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História Youre still beautiful to me - Jikook - Chapter 1 (One) The Deaf


Escrita por: Nicolini_

Notas do Autor


Oi, td bem? ^.~
Essa é a minha primeira oneshot, então eu espero que gostem hahaha
Eu li e reli varias vezes, mas meu portugues não é perfeito (assim como eu ... o ser humano é falhoooo, hoje mesmo eu falheiii ~lê cantando) então se alguma coisa estiver errada é so me avisar que eu irei corrigir o mais depressa possivel.
Como está exclarecido nos generos, essa fanfic é yaoi ... ou seja, BoyXBoy. Se não gosta, não leia e não escreva comentarios negativos.
Acho que é só isso, aproveitem e nos vemos lá embaixo.
Bye, Nicolini_

Capítulo 1 - Chapter 1 (One) The Deaf


Fanfic / Fanfiction Youre still beautiful to me - Jikook - Chapter 1 (One) The Deaf

Era apenas mais uma manhã comum de inverno quando o moreno resolveu sair para andar, ou talvez não tão comum assim.

É engraçado pensar que as coisas estão indiretamente tão programadas e ninguém se dá conta; pensa comigo: e se justo naquela manhã nosso personagem amanhecesse com gripe? Ou se estivesse passando um programa interessante demais para se perdido na televisão? Ou, até, se ele derrubasse seu chocolate quente no chão e tivesse que parar para limpar? São pequenas coisas que poderiam fazer com que nossa história não procedesse.

Parece que estamos sempre no lugar certo e na hora certa, não é?

Tem coisas na vida que já estão destinadas a nós, como se o universo preparassem o momento; e só precisamos contribuir pra chegar lá com sucesso e aproveitar. E graças aos céus, nosso protagonista saiu de casa exatamente 9:23 – na hora que tinha que ser.

Mas isso não é relevante agora.

Afinal, talvez você acabe descobrindo se isso importa no proceder da história ... ou talvez não.

Tudo depende de você, certo?

Enfim, voltando

Jungkook estava caminhando até a praça próxima a sua casa quando bateu um vento gelado que fez ele se encolher. Colocou as mão em sua orelha e sentiu-as congelar em baixo de seus dedos. “Talvez se eu não tivesse orelhas,  não sentiria tanto frio”, ele pensava. Por um milésimo de segundo imaginou como seria dar uma de Van Gogh, quando algo chamou sua atenção. Ou alguém.

Sentado em um banco não muito longe de onde o moreno estava, um garoto de cabelos curtos e loiros desenhava em um caderno médio, com os headphones na cabeça, plugado em algo que se escondia em seu bolso – claramente desligado do mundo a sua volta. Jungkook se aproximou e se sentou ao lado do outro garoto e, claro, ele parou por estar cansado. A pequena pausa não era por causa beleza extrema do loiro e pela curiosidade de Jungkook sobre o garoto misterioso. Pfff, imagine.

-Bonito dia, né? - Perguntou para o garoto sentado ao seu lado, recebendo como resposta um “Estou de fone” mudo.

E assim o tempo passou, fazendo os segundos tensos viraram minutos silenciosos e, depois, horas onde nenhum dos dois homens presentes trocaram palavras. Para um o silêncio era incômodo, já para o outro ... Bom, ele estava com fontes de ouvido.

Percebendo que o garoto continuava não prestando muita atenção nele, o moreno olhou para o caderno em que o loiro ao seu lado estava escrevendo e, para sua surpresa, ele não estava escrevendo; estava desenhando. Porém não eram desenhos bobos ou malfeitos, ele tinha que admitir que o menor era talentoso no que fazia: conseguiu ver uma paisagem do parque, mas sem as pessoas e os animais, apenas as árvores e o lago a frente e a aquele banco onde os dois estavam sentados.

O maior se perguntou o porquê, mas sabia muito bem que não acharia resposta em sua cabeça. De algum modo Jeon Jeongguk tinha que conversar com aquele garoto, ele estava se tornando muito interessante para seu gosto (ainda mais sendo um desconhecido). Enquanto pensava em uma maneira de chamar a atenção do garoto de cabelos claros a seu lado, nosso protagonista coloca suas mãos dentro dos bolsos de seu casaco.

E novamente temos que dar ênfase as “coincidências”

E se por acaso, ao invés de continuar sentado naquele banco tentando manter um diálogo com o loiro, Jungkook apenas tivesse se levantado e ido embora? (como muitos fariam, diga-se de passagem) E se ele tivesse apenas aquecido as mãos assoprando-as? Ele provavelmente não teria visto que tinha um pequeno bloquinho e uma caneta dentro de um de seus bolsos e, também, não teria a ideia que teve.

“OI, meu nome é Jeongg Jeongguk. E o seu?”, escreveu no pequeno bilhete e colou-o no espaço entre ele e o “interessante” desconhecido.

Passou-se um tempo e o loiro sequer havia olhado na direção do bilhete, porém, como se o destino quisesse mostrar ser uma entidade indomável, finalmente o menor havia visto o bilhete e lido também – logo escrevendo uma resposta.

“OI, meu nome é Park Jimin”, leu no bilhete colocado sobre o seu.

“Que música você está ouvindo?”, perguntou – ousado diria, mas queria manter uma conversa que durasse mais do que apenas um “Bonito dia, né?”

“Uma música especial”, respondeu o outro, não querendo se prender demais a esse assunto.

E assim a conversa (sempre mantida através de bilhetes) foi indo e vindo, desenrolando-se e enrolando cada vez mais um ao outro; e a de quem disse–se que depois daquele “encontro” não haveriam outros, pois houveram. Depois de um tempo naquela conversa Jungkook se lembrou de que tinha de fazer algo muito importante (para seu desgosto), assim se despediu de Jimin e seguiu cada um para o seu lado; o loiro ainda no banco e o de cabelos escuros para um lugar não muito longe dali.

E assim, o tempo passou … a cada dia se conheciam melhor, viraram melhores amigos em pouco tempo. Todos os dias se encontravam no mesmo parque, no mesmo banco, porém com conversas diferentes a cada dia, um tema como o café de cada um já era um acontecimento deveras interessante para um diálogo entre os dois.

As vezes algum deles acabava se atrasando, o que resultava na preocupação do outro. Quando Jungkook se atrasava, Jimin roía as unhas e rabiscava seu caderno com força; já quando Jimin se atrasava, jungkook ficava com uma cara tão rabugenta que ninguém se atrevia a chegar perto.

E, mais uma vez, os dias passaram … junto da mesma monotonia desse relacionamento.

Porém, um dia a rotina se quebrou.

Quando jungkook sentou no banco para mais uma interessante conversa com o loiro ao seu lado, percebeu que ele estava com os olhos um pouco inchados e vermelhos. Preocupado, perguntou se o outro estava bem.

“Estou sim ;p”, respondeu Jimin, mas não era nem de perto o que queria ter respondido.

“Não, não está”, escreveu Jungkook colando o bilhete bem em cima do recado anterior.

“Não é nada, não se preocupe”, colou o bilhete em cima do bilhete de Jungkook. Não sabia se era a hora ainda, não queria perder mais ninguém …

“Você sabe que não vou desistir, né?”, colou o bilhete; tinha respondido daquela forma para que o garoto ao seu lado sorrisse … e conseguiu.

“Ok, eu falo”, escreveu derrotado e ofereceu seus fones de ouvido para o maior. “Coloque os fones, você vai acabar entendendo o porque de eu desenhar paisagens sem seres-vivos”.

Jungkook não acreditava no que iria acontecer, finalmente ouviria a música que tanto Jimin ouvia; isso era um grande passo – o de cabelo escuros poderia facilmente comparar esse gesto como uma permissão de que entrasse mais ainda na vida do outro-. Não sabia o porquê, mas estava nervoso; muito nervoso.

E com esse nervosismo ele colocou os fones, e novamente se surpreendeu. Esperava ouvir uma música, não importava o estilo (não possuía preconceito nenhum com nenhuma categoria), ou até mesmo uma mensagem falada de alguém para o dono dos fones.

Mas não foi o que ouviu, na verdade, não ouviu nada.

-Não estou ouvindo nada Minnie, acho que os seus fones … - E então ele parou de falar ao olhar o loiro ao seu lado, em gestos, ou melhor, linguagem de sinais dizia “desculpa”. Ao menos era o que é pensava jungkook.

“Desculpa, eu estava com medo de te contar”, escreveu no bilhete que colou no braço de Jungkook, voltando a chorar.

Jungkook não sabia como agir, apenas fez o que seu coração mandou …

“Você continua sendo lindo pra mim”, escreveu de volta colocando o bilhete na bochecha de Jimin que, logo depois de ver a mensagem, o abraçou.

E foi aí que mais uma verdade se revelava para Jeon Jeongguk, ele amava aquele pequeno loirinho com todas as suas forças.

Ele amava a maneira como Jimin sorria para ele, amava a maneira como o mais novo o consolava quando era preciso, amava a risada de Jimin (considerando-a muito fofa) … amava, amava e amava. Amava tudo em Park Jimin, assim como Jimin o amava …

O mais novo nunca conseguiu fazer muitas amizades por culpa de seus problemas auditivos, porém jungkook era uma exceção … a melhor exceção de sua vida. Amava a maneira como o maior sempre o deixava para cima, amava a maneira como ele o consolava (mesmo não sabendo exatamente o porquê da tristeza do loiro), amava o jeito agitado e, ao mesmo tempo, respeitoso dele já que não insistiu em ouvir a “musica” especial do garoto.

E foi com esses pensamentos na cabeça de ambos que os rostos se aproximaram até ficarem a poucos centímetros de distância, os olhos de um se perdião no outro (castanhos nos negros). E então, sem trocarem nenhuma palavra, finalmente seus lábios mataram aquela pequena distância tão grande e finalmente puderam se unir em um só.

“Eu serei os seus ouvidos se você for meu coração”, escreveu Jungkook depois do Beijo, colando o bilhete no peito de Jimin.

“Então nunca se afaste de mim …”, respondeu Jimin repetindo o ato de Jungkook e colando o bilhete no peito de Jungkook.

E, depois, voltaram ao seus beijos …

Os primeiros de muitos …


Notas Finais


Obrigada por lerem ^.^
Comentem se gostaram, ou não ... adoro comentários hahaha
Até a próxima ;p
Bye, Nicolini_


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