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História You're My Person (EM REVISÃO) - Novos Inquilinos


Escrita por: SwanMills14

Notas do Autor


Oláá!!

É, eu demorei de novo, mas voltei e com a promessa de atualizar com frequência 🙌🙌

Estão preparadas para chegarmos ao final? Se sim, vamos para mais um capítulo, e caso não, convido vocês a iniciar a leitura desde o primeiro capítulo 😅😅

Sendo assim, vamos matar a saudade das nossas meninas!! Desculpem qualquer erro e boa leitura.

Capítulo 36 - Novos Inquilinos


 

Por Regina Mills

- Que ousadia! - Reflito, ainda com a respiração acelerada. Sorrio um pouco descrente, mas tenho em mente de que isso não vai ficar assim. Começo a me vestir de novo, afinal, já são quase 20:00hs.

Havia combinado de dormir na casa de Ruby para organizarmos a festa de Emma, então passaríamos em casa para pegar algumas coisas e iríamos para lá.

Após alguns minutos e já vestida, tranquei minha sala e saí da editora, onde Emma me esperava encostada no carro, abraçada ao corpo.

- Achei que morreria congelada nesse frio. Por que demorou tanto? - Exibia um sorriso cínico. Mas com um tom de que nada tinha acontecido.

- Não fale comigo. Não quero ouvir sua voz por um bom tempo. - Respondo com cara de poucos amigos e Emma apenas sorri. Passo por ela até o outro lado do carro e a ouço me acompanhar.

Volto com o pensamento naquela cena. A maldita realmente me pegou de surpresa.

- Ei... - Pronuncio lentamente e me viro para ela. - Quem você pensa que é para fazer um negócio daqueles? Você perdeu o juízo, é?

- Toda essa revolta é pelo que eu fiz ou pelo que não fiz? - Me puxa pela cintura e cola meu corpo no seu. Posso sentir seu sorriso no meu pescoço. Ela então sussurra em meu ouvido. - Eu posso continuar, se quiser.

- Você é mesmo muito abusada, Emma. - Estreito os olhos em sua direção. - Você não me conhece, não sabe do que sou capaz...

- Eu vi hoje do que você é capaz... - Beija-me no canto da boca. - Capaz de ficar parada me vendo ir, sem fazer nada. - Ela ri alto de mim e se afasta, me deixando com cara de boba.

Emma é daquele tipo que você não pode dar muito poder, se não, ela nunca vai parar de usar isso contra você. Demoro um pouco pra responder após segurar o riso.

- Isso vai ter volta! - Lanço o desafio, a fazendo sorrir pra mim, divertida.

Nosso sorriso cai quando escutamos, bem longe, um leve miadinho.

- Escuta... Está vindo daquele lado... - Emma se afasta e vai em busca do barulho que está ouvindo, e eu a sigo.

Atrás de uma lata de lixo, sai um gatinho, pequeno e tremendo de frio. Ele está todo sujo e parece fraco, mas não desiste de vir até nós e se aconchegar nos pés de Emma.

Penso em como existem pessoas terríveis neste mundo, que são capazes de qualquer coisa, das ruins até às mais bárbaras, até mesmo com um animalzinho tão pequeno e indefeso. Sorrio ao ver que a pessoa que amo não é assim, pois ela não demora muito pensando para tirar sua jaqueta e cobrir o gatinho do frio.

- Talvez tenha outros. - Falo e já vou em direção ao monte de lixo, procurar algum outro bichinho.

Após alguns segundos encontro outro, está deitado e muito gelado, talvez esteja até morto. Mas não vou deixá-lo aqui. Pego ele e sinto sua respiração fraquinha. Sorrio em esperança e o levo até Emma.

- Ele ainda está vivo, precisamos aquecê-lo, Emma. - Passo por ela em direção ao carro, e ela me segue.

Já dentro do carro, ligo o aquecedor e o entrego para Emma.

- Meu Deus, Regina. Temos que salvá-lo! - Ela fala, preocupada ao ver o quanto ele está gelado.

- Eu sei, vamos passar na clínica mais próxima. Deve ser o frio. - Respondo, já dando partida no carro.

Por sorte, encontramos uma clínica veterinária que funcionava 24h. Emma desce e entra na clínica quase que correndo, e eu procuro uma vaga para estacionar o carro. Era sexta a noite, com restaurantes e bares lotados, foi difícil encontrar vaga, mas após algumas voltas nos quarteirões próximos, consegui.

Entro na clínica e não encontro Emma na sala de espera, provavelmente já foi chamada. Me dirijo até a recepção e pergunto por ela. A recepcionista, bem sorridente por sinal, informa que Emma já foi chamada para o atendimento e me acompanhou até a sala onde estava.

- Obrigada. – falo de forma gentil.

- Por nada. Estarei a disposição. – responde me dando uma piscadinha maliciosa.

“Não é possível” – penso, tentando conter o riso.

Bato na porta e uma voz firme autoriza a minha entrada. Entro na sala e me deparo com uma Emma concentrada nos gatinhos e em cada movimento do médico. Fico encostada na porta, esperando que ele terminasse de examiná-los, mas era visível a melhora de ambos.

Depois de mais alguns minutos, Emma levanta, os pega no colo e anda em direção a porta.

- Então é isso Emma, não era nada demais, apenas frio e fome. Mas como são filhotes e foram abandonados, provavelmente não estão vacinados e com isso, recomendamos que retorne daqui a algumas semanas para iniciar o protocolo de vacinação. – ele fala e percebo uma certa aproximação entre eles e uma mão boba nas costas de Emma.

- Ahh claro, voltaremos sim.

- Eles ficarão bem, mas caso queira mantê-los em observação por hoje... Assim podemos nos certificar de que ficarão bem.

- Acho que não será necessário – o interrompo de forma seca, confesso que bem mais do que o necessário. – Onde posso acertar a conta?

- Por aqui, Senhora...?

- Regina Mills.

- Prazer, Doutor Neal Cassidy.

- Certo, e a conta? - Corto qualquer coisa que ele pretendesse dizer após sua desnecessária apresentação.

- A senhora pode ir a recepção e acertar tudo com Marian. - Ele força um sorriso. - Aqui, entregue essas anotações da consulta e ela dirá o valor. - Entrega-me um papel que não demoro em pegar, agradecer secamente e dar as costas para o sujeito.

Após acertar a conta, volto para a sala de espera e encontro Emma conversando com o tal Neal e sou obrigada a interromper novamente aquela interação pra lá de exagerada.

- Vamos, Emma? Ainda preciso passar em casa.

- Sim, vamos. Neal, muito obrigada, você foi o nosso herói hoje.

- Que isso! É só o meu trabalho e fico feliz em ajudar animais indefesos e suas salvadoras. – reviro os olhos. Que coisa mais brega.

Nos direcionamos até a porta e somos acompanhadas por Marian.

- Regina, fica com um cartão da clínica, eu anotei meu número atrás para o caso de precisar de algo. As vezes fico mais acessível que o doutor Cassidy.

- Obrigada, Marian. Boa noite.

Caminhávamos pela calçada até onde o carro estava estacionado.

- Esse médico é um péssimo profissional, mãos bobas, se aproveitando da situação de fragilidade dos pobres gatinhos para se aproximar da dona. - digo tentando parecer tranquila e não demonstrar ciúmes.

- Ah claro, aquela recepcionista também foi bem prestativa com você, acho que deve ser um pré-requisito para trabalhar lá... "Dê em cima dos nossos clientes." - sorrimos enquanto entramos no carro.

Seguimos para o meu apartamento e Emma continuava com os gatinhos adormecidos em seu colo. Me perco olhando seu jeitinho doce e cuidadoso, e consigo ver o quanto é maravilhosa e o quanto já amava aquelas bolinhas de pelos.

- E então? Já decidiu o que vai fazer com eles? – pergunto, interrompendo aquele diálogo importantíssimo entre eles.

- Oi? Desculpa, não ouvi – fala, voltando sua atenção para mim.

- O que vai fazer com eles?

- Ainda não sei... Deixa eu perguntar para  Romeu e para Aria.

- Ah meu Deus!! Você já deu nomes para eles? – pergunto com graça.

- A gente tava num papo bem sério aqui, falando sobre o imbecil ou a imbecil que os abandonou naquele frio. Não podia me referir a eles como gato número um e gato número dois. O doutor falou que a branquinha é fêmea e o cinza é macho. – rimos bastante, até chegarmos ao meu apartamento. Emma forrou o sofá com sua jaqueta e colocou, com cuidado, os bichanos juntinhos lá em cima.

- Eu vou tomar um banho rápido e já volto. - Digo após observar a cena com carinho.

-  Posso pegar algo para comer? – pergunta.

- Claro. Tem umas besteiras na geladeira, fique à vontade.

Após tomar banho e pegar umas roupas, desço e encontro Emma sentada no chão ao lado do sofá, admirando os gatinhos. Ela parece bem apaixonada por eles. Me aproximo devagar e o seu "papo sério" com as bolinhas de pelos continua.

- Já estou vendo que não vai desapegar deles. - falo, sorrindo.

- Ahh, Regina! Já me apeguei, e agora? - levanta- se.

- Pode ficar com eles, se quiser.

- Não sei, talvez quando eu arrumar um lugar pra ficar. Eu já moro de favor na casa da Lobinha, não posso levar mais dois inquilinos.

- Ai, Emma, que exagero... Vamos, a gente vai pensar no que fazer.

 

Por Emma Swan

Saímos do apartamento de Regina e pedimos uma caixa de papelão ao porteiro, para enfim seguirmos para o apartamento de Ruby.

Durante o caminho, recebemos uma ligação de Zelena, onde ela confirma sua chegada no dia seguinte. Se certifica de que tudo está conforme o combinado e que Ruby não desconfia.

Chegamos ao apartamento e encontramos Ruby jogada no sofá, visivelmente triste.

- Cheguei, Lobinha. Como está? – pergunto, dando um beijo em sua testa.

- Da pior forma possível... Zelena ligou para vocês? Já deu alguma notícia? – levanta-se esperançosa e negamos – Que saco!! O que será que ela tanto faz, que não pode nem me ligar? Emma, eu estou desolada. –  se joga novamente no sofá.

- Vamos fazer o seguinte – sento-me do seu lado – Vamos comemorar meu aniversário só nós. Nem tinha convidado ninguém mesmo, talvez até Pinóquio apareça e ficamos todos juntos aqui.

- Não, Ems. Não posso aceitar isso, é seu aniversário.

- Exatamente, então comemoro com quem eu quiser e quero só vocês comigo, as pessoas mais importantes da minha vida, meus irmãos, minha cunhada e o meu amor. – direciono o olhar para Regina que me retribui com o seu belo sorriso.

- Gostei da ideia, Ruby. Vai ser legal. - Regina confirma.

Enfim, ficou decidido que minha comemoração seria apenas entre nós e já era suficiente, principalmente se August realmente viesse, estaria tudo perfeito e completo.

- Ei, vem cá?! Que caixa é essa? – Ruby pergunta ao perceber a caixa com os gatinhos.

- Ah, dois gatinhos que achamos em frente a editora, não pudemos deixá-los naquele frio. – abro a caixa e apresento Ruby as bolinhas de pelos.

- OHH, que coisinhas mais lindas. Como alguém consegue abandonar essas criaturinhas?

- Nos fizemos a mesma pergunta. Mas agora está tudo bem, já levamos ao veterinário, que os examinou e alimentou. E agora, só mantê-los protegidos. - Comenta Regina.

- Vou lá em cima me trocar e desço para ficar com eles... quer dizer, com vocês. - Elas duas fingem indignação e eu caminho até o quarto, gritando no meio do caminho: Vão escolhendo o filme!

No dia seguinte, passamos a manhã inteira organizando tudo. Ruby se encarregou das músicas enquanto Regina e eu cuidávamos de todo o resto, comidas e bebidas. Minha Lobinha continuava triste por não ter notícias de Zel e vê-la daquele jeito estava me deixando meio mal, mas sabia que era por uma boa causa, apesar de já esperar que ela me mate quando descobrir.

A noite chegou e com isso, fomos nos preparar para começar minha noite que só tinha hora para começar. Durante nosso banho (sim, estávamos tomando banho juntas), aproveitamos para namorar um pouquinho, pois a noite seria longa e não ficaríamos sozinhas por um bom tempo, assim, acabamos demorando um pouco mais no banho.

Já no quarto, me arrumo como a muito tempo não fazia. Uso um vestido branco solto e um pouco acima dos joelhos, com um decote um pouco mais ousado. Um coque frouxo no cabelo, com alguns fios caídos e um sapato preto de salto mediano. Ainda prefiro uma maquiagem leve, mas a imagem no espelho me agrada e me confirma de que estou a altura para essa comemoração dupla. Regina, como sempre, com toda sua elegância para se vestir, opta por um vestido preto justo, um sapato vermelho e seu impecável batom também vermelho. Enfim, estamos prontas para nossa noite.

Entramos na sala e encontramos Ruby sentada na bancada da cozinha com a cabeça baixa. Já estava arrumada, mas a animação continuava zero. Alguns minutos mais tarde, a campainha toca e vou atender, era August acompanhado de Rose.

- Boa noite, Emma... Está linda.

- Boa noite, Pinóquio. Obrigada e que bom que veio... Oi, Rose. Tudo bem? – cumprimento os dois – Fiquem a vontade.

Tudo estava indo bem, mas a demora de Zelena está me deixando aflita. Com mais alguns minutos, recebo uma mensagem dela, dando sinal de vida e avisando que chegaria em cinco minutos. Dou graças a Deus pela tensão da Lobinha estar chegando ao fim.

- Estou atrasada? – Zel entra no apartamento

- ZELENA!! O QUE DEU EM VOCÊ PARA SUMIR POR TODO ESSE TEMPO? O QUE ACONTECEU DE TÃO IMPORTANTE QUE NEM AO MENOS ME LIGOU? ESTAVA OCUPADA DEMAIS COM ALGUMA FRANCESA, QUE ACABOU ESQUECENDO DA SUA NAMORADA? – a raiva de Ruby foi despejada em cima de Zel sem pena.

- Calma, Ruby. Me deixa explicar...

- Vai, explica. Despeje as desculpinhas que você levou mais de uma semana para elaborar... – diz, visivelmente irritada.

 Zelena, com certo receio, pega na mão de Ruby e vai para o centro da sala, deixando toda a atenção focada nelas. Ruby continua séria, apesar de parecer confusa.

- Eu quero te contar uma coisa...

 

 

 


Notas Finais


Então é isso!!
Vamos lá conversar um pouquinho?
Alguém arrisca a dizer o que a Zelena vai contar para Ruby?
E esses inquilinos novos? Fofos, não é mesmo?
Essa festa da Ems promete, hein?!

Favoritem, comentem e até daqui a pouco!!


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