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História You're not in my plans - Seeing stars - Borns


Escrita por: Vickisnotnice

Notas do Autor


Olá! Como vocês estão? Vim postar mais tarde hoje porque estava numa festa, mas já cheguei com capitulo novo! Esse é o antepenúltimo capitulo! Já estou chorando com a reta final da fic!
Xx Vane & Vih

Capítulo 19 - Seeing stars - Borns


Fanfic / Fanfiction You're not in my plans - Seeing stars - Borns

Eu não sei que horas eram, mas acordei com uma vontade enorme de fazer xixi. 
Eu estava sozinha na cama do Harry, o que me fez pensar onde ele estaria, mas primeiro eu levantei para ir ao banheiro, depois eu o procuraria.
Coloquei meu moletom do batman, minhas pantufas de lego e abri a porta indo atrás de Harry.
Estava super frio fora do quarto, isso me fez arrepender-me de não colocar uma calça também, ele provavelmente só deixou o aquecedor ligado no quarto.
Harry não estava no andar de cima, desci e fui até a cozinha, onde ele não estava também, fui até a sala e nem sinal dele, quando estava quase desistindo de procurar por ele e decidindo ligar logo para seu celular, ouço sua voz baixa cantando uma música, fui até onde o som estava vindo, era uma porta que ficava do lado da do banheiro, eu na realidade nunca tinha reparado nela.
Como a porta estava entreaberta coloquei minha cabeça pra dentro e dei uma batidinha lhe alertando da minha presença no local.
-Oi. - ele dirigiu o olhar a mim. - pode entrar, senta aqui. - ele apontou para o sofá onde ele estava sentado.
-Não tinha reparado nesse lugar, é tipo um mini estúdio? 
-Sim, eu geralmente escrevo minhas músicas aqui, ou ao ar livre, mas é quase sempre aqui.
Tinha alguns pôsteres de suas bandas preferidas e de ícones da música, havia algumas fotos dele com os meninos, e com sua família também. Uma mesa no canto da sala com vários papéis espalhados em cima da mesma e um computador também ocupava a mesinha. Também tinha uma cabine, provavelmente para gravar as músicas, um sofá vermelho do outro lado, e na parede haviam dois violões pendurados e uma guitarra. 
-Entendi, é bem legal aqui. - me aproximei dele e ele me abraçou encostando a cabeça na minha barriga já que eu estava de pé.
-É sim, acho que é o meu lugar preferido da casa. - ele sorriu.
-Você sabe tocar? - apontei para a guitarra preta na parede.
-Mais ou menos. Niall me ensinou algumas coisas uma vez. 
-Eu sei tocar um pouco.
-Sério? Ah você tem que me mostrar isso.
-Faz uns três meses que eu não toco, então não sei o que vai sair. - ri pegando a guitarra.
-Que nada, isso a gente nunca esquece. Vamos lá, quero ver o que você sabe. - ele sorriu tirando o violão que ele tinha no colo.
Toquei um pouquinho de uma música onde havia muita guitarra, foi uma das primeiras músicas que eu aprendi a tocar e por isso sabia as notas de cor e salteado.
-Uau, você é boa. - ele disse impressionado.
-É como tocar violão, só que mais rápido, mais radical e mais eletrizante. - expliquei colocando a guitarra de volta no lugar. - um dia eu toco mais e te ensino algumas coisas. - pisquei.
-Vou cobrar. - ele sorriu.
Fui até a mesa extremamente desorganizada, perguntei se eu podia organiza-la e ele disse que não se importava que eu arrumasse. Sendo eu, enquanto ele tocava um melodia calma no violão, comecei a pegar os papéis  para organiza-los.
No meio de todos aqueles papéis cheios de sentimentos e de palavras bonitas, haviam também suas máquinas fotográficas, ele tinha tantas. Do lado haviam algumas fotos tiradas com sua  polaroide. Eram paisagens, de diversos lugares, em nenhuma delas ele aparecia, ele adorava tirar fotos mas ele definitivamente nunca aparecia nelas. 
-Tenho uma para cada lugar que eu já fui. - olhei para o lado encontrando com seu rosto. - Essa eu tirei na Itália, essa em Paris, essa aqui na Bolívia. - ele ia apontando as fotos e dizendo o nome dos países.
-Meu Deus, é uma coleção de fotos muito legal! - falei empolgada. - Você já foi ao Hawaii? - perguntei procurando alguma foto que se assemelhasse com o país.
-Sim, essa foto aqui eu tirei lá. - ele me mostrou uma foto de uma praia linda, o sol estava se pondo quando ele tirou a foto, o que tornou ela mais linda ainda.
-O Cristo! - falei rindo quando peguei a foto do Cristo Redentor. 
-Rio! - ele disse sorrindo. - Em São Paolo eu tirei essa. - me mostrou a foto de alguns prédios.
-É São Paulo. - disse rindo. - eu moro em São Paulo.
-São Paulo. - ele disse com um pouco de dificuldade.
-Isso. - apertei sua bochecha e dei-lhe um beijinho. Ele era tão fofo!
-Canta um música em português pra mim? - ele pediu me puxando pra sentar no sofá.
-Tem certeza? Minha voz não é das melhores. - ele riu.
-Tenho.
-Tá vou cantar uma música do Legião Urbana, chama "Quase sem querer" - ele assentiu. -... Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria, era provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém, me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro o que sentia, como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira... 
-O que fala essa música? - comecei a rir e ele franziu o cenho.
Expliquei pra ele algumas partes da música e ele disse que gostou da letra.
-Que horas é o nosso vôo. - perguntei me lembrando que iríamos pra casa hoje ainda.
-Embarcamos duas horas da manhã.
-E são? 
-São 21:00. 
-Meu Deus nós dormimos muito. - coloquei a mão na boca rindo.
-O que você acha de arrumarmos as coisas e irmos passear por Londres? Aí nós vamos direto pro aeroporto depois. - ele sugeriu.
-Perfeito. - sorri selando nossos lábios e saindo de cima dele para ir tomar um banho.
Vesti minha calça legging preta, agradeci a mim mesma por ter trago ela, já que a maioria das minhas roupas era de calor porque eu ficaria em Los Angeles e lá é calor. Uma blusa de manga cumprida que eu roubei da Vitoria, meu moletom do batman, e um moletom do Harry por cima já que Vitoria se recusava a ter um moletom e eu só tinha o do batman, que infelizmente não me deixava quente o suficiente para enfrentar aquele frio. Coloquei minha bota de salto também preta, e peguei uma touca vermelha que eu acharei no guarda roupa do Harry.
-Ja fechou as malas? 
-Sim. - observei ele colocar uma touca preta na cabeça.
-Acho que você vai ficar com frio. Melhor colocar esse cachecol. - ele pegou um de seu armário e o colocou em volta do meu pescoço.
-Obrigada. - sorri dando um selinho nele.
Ele pegou minha mala e descemos as escadas. Eu tranquei a porta da casa já que ele carregava minha mala, colocamos no carro e logo partimos ao centro de Londres.
Não era muito longe já que sua casa ficava num lugar bem valorizado.
Harry estacionou o carro numa vaga um pouco longe da London Eye, porque provavelmente lá não haveria nenhum lugar para parar o carro.
A cidade estava cheia, haviam turistas passeando e tirando fotos de Londres toda iluminada naquela noite fria de domingo. Haviam pessoas apressadas correndo para algum lugar ou até mesmo para chegar a tempo do jantar em suas casas, também haviam muitas crianças brincando nas praças ali perto. As ruas bem movimentadas, os londrinos não deixavam de sair de casa e apreciar sua linda paisagem por conta do frio, certamente estavam bem acostumados com aquele clima, diferente de mim que tinha o nariz já congelado e as mãos extremamente geladas.
Harry entrelaçou nossas mãos e a dele ainda estava quente, passamos em frente ao rio Tâmisa e um vento gelado veio ao nosso encontro me fazendo encolher-me abraçada a Harry. 
Era exatamente como nas fotos, só que mais apaixonante, Londres era encantadora. O enorme Big Ben estava ali, bem na minha frente contando o tempo, marcando o meu tempo.
-Tira uma foto minha aqui! - dei meu celular na mão do Harry e me distanciei dele ficando parada próxima a um murinho, para que o Big Ben aparecesse no fundo
Abri os braços e sorri pra foto, ele ria da minha alegria exagerada. Mas eu estava em êxtase, era um sonho sendo realizado e eu não poderia me sentir melhor.
Voltamos a caminhar, andamos até a London Eye comendo pipoca, a fila estava grande mas Harry disse que nós entraríamos rapidinho pois as cabines eram gigantes. 
E ele tinha razão, não demorou muito para que eu estivesse dentro da grande roda gigante olhando deslumbrada para a cidade em baixo de mim.
Eu sentia vontade gritar, imaginei tantas vezes esse momento e eu nunca imaginaria que ele chegaria assim, tão inesperadamente. Serei mais clichê do que já estou sendo e usarei a palavra magia para descrever esse momento. Não tinha outra palavra a não ser essa, era tudo mágico, até parece que estou na Disney, porque lá sim essa palavra é sempre usada.
Eu estava grudada no vidro olhando para baixo e Harry estava abraçado a mim observando meu sorriso, que parecia mais o de uma criança quando ganha um presente.
Harry tirou uma foto minha com a cidade ao fundo e eu obriguei ele a tirar uma selfie comigo já que ele nunca queria tirar. 
Antes de descermos algumas fãs que estavam ali reconheceram ele e ele tirou algumas fotos com elas.
Compramos um cachorro quente pra comer já que estávamos com fome e não temos tempo para ir a um restaurante, sentamos em um banco livre de frente para o rio e comemos aquele não tão bom cachorro quente.
-Harry tira uma foto minha aqui por favor! 
-Ah não! Jura que você quer tirar foto na cabine telefônica? - ele disse rindo me vendo correr até uma que tinha bem na nossa frente.
-Qual é? Todo mundo tira foto aqui quando vem pra Londres, isso é lei! - falei rindo.
-Não acredito nisso, é só um telefone público numa cabine vermelha.
-Você por acaso já viu os telefones públicos do Brasil? São chamados de orelhões e realmente parecem grandes orelhas. - ele começou a rir junto comigo.
-Sério?! Tudo bem, nunca mais vou reclamar dos nossos telefones públicos.
-Isso, não faça isso, eles são muito charmosos. 
Ele tirou finalmente minha foto no telefone e lembrou do dia em que ele e os meninos fizeram a capa de Take me home aqui.
-Foi um dia muito divertido.
-Eu disse, é de lei, todo mundo tem uma foto com esse telefone, até vocês que moram aqui. - ele assentiu concordando.
-Temos que ir. - Harry disse olhando para o grande relógio de Londres.
-Sim. - olhei o Big Ben que quando eu cheguei parecia estar ao meu favor, mas agora ele estava contra mim, me avisando que meu tempo ali havia se esgotado.
A questão é que ele te avisa quando tem tempo sobrando, mas também te mostra que está atrasado, ele está ali apenas para marcar nosso precioso tempo.
Voltamos para o carro e fomos em direção ao aeroporto de Londres.
Quando vi, me dei conta que já estava dentro do avião com destino a Los Angeles, e que logo eu estaria em outro avião com destino ao Brasil.
Harry dormiu o vôo todo, eu apenas cochilei, foi um longo tempo, nunca me senti tão feliz e tão triste numa noite só, estava triste por estar indo embora e ter que deixar mais coisas pra trás do que eu queria, mas me sentia feliz pelas memórias que eu carregaria comigo pelo resto da minha vida.


Notas Finais


Amo esse capítulo, é tão fofinho! O que vocês acharam? Comentem!!
Até sábado que vem!
Goodbye :)


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