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História Your only One - Imagine Bakugou Katsuki - Vinte e quatro - Arrependimento tardio;


Escrita por: Strawgr

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 25 - Vinte e quatro - Arrependimento tardio;


Fanfic / Fanfiction Your only One - Imagine Bakugou Katsuki - Vinte e quatro - Arrependimento tardio;

Ter prometido que iria dormir abraçado com Fleur realmente parece ter valido a pena, já que ele realmente não se preocupou com nenhum comentário provocante de Lorcan e os dois não brigaram mais — Katsuki com certeza estava ajudando nisso, mas te aliviou mesmo assim. 

Aquele chocolate mexicano era bom, mas nem lendo o rótulo ou as informações na embalagem conseguiu identificar o que era aquele sabor a mais no gosto. Mas não se preocupou com isso quando Bakugou lhe ofereceu outra barra de chocolate francesa que precisou dividir um pedaço com Fleur, ou ele com certeza ia chorar. O híbrido parecia extremamente sensível e esperançoso quanto à proximidade que os dois criaram em tão pouco tempo. 

Respondeu algumas mensagens de Denki, que novamente perguntava onde diabos você se enfiou já que ele e Jirou passaram no seu apartamento e você não estava lá. Com a ajuda de Bakugou e a não muito eficiente de Fleur e Lorcan, usou a desculpa que tinha ido comprar uns remédios para dor de garganta. 

— E se eles perguntarem dos remédios? — perguntou meio temeroso, pela péssima habilidade que possui em sustentar mentiras. — Ou sei lá, por eu ter demorado tanto? 

— Fala que a fila do caixa era muito grande. — Lorcan deu de ombros, um pouco mais bem humorado do que umas horas atrás. — Que você teve que ajudar uma senhorinha a encontrar uma loja de crochê na volta. 

— Ah. — você piscou, ponderando. — É uma boa ideia. 

— Claro que sim. — o moreno respondeu sem te olhar. — Fui eu que dei. 

Você deu um sorriso leve, observando a televisão ligada que transmitia um filme recente que acabou de sair dos cinemas. Fleur estava agarrado no seu braço como um filho carente, agora com o rosto e as mãos limpas depois que o forçou a ir no banheiro e se lavar com a promessa que iria o levar para visitar o seu apartamento ainda essa semana. Estava até com medo de quais seriam as suas próximas promessas para convencer essa coisa carente e loira. 

Ele havia comigo quase três barras de chocolate sozinho, então você e Katsuki fizeram uma corrida contra ele para conseguir comer alguma coisa antes que acabe tudo. Lorcan levou quase meia hora para comer o chocolate que Bakugou deu a ele enquanto você ria da situação dos três. 

Já estava de noite. As luzes noturnas da cidade brilhavam com intensidade nos prédios em volta e os sons de veículos lá embaixo ainda eram audíveis mesmo pela distância de lá de cima. Junto da noite, um frio confortável veio junto.

Bakugou resolveu que todo mundo ia assistir uma série de terror, e foda-se quem não gostou. Você pensava que Fleur fosse ficar com medo e se desesperar a cada jump scare ou cena violenta, mas o híbrido não pareceu minimamente afetado. Só se acomodou no seu colo com mais vontade e assistiu no maior sossêgo do mundo.

Se lembrou de que esse comportamento infantil dele não anula o fato que o loiro mais novo é um demônio com mais que o triplo da sua idade. Não é porque ele é assim com você — igual a Bakugou — que não é acostumado com essas coisas.

Mesmo assim, com menos de um dia de convivência, era extremamente difícil imaginar Fleur sendo agressivo ou desmembrando alguém com um machado como o protagonista da série estava fazendo nesse momento, principalmente com ele te abraçando daquela forma.

— Tô achando isso aí uma merda. — Lorcan reclamou com a cara ruim de sempre. — Muito enjoativo.

— Se você tá achando uma merda é porque é bom. — Bakugou sorriu debochado quando se jogou no sofá de qualquer jeito para deitar.

Você contraiu todo o rosto para conter a risada, abraçando Fleur com mais força para descontar a vontade de gargalhar que subiu repentina pela sua garganta.

— Eu já te mandei ir pro inferno hoje?

— Eu sinto certa saudade de casa, mas você não precisa me lembrar disso. — o loiro mais velho respondeu sem se abalar. 

Lorcan ficou encarando a televisão com um incômodo enorme, você até tentava ser discreto quando se inclinava para o olhar e conter a vontade de perguntar o motivo de tanta raiva, porque sabia que não iria receber uma resposta educada.

Ainda sim, é muito interessante observar a interação deles. Como tudo parece enfurecer Lorcan, uma versão morena e intolerante de Katsuki. Como Fleur é uma criatura tão grudenta e inocente que demonstra ver um conforto tão grande na sua figura. Ele demonstra ter uma fragilidade e pureza que o incubus jamais experimentou. 

E os três sentem algo forte relacionado a sua figura. Katsuki é tesão e amor, Fleur é afeto e Lorcan implicância. Os três te provocam uma retorcão nervosa no estômago do qual sem dúvidas vai ser difícil ir embora. 

Céus. Três Bakugous. Os seus neurônios restantes jamais vão estar preparados para isso. 

— Eu quero assistir outra coisa. — Fleur murmurou contra o seu peito. — Isso é chato. 

— A televisão é minha. — o demônio mais velho retrucou sem o olhar. — Contente-se com o humano ingrato que já me trocou por você. 

— Ah não. — você chiou com uma risada. — Já vai começar? 

— A o quê? Falar verdades? — o loiro rebateu implicante. — Começo sim. 

— Bakugou. — tentou forçar alguma firmeza na voz, ainda achando graça daquilo. — Acha como uma pessoa de quinhentos anos e para com isso. 

Ele ergueu as sobrancelhas claras, virando o rosto na sua direção lentamente com uma expressão ofendida no rosto. Lorcan deu uma risada sacana que apenas te influenciou mais ainda a querer rir. 

— Isso é preconceito, sabia? — ele disse, te olhando com desgosto. — O seu novo preferido tem duzentos anos e não age de acordo. Mas ele não tem o menor problema, não é? 

Agora a risada veio mais forte do que conseguiu controlar, abraçando o híbrido nos seus braços mais forte para se conter. Parece muito aquelas situações que a mãe que acabou de ter mais um filho tem que lidar com o ciúmes do mais velho de doze anos. 

— Poxa, eu fiz você se sentir abandonado? — perguntou irônico, o observando. — Meu coração tem muito espaço, fica tranquilo. 

Katsuki balançou levemente a cabeça com deboche, olhando de você para Fleur como se quisesse jogar ambos num caminhão de lixo em movimento. O outro loiro estava agarrado no seu peito como um coala e abanando o rabo felpudo. 

Lorcan parecia prestes a ter uma indigestão de tanto nojo. 

                                #

Fleur havia dormido no seu colo. Um sono pesado, porque ele não acordou quando Katsuki o pegou nos braços e carregou o loiro mais novo escada acima para o quarto dele.

Com isso, você e Lorcan ficaram sozinhos por uns instantes, cada um de um lado do sofá. Você não se preocupou em interagir com ele, já que o moreno parece ter uma aversão a sua voz.

Então ficou aquele silêncio, observando a televisão ainda passando aquela série de terror violenta não muito agradável já que os efeitos especiais eram muito aparentes.

O moreno não estava com uma cara muito boa — para variar — mas moveu discretamente os olhos intensamente verdes na sua direção para te olhar de perfil, ainda com uma expressão meio desgostosa.

Você não percebeu, e se percebeu, não demonstrou. Continuou assistindo a televisão tranquilamente sem nenhuma intenção de quebrar o silêncio dos dois.

— Quantos anos você tem?

Lorcan continuava com aquela cara de bunda de quem fora tirado a força de uma ótima noite de sono, mas sem a agressividade irônica no tom de voz.

— Vinte. — respondeu meio sem jeito. — Eu sou uma criança perto de vocês três.

— Não parece. — ele retruca, mas não soube identificar se isso foi um insulto ou observação.

— Não? Por que? — perguntou animado com a ideia de conversar normalmente com ele. — Eu tenho cara de ser mais velho?

— Sim. — ele acenou desviando o olhar. — E não tô falando de aparência.

— Hã... Por que eu pareço ser mais velho? — questionou genuinamente curioso.

Lorcan parecia arrependido de ter aberto a boca, porque se recusava a te olhar enquanto decidia ou não se deve responder as suas dúvidas. Ele estava olhando as próprias mãos entrelaçadas sobre o colo num feição neutra.

— Acho que mais velho não é a palavra. — o híbrido morde o interior da bochecha e finalmente te olha nos olhos, analisando o seu rosto. — E sim empático. Você é muito empático. É isso mesmo.

Tudo bem. Isso significa que ele estava te elogiando?

— E você acha isso bom? — perguntou contendo um sorriso.

— Acho péssimo. — toda a sua expectativa foi pro ralo. — Gente empática demais só se fode. Tipo você.

Tá. Não é um elogio.

— Ah. — soltou um murmúrio meio decepcionado.— O que exatamente você quer dizer?

— Que você ainda vai se foder muito enquanto for empático com o seu namorado. — Lorcan inclina levemente a cabeça para o lado, igualzinho a Katsuki. — Porque você tem toda a empatia que falta nele. Nas medidas morais humanas, ao menos.

— Então você sabe. — afirma balançando a cabeça. — Bakugou é muito Maria fifi.

— É. — ele concorda abrindo um sorrisinho mínimo. — Ele não vê a hora de quando você vai arcar de ser otário e parar de zelar pelo Encosto.

— Encosto? Chama ele assim também? — deu uma risada sem humor.

— Bakugou proibiu pronunciar o nome dele aqui dentro. — Lorcan suspira. — Mas eu realmente prefiro esse apelido. Combina mais.

— Acho que você está certo. — admite.

— É claro que estou certo.

— Mas eu não queria que fosse assim. — diz com certo pesar. — Sem esse rolo todo, sabe? Se eu não tivesse sido inocente lá atrás...

— Mas você foi. — Lorcan pegou o tablet que servia como controle remoto e foi caçar outra coisa para assistir. — Agora tem que arcar com isso. É assim que funciona.

— Mas será que matar ele é a única saída?

— Você já tentou alguma outra? — o moreno usou aquele tom de que te achava meio tonto, mas controlado. — Em algum momento você enfrentou ele quanto a isso?

— Não. — admitiu.

— Então não tem como saber. — Lorcan desdenhou passando reto por vários filmes de romance. — Você diz que matar ele não é o correto, mas já tentou outras coisas? Se o modo certo não adiantar, faça do modo errado.

— Não sei se essa ideologia daria certo na prática. — argumenta baixo.

— Exatamente. Você não sabe. Testa para saber. — ele rebate apertando os botões digitais do tablet com força, provavelmente não sabendo ao certo como mexer. — Se não der certo e você tomar no rabo, pelo menos tentou. Melhor do que ficar eternamente a base do "e se."

— Vou guardar as suas palavras. — você disse abrindo um sorriso distraído.

— Certifique-se de lembrar onde guardou e usar. — Katsuki apareceu como um fantasma descendo as escadas, te dando um susto. — Mas de forma alguma abro mão do plano "Banho de sal grosso".

— O quê?

— Banho de sal grosso dá um fim no encosto. — o loiro explica com um sorriso sacana. — Não muito legal para ele, mas para mim sim. E quem mandou você trocar a série com o meu controle na minha televisão?

Você fez uma careta não muito animada quando Lorcan e Bakugou começaram a discussão sobre como um tinha um gosto horroroso e vice-versa.

Não pensava que Lorcan fosse demonstrar um lado mais "sábio" para você em tão pouco tempo já que ele é sempre tão hostil, mas talvez mais oportunidades assim apareçam quando ficar sozinho com ele mais vezes.

Mas o que ele disse faz sentido. Talvez (com certeza) você devesse parar de esperar um milagre cair do céu para se livrar de Shindo sem que Bakugou tenha que matar ele e defender a própria dignidade. Ao menos tentar.

Katsuki se sentou ao seu lado novamente, mas do lado esquerdo, sem que ficasse entre você e Lorcan. Não sabia muito o que pensar sobre ele claramente ter escutado a conversa breve dos dois, mas apenas continuou com normalidade enquanto esperava aqueles dois entrar em consenso sobre o que diacho iam assistir.

No fim, foi você que escolheu um último lançamento de drama (Lorcan odiou) mas os três ficaram em completo silêncio durante as duas horas de filme.

Lá pelas oito e meia da noite, Lorcan decidiu que ia dormir também e foda-se. Você ficou observando quando ele deu um boa noite e subiu para qualquer um dos quartos no corredor de cima.

Novamente, você e Bakugou estavam sozinhos no sofá. Você deu um sorrisinho besta quando o demônio se arrastou para o lado até colar o ombro no seu como uma criança animada.

Nenhum dos dois quis quebrar aquele silêncio confortável, observando a televisão de porte enorme. Você se ajeitou sobre o sofá para escorar as costas no apoio para se deitar mais confortável.

O loiro se ajeitou junto, passando os braços fortes ao redor do seu tronco e deitando a cabeça na sua barriga numa posição parecida a que estavam mais cedo. A ponta do chifre vermelho fazia certa cócega no seu estômago, mas sem incomodar.

— O que você achou deles? — ele perguntou baixo.

— Ainda nem sei o que pensar. — respondeu levando uma das mãos para fazer carinho na cabeça dele. — Eles são como... Pedaços seus. Que você com certeza não mostraria para qualquer um.

Ele deu um beijo logo acima do seu estômago, causando uma reação nervosa do seu corpo.

— Com certeza, meu amor. — Katsuki ronrona com um sorriso que conseguiu adivinhar. — Você não é qualquer um.

Você enfiou os dedos mais forte entre os fios sedosos do cabelo dele, e não conseguiu deixar de pensar que o cabelo dele lembrava muito o pelo de Fleur. Toda vez que roçava perto dos chifres dele tentava ir para outro caminho por ser um local sensível.

Ficou sem graça igual a um idiota com aquele comentário, o rosto esquentando enquanto agradecia por ele estar com a cara virada para a televisão e não podia te ver.

Bakugou puxou aquele tablet avançado e apertou um botão com preguiça, e as luzes da sala se apagaram. Você fez uma cara de interrogação quando pegou aquele objeto provavelmente caríssimo e tentou fuçar (sem correr risco de codificar nada e estragar alguma coisa) para tentar entender como aquele troço funciona.

Era cheio de botões digitais e funções com apenas siglas em maiúsculo que não entendeu cacete nenhum, encarando aquela tela robótica com uma cara ruim por se sentir burro.

— Como isso aqui funciona? — perguntou desistindo de tentar entender. — É um controle da televisão ou interruptor móvel de lâmpada?

— Ele serve para o apartamento inteiro. — o loiro respondeu com uma sombra de humor na voz ao identificar a sua indignação. — Nunca deixe o Fleur pegar. Da última vez ele queimou todas as luzes.

Você deu uma risada baixa, deixando o aparelho de lado para não correr o risco de fazer igual ou até pior.

— Ele é tão fofo.

— Pensei que eu fosse fofo.

— Não começa. — você resmunga balançando a mão nos fios loiros para bagunçar o cabelo dele. — E você realmente não é fofo.

— Não? — conteve a risada com o tom mais alto e indignado, o demônio ergueu a cabeça e virou o rosto para te olhar. — Eu não sou fofo?

— Não. — admite fazendo uma falsa careta. — Você é muita coisa, mas fofo não.

Fofa foi a cara triste que ele fez, te olhando como um cachorrinho abandonado.

— Você não me acha fofo? — o incubus geme parecendo sinceramente ofendido. — Mesmo?

— Não fofo. — tentou aliviar um pouco, com um sorriso ansioso. — Eu acho que você combina muito mais com carinhoso.

Isso não o deixou melhor.

— Porra. — Katsuki faz um muxoxô batendo a cara na sua barriga com descontentamento. — Agora você me deixou triste.

Você o puxou mais para cima, fazendo o mais velho encostar a cabeça no seu peito enquanto escutava os resmungos manhosos dele sobre a sua frieza.

— Não fica triste. — diz, acariciando o rosto dele e surpreso com aquele comportamento cabisbaixo. — Fofo não é uma característica que me faça te amar menos. Você tem milhares de coisas que o Fleur não tem.

— Mas eu queria ser fofo para você. — o loiro murmura com os olhos vermelhos baixos. — Também.

— Você está sendo agora. — sussurou passando a mão pelo rosto dele com carinho. — É o meu loirinho.

— Para de me chamar assim. — Bakugou resmunga com falsa raiva. — Me dá uma vontade do caralho de te dar.

Você não se intimidou com isso, apenas continuou o encarando com um sorrisinho bobo e passou a acariciar o lábio inferior dele com o dedão pelo lábio inferior rosado com carinho.

— Mesmo, meu loirinho? — ronronou baixo, observando as pupilas dele se dilatando ao perceber a provocação. — Isso não é nenhum pouquinho fofo.

Ele abriu um sorriso sacana, e daria tudo para saber o que ele estava pensando das suas provocações.

— Eu não sou fofo, não é? — o loiro retruca subindo sobre o seu corpo deitando de bruços até deitar a cabeça no seu peito, usando uma voz mansa que te causava ansiedade gostosa. — Eu sou safado. É isso o que você pensa de mim.

Aquela cauda vermelha e afiada balançava no ar como a de um felino prestes a atacar a próxima presa, e você nunca conseguiria não achar isso fofo. Ironicamente.

— Não acha? — Bakugou insiste, roçando os lábios pela sua pele quente com a voz num ronronado erótico. — Meu bebê?

— Seu bebê? — pergunta de volta no mesmo tom, usando a outra mão para segurar o pescoço dele sem usar pressão, roçando o dedão no lábio dele com mais força. — Eu estou começando a gostar desse apelido.

Ele inclinou levemente a cabeça para o lado, pondo a língua para fora e esfregando o piercing úmido no seu dígito com um olhar de quem pedia para ser fodido da forma mais bruta possível.

— Não é um apelido. — Katsuki murmurou arfando baixo quando apertou o pescoço dele mais forte. — Isso é o que você é para mim.

— Então loirinho não é um apelido. — você sobe a outra mão pelo rosto dele, roçando levemente os dedos nos chifres vermelhos intenso. — É o que você é para mim.

— Não faz ideia do quanto eu estou amando a sua falta de timidez. — o incubus morde o lábio inferior com força sem tirar os olhos brilhantes do seu rosto. — Mas não sei exatamente qual dos dois eu prefiro.

— Quer fazer o teste? — retruca, quase rindo de nervosismo.

Não tinha vinte e quatro horas da última vez que vocês dois transaram (pra caralho) e já estava prestes a repetir. Isso com certeza não é uma reclamação, mas uma coisa assim nunca esteve nos seus planos.

Estava esperando uma resposta verbal, mas Bakugou preferiu avançar na sua boca com uma fome de quem estava sedento a anos.

Ele passou os dedos pela sua nunca, quase te matando sufocado num beijo de língua que ainda estava aprendendo a ter fôlego o suficiente para sustentar.

Grunhiu baixo quando ele roçou a virilha na sua, começando a esfregar os quadris nos seus num rebolado experiente ainda quase engolindo a sua boca. Você não conseguiu se conter quando levou as mãos para a bunda dele e agarrar aquela calda agitada e apertar a carne firme com a outra mão.

Ele sorriu contra a sua boca, dando um gemido rouco quando começou a ditar os movimentos dos quadris dele com certa grosseria.

O demônio realmente estava gostando desse seu lado menos tímido.

Não demorou nenhum pouco para os dois ficarem latejando embaixo das roupas que estavam usando, o meio das suas pernas já estava extremamente inquieto em pouco tempo — como sempre quando Bakugou te toca.

Quando estava sem fôlego, ele separou a boca da sua para voltar a respirar rápido e baixo, o olhando de baixo com os olhos meio úmidos. Katsuki deu um beijo carinhoso no seu queixo antes de descer a boca para o seu peito. E ir descendo o rosto cada vez mais pelo seu corpo.

Você abriu mais as pernas, permitindo que tirasse o seu short com certa pressa e já massagear o seu membro ainda protegido sob o tecido da peça íntima.

Como ele parecia estar tão impaciente quanto você, não demorou naquele carinho erótico e puxou aquela peça do seu corpo e mordeu o lábio inferior com força com a visão do seu membro duro e melado totalmente vulnerável.

O loiro separou os seus joelhos, sorrindo para você antes de abaixar o rosto na sua virilha com gula.

Você conteve um som na garganta para não correr risco de acordar os dois híbridos no andar de cima, segurando os fios de Bakugou com força quando ele te enfiou na boca e não tardou em começar a exercer sua ótima habilidade em sucção.

Você olhou para a televisão ligada, o cérebro simplesmente não tendo a capacidade de acompanhar os diálogos dos personagens de forma lúcida.

O incubus segurou a parte interna das suas coxas, as empurrando levemente para ter mais espaço e salivar no seu pau em abundância até conseguir subir e descer a boca sobre ele sem tirar os olhos do seu rosto meio suado, puxando o cabelo dele entre os dedos meio trêmulos.

Katsuki tirou as mãos das suas coxas para segurar a parte inicial do seu pênis, amaciando os seus testículos em estímulo enquanto te chupava com uma vontade carente e gulosa, acompanhando as suas reações.

Você mordeu o lábio inferior com força, fechando os olhos num suspiro fundo quando resolveu amolecer de vez nas mãos dele e aproveitar aquela sensação que aparentemente nunca ia ficar menos prazerosa.

Podia sentir o piercing duro na língua se esfregando pelo seu falo excitado e soltando saliva sobre o seu pau, para provocar o seu tesão e estimular as suas bolas como forma de tortura.

Estava tudo bem. Tudo as mil maravilhas com Katsuki te fazendo o melhor boquete do mundo. Você estava arriscando soltar gemidos levianos pelo volume da televisão quando um som repetitivo do seu telefone tocando conseguiu te arrancar daquela sensação inebriante.

O demônio não parou o que estava fazendo nem quando você tentou esticar o braço para pegar o aparelho, sofrendo bastante até alcançar aquela merda. Arqueou as sobrancelhas com uma expressão meio sofrida quando meu o nome do contato do seu namorado vibrando na tela.

Estava forçando firmeza nos dedos para apertar e arrastar o botão de encerrar chamada, quando quase xingou alto ao literalmente levar uma mordida no pau. Olhou Bakugou quase assustado quando ele te tirou da boca com um sorriso maroto.

— Atende. — Bakugou ordenou com a voz transbordando empolgação.

Você mostrou a tela do telefone para ele.

— É-é o Shindo...

— Eu sei. Atende.

Você piscou, escutando o som repetitivo da ligação e o telefone vibrando na sua mão.

— Atende o seu namorado. — Katsuki roça levemente a bochecha na ponta do seu pau, que estava pulsando excitada. — Ou vai ter que se contentar com uma punheta se quiser se livrar disso aqui.

Filho da puta.

— Katsuki. — chama, com a voz meio trêmula.— Por que você... 

— Atende, meu amor. — o loiro lambeu a cabeça do seu pênis, esfregando o piercing na glande sensível. — Eu prometo que não vai se arrepender.

Sem pensar muito — como sempre quando está sob influência daquela praga — riscou o dedo na tela barulhenta e atendeu a ligação quando estava prestes a cair e botou na orelha quando engoliu em seco.

— Alô? — fingiu a maior calmaria possível na voz, comprimindo os lábios quando Bakugou sorriu e voltou com a boca no seu pau lentamente de forma torturante. — Shindo?

Oi, [Nome]. — o moreno parecia aliviado com o fato de você ter atendido, já que ele provavelmente estava achando que a chamada ia cair pelo tempo esperando. — B-boa noite.

— Boa noite. — murmurou desconfiado, tentando decifrar a mansidão na voz dele.

Onde você está agora? — ele perguntou parecendo ansioso. Você se recusou a olhar Bakugou babando o seu pau como se fosse um pirulito delicioso. — Eu passei no seu apartamento e não tinha ninguém lá.

Ah. Merda. Olhou para Katsuki com raiva, como se a culpa fosse todinha dele. E era mesmo.

— Eu saí com a Jirou e o Denki. — falou, engolindo goela abaixo o fato de que não possui o menor direito de rezar para divindade nenhuma para que Shindo não tenha procurado aqueles dois mencionados para saber onde você está. — A gente está numa lanchonete.

Não pede para falar com eles. Não pede para falar com eles. Katsuki não poderia estar mais tranquilo e despreocupado enquanto continuava te chupando com o olhar inocente mais filho da puta que existe.

Mesmo? — Shindo pareceu não desconfiar muito, mas conseguia captar uma ansiedade incomum na voz dele. — Onde é? Eu... Quero ver você.

Porra. Pra que você foi inventar de aceitar essas ideias malucas?

— Eu não sei exatamente. — suspirou quando sentiu uma sucção mais forte, tentando empurrar a cabeça de Bakugou para não soltar um gemido contra o telefone. — A gente só pegou um táxi e veio no primeiro lugar que viu.

Você afastou o máximo o telefone, esticando o braço o quanto conseguiu e olhou Bakugou entre o cúmulo do tesão e ódio.

— Me fala o nome de uma lanchonete. Rápido.— rosna puxando o cabelo dele com mais força.

Ele te tirou da boca sem a menor pressa, passando a língua pelos lábios enquanto finge pensar. Katsuki falou um nome bastante genérico de lanchonetes e você o repetiu torcendo para ser um inventado do qual Yo jamais encontre.

Ah. — o moreno murmurou, demorando até demais para responder. — Você sabe a rua onde está ou algo assim? Eu...

— O que você quer conversar comigo? — perguntou, fechando os olhos quando Katsuki passou a apenas lamber a extensão do seu membro lentamente, chupando a ponta vez ou outra. — Pode dizer. Eu estou no banheiro.

É que eu queria conversar com você pessoalmente. — Shindo parece envergonhado, provavelmente tentando te fazer sentir dó dele. — Já faz muito tempo que nós não temos uma interação... Saudável.

— Não é como se você contribuísse muito. — conseguiu resmungar, evitando o olhar atento do incubus por saber que ele podia ouvir tudo. — Mas o que é tão importante assim?

Não é nada — o moreno respondeu. — Eu só queria te ver. Passar um tempo com o meu namorado.

Você piscou, observando o nada com a mandíbula tensa. Tanto pelo suspense quanto pela maldita boca que não te dava sossego.

— Bastante pretensioso da sua parte. — murmurou praticamente sem querer. — Você sabe que só estou contigo porque eu não tenho escolha.

Silêncio. Até a feição do demônio ficou mais cuidadosa quando ele olhou o seu rosto enquanto os dois esperavam uma resposta de Shindo que novamente levou um tempinho para vir.

Não precisa esfregar isso na minha cara. — ele diz desconcertado, ofendido até. — Eu fiz o que tinha que fazer para te manter comigo.

— Você tem um jeito bizarro de manter as pessoas por perto. — dispara com uma acidez não intencional. — Chantagem e terror piscológico com certeza não me faz querer ficar com você.

Silêncio de novo. Tentou não reparar na forma orgulhosa que Katsuki estava te observando.

Aquilo o irritou. Pode sentir pelo suspiro contido que ele deu do outro lado da linha.

[Nome] — Shindo murmurou quase com cansaço. — Eu me recuso a brigar com você. Eu realmente quero te ver. Eu estou com saudades.

— O que você quer comigo? — pergunta com a voz meio falha tentando não dar um soco na cabeça de Katsuki quando ele voltou te chupar lentamente para não fazer muito barulho, provocando aquelas fisgadas de excitação pelo seu membro todo. — Você nunca me liga de noite do nada porque está com saudades.

Liguei hoje. — ele argumenta baixo. — Qual o problema?

— O problema é que eu nunca quero falar com você. — diz, a respiração meio descompassada pelo sentimento subido que lhe subiu na espinha. Provavelmente raiva por esse cinismo. — Não sei o que te faz pensar o contrário considerando a forma que você me trata caso eu não te der o que eu quero.

Mais silêncio. Bakugou tinha até parado os movimentos com a boca para assistir, acompanhando a discussão de camarote.

Não tenta me transformar no vilão da história. — ele geme inconformado. — O nosso namoro não se resume a apenas o que eu faço de errado.

— O que você faz de errado é o que sustenta o nosso "namoro". — retruca se irritando de verdade, mas engoliu em seco pelo calor lá embaixo pulsando na boca do loiro. — Erro seria se você me pedisse desculpas e não fizesse igual novamente. Mas você escolhe todos os dias me infernizar. Da forma mais covarde possível.

Amor — Shindo chama com a voz meio trêmula, e pode ouvir o barulho engasgado da risada de Katsuki pelo apelido, que suspirou na sua virilha para se recompor. — Não faz isso. Não... Eu não sou esse monstro. Eu não sou só isso.

— Shindo — você chiou com impaciência, concluindo que a língua de Katsuki era infinitamente mais interessante que aquela conversa que claramente não ia levar a lugar nenhum. — O que você quer? Me ligou apenas para me atormentar? De novo?

Você não está facilitando em nada. — ele rebate se irritando também. — Eu te liguei no melhor humor do mundo, apenas pedindo para te ver e você vem com sete pedras nas mãos me atacando por todos os lados.

Você não estava com a menor vontade de continuar isso. Estava realmente considerando desligar aquele telefone na cara dele e fingir que Shindo não existe.

— Certo, então. — estala a língua no céu da boca com desgosto. — Vou dizer da forma mais educada possível: eu não quero te ver agora. Me ligue amanhã, sei lá. Mas me deixa ter uma noite em paz, tudo bem?

Porra — o moreno resmungou frustrado, fungando como uma criança emburrada. — Eu só queria passar um tempo contigo. Não sabe o quanto eu sinto falta do seu amor. Não me lembro da última vez que você não me olhou com nojo.

Mas que caralho. O que foi que deu nele para do nada estar carente assim?

Bakugou piscou, dando uma sucção forte no seu pau para atrair a sua atenção. Você conteve um som suspeito na garganta e se concentrou a manter o assunto da conversa indesejada.

— Eu não estou entendendo esse comportamento. — comentou com sinceridade. — Desde a noite em que me ameaçou, você nunca fez por onde em me causar vontade de te dar algum amor.

Essa até o incubus conseguiu sentir. Bakugou começou a te chupar de forma silenciosa em aprovação a aqueles disparos que estavam moendo o ego do seu namorado numa trituradora.

Você suspirou, puxando os fios loiros até os dedos ficarem brancos para ter onde descontar o latejar do seu pau que não passava nunca.

Shindo ficou quieto. Pode escutar uns sons de suspiros trêmulos e por um segundo podia arriscar que ele estava chorando.

Olha — o moreno estava com a voz mais trêmula, dando suspiros. — Eu sei que eu devo ser o pior namorado do mundo. Que você me odeia pelas coisas que eu faço. Que provavelmente jamais vai me perdoar. M-mas eu ainda queria que você me olhasse da mesma forma que antes.

Tá. Tem sim alguma coisa aí.

Não é a primeira vez que Shindo faz esses joguinhos mentais e se vitimiza para tentar conquistar a sua pena ou perdão, mas ele geralmente não é assim. Frágil.

Eu sinto muita falta do início do nosso namoro, lembra? — ele provavelmente tentou dar um sorriso, mas falhou quando finalmente cedeu a onda de choro. — De quando você me mandava várias mensagens fofas todos os dias e eu me atrapalhava na hora de responder? Foi você quem me ensinou a mandar mensagem bonitinha.

Você continuou quieto, encarando o nada. Estava segurando o pescoço de Bakugou tão forte para o manter parado que ele resolveu ceder e te deixar escutar aquilo.

Eu queria tanto aquilo de volta. A forma quando você sempre ficava bobo quando eu te beijava. Você nunca mais me olhou daquela forma depois de me beijar. — ele estava soluçando como uma criança. — Da sua ansiedade de me apresentar pros seus amigos. Agora você odeia que eu saia com eles.

Você engoliu em seco, assumindo que Shindo devia estar muito bêbado ou chapado. Ele jamais ia demonstrar tanta fragilidade estando sóbrio.

Eu sei que eu sou um baita de um merda. — ele choramingou de forma sôfrega — Eu não mereço você, eu sei disso. É por isso que eu faço todas essas coisas. Porque eu sou um merda inseguro que sabe que você me trocaria por qualquer um. Mas eu não aguento que você me deixe. Eu...

Você ficou em silêncio enquanto escutava Shindo chorar do outro lado da linha sem interromper nenhuma das palavras que começaram a custar sair pelos soluços altos que ele soltava, se atrapalhando vez ou outra naquele desabafo. Mas você o permitiu falar tudo o que quis. Chorar pra caralho. Da mesma forma que você chorava por ele a cada vez que ele quebrava o seu coração em vários pedacinhos.

Quando te traiu. Na noite em que te ameaçou com aquelas fotos. Quando te ameaçava outras vezes para fazer sexo, para fazer coisas que ele queria, e mãos uma penca de coisas que quase te levaram ao colapso nervoso.

Até não restar mais nada.

E era esse nada que não te permitiu sentir a mínima dó dele naquele estado deplorável. Porque, mesmo que ele tenha botado para fora tudo o que sentia, não veio nenhum pedido de desculpas ou arrependimento.

Talvez ele soubesse que pedir desculpas não adianta de nada.

Quando Shindo pareceu terminar de falar — ainda chorando — você estava com a mesma expressão apática do qual Katsuki não conseguia tirar os olhos, esperando por uma reação com a mesma ansiedade que o rapaz do outro lado da linha.

Com um suspiro bem fundo mesmo, você empurrou o rosto de Bakugou do meio das suas pernas gentilmente, sem se importar com o membro duro insatisfeito.

— Shindo. — chamou baixo, o escutando fungar mais. — Onde você está?

Em casa. — ele respondeu com expectativa.

— Fique aí. — você disse, sem nenhum pingo de emoção na voz. — E eu vou ficar aqui onde estou. Vá dormir, toma um daqueles seus chás calmantes e relaxe. É o melhor que pode fazer por nós dois agora. Eu te encontro amanhã.

M-mas eu...

Você encerrou a chamada. Bakugou se sentou de frente para o seu rosto e ficou encarando a sua expressão neutra e controlada. O encarou de volta da forma mais falsa que conseguiu.

— Eu... Sabia que não foi uma boa ideia.

— Por que diz isso? — o demônio perguntou sincero.

Você deu de ombros.

— Por causa disso. A forma como ele sempre me deixa. — murmurou meio cabisbaixo. — Teria sido melhor se eu...

— Eu discordo. — ele disse engatinhando ajoelhado para se aproximar. — Acho que foi um diálogo muito importante.

— O que, eu escutando ele chorando porque deve estar super bêbado ou drogado? — deu suspiro cansado.

— Tenho certeza que ele não vai esquecer disso tão cedo. — Bakugou afirmou calmo. — Ele estava sóbrio.

— Duvido muito.

— Se estivesse bêbado mesmo teria surtado no telefone. Não estava gaguejando nem quando começou a chorar, embolar palavras e coisa assim.

É verdade. Mas não queria acreditar em Shindo (sóbrio e são) chorando amuado enquanto diz que sente falta da época em que você não tinha nojo da cara dele.

Porque sentia vontade de chorar mais do que ele só de pensar.

— Você disse um monte de coisas que precisava a muito tempo. — Katsuki observa com um sorriso. — Já foi um grande avanço.

— Acho que sim. — concordou, com um suspiro cansado. — Mas eu não... Por que será que ele me ligou do nada assim?

— Vai saber. — ele não parecia compartilhar a sua curiosidade. — Talvez seja um arrependimento tardio por saber que vocês dois não tem nenhum futuro. Nem todo mundo consegue viver a base apenas do orgulho e ego para sempre.

Mas Katsuki não te deixou ficar pensando nisso por muito tempo. Ele te aliviou com as mãos, e não demonstrou o menor interesse em uma retribuição da sua parte. Então os dois ficaram naquele sofá depois de você se vestir novamente, tentando não alimentar nenhum sentimento enquanto as memórias da parte boa do seu namoro rodavam pela sua cabeça sem permissão.

Foram bons tempos. Mesmo. Por mais que Shindo fosse um algoz na sua paz, tinha maturidade o suficiente para guardar as partes boas que ele te deu antes do relacionamento se tornar o que é agora.

Mas sem nenhum sentimento. Você não sente nenhuma saudade daquela época. A única coisa em que sente vontade de voltar atrás é nunca ter mandado foto íntima nenhuma.

Porque, bem, o que te garante que enquanto Shindo aprendia a mandar mensagem bonitinha, ele não se agarrava com outras pessoas nos estacionamentos de boates?

— Não fica remoendo isso. — Katsuki murmurou quando percebeu o silêncio concentrado, encarando a televisão fixamente e engolindo em seco às vezes. — A culpa não é sua. Você nunca fez nada de errado.

É no que queria verdadeiramente acreditar quando deitou a cabeça cansada no peito dele e adormeceu.

Mas "acordou" logo depois.

— Eu acho que seria bem mais fácil se você parasse de adormecer tão perto dele. — a voz de Nejire soprou gentil no seu ouvido, e apenas deu um sorriso fraco ao sentir aquela grama embaixo do seu corpo deitado no chão daquele campo. — Mas os humanos sempre gostaram do jeito mais difícil.


Notas Finais


É, gente. Eu não quero assustar ninguém, mas vem coisa. Eu quero saber quem vão ser os mais espertos que vão saber quem realmente tá fazendo merda daqui pra frente. 👀


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