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História Your Love - Oneshot MJin - Coffee? - Bônus


Escrita por: minseokonice

Notas do Autor


Entaaaaaaoooooo
OLAAA

Esse cap na verdade era pra ser um especial de natal kjjkkkkkkj tenso... Enfim, eu só consegui finalizar ele agora *se joga da ponte*

Espero que alguém leia ~aquelas

Capítulo 2 - Coffee? - Bônus


    O dia estava muito bonito ao meu ver, o céu parcialmente nublado e o clima frio o suficiente para me lembrar de meu até então marido, ele odeia dias assim. Se eu e meu modo de agir não tivesse nos separado nós estaríamos em nossa casa, deitados em nossa cama trocando carícias e tomando um café forte. Eu sei que culpa de estar tudo indo por água á baixo é inteiramente minha, mas já está feito, os papéis do temido divórcio já está em mãos somente esperando o dia em que eu tomar coragem suficiente para entregá-los ao Jinwoo, ambos sabíamos que esse dia chegaria mais cedo ou mais tarde.


   Tudo começou quando meu companheiro abriu uma empresa de talentos. Com a desculpa de estar resolvendo assuntos da tal empresa ele começou a chegar tarde, muitas vezes alcoolizado, isso estava nos afastando cada vez mais, até o dia que eu simplesmente não suportei mais, já havia passado das 3 da manhã de um sábado e nada do meu marido dar as caras ou mandar uma mensagem avisando que estava bem. Lembro desse dia como se fosse ontem, chorei tanto quanto uma criança, eu só queria uma vida de casado feliz, eu estava ciente de que não seria fácil e mesmo assim aceitei aquele pedido sem saber que mais a frente eu estaria como estou hoje, esquentando minhas mãos em um copo de café em vez da pele macia e branquinha do meu JinJin.


  O líquido havia acabado, eu precisava de mais, ultimamente a cafeína vem me fazendo uma companhia deveras agradável. Sair para comprar mais era mais difícil do que pode imaginar, não por estar frio e sim pela minha indisposição de ver pessoas, eu não sou tão descarado a ponto de mandar a diarista fazer tal favor para mim, não era esse seu trabalho. Então fui, as ruas estavam mais desertas do que de costume naquela tarde, apesar de a decoração das ruas serem simplesmente lindas. A cafeteria também estava pouco movimentada, felizmente. Sentei em uma mesa bem afastada perto da grande janela embaçada, a toquei com a ponta do dedo indicador e o gélido do local fez um arrepio gostoso percorrer todo meu corpo, me encolhi no casaco grande.


– Café? - Saltei levemente da cadeira ao ouvir aquela voz, inconfundível.


– O que faz aqui? - Perguntei a primeira coisa que veio em mente naquele momento, nem mesmo olhei para ele, mas fui obrigado a fazer quando sentou-se à minha frente.


   Jinwoo estava usando um casaco grande marrom que batia quase em seus joelhos, uma camisa branca simples e calça jeans, o agora ruivo por ser tão baixo quanto eu ficara adorável em roupas grandes, tive que conter um sorriso. Em suas mãos estava duas xícaras de café, entregou uma delas para mim e sorriu.


– Eu estava naquela mesa ali resolvendo algumas coisas e fechando negócios. Vi quando você chegou, então vim dizer oi. - Soltou um riso tímido. - Então, oi MyungJun.


Confesso que fiquei chateado por ter se referido à mim assim, sem apelidos, costumávamos nos tratar tão carinhosamente que era muito estranho nos chamar só pelo nome de nascimento. Sentia falta disso.


– Oi… Sabe… - Não sabia como desenvolver um assunto ali, estava nervoso com a presença dele. - Você me deu o seu. - Apontei para o café.


– Oh! Verdade. Desculpa. - Riu e trocou as bebidas, sempre gostou do seu com leite enquanto eu preferia sem.


– Recebi sua carta. - Disse e o vi segurar a xícara com firmeza e morder o lábio inferior desviando o olhar para janela.


– Jun, eu…


– Nas últimas semanas eu andei me sentindo tão estranho. No começo eu achei que havia me livrado de um grande peso, agora eu me sinto ainda mais carregado. - O ruivo nada disse, apenas me encarou com receio. - Não estou dizendo que você era ou é um peso, eu quis dizer que. Aish! Não sei como-


– Sente falta da gente? - Fui interrompido com a pergunta repentina. Abaixei minha cabeça em afirmação, ouvi um riso nasal e quis me afogar naquele café. - Trouxe os papéis?


   Não pude acreditar naquilo, ele estava mesmo disposto a acabar logo com nosso casamento? Logo agora que eu estou disposto a perdoá-lo? Só pode ser piada. O encarei incrédulo e ele simplesmente bebericou o café, senti vontade de enfiar aquela xícara goela a baixo nele.


– Está lá em casa. - Disse bufando e cruzando os braços igual uma criança, o que fez Jinwoo me olhar risonho.


– Vamos pegar. - Falou já se levantando e indo na frente, por segundos fiquei sem entender e então o segui.


   Durante todo o trajeto permanecemos em silêncio, a tensão era quase palpável, pelo menos por minha parte, porque ele parecia nem aí. Já estávamos em frente ao prédio, o porteiro sorriu e cumprimentou JinJin, olhou com um sorriso diferente para mim e sussurrou um “boa sorte”, revirei os olhos e ri, Minseok é meu melhor amigo desde o colegial e sabia o que estava acontecendo como ninguém, até porque ele era vítima dos meus dramas e choros quase todos os dias.


   Já no elevador o silêncio era o mesmo, estava me sentindo como um idiota por estar tão nervoso, era só meu marido indo pegar os papéis de divórcio no meu apartamento e quem sabe até assinaria hoje mesmo, nada de assustador nisso tudo, só fique calmo Kim Myung Jun!


– Meu Deus, consigo ouvir seus batimentos cardíacos daqui, calma homem. - Disse antes de sair do cubículo rindo. Não entendi ao princípio e muito menos percebi que havíamos chegado ao meu andar.


   Já disse que odeio quando ele age assim?


   Saí antes que a porta se fechasse, parei em frente à porta do apartamento procurando as chaves no bolso do casaco, e adivinha, isso mesmo, perdi.


– Perdeu, não foi? - Jinwoo perguntou rindo da minha cara. - Olha no bolso de trás.


   O mais assustador de tudo era que estava exatamente no bolso traseiro. Ri de nervoso e abri a porta. Entramos, ver nossos sapatos juntos ali na entrada me fez suspirar, quanta saudade.


   Fui tirado dos meus pensamentos por Jinwoo.


– Aonde estão?


– O que? - Perguntei perdido e ele riu.


– O que viemos fazer aqui, Myungjun? - Ele perguntou ainda rindo e só consegui sentir vontade de agredi-lo.


   Aquilo estava estranho demais. Não era ele que estava sofrendo por causa desse término repentino? E a carta, estaria ele retirando tudo que estava escrito nela?


  Você é um ser humano horrível, Kim Myung Jun!


– É… Estão ali. - Falei num fio de voz apontando para a mesa de centro de vidro no meio da sala.


– Ótimo. - Ele disse sorrindo, senti um aperto no coração.


– JinJin…


   Ele sequer olhou para mim, pegou os papéis e os analisou. Vi um sorriso ladino discreto em seus lábios antes de me dar as costas e ir em direção à cozinha. Claro que o segui, chegando no cômodo não pude conter minha expressão de espanto.


  Ele estava queimando toda a papelada.


  Meu coração poderia facilmente sair pela minha boca naquele instante, não sei como não o fez já que Jinwoo vinha na minha direção com uma expressão séria e passos firmes, quando percebi já estava sendo prensado na parede pelo corpo de Jinwoo, como temos a mesma altura nossos rostos estavam a pouquíssimos centímetros de distância. Estava tão atordoado que esqueci de respirar, todo o ar preso em meus pulmões tiveram liberdade quando o ruivo deixou um beijo delicado em minha bochecha esquerda, não parou por aí e tratou de deixar mais um selar, dessa vez no canto da minha boca. Não sei dizer ao certo em que momento fechei os olhos, queria sentir mais daqueles carinhos que só o Park sabe me dar, ele me conhece bem.


– Estava com saudades. - Sussurrei.


– Eu ainda estou. - Disse por fim selando de vez nossos lábios em um beijo calmo e delicado, mas que logo ficou intenso e cheio de saudade.


  O desejo de estarmos juntos não importando o quê e o porquê sempre esteve ali, só estávamos exalando esse sentimento que anda conosco desde o momento em que nossos olhares se encontraram pela primeira vez.


 Não contive as lágrimas durante aquele ato sincero e caloroso. Estar nos braços de quem eu amo é a melhor sensação. Cortamos o beijo para recuperar o fôlego e ele limpou meu rosto com as mãos e pude ver o quão trêmulas estavam, o olhei e pude admirar seu mais lindo sorriso, aquilo aqueceu meu coração.


– Eu te amo. - Dissemos ao mesmo tempo e rimos daquilo antes de nos beijar mais uma vez.


             Me sinto o homem mais feliz do mundo por ter Park Jinwoo na minha vida.






Notas Finais


Em todo lugar que eu tô o Minseok tá junto sim q
Eu não sei me controlar, sorry


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