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História You Give Love a Bad Name - 1.Scarlet Red (part.1)


Escrita por: Mylovepuk

Notas do Autor


Hello ^^
Peço desculpas pela demora... Mesmo eu tendo dito que as postagens não seriam rápidas eu sinceramente não planejava demorar tanto assim, mas acontece que eu comecei a postar a fic de teimosia porque eu sabia que meu tempo era escaço por causa da correria de final de ano, mas agora felizmente estou de férias e por isso posso prometer postagens mais rápidas dessa fic e das outras <3

Queria agradecer pelos comentários <3 Sinceramente, achei que essa fic não sera bem reconhecida já que os capítulos são grandes e não estou usado a comédia característica de "Gintama" e por isso me surpreendeu o núero de pessoas que gostaram da fic mesmo no primeiro cap <3 Isso me faz sentir mau por demorar tanto a postar :')

Ah, queria fazer uma correção importante: No capítulo anterior eu havia dito que a fic se passava no ano de 1950 quando na verdade elas se passa no ano de 1850 ( no caso 1853 nesse capítulo) e estarei corrigindo isso, mas achei importante avisar.

Me perdoem pelos textos, mas tenho mais uma coisa a dizer: originalmente "Scarlet Red" tinha quase 7.000 palavras e infelizmente não consegui resumir então tive que optar por dividir e é por isso que teremos Scarlet Red parte1 e parte2. Aviso: Preparem o kokoro para os feels do próximo... Snif, snif...

Boa leitura :3

Capítulo 2 - 1.Scarlet Red (part.1)


Fanfic / Fanfiction You Give Love a Bad Name - 1.Scarlet Red (part.1)

A primavera havia acabado. Os dias estavam ficando mais quentes e as noites mais estreladas, mas o clima tendia a piorar pois, para os Yatos, a chegada do verão era como a chegada do inferno. Contudo, o verão também tinha seus lados positivos como as festividades anuais.  

O mês de Julho havia chegado trazendo consigo grande animação como todos os anos. Templos e santuários locais promoviam eventos como festivais e festas adaptados em antigas lendas japonesas como a história de amor entre duas estrelas que ganhou o nome de "mitsuri tanabata".  

As famílias tradicionais, por sua riqueza, doavam generosas quantias em dinheiro para templos ou santuários locais de origem xintoísta* com a intenção de ajudar nos custos de matsuris*.  

Os Yatos também ofereciam contribuição financeira e mão-de-obra para a organização de festivais nacionais anuais, mas suas ofertas eram sempre rejeitadas pois os lideres religiosos tinham uma imagem vil dessa raça recusando qualquer vínculo onde a imagem dos "profanos"  se misturasse com a dos santos.  

Também era proibido lhes o direito de participar como vendedores de barraquinhas de jogos ou comida. As pessoas, principalmente nobres, tendiam a manter distância alegando medo e, a pedido de segurança para  suas crianças, os santuários passaram a proibir tal atividade. Contudo, não os privaram de  participar das festividades como convidados.  

O ruivo estava exausto carregando bolsas e mais bolsas chegando em sua casa. De longe Kouka avista seu filho e logo vai correndo em direção a ele o fazendo largar todas as suas malas para abraça-lo. Kamui havia passado seis meses estudando biologia geográfica em torno do Japão. Era a primeira vez que ele passava tanto tempo longe de casa.  

- Calma, mãe, a senhora pode continuar depois que eu chegar em casa - diz a abraçando.  

- Como meu menininho cresceu! Está um centímetro mais alto! Seu cabelo crescer bastante! Espero que você tenha trago presentes! - Falava enquanto pegava algumas das bolsas de Kamui o ajudando a levar pra casa.  

- Cadê Kagura? Pensei que ela ia vir correndo me ver - ele a procurava com os olhos pelos jardins de entrada, mas não a achava.  

- Ela está estudando.  

-  Isso sim é surpreendente!  

- Eu tô de olho nela, por isso não fugiu ainda - a pequena era preguiçosa, na primeira oportunidade fojia dos estudos.  

- Se é assim então irei fazer uma surpresa! - Quando ele ia para o quarto da irmã sua mãe o puxa pela trança - Ai!  

- Deixa ela, você tem que ver outra pessoa - dizia o soltando.  

- Papai tá em casa? - indaga massageando o couro cabeludo.  

- Não! Você tem que ir na casa de sua noiva! Cadê seu romantismo? Não foi isso que eu te ensinei! - fingia decepção.  

- Tô cansado, amanhã falo com...  

- Você vai agora se não quiser que eu te leve puxando sua trança.  

- Tô indo!  

Depois da ordem de sua mãe Kamui pegou apenas uma das bolsas que trouxe e deu meia volta para sair de casa. Ao abrir novamente o portão de entrada reconhece Mitsuba de longe que, quando o viu, começou a correr em direção a mansão Yato logo chegando e dando um grande abraço em seu melhor amigo.  

- Eu estava indo te ver - Dizia retribuindo o abraço da morena.  

- Eu queria já estar aqui quando você chegasse - distancia-se arrumando a franja dele - parece que cheguei atrasada - ria constrangida.  

Kamui sorria e ela também enquanto Kouka apenas os observava. Ficava feliz de serem amigos desde crianças e, quem sabe, já não sintam algo a mais um pelo outro? Os dois eram donos de beleza peculiar entre os asiáticos já que os cabelos castanhos claros de Mitsuba assemelhavam-se a tons de loiros escuros ao sol e as íris castanhas avermelhadas também causavam certa estranheza por quase todos. Enquanto o ruivo, seus cabelos já era algo totalmente anormal para os japoneses sem tirar o azul vibrante de seus olhos. Os dois são lindos, inteligentes, carismáticos, de famílias tradicionais e herdeiros responsáveis, ou seja, perfeitos um para o outro!  

- Trouxe isso para você - Kamui tira uma caixa branca da bolsa que segurava e entrega a ela - quando eu o vi apenas pensei "com certeza vai combinar com os olhos dela".  

Mitsuba abriu rapidamente a caixa graças a curiosidade revelando um tecido preto repleto de flores rosas e algumas faixas vermelhas escarlates.  

- Que lindo! - ela não conseguia tirar os olhos do kimono - Kamui, é perfeito demais!  

O maior sorria constrangido e Mitsu achou fofa a reação dele. Aproximou-se do ruivo e ficou na pontinha dos pés para dar lhe um beijinho na bochecha o que o deixou vermelho.  

- Obrigada! - sorria Okita logo estalando os dedos - ah, sim - ela caminha seus olhos pelo jardim procurando algum vestígio de Sougo - a senhora viu aquele tampinha por aí? Esse garoto vive fugindo! Conforme cresce vai ficando pior!          

- Hum...Provavelmente ele está nos jardins lá de trás brincando com Kagura.  

- Mas ela não estava estudando? - indaga Kamui já ficando emburrado.  

- O tempo que eu tô aqui com vocês é o suficiente pra ela ter fugido e estar brincando com ele. Eu só queria saber como esse menino consegue entrar sem ninguém o ver. Ele nunca entra pela porta da frente!  

- Vai saber - Mitsuba da um sorrisinho forçado pensando nas travessuras do irmão.  

- Então oque estamos fazendo aqui? Vamos logo atrás desse pestinha! - Kamui sai andando na frente enquanto Mitsu e Kouka se entre olham e riem do ciúme de kamui.  

Os três não surpreenderam-se quando viram Kagura no meio das tulipas vermelhas como se estivesse escondendo-se, e também não foi grande a surpresa quando viram uma cabecinha castanha cheia de folhas no meio dos arbustos.  

- Achei! - Gritava Sougo saindo dos arbustos todo sujo de folhas, gravetos e lama - Hahaha, achei primeiro que você! - Mostrava um besouro grande e preto.  

- Eu também achei, idiota! - Levantava revelando seu kimono roxo todo sujo de terra e seu cabelo com algumas pétalas de tulipa enquanto mostra um besouro marrom um pouco menor - só tava procurando outro enquanto você demorava.  

O moreno emburrava a cara enquanto a ruiva sorria sacana. Sougo fica a encarando e quando a pequena menos espera ele aproxima-se dela mostrando a notável diferença de tamanho e começa a tirar as pétalas dos cabelos ruivos. Ela dava soquinhos para ele parar, mas ele parecia nem sentir cócegas.  

Kouka e Mitsu seguravam os braços de Kamui que queria a todo custo ir até eles. Elas acharam a cena surper fofa enquanto ele achava aquilo uma afronta!   

- Para, Sougo, o vento vai tirar - dizia cansada de "bater" no moreno.  

- Cala a boca e me deixe terminar - ele tirava as últimas folhas e depois passou a mão pela franja dela - pronto. Agora sim tá parecendo a princesinha chorona, mimada e comilona de sempre!  

- Isso é só pra adiar a minha vitória! Já era pra gente ter começado! - ela cruza os braços ainda segurando o besouro marrom.  

- Ops, acho que o meu fugiu enquanto eu fazia seu cabelo parar de parecer um ninho! - da de ombros.  

- Eu sabia que você desde o início tava com medo de perder pra mim e tá arrumando um monte de desculpas! - Joga o besouro no chão e começa a gritar com ele.  

- Como se eu perdesse pra pirralhas choronas!  

- Não sou chorona! Você só não quer admitir que eu sou melhor do que você!   

-  Não seja ridícula, eu sou o melhor espadachim da minha idade do dojo, meu professor de escritas diz que eu sou um menino prodígio e você não sabe nem escrever seu nome direito!  

- Sei sim! - Dizia indignada.  

- Me soltem! - Pedia Kamui sendo solto por Mitsuba, mas não por Kouka.  

- Calma, meu filho, eles só estão brincando!   

- É, mas ela era para estar estudando e ele em casa! - responde mal humorado.  

- Você nunca teve três ou seis anos? Devo te lembrar de todas as vezes que fugiu pra ficar brincando na praça?   

- Não importa! Ela deveria estar brincando com outras meninas de boneca ou coisa assim e não de batalha de besouros!  

- Kamui, lembra quando você levado dois besouros pro meu quarto pra vermos quem ganhava? - Pergunta Okita fazendo o lembrar - eu nem gostava de insetos e mesmo assim você fazia eu brincar de guerrinha de besouros.  

- Eu tinha 8 anos! - defende-se.  

- Ano retrasado! - elas riam do muxoxo do Yato - bem, de qualquer forma, mamãe pediu para eu leva-lo logo pra casa. Desculpa a invasão, tia Kouka.  

- Você e o pequeno atentado ali são sempre bem vindos.  

- Kamui, vamos no festival tanabata esse ano juntos? - indagava Okita sorrindo.  

- Eu vou com Kagu... - recebe um tapa na nuca de sua mãe logo  corrigindo-se - vamos sim! Vamos junto!  

- Nos encontramos lá?  

- Sim... - dessa vez Kouka pisou no pé dele - eu busco você em casa! As seis! Serei pontual! Espero te ver com esse kimono! Estou ansioso!  

- Então até depois de amanhã - deu tchauzinho com a mão e foi pegar seu irmão.  

- Acho que alguém aqui está precisando de uma aula urgente de romantismo - Mesmo Kouka dizendo isto sorrindo e com a voz suave Kamui sentiu  calafrios na espinha.  

Os dois menores pararam de brigar quando viram a irmã de Sougo chegar causando certo pânico. Mitsu levou o pequeno pelo braço e Kagura, quando viu Kamui, saiu correndo em direção ao irmão agarrando as pernas dele dando um susto no ruivo que, ao ver a ruivinha colada na perna dele, abaixou-se para abraça-la, mas a felicidade deles durou pouco pois Kouka mandou Kagura voltar a estudar e Kamui por as coisas em seu quarto.  

Kouka sentou-se ao lado dela enquanto escrevia o alfabeto Hiragana* e Katakana* de cara emburrada.  

- Ah, mama, até quando eu vou ter que ficar repetindo esses alfabetos?  

- Até você aprender, amor - respondia enquanto lia um de seus livros ingleses.  

- E porque eu não posso aprender na escola como as crianças da praça? Sempre que vou brincar com elas ficam falando de coisas que aconteceram enquanto estavam estudando juntas!  

Não era a primeira vez que Kagura fazia essa pergunta e, sempre que fazia, doía o coração de Kouka. Como uma mãe pode explicar para o filho que, graças ao seu clã, era odiada pelas outras famílias por algo que ocorreu há quatro gerações atrás?  

Uma característica dos Yatos era o estilo de vida arcaico. Mantinham tradições longínquas e velhos costumes como o uso de Kimono ou o método de ensino. Suas crianças aprendiam a partir dos mais velhos de seu próprio clã ou por professores particulares estrangeiros como no caso de Kamui.   

Desde antes de receberem a maldosa fama do imperador, os Yatos causavam certo temor e eram recusados nas instituições de ensino por sua conduta duvidosa. Depois da revolta contra o monarca passaram a ser proibidos de sequer passar em frente aos institutos. Esse foi mais um motivo para as "bestas" unirem-se: passar seus conhecimentos para os mais novos da raça.   

- Só acho que se eu fosse nessa escola eu já saberia escrever muitas outras coisas!  

- Do jeito que é preguiçosa dormiria em cima dos livros - ignorava a indignação da filha - e você tem que aprender esses alfabetos antes de qualquer outra coisa.  

- Mas eu já sei, mama! Quando eu vou aprender a ler a língua dos seu livros?   

- Primeiro você precisa aprender Japonês pra depois te ensinar inglês - fechava o livro que ganhara de Umibouzu e voltou toda sua atenção para Kagura - okay, vou te ensinar a escrever alguns nomes já que você quer algo diferente.  

- Me ensina a escrever Okita Sougo? - indaga surpreendendo Kouka - parece ser um nome fácil e é bonito!  

- Tudo bem - dizia a maior ganhando um sorriso largo da filha.  

****  

- Ahgr, por que eu preciso aprender inglês e espanhol? - Jogava-se na cama fingindo estar cansado - e por que tem que ser com seus livros de romance chatos? Eles  só falam de coisas sem graça!  

- Uso livros de romance pra ver se você fica um pouco mais sensível! - Meiko chegava com mais livros Espanhóis ignorando o drama do filho - vamos, escolha.  

- Como assim "sensível"? Não preciso ler livros de minininha pra isso!  

- Ah, encontrei o que a gente estava lendo da última vez - vai até seu filho, o faz sentar e abrir o livro - vamos, estou escutando.  

Depois de ignorar completamente os resmungos de Sougo, começaram a ler juntos até o livro chegar ao fim.   

- O que eu preciso fazer para parar de ler esses livros eca de romance? Sabe, tem livros de aventura, suspense e ficção.  

- Faça algo que você aprendeu com esses livros e então mudamos de gênero, combinado?  

- Então é só eu dar flores ou sair com aquela princesa chorona? Okay então - dizia já arquitetando planos.  

- De quem você está falando? - Meiko fica curiosa.  

- Da Kagura, né! quem mais seria?  

- Então você vê Kagura como uma princesa? - indaga surpresa.  

- Claro, ela tem a pele mais clara que qualquer menina, os olhos e os cabelos das cores mais diferentes que já vi e por mais chorona e comilona que seja ela não tem tanta frescura a fazendo ser mais legal que as outras garotas. Exatamente como se referem as princesas dos seus livros de romance.  

Meiko sai do quarto do moreno sorrindo com a resposta dele, pensava que ele ia dizer o nome de alguma colega ou prima, mas nunca imaginava que ele veria Kagura, a garota com quem mais briga, como uma princesa. Pelo visto os livros estavam funcionando bem.  

**** 

A morena segurava as mãos pálidas e quente, por causa da febre, de Kamui. Havia chegado o dia do festival que prometera a Mitsuba que a acompanharia, mas acabou pegando uma terrível infecção de garganta e agora estava queimando de febre.  

- Desculpa, Mitsu - sua voz saia como um sussurro graça a dor.  

- Você não está bem, não precisa se preocupar!  

- Eu sou um idiota.Você ficou tão lida nesse Kimono!  

Okita sentiu sua pele se enrubescer depois do comentário do Yato. O Kimono era preto cheio de flores rosa, o obi* era vinho avermelhado que estava perfeitamente amarrado com um laço e o obijime* era vermelho escarlate que Kamui jugou combinar com os olhos dela.  

- Esse enfeite de cabelo combinou bastante!   

- Foi Sougo que fez, da pra acreditar? - os cabelos castanhos geralmente presos em um rabo de cavalo agora estão em um coque deixando apenas a  franja solta.  

- Tinha que ser, aquele pirralho é criativo - ria constrangido - Sério, me desculpa!  

- Já disse que tá tudo bem! Agora descansa - ela beija sua testa e é acompanhada por Kouka até a porta.  

- Poxa, você está tão bonita! É uma pena Kamui ficar doente logo hoje!  

- Não se preocupe, tia Kouka! Amanhã eu volto para ficar um pouco com ele. Até mais - e saiu do quarto rumo ao portão de entrada.  

Mitsuba voltou para casa já que Kamui não a acompanharia. Ela torcia para que ele logo ficasse bem. Queria muito sua companhia, mas compreendia atual estado do Yato.  

    ****  

Okita andava cabisbaixa pelas ruas até chegar em frente a sua casa e logo surpreende-se ao ver Hijikata andando de um lado para o outro coçando os cabelos negros. Ela para de andar por um tempo para fita-lo. Ele, ao perceber sua presença, vai até a morena sem jeito.  

- O que você faz por aqui? - Indaga abrindo um sorriso para ele.  

- Eu... Eu... Nada! - Disse por fim desviando o olhar.  

- Ué? Parecia estar nervoso antes de eu chegar.  

- Impressão sua! Enfim, vai para o festival? - indaga vendo como ela estava linda com aquele kimono destacando a cor escarlate.  

- Ia - disse triste - e vejo que você vai, né? - Observa o Kimono branco com vários detalhes diagonais azuis que combinavam perfeitamente com os olhos do mais velho.  

- Ia...?   

- Sim. Ia com Kamui, mas ele acabou ficando doente.  

- Que pena... Então você vai desistir de ir só por causa disso?  

- Não tem graça ir no festival das estrelas sozinha.  

- Então deixe me te fazer companhia - por mais que o maior desviasse o olhar e fingisse pouco caso suas bochechas o denunciava e mitsuba achava isso adorável.  

A morena sorri achando fofo o nervosismo dele apenas para convida-la para o mitsuri.  

- Então vamos!  

Toushirou sorriu involuntariamente. Os dois postaram-se a andar lado a lado rumo a entrada do templo onde ocorre a comemoração anual da história de amor entre uma princesa e um pastor de gado que hoje são representados por duas estrelas.  

Um certo pinguinho de gente apenas observava de longe sua irmã sumir em meio a multidão ao lado do Konoyaro e agora, finalmente, podia agir.  

Sougo saiu correndo de sua casa e foi direto para a moradia dos Yatos. Passou direto da entrada e foi para os grandes muros da parte de trás se enfiando nos arbustos colados a parede procurando um montinho de pedra logo o achando e tirando as grandes pedras do lugar revelando um buraco que Okita cavara. Ele passa tentando não sujar o Kimono e logo entra no grande jardim do palacete Yato.  

Sem perder tempo ele vai em direção ao quarto de Kagura, mas, ao chegar, esconde-se atrás das pedras ao ver que Kouka estava no quarto da menor que chorava reclamando não poder ir ao festival este ano. Assim que Kouka sai Sougo entra no quarto dela e vai até o futon onde ela estava deitada, chorando.  

- Chorando de novo? De onde você consegue tirar tantas lágrimas?   

- Oque você faz aqui? O festival deve estar mais interessando do que eu – ela secava as bochechas e os olhos - vai embora.   

- Que princesa mal educada! Eu vim ver se você não quer ir comigo e me expulsa sem mais nem menos.   

- V-você quer me levar no festival? - Os olhinhos brilhantes dela encontraram os dele que chateou-se ao vê-los vermelhos.   

- Ia, mas você me expulsou antes que eu pudesse fazer o convite e fica aí chorando ao invés de parar logo e sorrir que nem a princesinha mimada de sempre! Então eu tô indo...    

- Espera! - o chama antes dele sair – eu quero ir!   

- Que problemática você, hein! Vamos.  

Kagura sorriu ajeitando seu kimono vermelho florido. saíram pelo buraco em que Sougo entrara, ajeitaram suas roupas e foram para o tal mitsuri tanabata.

 

 ****


Notas Finais


Vamos lá....
O Obi e o Obijime são as faixas que prendem o kimono, o Obi é a faixa mais grossa e o Obijime é a fina. O Kimono japonês tem outras partes também, mas usei apenas esses três (o tecido(kimono) e as duas faixas) ra ficar melhor a discrição.
No japão é usado três tipos de alfabeto: o hiragana, o katagana e o kanji. Na fic a Kagura esta aprendendo os dois primeiros.
Xintoísta: é uma religião politeísta originada no japão que ainda professa nos dias atuais, caracterizada pela adoração a divindades que representam as forças da natureza, e pela ausência de escrituras sagradas, teologia, busca da salvação, prescrições de conduta e mandamentos; xintó. É uma religião importante japonesa e como optei por 'universo alternativo' então decidi ingressa-la na fic.
Mitsuri: é festival nacional .
O mitsuri tanabata teve início na Corte Imperial do Japão há cerca de 1.150 anos, e lá tornou-se feriado nacional em 1603. Atualmente o Tanabata é uma das maiores festas populares do Japão. É, originalmente uma lenda chinesa que ganhou força no japão. No próximo capítulo terá mais informações sobre isso.

Até o próximo <3


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