugar, Kushina achava que passara duas semanas morando na casa de Karin, porque a irmã precisara da ajuda de Sakura para cuidar das crianças. Segundo ela e Naruto, aquela notícia fora dada por telefonema pela própria Sakura, que aproveitara a ocasião para informar que havia perdido o celular e agora só podia se comunicar pelo telefone fixo da casa de Karin. Então, a mulher lhe comprara um celular novo de presente de aniversário, porque não gostava da ideia de Sakura ficar incomunicável.

Em segundo lugar, Karin e toda sua família, e até mesmo a governanta da casa, a própria Sakura ligara para avisar que faltaria algum tempo ao trabalho, porque estava doente e não sabia exatamente qual era o problema e se corria perigo de contaminar as crianças. Karin também sabia que havia perdido o celular e nem havia se dado ao trabalho de entrar em contato por causa disso. Segundo ela, ao interpretar errado a curiosidade da garota, ainda disse que Sakura obviamente não deveria se preocupar, pois seus pais entendiam as circunstâncias e as duas semanas sem trabalhar não seriam descontadas de seu salário. E, para completar, em sua versão da história, Ryuk havia caído de bicicleta e por isso tinha alguns arranhões pelo corpo.

Em terceiro lugar, e definitivamente o mais assustador de tudo, absolutamente ninguém com quem conversara sabia do incêndio. O circo estava lá e toda a cidade parecia estar falando sobre ele, mas não sobre como ocorrera um incêndio duas semanas antes e que Sakura quase morrera no processo. Eles falavam sobre o quão incrível eram os espetáculos e que, por mais que já tivessem assistido duas ou três vezes, não conseguiam parar de pensar em ir de novo. Ninguém falava nada sobre as duas semanas em que o circo parara de funcionar ou sobre qualquer outra coisa que envolvesse o fatídico dia do acidente. Era como se não tivesse existido.

E Sakura passou a se questionar se realmente tinha. Se não estava simplesmente ficando louca ao ponto de imaginar coisas. Era difícil dar crédito às próprias certezas, à própria memória, quando ninguém mais parecia saber sobre aquilo e, depois de um tempo, naturalmente você passa a se questionar. A única coisa que não a permitia esquecer sua experiência bizarra no circo eram as ocasionais pontadas que sentia nas costelas ao se abaixar ou fazer demasiado esforço. E, é claro, quando passava pelo imponente espaço repleto de tendas e barracas que constituía o circo. Esses eram momentos tensos.

Sakura temia que, de repente, surgisse alguém para capturá-la e levá-la de volta como uma prisioneira, mas ninguém que trabalhava ali parecia notar sua presença. Era como se o tempo que passara naquele lugar simplesmente tivesse sido apagado, e isso a incomodava de uma forma que não sabia explicar. Ao mesmo tempo em que tinha medo, também se sentia extremamente atraída pelo circo, como se um imã magnético tivesse sido implantado em seu corpo para puxá-la de volta para perto sempre que se afastasse daquele lugar. Não conseguia se concentrar direito nas conversas mais banais e, confessava, também não estava tomando os devidos cuidados com Ryuk e Hyori, mas a pior parte era dormir. Desde que fugira do circo não tinha uma noite completa de sono.

Toda vez que fechava os olhos, os sonhos a levavam de volta para o meio das tendas altas e daquelas pessoas estranhas, como se seu cérebro fizesse questão de que não esquecesse que aquilo fora real. Estava verdadeiramente se sentindo cansada e doente, então naquela manhã tomou a decisão que não poderia mais adiar. Mandou uma mensagem para Karin, explicando que ainda não estava se sentindo bem e não podia assumir a responsabilidade de cuidar dos irmãos dela daquele jeito, então pediu demissão e incentivou que eles contratassem uma nova babá. Sakura adorava o emprego, mas não iria continuar nele se isso significasse não fazer seu trabalho direito.

Karin obviamente não engolira aquela explicação fajuta e insistira em saber o que estava acontecendo, mas Sakura apenas colocou o celular em modo avião e passou o dia inteiro deitada na cama, encarando o teto de seu quarto. Por mais que pensasse, não sabia o que tinha de errado consigo, muito menos como resolver. Só tinha certeza de uma única coisa: não podia deixar as coisas continuarem daquele jeito por muito tempo ou, caso já não estivesse maluca, com certeza iria ficar.

Sakura não sabia que horas havia adormecido, muito menos que horas havia levantado da cama e saído do quarto, mas, quando acordou e percebeu que estava em frente às grades do portão do circo, sentiu seu coração acelerar do mais puro pânico. Não sabia como tinha ido parar ali, mas aparentemente havia sido com as próprias pernas, já que estava em pé, vestida com a mesma roupa que adormecera mais cedo em seu quarto e sem ninguém ali junto consigo. Pelo fato de o circo já estar fechado e as ruas estarem vazias, podia deduzir que já eram altas horas da madrugada, mas o fato de felizmente não ter ninguém para presenciar sua mais nova descoberta de sonambulismo não tornava aquilo tudo menos terrível.

Pensou no garoto que a deixara escapar dali alguns dias antes e se ele continuava passando as madrugadas dentro da cabine da bilheteria. Não que confiasse nele ou algo do tipo, mas, de certa forma, ele fora gentil e a libertara uma vez, então não tinha motivos para imaginar que seria ele a prendê-la de novo. Se esgueirando para mais perto da cabine de madeira, apanhou uma pedrinha no chão e a arremessou por entre as grades, sem muita força, apenas para chamar a atenção dele, caso estivesse ali. Não sabia o que falaria exatamente quando ele aparecesse, mas, no fim, essa preocupação não se tornou relevante.

Quando uma pessoa saiu de dentro da cabine, não era o garoto da outra noite. Era Neji. Ele sorriu zombeteiro quando a reconheceu e Sakura sentiu um arrepio ruim.

— Como é que dizem? — Ele fez uma falsa expressão pensativa. — Algo do tipo “Um bom filho à casa torna.”?


Notas Finais


É isso. O capítulo foi bem curtinho, acho que isso me ajuda a ser mais concisa, não sei.

Até o próximo! o/


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