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História You're the color of my blood - Capítulo 1


Escrita por: Cinaediorem

Notas do Autor


Gente, é o seguinte, esqueçam tudo que aconteceu em ''Pedra Filosofal'': aqui o Tom nunca tentou pegar a pedra e, ademais, no segundo ano, Harry não tinha proximidade com Gina e os demais Weasleys, logo não pode impedir que ela acabasse por libertar Tom do diário, então vocês já sabem no que isso deu, certo? Bem, espero que gostem do meu pequeno mundo dentro de ''Harry Potter''.

Capítulo 2 - Capítulo 1


Estava deitado em seu quarto fitando o teto a mais de duas horas. Havia acordado repentinamente no meio da noite e não conseguia pegar no sono outra vez. Uma movimentação ao seu lado o informou que finalmente Nagini havia acordado. Estava cutucando a cobra a pelo menos meia hora, mas ela se recusava a abrir os olhos antes da hora do café. Ele se lembrava perfeitamente de quando ele retornou de seu primeiro ano em Hogwarts e Narcisa se recusava a aceitar que Nagini ficasse com Harry. Afinal, quem aceitaria que Harry Potter, de uma hora pra outra, resolvesse adotar a cobra do Lorde das Trevas. Levou dois meses para Harry convence-la de que ele devia ficar com a cobra, afinal, era o único bruxo vivo no momento que poderia falar com serpentes. Quando finalmente aceitou que Nagini vivesse com Harry, a primeira coisa que ela havia perguntado era como Harry encontrou a cobra. Ele sabia que ela tinha essa pergunta em mente desde que ele colocou o pé na mansão Malfoy com Nagine em seus calcanhares. Ele havia encontrado a cobra no último dia de seu primeiro ano. No expresso de Hogwarts, para ser mais exato. Ela estava em baixo de uma das pias do banheiro. Ela o disse que o procurava, pois ele era o único bruxo que poderia compreendê-la. Disse que um dia o Lorde das Trevas retornaria, e que até lá, gostaria de ficar com ele. Na verdade ele não sabe bem porque aceitou ficar com a cobra, mas nos últimos anos, ela vem sendo uma ótima companhia, infelizmente, ele não tem como mantê-la em Hogwarts, então, todo primeiro de setembro, quando Harry retorna a escola, Nagini permanece na Floresta Proibida, e eles se encontram quando Harry tem uma chance de escapar da escola para a floresta.

Um som de aparatação cortou seus pensamentos e Dobby apareceu em sua frente.

-Mestre Harry Potter, o mestre Malfoy está lhe chamando para o café! Todos já estão lá senhor! –Disse Dobby fazendo uma reverência.

-Hoje não Dobby. Traga meu café aqui, sim?! –Disse Harry enquanto Nagini subia em suas pernas preguiçosamente.

-Sim Senhor, Senhor Harry Potter! Dobby volta já! –Disse o elfo se curvando e sumindo em um estalo.

-Por que estava me cutucando, Harry? –Sibilou a cobra, assim que o elfo desapareceu.

-Acabei acordando mais cedo que o previsto hoje e não queria ficar vendo você dormir. –Disse Harry, sabendo que a cobra ficaria irritada, e ele adorava irrita-la.

-Isso é injusto. –Disse o olhando ameaçadora e fazendo Harry sorrir. Coisa que pareceu irrita-la ainda mais. -Não faça mais isso, Harry. Se não eu vou fazer você não cutucar mais nada. –Dizendo isso a cobra entrou debaixo dos cobertores e voltou a dormir. Harry teria cutucado ela novamente se Dobby não tivesse retornado com seu café da manhã.

-Aqui está seu café, mestre Harry Potter! Dobby fez o melhor possível, senhor!

-Obrigado, Dobby. –Disse Harry tomando a bandeja das mãos de Dobby e se sentando ao lado de Nagini na cama.

-Dobby já vai agora, mestre Harry Potter! Com licença!

Harry começou a comer seu café e fingiu não perceber Nagine o encarando. Ele sabia que ela queria comer. Quando Harry terminou seu café, ele colocou a bandeja em cima da mesa e olhou para Nagini.

-Você quer alguma coisa? – Disse se fazendo de desentendido.

-Você é cruel, Harry Potter. –Disse, fazendo Harry rir, ela saiu rastejando pela mansão. Ele sabia que ela iria até a cozinha ‘’roubar’’ alguma coisa para comer.

Harry então se levantou e se aprontou para descer, mas quando saiu do banheiro encontrou Draco sentado na beirada de sua cama.

-Não desceu para o café de novo, Harry. –Disse ele se fingindo de bravo, mas desviando o olhar de Harry.

-Nagini é preguiçosa. –Disse Harry enquanto vestia a camisa.

-Mas ela desceu! Você que não desceu! –Disse ele se levantando e tentando inutilmente ajeitar o cabelo de Harry.

-Eu queria ficar um pouco sozinho, Draco. E você sabe que não vai conseguir arrumar meu cabelo.

-Não custa tentar... De novo... –Disse Draco finalmente desistindo de arrumar os fios negros. –Você recebeu uma carta. –Harry arqueou uma sobrancelha para ele.

-De quem? –Perguntou a Draco, que agora parecia emburrado ao olhar nos olhos verdes do outro.

-Do seu namorado. –Disse Draco bufando e se sentando novamente na cama de Harry, que o encarou severamente.

-Eu não tenho um namorado, Draco. –Disse Harry, mas sabia perfeitamente de quem o loiro falava. Colin Creevey. Um ano mais novo e com incrível capacidade de deixar Draco irritado. Harry fingia não saber por quê. O garoto vivia dizendo que estava namorando Harry Potter, que tinha que desmentir para toda pessoa que vinha perguntar como ele aguentava namorar o menino. E que, sinceramente, não eram poucas. Mesmo assim Draco ainda achava que Harry namorava Colin, o que na visão de Harry, é impossível.

-Sei... –Disse Draco pouco convencido e Harry revirou os olhos. – De qualquer jeito eu deixei na sua gaveta. –Apontou para a escrivaninha atrás de Harry. O moreno deu de ombros e se dirigiu a porta.

-Você não vai ler? –Perguntou seguindo o outro.

-Você leu a carta não leu? –Perguntou Harry e Draco corou desviando o olhar. –Tem alguma coisa realmente importante lá? –Draco fez que não com a cabeça. –Então não vou ler as baboseiras dele de que está com saudade e muito feliz com nosso ‘’relacionamento’’. –Disse Harry fazendo aspas com a mão.

-Relacionamento? –Perguntou a figura de Lucius Malfoy quando os dois chegaram ao fim da escada.

-O namorado do Harry mandou uma carta pra ele. –Disse Draco e Harry bufou.

-Draco pela última vez, eu não tenho um namorado. –Disse Harry se irritando com a insistência do outro.

-Por que não assume logo? Sabe, não é vergonha nenhuma! –Disse o loiro parando na frente de Harry.

-Eu não tenho nada para assumir, você que não quer entender que eu não estou namorando o Creevey.  –Harry sabia que no fundo Draco acreditava que ele não estava com Creevey, mas mesmo assim mantinha um ciúme com o menino, e usava o falso relacionamento como justificativa.

-Chega de discussão. –Disse Lucius friamente para os dois garotos. –Eu e Narcisa iremos até a Copa Mundial de Quadribol juntamente a alguns ex-comensais da morte. É tudo que precisam saber por enquanto. Não tem permissão para sair daqui, e isso vale para você também, Potter. –Disse olhando diretamente nos olhos de Harry, como se desafiasse o garoto a desobedecê-lo, o que ele adoraria fazer.

-O que vocês vão fazer com ex-comensais da morte? – Perguntou Draco olhando nervosamente para o pai.

-Em breve vocês dois saberão. Nós estaremos de volta amanhã pela manhã. Enquanto isso espero que se comportem excepcionalmente bem. –Disse olhando para os dois garotos. –Com licença, preciso ir, Narcisa já está a minha espera. –Em seguida se dirigiu a porta de entrada que se fechou após sua passagem.

-O que você acha? –Perguntou Draco aflito.

-É algo importante demais para ele correr o risco de qualquer um de nós estragarmos. Mas vamos saber de qualquer jeito, agora ou depois. –Disse Harry subindo as escadas .

-O que vai fazer, Harry? –Disse Draco ao ver o moreno abrir a porta do escritório de seu pai.

-Procurar por respostas. –Disse Harry observando cuidadosamente ao redor. Notou alguns livros em uma estante, entre eles uma lista telefônica. Mas por que Lucius Malfoy precisaria de uma lista telefônica trouxa? Ele puxou o livro da estante e encontrou uma carta dentro do mesmo. Não tinha remetente nem destinatário. Mas observando bem, havia um desenho quase invisível da marca negra na borda do envelope. Dentro havia um pequeno pedaço de pergaminho.

‘’ O Ataque acontecerá ás três horas da manhã, após a final da quadricentésima vigésima segunda Copa Mundial de Quadribol na noite de segunda-feira. ’’

Harry releu duas vezes antes de entrega-lo a Draco que ficou espantado.

-Como eles podem não contar isso para a gente? –Disse Draco que parecia não acreditar no que lia.

-É o que eu disse. Ele não pode correr risco desse ataque falhar. –Disse Harry que parecia bem mais tranquilo que Draco.

-Mas eu não entendo. O que eles vão atacar? Ou Melhor, por que eles vão atacar?

-Eu não sei. Talvez como vingança, ou simplesmente para assustar a comunidade bruxa, mostrar que eles ainda estão por ai. –Disse Harry que queria realmente saber mais. –De qualquer jeito, tenho certeza que em breve isso estará no profeta diário, e mesmo que não seja a fonte mais confiável, pelo menos vamos ter uma ideia do que aconteceu.

Então, Harry guardou mais uma vez o pedaço de pergaminho dentro da lista telefônica trouxa e a colocou de volta na estante. Em seguida seguiu para o corredor e aguardou que Draco fizesse o mesmo para então trancar o escritório de Lucius novamente.

Harry e Draco passaram o resto da manhã e boa parte da tarde sentados no sofá da biblioteca da mansão Malfoy , tentando ler e aprender o máximo de informação que fosse possível. Em algum momento Harry encontrou um livro antigo e surrado de Magia Avançada das Trevas, que parecia propositalmente escondido atrás de uma pilha enorme de livros sobre estudo dos trouxas e herbologia. Boa parte do livro estava queimada e o mesmo tinha um cheiro forte de poeira. Abrindo o livro, Harry percebeu que uma única página do livro estava quase intacta. Nela, havia uma espécie de ritual para se criar algo chamado Horcrux.

-Harry? –chamou Dracou, ao fechar o livro com força- Eu não aguento mais isso.

-Eu sei que está preocupado e extremamente curioso, mas você tem que se controlar. –Disse Harry sem tirar os olhos do livro velho, fazendo Draco bufar irritado.

-Vamos até lá, podemos usar uma chave de portal. Se for haver um ataque, não devemos ficar de fora, temos que saber o que exatamente está acontecendo.

-Não quero te colocar em perigo.

-Eu sou um Malfoy, filho de ex-comensais da morte, eu nasci em perigo, Harry.

-Como você consegue ser tão irritante? –Perguntou Harry ao levantar irritado. –Nós vamos até lá, mas vamos voltar imediatamente caso as coisas se compliquem. Fui claro?

-Perfeitamente. –Disse sorrindo vitorioso.

Harry e Draco caminharam até os grandes portões de entrada da mansão Malfoy, e ao atravessarem a barreira da casa, imediatamente foram transportados por uma bota velha. Harry odiava chaves de portal, era como estar em um gira-gira mágico, mesmo assim eles logo pisaram no solo. A frente deles poderia haver centenas de barracas, todas magicamente ampliadas, o sol começava a se por ao longe, e uma fila imensa de bruxos seguia em direção ao enorme campo de quadribol a sua frente.

Draco puxou Harry pelo braço para trás de uma das barracas ao avistar Lucius, que olhou desconfiado para a pequena bota velha que estava caída no gramado.

-Ele não nos notou por pouco. –Disse Draco aliviado.

Harry quase esmurrou Draco. Não queria mais complicações com Lucius, que ao contrário de Narcisa, nunca gostou dele. Ao longo de sua infância, ela era a figura materna que ele poderia ter, apesar de não ser Lily, sua verdadeira mãe, ela se importava em agir como tal. Quando Harry foi designado para a Grifinória no primeiro ano, Lucius quis castiga-lo, mas Narcisa não o permitiu, e o acolheu apesar de suas diferenças. Harry cresceu com os Malfoy, mas nunca foi um garoto mimado, sabia que se não fosse por eles, seria criado com os hipócritas tios Dursley.

Quando viram Lucius se afastar com um grupo de pessoas, todas vestidas com roupas visivelmente caras e de pose aristocrática, eles saíram de trás das barracas, e Harry teve um vislumbre pelo canto dos olhos, que pensou serem fogos vermelhos ou coisa parecida, então rapidamente ignorou. Draco olhava para ele animado, não parava de tagarelar um minuto sobre o pai estar na copa mundial de quadribol e não ter sequer convidado os dois, afinal, que adolescente bruxo não sonha em estar aqui?

Ao cair da noite, os jogos começaram, e os dois se esgueiraram para perto do campo, já que estavam ali, é claro que não perderiam a partida, que a Irlanda acabou por vencer. Quando todos já estavam em suas barracas e Harry e Draco estavam se cansando de esperar, um clarão e uma explosão foram ouvidos no grupo de barracas ao longe, eles rapidamente se esconderam na entrada de uma floresta ao lado, garantindo que não fossem vistos.

Cerca de 20 pessoas encapuzadas apareceram, lançando feitiços para todos os lados, colocando fogo em diversas barracas e berrando ódio aos bruxos que corriam desesperados. Draco empalideceu ao apontar a Harry a enorme marca negra que flutuava no céu. Era a marca dele. A marca de Voldemort. Novamente Harry teve um vislumbre vermelho pelo canto dos olhos, e se sentiu estranhamente observado ao olhar ao redor.

-Vamos embora, Draco, agora. –Disse Harry puxando o loiro pelo cotovelo.

Eles correram novamente para a bota velha sem serem visto nos meio de tanta confusão, e Harry sentiu-se girar rapidamente, e com um baque, caíram sentados no gramado da mansão.

-O que foi isso? Um ataque de comensais? Você-sabe-quem voltou? –Draco disse confuso com tudo oque presenciara.

-Preciso falar com Nagini. –Disse Harry se levantando e andando a passos largos para seu quarto.

Subindo as escadas, ele pensava nos vislumbres vermelho. Não eram fogos, tinha certeza, num primeiro momento até poderiam mas depois...

-Harry? Por que está tão agitado? –Ele foi arrancado de seus pensamentos ao encontrar a cobra enroscada em sua cama.

-Houve um ataque. Comensais da morte, Nagini, você acha que ele retornou? Que isso tudo foi a mando de Voldemort?  -A cobra parecia o olhar diferente ao ouvir tais palavras.

-Eu não sei, Harry. Atacar um bando de bruxos dormindo não é do feitio de Tom, a não ser que ele tenha algo por trás disso, se ele voltou, estou profundamente decepcionada por não ter me procurado... –Harry não pode deixar de se sentir enciumado, ele não queria se separar da cobra, mas ainda assim isso era preocupante, com a fala de Nagini, Harry realmente pensou que não teriam motivos claros para Voldemort atacar um jogo de quadribol, a não ser que fosse uma distração para algo maior, oque agora, parecia extremamente obvio para Harry.

Naquela noite Harry quase não dormiu, não conseguia desligar sua mente de tudo que vinha acontecendo, e pela cara de Draco na manhã seguinte, ele também não. Lucius e Narcisa haviam retornado silenciosamente, durante todo o café, ninguém ousou dizer uma palavra sequer, sentindo a tensão do ambiente, Harry comeu rapidamente e se levantou.

Sentado no jardim da mansão Malfoy, em baixo da sombra de um grande carvalho antigo, ele pensava em tudo que poderia acontecer esse ano, sua mente tentava encontrar todas as possibilidades, todos os caminhos, cada mísera brecha para o retorno de Voldemort, mas nada parecia fazer sentido, nada parecia bom o suficiente. Ele decidiu se dar um tempo, para esquecer por pelo menos cinco minutos, afinal, ele achava que merecia, não pensava em outra coisa desde o maldito ataque a copa. Por um momento fechou os olhos e respirou fundo, então sentiu a brisa gelada bagunçar seus cabelos negros, o cheiro de grama cortada e o canto dos pássaros. Tudo parecia tão leviano, tão inocente. Algo tão puro no meio de tanta maldade.

Mesmo sendo criado pelos Malfoy, com todos os seus ideais anti-trouxas, ele não queria uma guerra, não desejava o fim deles, sua própria mãe era uma nascida trouxa, como poderia? Então ele se lembrou de Rony, um garoto da Grifinória, toda a sua família era simpatizante dos trouxas, e graças a isso, sofriam grande preconceito pelos sangue puro, ele havia conversado com os Weasleys algumas vezes, mas nada em especial, o garoto Rony havia perdido sua irmã Gina no fim do segundo ano, a garota simplesmente desapareceu em Hogwarts e nunca mais foi encontrada. O menino havia estado arrasado, até mesmo agora, prestes a começar o quarto ano, ele ainda parecia triste o tempo todo.

Então Harry pensou como sentia falta de Hogwarts, de Hermione, sua melhor amiga, até mesmo de Theodore e Pansy, que não gostavam de forma nenhuma da menina. Faltavam poucos dias para o recomeço do ano letivo, então tudo voltaria ao normal, Harry voltaria aos estudos, perderia 10 pontos na aula de poções todos os dias com Snape, até Nagini voltaria para a floresta proibida. Mas ele não tinha mais essa sensação, parecia tudo mais complicado, como se tivesse algo que ele não estava vendo, que estivesse bem ali na cara dele.

Então mais uma vez Harry teve um vislumbre, e dessa vez não havia fogos para associar, ele encarou a orla da floresta por um tempo, e só depois de alguns segundos notou que encarava um rapaz de olhos vermelhos brilhantes. Ele se assustou com a repentina aparição, e se levantou em um salto. O rapaz sorriu e o olhou intrigado, o que fez Harry questionar a segurança da mansão, afinal, havia um rapaz que Harry nunca vira antes parado bem ali a sua frente.

-Olá, Harry Potter  -Disse ele ao se aproximar, e Harry pode perceber mais de perto os incomuns olhos vermelhos, o cabelo ligeiramente cacheado e as roupas estranhamente formais para um jardim.

-Quem é você? –Harry perguntou ignorando completamente a educação.

-Ora, deixe de malcriação. –Ele sorria de forma irônica. –É assim que você recebe um querido convidado para uma agradável conversa?

-Quem é você? –Harry perguntou novamente, visivelmente irritado.

-Meu nome é Tom, mas acho que você me conhece por Lord Voldemort.

Harry arregalou os olhos e andou para trás, mas bateu as costas no carvalho e caiu sentado. Como não tinha associado às coisas antes? Os olhos vermelhos, os olhos de Voldemort. Estava diante de Tom Riddle. Ele viera mata-lo? Não, se fosse esse o caso ele poderia simplesmente ter lançado um feitiço em Harry enquanto estava escondido, e com muita facilidade, ele teria caído morto. Mas oque o Lorde das Trevas poderia querer batendo papo com Harry Potter?

-Não precisa se assustar tanto, sei que perante o ataque da copa mundial de quadribol você deve ter chegado à conclusão de que o Lorde das Trevas retornou por conta própria. –Disse Tom Riddle, como se fosse algo tão leviano quanto o clima. –Mas vamos entrar, há assuntos que precisamos discutir.

Harry estava parado no lugar. Sua mente estava a mil com tudo isso, como ele estava bem aqui, parado diante de Voldemort, e mesmo assim, ele continuava vivo. Só então as palavras pareceram fazer sentido em sua cabeça e ele se permitiu andar apressado até a mansão.



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