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História You're bruning up, I'm cooling down. - We have to carry on.


Escrita por: thai_stark

Notas do Autor


Capítulo novo <3
Gente, eu to quase concluindo a fic, faltam literalmente 3 capítulos (incluindo um epílogo) pra eu acabar haha
Mas pra vocês inda falta um tempinho então relaxem!
Espero que gostem desse cap <3

Capítulo 20 - We have to carry on.


Sansa espremeu os olhos sonolentos em uma tentativa de enxergar melhor. Aos poucos, a silhueta escura como uma sombra de Arya Stark havia se formado em sua frente.

— Arya? O que quer? — perguntou tentando colocar de lado a voz embargada pelo sono.

Sentou-se em sua cama, esfregando os olhos com força e contendo um bocejo preguiçoso.

— Desculpe — ouviu Arya murmurar embaraçada. A menina avançou com passos leves e cautelosos e sentou-se ao lado dela.

— Está tudo bem? — estudou a irmã com um olhar de quem pondera.

Os olhos cinzentos de Arya caíram sobre Sansa e passaram tempo demais a analisando. Sansa esperou. A caçula não vinha ao seu encontro com frequência. Era verdade que a relação das duas havia evoluído desde que eram crianças, mas a cumplicidade que pareciam ter agora era silenciosa. Como se entendessem uma à outra sem palavras. Sentiam o que a outra sentia e essa forma de comunicação parecia ser o bastante.

— Ouvi o que aquela estranha mulher vermelha lhe disse noite passada. — Arya disse, por fim, baixando os olhos e os fixando no próprio colo. Tinha os pés inquietos a balançar, sem tocar o chão que não alcançava.

— Não se preocupe com isso — Sansa parecia pouco disposta a entrar em um debate sobre o assunto. — Esqueça o que ouviu.

— É esse o problema, não há como não me preocupar ou esquecer. Um arrepio corre por todo o meu corpo sempre que me lembro daquelas palavras. E se forem verdade, Sansa, o que pretende fazer? — Arya era pouco delicada. Sempre o fora, na verdade.  Mas naquele momento a falta de polidez havia se tornado mais evidente. Sua voz era exasperada e saía em guinchos, enquanto agitava as mãos de forma desajeitada.

Sansa se levantou bruscamente. Não por estar irritada com a irmã, mas porque não sabia o que dizer. Havia dedicado longos períodos de tempo pensando no que proferira Melisandre. No que lhe sentenciara. E não havia encontrado solução alguma. Simplesmente cansara a mente vasculhando algum modo de se esquivar daquele destino cruel, se via fadada àquele fim. Encostou-se à janela e olhou a noite. Era escura e pouco lhe passava. Não havia nada ali para ela. Nada que pudesse salvá-la, pelo menos. Ouviu Arya continuar seu protesto. A irmã lhe falava absurdos difíceis de assimilar. “Eu e você...”, fechou os olhos naquele momento, tentando não gritar com a caçula. Tentando não ser estúpida como tinha sido tantas vezes no passado. “trocar...”, conteve a vontade de simplesmente expulsar a outra dali. “Jon... ele... não pode”, não conseguiu continuar a ouvir aquilo e voltou-se para encarar Arya que se calou de prontidão. Sansa tinha olhos severos muito parecidos com os que Catelyn dirigira à mais nova das filhas Stark quando era malcriada.

— Não quero mais ouvir isso, Arya! Basta! Está se ouvindo? Consegue ouvir os absurdos que diz? O que pensa de mim? — o questionamento era acusatório e irritadiço, Sansa havia perdido a calma e agora gritava com a irmã. — Pelo que me toma se acha que irei aceitar que faça isso? — agora baixara a voz, sentindo-se exausta. Quando tudo aquilo teria um fim?

Arya já estava de pé, porém agora tinha uma postura acanhada pouco característica para ela.

— Desculpe... Mas não deve achar que cruzarei meus braços enquanto assisto a tudo isso. — Sansa percebeu a tristeza na voz da irmã e se aproximou dela, se abaixando para abraça-la e olhá-la nos olhos. — Deixe-me ajudar, Sansa. — suplicava.

— Não desse modo. É minha irmã mais nova, minha família. Você, Bran e Jon são tudo o que tenho. Não posso perdê-los. — colou a testa na de Arya e enterrou as mãos em seus cabelos. Os fios eram curtos e ásperos. Riu de maneira quase mórbida com a diferença entre elas, já que os seus eram longos e macios. Conteve a vontade de chorar, tinha que se manter forte. — É meu dever protegê-la, não o contrário.

— Não irá se sacrificar por nós, não irei permitir. — Arya disse determinada. Era tão mais valente. — Deixe-me ensiná-la a empunhar uma espada, então. — sugeriu animada.

Sansa largou a irmã rindo. Ela, empunhando uma espada?

— Confesse que quer apenas rir de mim enquanto assiste meu desastroso aprendizado? — sorria.

— Quero que aprenda a se defender.

— Isso não irá me salvar.

— Será o bastante para prolongar sua vida, pelo menos. — parecia a sentença para convencer a irmã, lhe dar a ideia de que desistiria de sua sugestão anterior. Não o faria, no entanto. Era algo que estava decido mesmo que Sansa discordasse.

— Tudo bem. — Sansa se deu por vencida. Não faria mal algum. — Será divertido.

Arya sorriu satisfeita com a pequena vitória. Abraçou Sansa por fim e saiu dali ligeira. Ensinar Sansa a duelar era apenas metade de seu plano. A outra parte estava escondida dentro de si, talhada em sua alma como as faces de pedra dos Reis do Norte há muito mortos nas Criptas.

***

Jon virava um corno de cerveja preta aquecida com Tormund de companhia quando avistou Davos entrando no Salão. O homem tinha um brilho diferente nos olhos, sequer parecia que havia estado doente.

— Vejo que está melhor — ele sorriu, agradecendo aos Deuses por não lhe tirarem Davos, mas sabendo que devia a façanha a outro Deus que não era seu. Seu orgulho Stark não o permitia agradecê-lo, no entanto. Seus olhos encontraram os de Melisandre no fundo. Ela o mirava. Jon estava apavorado por dentro com a presença dela ali, mas não deixava transparecer. Voltou a prestar atenção no homem que se acomodava na cadeira que Arya ocupara instantes antes.

— Falei com Lady Sansa — ele comentou, servindo-se de pão e pedaços da carne adocicada quando uma criada parou ao seu lado.

Jon estranhou a animação em sua voz. Esperava um fim mais trágico para aquela conversa. Davos havia ficado realmente furioso quando Jon lhe falara o que Sansa havia feito. Agora, no entanto, o sorriso nos lábios dele era quase contagiante. Jon percebeu um broche que brilhava prateado fincado no gibão que vestia. Tinha o lobo gigante dos Stark.

— O que aconteceu? — quis saber, sem conter a curiosidade.

— Entendi seus motivos — disse enquanto dispensava a criada e mordia um pedaço de pão.

— É por isso que sorri como um homem que acabou de deixar a cama quente de uma donzela? — Tormund perguntou rindo.

— Nossa Rainha me fez sua Mão — ele anunciou, ignorando o gracejo do selvagem.

Jon não esperava por aquilo. Sansa sempre lhe confidenciara suas decisões políticas, mas aquela havia guardado apenas para si, talvez para manter a surpresa. Observou que Davos se esforçava para manter o tom despreocupado, como se não quisesse aparentar o quão feliz estava. Falhava miseravelmente, no entanto. Estava radiante como nunca.

— Fico feliz. Foi a escolha certa — estendeu a mão para Davos, que a apertou firme.

— Vocês pra cá da Muralha e seus costumes estranhos — Tormund franziu o cenho. — Mance não tinha mão, ou braço além de seus próprios. Mas parece ser algo importante, então merece uma comemoração! — esbravejou interceptando um jarro de cerveja e enchendo um corno para Davos.

O resto da comemoração se alastrou até a madrugada avançar, no entanto Jon havia deixado o Salão repleto de uma alegria compartilhada muito antes de o último homem ter caído bêbado. Caminhou para o quarto de Sansa como de costume. Havia sido cuidadoso ao entrar no cômodo antes, mas aquela era a primeira vez em que entrava ali após o anuncio do casamento e não se preocupava em ser prudente. Era um movimento atrevido, sabia. Mesmo que fossem casar, não era certo dormir com ela todas as noites. Contudo, encontrou os corredores vazios e não desperdiçou muito tempo pensando que alguém o pudesse flagrar. Quando se aproximou da porta, percebeu que Fantasma estava ali parado de vigia no lugar de Brienne. Acariciou o lobo e entrou, dando espaço para que o companheiro o seguisse. Fantasma se acomodou nos pés da cama de Sansa. O quarto era morno devido à lareira que o aquecia e as águas ferventes que corriam por suas paredes de pedra. Uma meia luz entrava pelas janelas e Jon viu Sansa encolhida em sua cama, virada de costas para a porta. Desabotoou o fecho de sua bainha e colocou Garralonga apoiada na parede ao lado. Desalinhou os nós do gibão que vestia e permaneceu apenas com a camisa de lã crua que estava por baixo, apoiando a peça em um móvel ao lado da cama. Sentou-se ali, cuidadoso, para não acordá-la, e tirou suas botas. Quando se deitou ao seu lado, ela se remexeu e o envolveu em seus braços. Sentiu os dedos gelados na pele de sua barriga exposta pela camisa que havia sido movida e estremeceu.

— Pensei que já dormia — sussurrou próximo ao seu ouvido, absorvendo o perfume de seus cabelos enquanto a acolhia. — Ouvi que nomeou Davos sua Mão.

— Conclui que merecia. Esteve conosco em todo o processo de retomada de Winterfell e para ser honesta encontrei nele uma figura paterna. — algo em sua voz denunciou que o sono havia sido roubado por alguma preocupação. Não parecia tão entusiasmada quanto Davos com a notícia.

— Há algo errado? — quis saber. Sansa havia mudado desde a chegada de Melisandre e embora tentasse esconder, pouco sobre ela passava despercebido aos olhos de Jon.

— Não. — ela ergueu a cabeça para olhá-lo. — Apenas tenho muito na mente no momento. Já dedicou tempo em pensar nesse casamento, Jon? Será que fomos precipitados?

— Do que tem medo? — ele tocou a face dela, acariciando suas bochechas. Queria que Sansa não fosse tão insegura algumas vezes, mas não a culpava por ser assim. Aprendera a sempre questionar as coisas boas, mesmo que estivesse feliz.

— Tenho tanto medo. Robb foi traído por conta de um casamento indesejado. E se o nosso for tão indesejado quanto o dele? — confessou sua preocupação.

Jon sentiu o medo dela fluir para ele. Tinha razão. Embora fosse um pensamento difícil de ser nutrido, era verdadeiro. Lembrou-se da reação de Wyman Manderly ao ouvir a notícia. Tentou, porém, não deixar que ela notasse que compartilhava de sua apreensão.

— Não vai acontecer. Não há nada de errado com nossa união, nos amamos. Além disso, se o próprio Willas está de acordo, por que alguém teria de se opor? Se acostumarão com a ideia. Dê-lhes tempo. — se esforçou para tirar dela aqueles pensamentos.

— Acredito que sim — parecia descrente. Jon percebeu que queria falar algo mais, mas estava apreensiva. Esperou com paciência até que ela tomasse coragem. — Pensou sobre Daenerys Targaryen? É sua tia. — perguntou insegura.

— Evito pensar sobre. Não consigo imaginá-la como família — confessou. Era a verdade. Mesmo após descobrir que seu pai era Rhaegar Targaryen, não conseguia se ver como um filho de dragão. Sua mente ainda não se acostumara por completo com a ideia e por vezes via-se imaginando Ned como seu pai. Mesmo que já tivesse aceitado sua origem.

— Willas disse que os boatos são de que é a mais bela mulher já vista. Que tem cabelos prateados e olhos lilases, a pele é tão alva como neve recém-caída e parece uma miragem montada em seu dragão negro como pedras de ônix. — Sansa comentou sonhadora. Jon riu percebendo a faísca de uma Sansa mais jovem que sonhava com histórias de princesas surgir em seus olhos.

— Duvido que seja mais bela que você. — falou sincero. Como quer que a aparência da Rainha Dragão fosse, Jon não conseguia imaginar uma mulher tão bonita quanto Sansa. Ela sorriu.

— O pai falou certa vez que Targaryens casavam entre si. — viu com dor aquele breve sorriso morrer em sua face. — E se ela quiser legitimá-lo e torná-lo rei ao seu lado? — Jon teve que se esforçar para não rir, era uma preocupação infundada.

— Não serei rei de rainha alguma senão o seu. — ele lhe assegurou.

Beijou-lhe então a testa e depois lhe tocou os lábios de forma suave e rápida. Evitava beijá-la com frequência quando estavam os dois deitados à luz pálida da noite. Era realmente difícil controlar seus desejos. Não queria ser precipitado, porém. Sansa tinha um histórico de traumas e deveria ser cuidadoso com ela. Restava para ele que reprimisse suas vontades. Era um esforço, sim, mas Sansa era sua única preocupação e suas ânsias masculinas poderiam esperar até que estivesse preparada. Ela voltou a repousar sua cabeça sobre o peito dele e ficaram em silencio até que o sono os tomasse. O sono dela era sempre inquieto e atordoado. Não achava que ela tinha noção do quanto se remexia durante a noite. Seus sonhos eram pesados e por vezes murmurava sentenças sem sentido. Na maioria das vezes era apenas um “Não” proferido repetidas vezes. Em outras, implorava para que parassem. “Pare, por favor”. Jon apenas a abraçava e lhe dizia que estava segura. E ela se acalmava. Era uma rotina, mas não o incomodava. Os sonhos agitados tinham sua raiz e ele sabia. Eram raízes tão profundas quanto as de uma árvore ancestral. O que podia fazer era estar lá para ela quando despertasse atordoada para lhe lembrar de que ninguém a machucaria. Logo o sono também veio para ele e dormiu, sempre se mantendo vigilante para caso ela precisasse de suas palavras para sossegar novamente.

***

Jon, Sansa e Arya tomavam o desjejum no Salão, Bran preferia comer em seu quarto. Havia se tornado bastante isolado, embora fossem muitos os esforços para incluí-lo na rotina do castelo, passava a maior parte de seu tempo no Bosque Sagrado. Avistaram Tormund entrar seguido por Melisandre. Sansa controlou o impulso de sair dali quando os viu seguir em sua direção.

— Partirei em breve — o homem selvagem anunciou. — Os suprimentos estão prontos e os homens que irão escoltar os novos patrulheiros também. Meu povo me espera para poder retornar com eles para a segurança de suas fortalezas.

Jon e Tormund iniciaram uma conversa sobre a Muralha, mas Sansa tinha os olhos fixos em Melisandre e pouco ouvia o que era dito. A mulher a encarava de forma incisiva e profunda. Sentiu quando Arya lhe apertou a mão por baixo da mesa e olhou para a irmã.

— Pare de encará-la — a irmã lhe sussurrou e só então percebeu o que fazia.

— Acompanhamos Tormund até o portão? — Jon a olhou e ela percebeu que esperava por sua resposta.

— Sim, claro. — ela se levantou e foi seguida por Jon e Arya.

Fantasma e Nymeria levantaram-se em um impulso ao ver seus donos começarem a sair e os seguiram. Foram encontrar Davos e Brienne próximos ao portão, tomando conta dos últimos ajustes. Jon se afastou com Tormund e Sansa permaneceu com Melisandre e Arya. O silêncio era desconcertante, mas a mulher vermelha não parecia disposta a mantê-lo.

— Espero que tenha pensado no que lhe disse — falou. Sansa sentiu uma onda quente trespassar por seu corpo quando os olhos vermelhos se fixaram sobre si. — Está nas chamas, R’hllor me mostrou que Jon Snow apenas empunhará sua espada de fogo quando matar aquela que ama. Vi o gelo se espatifar em pedaços e um lobo uivar em lamento. Não poderá fugir de seu destino, Rainha de Gelo, ou o mundo cairá em uma noite eterna.

Ela então se afastou, se juntando a Tormund. Sansa viu Davos se afastar quando chegou e caminhou de encontro a ela.

— Pelo menos tem a decência de partir — o ouviu resmungar irritado.

Willas se juntou a eles segundos depois. Era sempre agradável vê-lo. Algo em si lhe passava calmaria. Talvez os cabelos sedosos que pareciam brilhar como se tivessem um sol particular, ou os olhos tão verdes quanto o gramado rasteiro de um jardim de verão.

— Confesso que é grande meu desejo de me juntar a essa procissão para ver a gigante Muralha de Gelo que separa o reino dos contos de velhas Amas. — ele lhe segredou.

— Garanto-lhe que sua falta não será sentida, senhor. — foi Jon quem falou quando surgiu ali como um fantasma, curiosamente ou não, o seu próprio Fantasma o seguia de perto e se colocou ao lado de Nymeria em seguida.   

— Jon... — Sansa lhe repreendeu.

Mas Willas apenas sorriu divertido. Estava acostumado com as farpas, não parecia se incomodar de verdade. Tormund chegou por fim para despedir-se.

— Nos vemos em breve, Rainha Loba. Não vá fazer um banquete de casamento sem mim — Sansa sorriu para ele, quase se esquecendo das palavras finais de Melisandre. Ele então a tomou nos braços, a erguendo do chão e a apertando com tanta força que pode jurar que ouvira seus ossos estralarem-se.

— Jamais me atreveria — disse quando ele a largou, sem conter o sorriso.

Ele se despediu dos demais, fazendo uma brincadeira com Arya e abraçando Jon. Foi cortês com Willas que o olhava fascinado e apertou a mão de Davos, fazendo algum comentário sobre o broche que usava que arrancou sorriso de todos, menos dela. Quando se afastou, subiu em um cavalo alto e castanho e tomou lugar ao lado de Melisandre, que montava uma égua escura e de pelos brilhantes como seda negra. Uma neve suave como chuva começou a cair quando estavam longe o suficiente para parecerem apenas manchas no horizonte. Sansa tinha os pés congelados no chão. Queria ter certeza de que Melisandre estava realmente partindo. Quando não mais os podia ver, percebeu que havia ficado sozinha ali. Voltou-se para o castelo, sabendo que não importava o que o destino guardava para si, não deixaria que aquilo a abalasse até que fosse chegada a hora de enfrentar sua sina.  


Notas Finais


Minhas irmãs lindas <3


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