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História Your voice in my head. - Into the new world


Escrita por: Nandychan

Notas do Autor


Gente, minha segunda fic sobre 1D... vocês sabem que pra mim é complicado kkk' Maas, quero dar muitas boas vindas a todos os novos leitores e um abraço carinhoso a todos que me acompanham desde o Nyah. É por vocês que eu estou aqui escrevendo! Muito obrigada de verdade!
Lembrando que essa fic, provavelmente, só terá continuidade em janeiro ou coisa do tipo, porque minha prioridade é terminar o primeiro projeto. Só estou postando aqui o primeiro capítulo porque quer ver como serão as reações para com a fic. Muito obrigada, novamente e um beeeeeeeeijo!

Capítulo 1 - Into the new world


POV: Harry

 

    E lá estava eu, parado no meio da sala da minha casa. Eu odiava aquela casa minúscula, mas era lá que eu tinha que viver. Desde que resolvi me mudar para Londres, meus pais tinham me dado dinheiro suficiente para pagar o aluguel daquela casa, nada mais nada menos. Claro que eles não tinham condições de pagar algo melhor, mas eu não conseguia raciocinar bem naquele cubículo inútil.

    Além da minha casa, eu odiava o bairro que eu morava e odiava o meu trabalho também. Eu estava trabalhando como garçom em uma padaria estúpida no final da rua tosca que minha casa ficava.  Era um trabalho não recompensador, tanto socialmente quanto financeiramente, mas era a forma que eu tinha conseguido achar para ganhar dinheiro para comprar comida e tudo mais.

  Nunca tinha me arrependido tanto de uma decisão na minha vida quanto me arrependia agora.

  Claro que morar em Londres deveria ter seus lados positivos, como as grandiosas festas, as mulheres bonitas e todo o fácil acesso a qualquer carreira que você pretendesse seguir. Porém, morar em um local abandonado londrino sem dinheiro e status fazia com que essas coisas parecessem tão distantes como se nem existissem.

  Minha triste realidade se repetia todos os dias enquanto todos os meus sonhos de viver na cidade grande tinham sido deixados para trás. Eu precisava de uma maneira de fugir dali já que não conseguia aproveitar nada do que um dia eu tinha sonhado em aproveitar. Eu precisava de uma maneira de extravasar tudo que eu estava mantendo dentro de mim por tanto tempo.

  Olhei meu rosto no espelho. Meu rosto era estranho, eu não me achava nenhum pouco atraente e era difícil entender o porquê de tantas meninas terem se apaixonado por mim antes de eu me mudar. Parecia uma realidade tão distante agora que tinha passado. Tudo tinha passado.

   Eu era realmente disputado no colegial, como um garoto bonito de uma cidade pequena seria. Mas eu não me dava tantos méritos, afinal, quase nenhuma delas era tão bonita ou tão esperta. Eu tinha ficado com várias garotas durante a minha vida inteira, mas nunca tinha namorado nenhuma delas, nem tinha pensado nessa hipótese.

   Eu, Harry Styles, gostava de ficar sozinho.

  Não dava pra ficar apenas ali encarando meu rosto no espelho durante o dia inteiro. Eu precisava sair daquele espaço claustrofóbico e ir ao meu emprego. Claro que hoje seria apenas mais um dia chato com clientes chatos e, se Deus me ajudasse muito, algumas gorjetas gordas de velhas tão gordas quanto.

   Ensaiei um sorriso torto que me pareceu tão falso quanto a marca da camisa que eu estava vestindo, mesmo que isso não fosse importante, pois ninguém ali se importava realmente com a simpatia do garçom que iria atender sua mesa. As pessoas que frequentavam aquela padaria só queria comer aquelas porcarias gordurosas até cansarem de mastigar.

    O caminho era longo e eu precisava de uma boa caminhada até chegar a padaria, não que isso fosse um problema, pois aquela caminhada era a melhor parte do meu dia. Eu me sentia relaxado ao respirar o ar gelado do inverno britânico. Era uma das melhores sensações do mundo e, mesmo que a poluição afetasse meus pulmões, valia muito a pena.

     Meus lábios acompanhavam o ritmo do meu pensamento e comecei a cantarolar uma musiquinha na minha cabeça que logo foi seguida pela minha voz. Era clichê dizer isso, mas acho que cantar fazia com que o mundo parecesse melhor para mim.

    Minha voz logo foi alcançando notas distintas e agudas que poucos conseguiam alcançar. Algo que eu tinha orgulho em mim era minha voz. Esse era um dos motivos de eu querer ir para Londres. Eu queria seguir carreira musical. Eu queria saber como seria o mundo da música. Eu queria ser o vocalista de uma banda de sucesso e fazer turnês pelo mundo, lotar arenas e vender milhões de discos.

    Pensar nos meus sonhos era o suficiente para que eu abrisse um gigante sorriso, dessa vez sincero, fechar meus olhos e caminhas livre enquanto cantava cada vez mais alto.

Isn't she lovely?
(ela não é adorável?)
Isn't she wonderfull?
(ela não é incrível?)
Isn't she precious?
(ela não é preciosa?)
Less than one minute old
(menos de um minute de idade)

    - Ei, você aí? Garoto do pão! – A voz que me chamava era estranhamente familiar. Parei de cantar tão rápido quanto um ladrão foge da cena do crime.

     O garoto ruivo que se aproximava de mim tinha os olhos tão azuis quanto o céu e a pele tão branca quanto as nuvens. Seus cabelos desarrumados e suas roupas surradas e gastas pela lavagem (ou pelo acúmulo de sujeiras) o deixavam com uma aparência péssima, mesmo com um rosto relativamente bonito.

   Eu o conhecia por ser um grande frequentador da padaria em que eu trabalhava, por isso não sai correndo, desesperado, rua a fora.  Ele estava saindo de uma casa, relativamente maior que a minha, e vinha na minha direção calmamente com um semblante sério. Era estranho o fato de ele falar comigo, pois nem era eu quem atendia a mesa dele quando ele ia para o bar, normalmente era Lilian, uma garota ruiva linda que tinha o sonho de ser atriz e tinha acabado no mesmo bar que eu.

     - Sua voz é perfeita. – Oi? O que é que aquele cara tinha na cabeça? Me parar na rua pra dizer que minha voz era boa.

     - Bem... obrigado?

    Finalmente ele sorriu. Levou a mão até a nuca e ajeitou os cabelos rebeldes, parecia uma criança ao fazer aquilo, mas mesmo essa crise de simpatia dele não me arrancou um sorriso do rosto.

    - Bom, tenho que me apresentar formalmente para ser levado a sério, né? – Ele olhou no fundo de meus olhos, o azul de seus olhos era incrível e eu estava reparando nisso novamente. – Ed Sheeran, você é?

    - Harry Styles – retribui o aperto de mão que ele ofereceu.

     - Eu te interrompi, não é? – Ele pareceu ter notado aquilo agora. – Vamos, eu te acompanho até a padaria.

   - Não precisa, de verdade – falei calmamente tentando não parecer evasivo, mas a ideia de andar numa rua deserta com um estranho da cidade não me trazia bons sentimentos. Na minha cabeça, eu só conseguia me ver dentro de um saco jogado num rio.

     - Ora, vamos! É bom que teremos tempo para conversar!

    Decidi não protestar e continuei meu caminho com aquele estranho ruivo do meu lado. Ele parecia se divertir com aquela situação toda, pois sorria de vez em quando olhando para as casas ao lado. Claro que aquilo era ainda mais suspeito e eu preferi não contestar. Apenas seguir meu caminho em silêncio...

      - Então, você canta em alguma banda? – Ele perguntou como se aquilo fosse a pergunta mais natural do mundo.

     - Não, decididamente não. – Meu tom sarcástico o deixou confuso.

   A confusão dele foi momentânea. Em um minuto ele estava parado ao meu lado, me olhando com uma expressão de descrença, no minuto seguinte ele estava na minha frente, olhando novamente no fundo dos meus olhos.

    - Está disposto a se juntar a um grupo? -  A voz dele parecia feliz e seu rosto estava novamente aberto em um grande sorriso. – Claro que nós somos todos iniciantes, mas todos tempos talento. Eu componho, Josh toca bateria, Niall toca guitarra e estamos atrás de outras pessoas.

   - Desculpa, não sei se isso é uma boa ideia, eu nunca fui cantor profissional. – tentei parecer imparcial, mas na verdade eu tinha me interessado por aquilo.

 Como alguém em sã consciência tinha se interessado pelo convite de um completo estranho para se juntar em um grupo completamente estranho e fazer coisas completamente estranhas?

 - Bom, que tal só dar uma olhada no pessoal? Se você gostar... – Ele cortou a frase pela metade e pareceu pensativo, parecia que ele não queria me pressionar. – Bom, que seja... vamos? Depois do seu trabalho?

     Claro que a ideia era estranha e eu podia estar sendo levado para um lugar onde matam turistas ou coisa do tipo, mas eu me senti atraído por aquela proposta. Afinal, por que não? Eu estava vivendo um pesadelo naquela cidade, por que não aproveitar aquela chance? Se fosse um erro, eu era jovem pra aprender com ele (se eu estivesse vivo depois dele).

      - Só se eu puder levar um amigo.


Notas Finais


Muito obrigada, por favor, me falem o que acharam, ok? Devo continuar? Espero ver todos vocês aqui quando eu for dar continuidade a essa fic! (:


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