Escrita por: Tarab
Pássaros voam até mim para que eu possa me aproximar de você mais um passo
Por favor, me deixe fazer uma ponte entre nós, isso dói e eu me sinto doente novamente
Eu adoraria te ver de novo e de novo
Não quero te machucar — If Only — Monsta X
Sua respiração estava fraca, sentiu seu hálito quente bater em suas bochechas por conta da máscara colada em seu rosto. Abriu os olhos fracamente, olhou para esquerda, depois para a direita. Não tinha mais nada além de uma janela em cada lado. Olhou para o teto, seus olhos arderam ao a ver a luz. Quanto tempo estava no escuro?
Ouviu o aparelho nada barulhento ligado ao seu coração e suspirou. Agora tinha quase certeza de onde estava, entretanto, não se lembrava do porque estar ali. Tudo que vinha a sua mente era a bela imagem de um garoto feliz. Sorriu ao lembrar do próprio nome, logo o nome da criança veio a sua mente.
— Hy-Hy-Hy… Won. — Tentou falar, porém sua voz saiu trêmula e a máscara de ar dificultou tudo ainda mais. Logo se sentiu cansado e fechou os olhos lentamente até cair no sono.
———————————
— A agência me ligou! — Minhyuk disse animado e correu para o marido que via televisão em pé. O abraçou por trás. — Podemos escolher!
— Não se escolhe um filho, Minhyukie. — Riu. — Vamos chegar lá e adotar o primeiro que sorrir para nós.
O menor não se importou com o pouco entusiasmo do marido, Hyungwon era assim, ele já estava acostumado.
— Tem que ser bonitinho igual a mim. — Lee se sentou no sofá, sorrindo largo.
— Beleza não se põem na mesa e também, um pai sempre acha um filho bonito, independente.
— Oh, certo, então o que eu achar bonito adotamos.
Hyungwon riu.
— Você é terrível Lee Minhyuk! — O abraçou, sentando em seu colo. — Não vamos escolher ninguém, ele que vai escolher a gente. Nem nosso cachorro nós escolhemos. — Sorriu lembrando de quando um pequeno filhote vira-lata começou a segui-los na feira.
A campainha tocou, o cachorrinho preto que sempre estava na entrada da casa começou a latir.
— Eu atendo. — O mais alto se levantou, caminhou até a porta e olhou pelo olho mágico. Abriu rápido quando viu quem era. — Changkyun! — Abraçou o garoto bem mais baixo. — Quanto tempo, menino! — Bagunçou os cabelos dele. — Que bom que você tirou aquele loiro horrível, você fica muito melhor de preto.
— Hyung. — Riu. — Caramba, foi difícil de te achar!
Hyungwon o puxou para dentro.
— Já faz uma semana que estou te procurando!
— Era só ter me ligado. — Abraçou o pescoço do mais novo e lhe deu um beijo no topo da cabeça. Caminhou para a sala com o mesmo.
— Eu perdi todos os meus contatos. — Suspirou.
— Você não está mais com o Kihyun?
— É uma história meio longa…
Minhyuk se levantou ao ver os dois entrando na sala, se perguntou do porquê seu marido estava tão próximo a outra pessoa. Lee só havia visto Changkyun no dia de seu casamento. O mais novo sempre pareceu um amigo distante, mesmo que Hyungwon parecesse muito apegado a ele, entretanto, Chae sempre disse que esse era o jeito do Maknae.
— Minhyuk, lembra do Chang? — O mais alto perguntou.
— Mais ou menos. — Cruzou os braços. Se aproximou.
— Mais ou menos, é? — Ergueu a mão. — Bom, de qualquer jeito é bom te ver de novo. — Sorriu.
Lee apertou a mão do Maknae e sorriu sem os dentes, nada contente com a visita.
— O que te traz aqui?
— Verdade! Hyung, eu vim falar sobre o Hoseok. — Olhou para Hyungwon, vendo o sorriso do mais velho se desfazer na hora.
— Quem diabos é Hoseok? — Lee indagou franzindo as sobrancelhas, irritado por não conhecer todos os amigos do marido.
— Hoseok é
— Minhyuk, pode nos dar licença por favor? — Pediu interrompendo o mais novo.
— Que? Por que eu tenho que sair?!
— Por favor, Minhyuk. Vai fazer café.
Lee revirou os olhos e obedeceu claramente irritado.
— Senta, Chang. — Im obedeceu, entretanto Hyungwon não se juntou a ele. — Ele morreu, não é? Os pais dele mandaram desligar os aparelhos, foi? Foi isso, não é? — Caminhou em círculos pela pequena sala, até o Maknae pegar seu braço.
— Hyung, senta. — Pediu fazendo contato visual.
Hyungwon fez, sentou-se e colocou as mãos no rosto.
— Só fala, Changkyun. Acaba logo com tudo isso. — Suspirou.
— Ele acordou. — Sorriu largo.
Chae o olhou com os olhos marejados. Para ele aquilo era impossível.
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