História You, Kakashi - Inesperado

• E de surpresa em surpresa o inesperado.

• E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta?

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7:35 AM- Kakashi's home

Acordo em um imperceptível susto. Reparo tudo em minha volta, há um braço sobre mim, certamente estou abraçada com alguém. Mantenha a calma, Riko. Eu respiro fundo. É Kakashi, não é? Pergunto pra mim mesma. E uma resposta seca (vindo de mim mesma) surge: Sim, é.  Como chegamos a este ponto? Bem eu acho que ele me pegou de surpresa. Eu conheço Kakashi, certamente eu serei mais uma pra sua tão amada "coleção". Só mais um nome. Não estou acreditando que cheguei a uma situação tão crucial como esta. Droga, Riko! Você previu exatamente como isso aconteceria, era tão fácil evitar, era só não responde-lo. "Só não responde-lo", é fácil falar mais... eu agi sem pensar, você me entende, afinal, você sou eu, ou seja, você também dormiu com ele. Eu só sou parte do seu consciente. Pelo amor do santo Ramen! Nós somos a mesma pessoa, dividimos memso corpo, a mesma mente, então nós fizemos essa merda juntas! Tudo bem, tudo bem, somos a mesma pessoa e estamos nessa juntas. Mais vai dizer.. você não gostou? Porquê tipo, eu acho que gostei. V-você também sentiu isso? Você gostou também? Obviamente, sim! Tudo bem, não precisava falar com esse tom. Você também! É uma merda! Mais... mais eu sou você! Tudo bem, já chega Riko. Chega de distrações! Precisamos sair daqui, porque caso ele acorde, o clima não vai se dos melhores. - Fasso um selo com a mão, e em menos de um segundo estou no corredor, em frente ao quarto- "Ufa", bufei baixo colocando minha mão direita sobre o peito. Fui em direção ao banheiro, onde fiz minha higiene pessoal. Logo depois de um tempo, me encontro para em frente ao espelho,  me encarando. " Olhe para você... como pode deixar algo assim acontecer? Como acabou assim?" Foi o que eu repiti mentalmente à mim mesma. A desgraça se estampa em meus olhos... vou sair daqui antes que entre em uma crise de pânico. -Saio do local e me dirijo até a cozinha, onde, como sempre, fasso meu café da manhã-  Respiro fundo o cheiro que o café transbordava na casa. 

- Um dos pequenos prazeres da vida. Dirijo a palavra a mim mesma. Em segundos sinto um chakra agitado próximo ao local. Esse não é Kakashi. É desconhecido e... por algum motivo está parado na nossa porta. Vou até a porta e em um lance a abro brutalmente. O chakra some e na porta há apenas um pequeno envelope, sem nenhuma informação.  Droga, seja quem for usou algum jutsu de bloqueio, para que eu não o encontre o sequer leia sua  mente. Vai demorar um tempo, mais eu vou descobrir quem é. - Pego o envelope, me dirigindo até a cozinha, onde sento-me mesa e tomo meu café- Vou abri-lo penso comigo mesma, porém minha ação é interrompida por uma pessoa com cara de sono, que se materializou do nada na cozinha, me fazendo  esconder o envelope rapidamente.

- Bom dia.. Ele diz bocejando e coçando a cabeça, despreocupado

- B-bom dia. Desvio o olhar nervoso para o chão. Meu rosto esquenta, certamente estou vermelha.

- Você está bem? Quer falar sobr...

- Eu vou sair, tenho tarefas, te vejo mais tarde. Digo de maneira desesperada. Impedondo-o de tocar no assunto, sumo do local com o envelope e a xícara.

 ***

Sento-me em um banco num local afastado abrindo a carta na sequência. Me deparo com uma frase em códigos. Tolo de quem quer me enganar, em menos de um segundo eu decifro o que está escrito aqui, se não eu não me chamo Riko Nara! Em segundos descodifico o conteúdo, lá havia uma simples frase: " Você prometeu, Riko" O-o que é isso? Prometi? Prometi o que?

- Riko-chan! Uma voz familiar me tira de minha linha de raciocínio. Genma.

-  Gen-Genma-Kun! Genma é um dos poucos homens em Konoha que  eu  sinto atração. *ele sorri e se aproxima do local onde estou sentada* - S-sente-se.

- Sabe... eu adoraria sentar e conversar com você, talvez ir até uma casa de chá. Mais agora não temos tempo, Hokague-sama pediu que eu a achasse o mais rápido possível, são assuntos de urgência. A feição feliz em seu rosto logo muda, eu sei do que se trata.

- Certo, vou para lá imediatamente. Em um piscar de olhos eu estou na sala do Hokague.

- Riko! Precisamos conversar.

- Sim senhor! Faltam exatos um mês para o exame Tchunin. Digo com uma expressão séria.

- E você tem certeza de aquilo realmente irá aconter? Ele tira seu típico charuto da boca.

- Sim. Porém, chequei várias alternativas em que isso poderia não acontecer e infelizmente em todas elas Konoha é atacada, senhor.

- Isso faz com que eu  tenha de aumentar a segurança da vila.

- De-desculpe, mais... como assim? Com todo respeito, senhor, mais com migo aqui, Konoha não precisa de proteção.

 - Riko, pense bem. Você preveu que em todas as possibilidades, Konoha é atacada, e no final, vencemos, mais você está nas visões? Paraliso,confusa tentando me lembrar das  diferentes versões que tive desta acontecimento.

- N-não eu não estou.

- Mesmo que você seja a arma de Konoha, eu preciso que você não lute, e saia em uma missão confidencial. Além de investigar todos  os esconderijos de Orochimaru, você irá investigar o grupo que está atrás de Naruto.

- Akatsuki. Eu falei, me lembrando só futuro que os citados irão causar.

-Sim. Você sairá sozinha, em uma semana. Minha expressão não foi discreta ao ouvir suas palavras " Você sairá sozinha" não é algo que ele costuma deixar. Mais tudo bem, não o questione, Riko.

-Sim, senhor.  Me retiro da sala o mais rápido possível.

*** 

Hokague-sama... por que o senhor não me deixa lutar? Droga, droga, droga! Mesmo que nada de tão ruim aconteça. Eu nasci, nasci para proteger este lugar, é minha casa. E... eu,eu... posso enfrentar Orochimaru sozinha, eu posso enfrentar qualquer pessoa sozinha.

-  Então, porque?  Eu pergunto para mim mesma, em um tom baixo quase imperceptível para as pessoas ao meu redor.

- Porquê você não tem psicológico para isso, pequena Riko. Sinto uma mão tocando em meu ombro, como forma de consolo. Na verdade é uma mão enorme e essa voz.... não é estranha.