Emma
Na manhã do dia seguinte, fomos Regina e eu aos estúdios de Jefferson M’maker para assinar o contrato do filme. De alguma maneira eu me sentia tensa, uma coisa que eu achava que teria passado com a festinha particular que fiz com a Senhorita Vulcão ontem, mas não foi o caso. Minhas mãos estavam mais suadas que as da Regina, eu suava pela nuca e meu coração estava vindo a boca quando me vi diante do escritório do produtor. Vendo que eu estava mais pálida que uma folha de papel, Regina me puxou para um canto e questionou se estava tudo realmente bem.
— Você tem certeza de que devemos seguir com essa ideia? Coração...
— Tenho, Regina e vamos assinar logo essa droga de contrato, começar a produzir esse filme porque se esse dinheiro todo nos foi prometido, eu quero muito vê-lo nas nossas mãos. — Digo com severidade, mas Regina ainda desconfia.
No fundo eu estava me borrando de medo de que tudo desse errado, de que na realidade eu fosse me arrepender depois de começarmos o filme, mas não tinha saída. Era o caminho mais curto até Santa Barbara e uma vida ao lado da minha família. Um ano, apenas um ano e estaríamos livres para voltar para casa, viver em paz do nosso próprio negócio e tá tudo certo, não é? Não, não está tudo certo, no fundo eu sei que não está. A quem eu vou enganar?
Regina não faria nada se eu não lhe dissesse que podia, e eu batia na tecla de que ela devia aceitar o papel. Quando entramos na sala do produtor e ele nos cumprimentou com um sorriso de orelha a orelha, parecia que meu coração estava sendo esmagado. Tentei não dar muita atenção ao Jefferson, mas ao que parecia, hoje ele estava mais comedido, profissional e muito na defensiva. O pedido de desculpas dele foi bem objetivo. Assim como Zelena fez quando nos mostrou os estúdios da E&C ao contratar a Regina, ele fez conosco, apontando seu empreendimento milionário em Hollywood. Era um complexo grande, com diversos galpões onde sua produção gravava alguns programas de TV e filmes independentes, mas era a hora dele alçar voos mais altos e ousados, portanto ele teve a ideia do filme da Stripper que não necessariamente era um filme erótico, mas incitava muitas situações típicas.
Agora que Jefferson tinha provado por A mais B que seu filme era uma ideia séria, não tinha como não assinar aquele contrato. Regina deixou seu nome no papel e estava feito. Se em algum momento quiséssemos voltar atrás, isso nos custaria tão caro quanto.
Apertei a mão de M’maker e o encarei como se o desafiasse. Ou ele se comportava ou eu colocaria o nome dele na lama como havia prometido antes.
— Por fim, eu gostaria que aceitassem meu pedido de desculpas. Fui um completo idiota quando fiz a primeira proposta a você, Regina. Também fui grosseiro e rude com você, Emma. Acredite, suas palavras ajudaram a salvar o meu casamento.
— Tanto eu quanto a minha cliente quero deixar claro que qualquer atitude que ultrapasse o limite de conduta do senhor será levada em consideração para a retirada dela desse filme.
M’maker concorda depois de engolir em seco, sabendo que não estamos para brincadeira.
— Vocês têm a minha palavra de honra. Tenho certeza de que será um grande filme. — Ele confirma.
— Sim, senhor M’maker, será uma grande repercussão. — E no fundo eu estava certa, aquela história, ou a nossa história, daria o que falar.
Lá em casa, a decisão que tomamos parecia um grande equívoco porque mamãe estava muito confiante de que logo voltaríamos para Santa Barbara, mas não era isso que estava para acontecer. E apesar da breve decepção, Mary Margaret estava feliz por Regina parecer bem-disposta a se tornar uma atriz, mesmo que pôr um curto período. Henry estava com o pai naquela manhã de sábado e logo estaria de volta, porque Neal tinha de ir trabalhar e os fins de semana eram os dias em que mais se empenhava.
Regina já tinha consigo suas falas para decorar, já que o filme começaria a ser gravado em poucas semanas. Ela não parecia lá tão contente com a quantidade de cenas que teria que gravar, 12 horas por dia, cinco dias na semana. Se você parar para refletir, é muito trabalho para apenas 2 horas de filme que irá para o cinema. Muitas cenas seriam deletadas e para uma iniciante, a ideia de gravar com tamanha intensidade era bem ousada. Aliás, tudo que envolve o nome da Regina me parece ousado, inclusive o meu noivado com ela. Mas não estou reclamando.
Mamãe ficou curiosa e se sentou diante dela para perguntar como ela se sentia, afinal de contas, a cara que a senhorita Vulcão fazia, era muito cômica, se não trágica diante daqueles papéis e mais papéis de falas para decorar.
— E você, Regina? Está empolgada com a ideia de ser atriz?
— Eu estou apavorada, isso sim. — Ela responde, largando os papéis em cima do sofá com desleixo.
Suspiro vendo aquilo e me sento ao lado dela, me sentindo culpada em partes.
— Acho que te coloquei em uma situação desagradável. Se você quiser, a gente conversa com o Jefferson e acaba logo com isso...
— Emma, é muito dinheiro em jogo. O M’maker nunca aceitaria a minha saída do projeto, logo agora que assinei o contrato. Você disse que eu podia escolher, que queria que eu dissesse sim, eu disse e já era. A multa para sair do filme é basicamente devolver o cheque com o qual vamos comprar o nosso bar. — Ela desabafa.
— Não me digam que só aceitaram o papel da Regina no filme por causa do dinheiro? — Minha mãe se assusta.
— Basicamente foi a saída que encontramos para vir em definitivo para cá no futuro. Queremos abrir um negócio aqui e esse dinheiro certamente vai pagar as despesas até que a gente possa lucrar, além de que tem o tratamento do Henry, os seus remédios e etc... — Tento explicar.
— Bom, mas vocês acham mesmo que vale a pena um stress tão grande desses para ter tanto dinheiro assim?
Regina troca olhares comigo e não sabemos o que responder.
Certamente, a resposta é não, porém, a merda já está feita.
Regina pega de volta o roteiro, faz uma careta e tenta decorar suas primeiras falas. Sua personagem será uma imigrante latina que chegou clandestinamente no país para ganhar dinheiro. Trabalhando como garçonete em alguns bares de Miami (uma cidade fictícia criada nos estúdios do M’maker), ela começa a chamar atenção de alguns clientes com influência e se torna stripper. Isso é muito comum de acontecer com moças latino-americanas, e raramente a carreira delas decola ou dá certo. Ainda não encontramos no roteiro a parte em que Regina tem seu final feliz no filme, mas como aquilo ali é ficção, acredito que ela tenha um final tipo dramalhão mexicano.
Pouquinho tempo mais tarde, Henry aparece com o pai, finalmente. Os dois chegam com balões e doces nas mãos o que me deixa confusa. Henry não era o tipo de criança que se empanturrava de doces, mas por alguma razão desconhecida, eu acho que Neal o ensinou a gostar daquelas guloseimas coloridas e cheias de corantes. Se antes eu me gabava por ter um filho saudável, estava perdendo o posto.
— Mas o que é isso, Henry Hearted?!
O menino abriu um sorriso raro e acabou me ganhando naquilo. Ele veio até mim, jogando a pilha de doces no meu colo.
— O papai comprou tudo isso pra mim! — Ele me puxou e disse no ouvido só para que eu escutasse: — Não conta pra ele que eu só aceitei porque ele acha que eu gosto de doces. O único doce que eu gosto de verdade é sorvete, mas o trailer do sorvete já passou hoje cedo.
— Ah, tudo bem, filhinho, vamos guardar esses doces, sim? — Digo levando tudo para ser guardado.
— Oi, Regina Braquiossauro! — Henry faz sua comunicação com Regina e eles se abraçam.
— Oi, senhor T-Rex! Vem aqui! — Eles brincam de cócegas na hora que volto.
Neal está terminando um pirulito quando acena para nós todas.
— Vocês estão bem?
— Ótimas! E você?
— Tudo tranquilo. O Henry me contou que vocês agora são casadas, pelo menos foi isso que eu entendi da história de unir as Braquissauros para sempre.
— Oh sim... É, ele fez uma cerimônia para nós duas no jardim da casa que temos em Los Angeles. A gente precisa te agradecer por ajuda-lo com as conchas que enfeitaram o altar. — Comento.
— Sem problema. — Diz ele. — Eu vim trazê-lo um pouco mais cedo porque ainda tenho que passar em casa e pegar meu uniforme.
Mamãe se levanta de onde está.
— Neal, por um acaso você não sabe de um bar ou um espaço que esteja a venda na região do Píer? Regina e Emma estão pensando em empreender aqui.
O pai do meu filho me olha e pensa rapidamente. Ele põe uma mão no queixo, coça, assim como Henry faz de vez em quando.
— Isso é verdade? Porque eu acho que sei de um lugar muito bom que está à venda.
Regina para de fazer cócegas no menino e olha na nossa direção.
Neal nos leva ao píer, perto do shopping onde trabalha e realmente há um lugar perfeito como tínhamos em mente. O chefe do Neal tinha construído um pub dois anos atrás, com a tentativa de chamar clientes para assistirem jogos de futebol americano e baseball, mas a má gestão o impediu de progredir com o empreendimento e ele acabou falindo. A opção foi continuar com sua lanchonete que ainda dava algum lucro no shopping e vender o outro lugar para recuperar parte do dinheiro. O espaço tinha uns 500 metros quadrados, está amplamente mobiliado e precisa de uma reforma por conta do tempo em que ficou parado. Conseguimos entrar com a ajuda do Neal que buscou a chave da loja com o chefe logo depois de se empolgar que havia interessados em seu falido pub.
— É um bom espaço, garotas. Só não acho que vão gostar do preço que o chefe está pedindo. — Neal para ao lado do amplo balcão.
— Quanto ele está pedindo? — Regina pergunta.
— 180 mil dólares. — Ele responde e coça a cabeça.
Ela se vira para mim imediatamente e trocamos o mesmo olhar. Regina sabe o que acabei de pensar.
— Nós temos o dinheiro. — Digo de pronto.
— Sim, nós temos o dinheiro. Podemos fechar o negócio hoje se a gente quiser... — Minha noiva se empolga.
— Ahm, esperem aí, meninas, posso lhes dar um conselho? Conversem com meu chefe primeiro, façam uma oferta antes, observem o que precisa de conserto aqui para abater no valor de alguma maneira. Não saiam por aí comprando coisas as cegas. Vocês sabem ganhar dinheiro, mas não sabem administrá-lo tão bem ainda.
Tenho que concordar. Tenho que concordar também que o lugar é perfeito como queremos, pelo menos a meu ver. Mas Neal está certo. Temos que refletir um pouco antes de gastar o dinheiro no Pub.
Naquela noite, fomos dormir no sofá da casa de St. Barbara pensando/sonhando com o futuro. Embora estivéssemos empolgadas com o fato de termos o dinheiro para comprar o bar, havia uma preocupação em comum. Será que Regina iria mesmo fazer aquele filme? Faltavam algumas semanas para começar o trabalho nos estúdios do M’maker. Regina tinha um laboratório importante para fazer em uma casa de strippers, indo assistir algumas performances, ela tinha tempo para pensar, mas não para voltar atrás sem perder o benefício que ganhou.
— Às vezes fico tão feliz com o fato de ter ganhado esse dinheiro, de repente, fico com medo que não dê certo. Eu tenho um filme para fazer, não tenho? E se gostarem tanto da minha atuação ao ponto de me deixarem famosa? Você ouviu algo do tipo do M’maker quando assinei o contrato, que eu seria famosa, não?
— Isso foram as palavras dele, Vulcãozinho. Você não precisa seguir à risca o que ele ditar. Você toma conta da sua carreira, e pelo que conversamos, ela vai acabar quando você terminar o filme. — Falo enquanto massageio os pés dela. — E você? Prefere a fama a comprar o nosso bar?
Regina puxa os pés para si, se senta no sofá e me olha com uma cara aborrecida.
— O que está insinuando com isso?
Talvez eu tenha usado o tom errado, então trato de consertar.
— Não, não foi nada disso, amor...
— Foi isso sim, eu entendi. Você está pensando que vou trocar o nosso relacionamento pela fama. Estou mentindo?
— Olha, Regina, essas desconfianças eram apenas uma insegurança que eu tinha... Nunca tive um relacionamento tão firme com alguém antes, você tem que entender. Não desvie o assunto, não complique. Eu fiz apenas uma pergunta. Você quer ser famosa ou aceitou fazer o papel de stripper por causa do dinheiro?
— É claro que foi por causa do dinheiro! — Regina ainda está aborrecida.
— Eu achei que seria a melhor saída pra gente.
Ela abana a cabeça, se deita de novo e fica pensativa.
— Tô cansada desse dilema.
— Eu também tô.
— Acho que só estou vendo o lado ruim dessa história, Emma.
— Você acha? Eu tenho certeza, e não é só você. Vamos fazer um trato?
— O que seria?
— Que de algum jeito vamos tirar proveito desse filme. Se pensamos apenas no dinheiro, não vamos ter paz. A gente já tem um lugar para comprar, vamos resolver isso nas próximas semanas, tá na hora da gente ser mais profissional e cuidar da sua atuação para valer a pena.
— Concordo. — Ela me olha e faz um bico. — Me desculpa pelo surto repentino. Eu te amo. Você ainda me ama?
Sorrio e parto pra cima dela.
— Tô pensando se ainda amo você. Quer a resposta pra já?
— Quero!
Enchi Regina de beijinhos em sua nuca apelando para a crise de risadas dela. E, então, ela tinha a resposta.
Dias depois, no clube de stripper, fomos assistir a alguns shows para o laboratório que Regina devia fazer antes de interpretar sua personagem. De alguma forma aquilo era divertido para ela. Para ser sincera, eu achava aquilo a cara dela. Era a primeira vez em vários dias que nos descontraíamos com algo diferente. As moças que dançavam no palco davam um verdadeiro show com performances de cair o queixo. Eu olhava para Regina que parecia imersa no mundo da personagem, finalmente e não era difícil de imaginá-la fazendo aquele tipo de dança. No final das contas eu tinha entendido o fascínio do Jefferson pela minha noiva, ela era tudo o que aquelas mulheres que dançavam eram e mais além.
Então eu conseguia enfim imaginar a minha noiva atuando naquele filme. Conseguia ver uma outra Regina que emprestava o corpo para uma personagem, mas conseguia ver a minha Regina dançando em um palco para mim, somente para mim, assim como ela fazia quando posava para as fotos de modelo. Eu imaginava a Regina tirando a roupa como ela tirava na minha frente, mesmo que houvesse quase cinquenta pessoas observando ao nosso redor. O mundo inteiro podia estar dentro do mesmo lugar que, ainda assim, a Regina estava me olhando. Acho que esse era o proveito que eu iria tirar desse papel dela no filme, algumas performances particulares e intrínsecas. Coisas secretas entre nós duas. E, bem, acho que isso também fazia toda a diferença.
Fomos para casa bem tarde da noite, depois de entornarmos algumas bebidas fortes no clube e já estarmos mais para lá do que para cá de Bagdá. Não sei como Regina veio dirigindo até nossa casa, mas chegamos bem, tão bem que ríamos feito duas hienas, lembrando das danças e das performances. Mas uma coisa que também foi engraçada foi quando Regina derrubou propositalmente seu copo de tequila em um homem de uma mesa vizinha que veio perguntar se ela era uma certa modelo que posava nua em algumas revistas. Sem paciência, a Senhorita Vulcão despejou a bebida inteira no marmanjo e tivemos que correr para não arrumar uma confusão dentro do clube. Por esse motivo estávamos rindo mais ainda.
— Você viu que otário?! “Que porra você acabou de fazer, gata?” — E ela ria, se debruçando no sofá.
— A sua cara me dizendo para irmos embora foi a melhor parte! — Eu também estava achando tudo muito engraçado.
— Ai, ai... Mal sabe o idiota que você é dona de todo esse corpinho lindo aqui! — Ela faz uma pose e mostra suas curvas.
— Bom, muitos homens querem, mas não terão o mesmo privilégio que eu de ter a minha stripper particular em casa.
Regina lambe os beiços e vem até mim, puxando uma cadeira para que eu me sente.
— Eu serei uma stripper no cinema, hum? Por que não testemos o que aprendi hoje?
— Acho que essa é uma ideia perfeita!
Ela não me dá alternativa e começa seu showzinho particular. Regina dança na minha frente, rebola, coloca aquela bunda na minha cara e me enlouquece. Me controlo quando ela começa a tirar a roupa e vai ficando nua. Meus níveis de tesão estão indo às alturas e vou estourar. Ela tira a blusa, botão a botão e eu não aguento mais. A empurro para o tapete mais próximo e enfio a minha cara naqueles peitos.
Temos outra daquelas noites quentes. Eu busco o Nacho 21x5, lubrificante, a alça do meu robe de seda e algumas camisinhas. Caímos no tapete três horas mais tarde, nuas, exaustas e suadas, depois de experimentarmos algumas boas doses de orgasmo. Ainda estamos rindo, mas dessa vez de prazer. O que seria de mim sem essa mulher? Ela é um vulcão e quando entra em erupção me leva junto.
— Você tá cada dia melhor usando o Nacho... — Regina ainda recupera o fôlego.
— E você me surpreendendo com a venda nos olhos. Confesso que é muito excitante ter umas surpresas no sexo. Eu só fiz sexo assim com você. Nenhum dos meus clientes dos programas teve uma ideia tão boa.
— Se esquece que eu tive mais experiência que você no assunto mulheres. Eu sei o que você iria gostar.
— Pensei que fosse dizer que tinha experiência comigo. Afinal, com quantas mulheres já transou antes de mim?
— Ah, muitas... Eu nunca contei, mas foram várias e sempre era muito bom. Eram os únicos programas que eu realmente curtia fazer. Valia cada centavo que eu ganhava.
— Em toda minha vida de garota de programa eu atendi umas seis e você sabe... Eu sempre as servia, era estranho. Daí apareceu uma morena muito gostosa, com seu imenso rabo, seus peitos fartos e uma bela boceta que mudou tudo!
Regina me olha com os olhos semicerrados.
— É, mas levou um tempo para essa morena te convencer de que você gostava dela.
— Um pouquinho só... — mostro meus dedos fazendo sinal de pouco.
Regina se vira e sobe em cima do meu corpo. Ficamos cara a cara.
— Já parou para pensar que mudamos a vida uma da outra?
Toco em seu rosto, faço um carinho nele e penso no que dizer.
— Sim, eu penso. Você sabe, eu não seria feliz sem você.
— Eu muito menos. — Ela me rouba um beijo singelo e sorri. — Confia em mim, tá? Vai dar tudo certo.
— Já está dando certo.
— Eu tenho um plano B se as coisas não saírem como planejávamos. — Ela diz de surpresa.
— Como é?
— Isso mesmo, eu tenho um plano, docinho de mel. Se nós falharmos, eu já sei o que podemos fazer.
Regina só podia estar falando do filme e eu apenas entendi assim. Se ela estava dizendo que tinha um plano. Acho que eu podia ficar bem mais tranquila, seja lá o que fosse.
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