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História Your albinism - Jikook - Oneshorte - Bônus - Final


Escrita por: Satyrus

Notas do Autor


Boa leitura cristais. Saty agradece o amor que deram a essa fic. Foi feita de coração.

Essa semana vai ser a maratona de bônus das oneshortes da Saty. Amanhã tem outra.
🌙🌟🤍

Capítulo 2 - Bônus - Final


Fanfic / Fanfiction Your albinism - Jikook - Oneshorte - Bônus - Final

Hilo, Hawai.

Sentado na varanda de seu quarto, doutor Jeon observava o mar majestoso e cerúlio, Um azul tão intenso quanto o céu. Costumava a pensar que o mar era o céu terrestre. Não era muito de frequêntar a praia pela manhã. Era sempre muito cheia, e preferia ficar tranquilo em seu quarto. Forá passar suas férias no hotel de seu pai, mas, tudo apenas para descansar um pouco. Sua rótina era bem puxada todos os dias, e no mês que estava chegando voltaria a mesma. 

Jeon tentava se concentrar no livro que lia, todavia, não conseguia manter sua mente presa nas palavras. Não conseguia esquecer o inesperado reencontro que teve com Jimin, o rapaz com albinismo. Na verdade, jamais foi capaz de esquecer-se daquela delicadeza nas faces e na pele, e muito menos dos genuínos olhos, azuis e dourados. Jimin não fazia nem ideia, mas doutor Jeon o conhecia já a muito tempo. Era ele tão encantado por sua pessoa, que continha guardado uma foto do loiro albino. E o que Jimin também não fazia ideia, era da paixão que o doutor nútria por sua pessoa. Jeon nunca imaginou que depois de tantos anos pensando que jamais o veria novamente, esse fato simplesmente mudou. 

 

Anos atrás...

Jeon Jungkook costumava a sentar-se sempre na cadeira ao lado da janela. Gostava de observar as árvores do jardim. Fazia aulas de frânces com seu tio, e a turma era com um número específico de alunos. No máximo, uns dez ou doze. Naquele dia, observava concentrado as árvores do outro lado, enquanto ouvia seu tio recitar um poema em frânces. Eram exatamente nove da manhã, e os alunos já se encontravam na sala. Surpreendeu-se ao ver o novato passar pela porta, acompanhado de seus pais, que pareciam animados, ao contrário dele, que parecia totalmente aborrecido. Jeon ficou totalmente paralizado naquelas faces tão, mais tão brancas. Ficou mais fascinado ainda ao ver os olhos totalmente genuínos. O esquerdo era azul, e o direito dourado. A boca bem torneada era levemente pálida, mas possuía um rubor mel. Os fios lisos e cintilantes eram totalmente brancos, e passou a pensar que deveria sem algum príncipe das neves. 

- O ser mais lindo que já vi. - Pensou encantado.

Desde esse dia, o jovem Jeon não tirou seus olhos de Park Jimin, o ser tão branco e tão lindo a seus olhos. Os demais alunos o achavam estranho, e até mesmo sorriam de sua pessoa. O chamavam de papel, e outros tantos. Não era sempre que Jeon os flagrava com esse tipo de piadinha, mas sempre que via, não permitia. O defendia sem que ele notasse... Aliás, ele nunca o notava. Não costumava a interagir com ninguém da classe. Jeon até já havia tentado se aproximar, todavia, não tinha êxito, e logo, Jimin não o olhava, e parecia não ter interesse em qualquer aproximação. 

Apesar de sempre tentar e até mesmo passar a sentar-se a seu lado todos os dias, Park não prestava a atenção naquele jovem. Era sempre muito sério, e o som da sua voz nunca se ouvia. Geralmente, quando o professor fazia alguma pergunta direcionada a sua pessoa, ele respondia direto e em um frânces perfeito. Tudo o que o jovem Jeon desejava, era que ele ao menos permitesse sua aproximação, ou, lhe cedesse um sorriso, todavia, ambos eram totalmente impossíveis. Desistiu por tanto, e passou apenas a se contentar ao observa-lo, até o dia em que Park não mais frequêntou as aulas de frânces. Achou de fato que jamais votaria a vê-lo.

***

Jeon perdeu-se naquelas lembranças. Fechou o livro, ergueu-se e aproximou-se da balaustra da varanda. Tudo o que mais desejava, desde muito jovem, era que Jimin enxergasse que causou a paixão em alguém. Apesar de o doutor saber muito pouco sobre sua pessoa, ainda assim, não era motivos para esquecer que sempre o amou. Jamais esperou ou teve esperanças por um reencontro, e por mais que desejasse finalmente se declarar, mesmo que corresse o risco de ser rejeitado, ainda assim, estava disposto a fazê-lo, o problema era que Park já não estava no hotel. Não poderia estar mais frustrado. 

- O melhor é resignar-me. Jamais voltarei a vê-lo.

Pensou ele, sem esperanças.

 

 

10:00 da noite.

Hilo Seaside hotel.

Jimin estava em seu quarto, sentado em sua cama observando a porta do jardim, e da vista do mar. Naquela noite seus pais foram jantar fora, e Hoseok os acompanhou. Park preferiu ficar sozinho, como sempre. Apesar da noite ser mais confortável para a sua pessoa, ainda assim, detestava aglomerações. Sua mãe insistiu e tentou de todas as formas tirá-lo do hotel, mas não adiantou em nada. Jimin estava até um pouco aborrecido, pois deveriam ter partido naquela mesma manhã, contudo, com a chegava inesperada de Lisa, resolveram ficar mais alguns dias. 

- Que chato. E dizem que praia é legal. - Falou ao se sentir no tédio cortante.

Passou o dia todo lendo para se distrair, por tanto, preferiu não pegar em seus livros naquele momento. Poderia ligar a tv, mas detestava as séries da netflix, sem contar que não havia nada de interessante em nenhum canal, exceto aqueles documentários sobre a vida selvagem. Tudo o que gostaria mesmo era de já ter voltado para sua casa.

Ergueu-se de sua cama e aproximou-se da janela. Observou a vastidão do grande mar, e percebeu o quão estrelado o céu estava. Lembrou-se do psicólogo que conheceu na manhã passada, e da sugestão que ele derá de ver a praia a noite. Para a surpresa de Park, o doutor ainda estava em sua mente. 

- Jamais me senti tão bem ao lado de alguém. 

Pensou ao constatar o que já sabia. Aquele psicólogo o fez sentir-se muito bem. Geralmente  detestava a aproximação de desconhecidos, e príncipalmente porque tinham sempre que fazer algum comentário desagradável sobre sua pele e seus olhos, mas aquele moço não, não fez nada disso, pelo contrário. O fez sorrir e sentir que havia rubor em suas faces, pois Park jamais se sentiu corar em toda a sua vida.

É uma pena que não vou mais vê-lo, doutor.

Jimin pensava que não mais veria a pessoa que o fez sentir-se tão feliz com apenas algumas simples palavras, e nem eram de conforto, e sim, de situações naturais. Mirou o céu totalmente estrelado e observou o mar ao longe. 

- Talvez ele tenha razão. A praia é linda a noite.

Decido a sair daquele completo tédio, e sabendo que não haveria ninguém na praia a noite, abriu a porta do jardim de seu quarto, e seguiu para a praia. Como esperado, não havia mesmo ninguém por lá. 

Andava levemente pela beira do mar, sentindo a areia fina em seus pés e sentindo as ondas que tocavam a areia tão baranca quanto seus fios. Definitivamente, a praia de fato era linda a noite, e pela primeira vez se sentiu bem com o mar. Não havia ninguém por perto, e pôde andar sem medo de ser observado como se fosse um E.T. Os raios do luar aqueceram sua alma de uma maneira doce, e não sentiu nenhum incômodo em sua pele, pelo contrário. 

Andou um pouco mais, até que uma concha formosa chamou a atenção de seus olhos, abaixou-se para pegá-la, e antes de toca-la, viu os dedos que o faziam e que a tocavam primeiro. Mirou rápido e então, o viu. Jeon sorriu ao ver o semblante gracioso em sua frente novamente. Jimin ergueu-se.

- Creio que você a desejava. - Falou ao dar a concha a Jimin.

- O-obrigado. - Respondeu nervoso.

- Eu pensei que você já tivesse partido, Jimin. - Falou a voz doce.

- Era pra ter sido, mas meus pais mudaram de ideia.

- Que bom ver você passeando um pouco.

- Eu resolvi atender a sua sugestão.

- Minha sugestão?

- Não lembra que sugeriu que eu viesse a praia a noite?

- Ah claro...

- Foi uma boa sugestão, obrigada.

- Não tem que agradecer. Que tal um passeio pela praia? Você aceita?

- Claro, aceito.

Jimin se colocou ao lado de Jeon, e ambos passaram a andar calmamente sentindo a areia gelada e fina abaixo dos pés, enquanto conversavam. Park nunca será capaz de explicar o quão bem se sentia ao lado dele. Parecia que Jeon não enxergava sua peculiaridade nos olhos e na pele, se quer se importava. Falava tão naturalmente com ele. Sorria, divivia histórias hilárias, e em momento algum sorria ou comentava algo sobre seu problema na pele. 

- É bom conversar com você, doutor.

- Fico feliz Jimin, mas por favor, Jeon!

- Jeon?

- Quero que me chame por meu nome. Não precisa me tratar com essa formalidade.

- Tudo bem, Jeon.

Jimin sentiu uma agitação aquecedora em seu coração quando o viu sorri tão doce. Achou que estava mirando demais as faces do doutor, por tanto, resolveu desviar seus olhos. Para disfarçar seu embaraço, subiu em uma pedra, e passou a observar o mar. Era algo totalmente magnífico. A noite e a praia pareciam dois amantes, combinavam perfeitamente. 

Jeon o observava. A luz do luar era uma maestria absoluta com suas faces e fios tão brancos. Era totalmente encantado por ele. Jimin notou que os olhos negros não desviavam de sua pessoa, e então, disse:

- Há algo de errado?

- Não.

- Você está me achando esquisito não é? - Disse desapontado ao pensar que ele o mirava tão insistênte por conta de sua peculiaridade.

- Não Jimin, na verdade, eu jamais vi ser mais belo que você. - Respondeu doce e sincero.

Park estremeceu e sentiu o arder de suas bochechas. Poderia até dúvidar, mas aquele olhar era tão intenso, que não tinha como ser mentira. Sentiu-se totalmente sem jeito. Tentou descer da rocha, e trémulo, deixou o pé vacilar, todavia, antes de cair, foi amparado pelos braços do doutor, que abraçou firme sua cintura.  Jimin o mirou perplexo, estava tão perto que era capaz de ver a profundidade de sua iris tão negra.

- Cuidado. - Disse ele, amável e ainda ao abraçar aquela cintura tão delicada.

- Obrigado.

- Você está sem jeito?

Park esqueceu do quão intuitivos os psicólogos eram, e não soube responder, apesar de tentar esconder seu embaraço. Se sentia mais baratinado ainda ao notar que ele o mirava com um afinco totalmente doce. 

- Posso ser sincero com você, Jimin? - Falou a voz suave.

Park apenas acenou em um sim com a cabeça.

- Eu amo seus olhos.

- V-você ama meus olhos? - Disse, atônito.

- Amo seus fios loiros. - Falou ao retirar a mecha da franjinha que vacilava.

- M-mas...

- Seus lábios... - Disse totalmente suave e ao tocar os lábios delicados com seu polegar.

Park estava totalmente perplexo, e não fazia ideia do que pensar, só sabia que seu coração acelerou e que seu corpo tão branco ficou totalmente trémulo naqueles braços que ainda se mantinham firmes em sua cintura.

- Você é tão lindo Jimin... Esperei tanto tempo por esse momento.

Jeon sabia que estava se arriscando demais, porém, aquela era a sua oportunidade.. Aliás, talvez sua única oportunidade, e decidiu não perde-la. Apenas o envolveu um pouco mais em seus braços, e com aproximou-se lentamente. Park sentia-se nervoso, não entendia porque ele estava tão próximo, e se quer pôde questionar, pois os lábios fios e vermelhos do doutor tocaram os seus com a suavidade de veludo.

Após o leve beijo, Jeon se sentiu nervoso, e pensou que forá longe demais.

- Mil perdões Jimin.. Eu não devia ter sido tão atrevido, eu não devia... 

Suas palavras não prosseguiram, pois Park ficou na pontinha dos pés, descansou as mãos sobre seu peito escondido pelo tecido transparente da camisa branca, e então, o beijou novamente. Jeon sentiu-se totalmente surpreso, não esperava aquele ato, todavia, apenas deixou-se levar e cedeu.  

Jeon o abraçou firme e deixou que sua boca percorresse aqueles lábios tão macios quanto algodão. Desilizava suavemente seus lábios, até deixar que a língua aos poucos adentrasse aquele espaço quente e delicado. O beijo foi intensificando, e quanto mais o sentia ceder ao ósculo, mais o beijava de volta, e mais seu coração palpitava. Park não estava incômodado, pelo contrário, estava lâmguido naqueles braços.

- Jimin, eu acho melhor parar. - Sussurou Jeon, preocupado com o que o beijo poderia se tornar.

- Por que?

- Temo ir longe demais.

- Não pense Jeon, apenas faça. 

- Mas...

Foi interrompido, pois Jimin novamente o beijou, e dessa vez com mais intesidade. Aqueles lábios grossos e cor de mel eram totalmente lascivos. Moviam-se contra aos de Jeon, enquanto suas mãos delicadas deslizavam por sobre o peito rijo, sentindo o palpitar frénetico.

- Jeon, eu acho que nunca mais vou viver um momento como este, por isso, por favor, me deixa ter essa lembrança. - Pediu ao mira-lo ardênte.

- Quer mesmo fazer amor comigo, Jimin?

- Quero Jeon, eu quero. - Respondeu, convicto.

Os lábios se encontraram novamente, e doutor Jeon mal podia crer que estava finalmente com o amor da sua vida em seus braços. Park estava mesmo disposto a se entregar para ele naquela noite. Apenas eles, o mar e as estrelas.

Jeon, com muita delicadeza e cuidado, o deitou sobre a areia branca. O sentiu trémulo, algo que o vez sorrir bobo. Viu que o mesmo corou ao ser observado com uma certa lascividade. O doutor estava disposto a fazer daquele momento, um momento único.

Aos poucos, foi retirando peça por peça dos trajes de seu príncipe das neves, e cada detalhe daquele corpo de algodão, fazia Jeon estremecer ansioso. Beijou suavemente o pescoço macio e perfumado, depois, mirou bem em seus olhos e sem desviar a atenção daquela pupilas lindas, penetrou com cuidado do circulo quente, estreito e coonstrito. Gemeu involuntáriamente ao sentir uma dorzinha em seu próprio membro, pois de tão constrito que Jimin era, acabava por apertar demais o membro que agora deslizava para dentro de seus espaços.

Sentindo que ele o invadia, Park apertava seus lábios e gemia delicadamente. O carinho com qual Jeon o tratava, o deixava totalmente derretido. Seu coração passou a pular dentro de seu peito, e príncipalmente quando sentiu que ele introduzia ainda mais em seus espaços, e que começava a estocar, mas, com todo o cuidado.

Ao mirar as expressões de prazer nas faces graciosass, Jeon se sentia mais estimulado ainda. Passou a estocar um pouco mais rápido. Tinha medo de perder o controle a acabar machucando aquele ser tão suave, contudo, não sabia se iria conseguir ir tão devagar. 

- An Jimin, eu não quero machucar você. - Sussurou.

Para incentiva-lo mais, e fazê-lo sentir que tinha a sua confiança, Park o puxou e o beijou com vontade. Abraçou seu quadril com suas pernas e deslizou suas mãos por sobre as costas nuas e cintilantes, até alcançar as nadegas bem torneadas e rijas. Ao sentir suas nadegas serem apertadas por aqueles dedos, Jeon rezou para se controlar, estava quase enlouquecendo.

- Jimin, por favor, por favor...

- Não tema, Jeon. - Murmurou entorpecido.

- Você é muito delicado, tenho medo de...

Jeon foi silênciado e surpreendido, pois rápidamente, Jimin o fez deitar-se sobre a areia e ficou em cima de si.

- Jimin, o que vai.. Ah.. - Gemeu ao senti-lo sentar sobre seu membro. 

Park não disse nada, apenas colocou as mãos sobre o peito cheio de curvas e passou a subir e descer naquele membro tão cheio de veias. Sentia a brisa no seu rosto e ouvia o som do mar. Jeon, encantado, observava os movimentos lindos e lascivos, enquanto mirava aqueles olhos ardêntes e genuínos. 

- Ah Jeon. - Gemia ao subir e descer.

- Não dá mais Jimin... Eu tentei.

- O que você... Ah. - Gemeu intesamente, ao sentir aos mãos firmes apertar sua cintura e fazê-lo sentar-se firmimente contra o membro, que o invadiu até o fim. 

Jeon estava quase derretendo, e ajudava Park nos movimentos. Seus dedos certamente iriam ficar marcados na pele tão branca, mas não iria conseguir parar de fazê-lo descer de encontro a seu fálus que já respingava. 

Embebecido, Jimin gemia descontrolado, e os movimentos se intesificavam ainda mais. Já sentia seu próprio membro lacrimejar, e certamente não seria capaz de segurar o seu gozo.

- Jimin, amor... Ah. - Gritou doutor Jeon, ao sentir seu limite e derretendo dentro de Park.

- Jeon... - Gritou Jimin, que deixava seu gozo percorrer a cintura maravilhosa do doutor.

Ficaram ali um tempinho, com a respiração irregular e se olhando intesamente. Jeon levou uma de suas mãos até aos fios molhados e brancos que deslizavam pelas faces coradas. Jimin ainda estava sobre aquele membro delicioso e molhado. Era simplesmente magnífico tê-lo dentro de si. Era quente, umido e cheio de veias que pulsavam.

- Você é tão lindo... - Sussurou Jeon, acariciando o rosto lindo e observando o quão lindo era o prateado da lua sobre aquele semblante.

- Você também é. - Afirmou, deslizando suas mãos sobre o peito cheio de curvas, umidescido e ofegânte.

Jeon o deitou sobre seu peito, e acariciou suas costas.

- Eu sempre fui apaixonado por você, Jimin.

Park o mirou curioso.

- Mas, nos conhecemos a poucos dias.

- Não querido. Eu o amo a muito tempo e o conheço desde muito jovem. 

- Verdade?

- Sim. Nós faziamos frânces juntos. Creio que você não lembre de mim.

Jimin então recordou-se da época em que fazia frânces, algo que foi pela insistência de seus pais, pois, sempre lutaram para que o flho fosse mais social. Park então lemboru-se de um jovem de fios muito negros que o defendeu em um dia desses, mais necessariamente quando um grupinho rídiculo de amigos parava para caçoar de seu problema de albinismo.

- Você me defendeu um dia.

- Eu sei. Detestava ver aqueles idiotas implicando com você. Não esperava que você lembrasse.

- Não lembro de muita coisa, mas lembro dessa vez. - Descansou novamente a cabeça sobre o peito confortável. - Eu não gostava de aproximação. Os garotos tolos adoravam implicar comigo, mas eu sempre quebrava o nariz de um deles.

- Eu sei. - Disse, sorrindo ao lembrar que de fato Park, apesar de passar por problemas com sua pele, e ainda ter que lidar com piadinhas, sabia perfeitamente bem se defender com os punhos.

- Nunca pensei que alguém pudesse se interessar por mim.

- Por que?

- Porque sou estranho aos olhos das pessoas. 

- Não a meus olhos.

- Mas você é diferente.

- Sou?

-Sim. Você faz sentir-me alguém, e eu gosto de tê-lo por perto. 

- Eu desejo estar perto a todo momento, Jimin.

- Eu também quero você por perto.

- Fique comigo. - Pediu Jeon.

Park novamente ergueu sua cabeça e o mirou.

- Quer que eu fique com você? Mas, ficar como?

- Torne-se meu namorado.

- Quer mesmo isso?

- Esse sempre foi meu sonho.

- Mas Jeon... Você tem certeza disso?

- Absoluta. E minha certeza só não é maior do que meu amor você.

Jimin sentiu o coração palpitar. Sorriu emocionado e beijou levemente os lábios de Jeon. 

- E então? Aceita namorar comigo?

- Hum... Vou pensar.

- Tudo bem.

- Já pensei!

- Uau, mas já? - Disse, sorrindo.

- Sim, eu aceito.

- Verdade?

- Sim, e sabe por que?

- Por que?

- Porque você me fez sentir única e me fascína.

- Hum... E sabe por que eu sempre amei você?

- Não. 

- Porque você é encantador, tanto quando seu albinismo. 

Jimin sorriu, beijou seu namorado, e já cansado, descansou sua cabeça em seu peito, enquanto sentia o sono pesar. Jeon beijava seus fios, e acariciava suas costas, feliz, por ter o amor de sua vida em seus braços e ao som do mar.

E foi naquela viagem, que o albinismo de Park se tornou o mais lindo para ele mesmo. Jeon simplesmente o amou e o fez se amar, como sempre deveria ter sido.

Meu amor e teu albinismo, são a mais perfeita combinação, Jimin.

Fim!

Your albinism

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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