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História You're the one - Clexa - A Thousand Years


Escrita por: WeirdGal

Notas do Autor


Oi gente, não sou escritora nem nada, meu nome é Maria Heloisa e como sou fãzassa de Clexa, meu OTP supremo ❤️ resolvi fazer uma versão diferente daquele capítulo horroroso que todos nós que somos amantes de Clexa queremos esquecer, espero que gostem! Se possível, escutem a música 'A Thousand Years - Christina Perry' quando eu der o sinal '[PLAY!]. Até as notas finais ❤️

Capítulo 1 - A Thousand Years


Fanfic / Fanfiction You're the one - Clexa - A Thousand Years

Clarke

Aqui estou eu... Na frente da porta do quarto de Lexa. Preciso avisá-la que vou voltar para Arkadia com Octávia, mas não é só por isso que estou aqui, eu preciso vê-la uma última vez.

Bato em sua porta uma, duas, três vezes e nada. Acabo entrando sem permissão, com medo, medo de não conseguir me despedir dela, medo de desabar em seus braços e nunca mais conseguir sair deles.

Olho em volta e aprecio mentalmente a decoração de seu quarto. Velas por todo lado, deixando o ambiente mais cheiroso e bonito, todos os seus móveis são rústicos, incluindo a cama que tem peles de animais por cima do colchão. Um quarto digno de realeza.

Me distraio um pouco e quando olho pelo corredor que leva até sua suíte a vejo mechendo em seus cabelos me fitando com um olhar de preocupação que é recíproco.

Ela está tão linda, linda como sempre, mas com seus cabelos soltos e sem aquela maquiagem preta em volta dos olhos ela fica mais linda ainda. Ah como eu queria ficar ali com ela pra sempre, mal sabe ela que eu a amo mais do que qualquer coisa. Mas não posso, meu povo precisa de mim assim como o dela precisa dela. Fito seus olhos e pela conexão que temos ela entende tudo.

-Quando você parte? -Ela pergunta já sabendo o motivo pelo qual eu estava ali.

-Agora. -Digo sem nem me preocupar em disfarçar a tristeza na voz. Lexa só assente com tristeza e eu me aproximo rapidamente dela. -Eu sinto muito. -Digo, desejando lá no fundo que ela falasse ou fizesse alguma coisa pra mim ficar.

-Não sinta. Você precisa voltar para o seu povo. -Ela dá uma pausa e engole saliva, cogitando se me contaria o que passa por sua cabeça. -E é por isso que eu te... -Ela pausa novamente e eu desejei com todas as minhas forças que ela admitisse que também me amava. Ela dá um sorriso fraco e respira fundo. -E é por isso que você é quem é. -Diz e eu não consigo disfarçar meu desapontamento. Mas entendo que pra ela deve ser difícil amar já que todos em sua volta acabam morrendo.

-Talvez um dia deixemos de ter uma dívida com o nosso povo. -Digo, Lexa sorri fraco e assente.

-Assim eu espero. -Ela fala e estende seu braço pra mim. Era um costume dos Grounders. Sem pensar duas vezes o agarro e sorrio pra ela. -Que nos encontremos novamente. -Diz com os olhos marejados.

Olho no fundo dos seus olhos e sinto um calor em todo o meu corpo. Um desejo, mas sem luxúria, um desejo de amar e ser recíproco. Enfim, dando um passo em sua direção e acabando com o pouco espaço que nos separava, entrelaço meus dedos em seus cabelos castanhos e selo nossos lábios com paixão. Era um beijo calmo, sem malícia e sem luxúria. Somente dois lábios se encontrando, sentindo suas texturas e expressando todo seu amor. Logo sinto lágrimas grossas escorrendo pelas bochechas de Lexa, e, quando me afasto um pouco para olhar para ela, mais uma vez vejo outra lágrima caindo de seus olhos que imploravam por mais.

Sem pensar duas vezes volto ao beijo. E o que antes era um beijo inocente, calmo e sem malícia, virou um beijo incessante, um beijo cheio de desejo e luxúria. Nossas línguas brincam entre si e nós suspiramos e gememos de desejo. Não havia dominador e dominado, não havia caça e predador, era só duas almas que esperaram tempo até de mais por isso. Sinto minha intimidade molhada e logo anseio pelo corpo de Lexa, sem aguentar mais esperar, desamarro sua blusa sem em nenhum momento tirar meus lábios do dela, a deixando somente de sutiã na parte de cima. Passo minhas mãos pela sua cintura e aperto forte, Lexa solta um gemido. O beijo é tão intenso e tão apaixonado que desejo que nunca mais acabe. Nosso beijo só para quando Lexa senta em sua cama e me olha com seus olhos que agora estavam verde escuro pelo desejo e luxúria. A encaro por alguns segundos só para apreciar o corpo atlético da mulher que predominava meus pensamentos toda hora e logo me jogo em seus braços que tanto anciavam por isso.

Subo em cima de Lexa selo nossos lábios mais uma vez, desço para seu pescoço e lá encontro um aroma de canela, o meu aroma favorito a partir desse momento. Mordo, beijo e chupo enquanto Lexa geme e arranha com força minhas costas. Com certeza deixaríamos marcas uma na outra mais tarde, mas não nos importávamos, o prazer que vinha junto com a dor era delicioso.

Em um único movimento Lexa sobe por cima de mim e quando vejo já estou nua com somente minha calcinha ainda no corpo. Não é a toa que o animal espiritual de Lexa era um guaxinim. Além de pintar seu rosto exatamente igual, ela era sútil e silenciosa como eles.

Lexa beija com voracidade meu pescoço e desce até meus seios totalmente rígidos e sensíveis. Lá ela brinca com a língua no bico do meu seio esquerdo e aperta e circunda meu bico do seio direito. Vou á loucura e começo a gemer seu nome 

-Oh Lexa.... N-não p-para... 

Ao ouvir meu gemido Lexa sorri e desce para meu abdômen e lá deixa longos e demorados beijos e chupões. Desce até minha virilha e começa a beijar lá.

-Peça Clarke, peça e seu orgasmo chegará mais rápido do que dá pra soletrar a palavra 'prazer' - Sua voz saiu rouca e extremamente sexy, jurei que morreria ali nos braços daquela mulher. Queria muito que ela fizesse aquilo, mas não me entregaria tão fácil.

-Não vou pedir nada, Heda. -Falo com um tom desafiador e provocativo.

-Oh, que pena, então vamos terminar por aqui. -Fingiu desapontamento e se movimentou pra sair da cama.

-Não! -Falo desesperada - Tá bom Lexa, você venceu, me-fode. -Falo entredentes, com ódio de mim mesma por não conseguir resistir à esse pedaço de mal caminho.

Ela só solta um sorriso sacana de satisfação e desce até o meu ventre. Brinca com a língua de cima pra baixo, de baixo pra cima, de um lado pro outro. Me dando um puta de um prazer. Não aguento mais e logo tenho meu primeiro orgasmo de muitos que sabia que teria. Lexa ficou lá o tempo todo, absorvendo todo o meu líquido quente por ela. Quando parou de sugar meu líquido ela enfia dois dedos dentro do meu cítrolis, arqueio minhas costas de prazer, puxando forte seus cabelos, denominando o ritmo da dança. Ela acrescenta o terceiro dedo e logo tenho meu segundo orgasmo, que, novamente, é sugado totalmente por Lexa. Incontáveis foram os meus gemidos. Alguns pelo seu nome e outros indecifráveis.

Ela sobe pra cima e sela nossos lábios com paixão. Deixando meu gosto em minha boca. 

-Só pra você sentir o quanto é gostosa. -Lexa fala com um sorriso sacana e com seus olhos verdes cada vez mais escuros.

Estremeço e troco de posições, agora eu era a dominadora. Beijo os seios que já estavam nus de Lexa e ouço-a gemer meu nome. Fico entre ir em direção ao seu ventre, ou permanecer ali naqueles seios rosados e convidativos. Acabo descendo quando vejo o olhar de Lexa ordenando pra mim foder ela logo. 

Desço e deposito beijos sobre seu colo, seu abdômen e suas virilhas. Paro lá e olho pra Lexa com um olhar sacana e provocativo. Ela entende meu olhar e revira os olhos.

-Me fode, Clarke. -Fala sem vontade

-Não achei convincente, Lexa. -Falo debochada e passo meus dedos de leve por cima do tecido que abrigava seu sexo. Lexa arqueia as costas e solta um gemido. 

-Por favor Clarke, me chupa todinha! - Implora com seus olhos e me dou por convencida e dou um sorriso sacana.

Imediatamente arranco a peça que sobrou em seu corpo e encontro um sexo totalmente molhado, com prazer escorrendo de si e deposito um beijo molhado lá. Lexa geme novamente e descontroladamente pedindo por mais. 

Lá eu chupo, mordo, assopro e lambo, lambo com desejo, lambo com paixão, lambo com amor. Sentir o gosto de Lexa em minha boca foi maravilhoso, era doce e delicado, diferente do meu, mais amargo e arredio. O corpo de Lexa convulsiona várias vezes deixando claro que um orgasmo estava por vir, então passo minha língua de um lado para o outro e logo sinto seu delicioso prazer escorrendo em minha boca. Nunca havia sentido uma coisa tão boa dentro da minha boca. Além, é claro, da própria boca de Lexa. Sem cansaço nenhum eu continuo e enfio três dedos em Lexa, as estocadas são leves e devagares para não machucá-la. 

-Oh Clarke, M-mais ráp-rápido! -Lexa sentia seu ápice chegando e assim eu enfiei com mais força e mais rapidamente, quando senti seu gozo chegando logo retirei meus dedos e enfiei minha língua. Nunca cansaria de sentir aquele gosto maravilhoso em minha boca. 

Subo para cima e selo nossos lábios em mais um beijo apaixonado. Lexa se levanta e ajoelha na cama, com um sorriso pervertido no rosto. 

-O que foi? -Pergunto sem entender aonde ela queria chegar.

Lexa senta de lado e abre as pernas, sinalizando pra que eu faca a mesma coisa e logo entendo o que ela queria.

Passou-se horas e horas de amor até que eu me dei conta do tempo e que tinha que ir imadiatamente para Arkadia. Lexa estava dormindo, deixaria ela assim, não aguentaria mais uma despedida. Deixei somente um desenho de nós duas juntas e uma frase.

-Que nos encontremos novamente.



Entro no meu quarto para pegar minhas coisas para partir quando vejo Murphy desacordado amarrado em uma cadeira e com um pano na boca.

-Murphy? -Exclamo confusa. Corro até ele e automaticamente tento desamarrá-lo.

-Ele está vivo. -Olho para os lados procurando o dono da voz e me deparo com Titus. 

-O que você fez com o meu amigo? -Pergunto com desgosto.

-Ele foi pego roubando de pessoas que iam ao mercado de Polis. -O acusa. Murphy acorda e dá um suspiro.

-Você está bem? -Pergunto tentando tirar o pano da boca dele.

-Por favor, não faça isso. -Titus pede em um tom de ordenança. Viro o rosto pra ele e vejo uma arma em sua mão. Imediatamente me levanto juntamente com as minhas mãos.

-Titus, o que é isso? -Pergunto tentando disfarçar o nervosismo na voz.

-Lamento que tenha chegado a esse ponto, lamento mesmo. -Fala com desgosto.

-Eu estou partindo agora. -Digo rapidamente. -Octavia está me aguardando, só me deixe levar Murphy.

-Bem que eu queria poder te deixar ir. Mas Lexa nunca cumprirá seu dever enquanto você estiver viva. -Levanta a arma e a aponta pra mim.

-Titus, pense. Ela vai saber que foi você. -Digo já desesperada. Falaria qualquer coisa para me livrar da morte certa.

-Ela vai achar que foi ele. Uma arma do Skaikru na mão de um ladrão deles. Talvez ela declare guerra de tanta raiva! -Titus atira mas eu consigo desviar, afinal, ele nunca havia atirado com uma arma de fogo antes. Outro tiro e outra vez desvio. Vejo uma cadeira na minha frente e a atiro nele, o desequilibrando.

[PLAY!]

Lexa

Ouço tiros vindo do quarto de Clarke, sem pensar duas vezes vou ao seu encontro. A porta estava aberta, entro e vejo Titus caído no chão segurando uma arma Skaikru, ouço seu último tiro.

-Lexa! -Clarke grita desesperada.

Tento responder mas não consigo. Sinto uma dor insuportável em meu abdômen. Olho e vejo sangue lá. Não sentia dor devido à adrenalina. Eu havia sido baleada. Minha visão começou a escurecer e não sentia mais minhas pernas. Consegui somente olhar para Clarke uma última vez. Caio no chão, mas antes de chegar lá Clarke me agarra com seus braços e com dificuldade me carrega até a cama. Olho de relance e vejo Titus caído no chão com uma poça de sangue ao seu redor. Ele estava morto. Tirou sua vida quando percebeu que havia me atingido com uma bala no estômago.

-Você vai ficar bem, só tente ficar parada. -Ela diz tentando me acalmar. 

-Não tenha medo. -Digo, já sabendo qual era o meu destino. Mas Clarke não liga e corre para pegar alguma coisa.

Clarke

Tudo aconteceu tão rápido, Titus, os tiros, Lexa no chão... Eu não tinha muita certeza do que fazer, mas fui adiante, não iria perder Lexa, não conseguiria sobreviver sem ela. Peguei uma faca afiada que encontrei perto de mim e fiz um pequeno corte em seu ferimento. Lexa gemeu de dor mas não falou nada. Por um milagre a bala não pegou nada importante. Eu suspirei aliviada, sabia que Lexa ficaria bem. Chequei seu pulso, estava fraco. Arranco um pedaço de tecido da minha blusa e usei como um curativo, pressionando em seu ferimento até que o sangramento parasse. Ela precisava de uma cirurgia, mas até chegar em Arkadia, aquilo resolveria.

-Lexa, você vai ficar bem! Por favor não desiste agora. -Suplico.

-Eu não vou desistir. -Dá um sorriso fraco e aperta minha mão, me dando forças para continuar. Alguns minutos depois Lexa apagou de dor, efeito concedido quando a adrenalina acabou. Chequei seus batimentos, ainda estavam fracos mas ela sobreviveria.

Em Arkadia

A cirurgia foi feita com sucesso e Lexa aguentou firme até o último instante. Estávamos em meu quarto, Lexa deitada sobre minha cama enquanto eu estava sentada no sofá esperando ela acordar, apreciando sua beleza. Depois de algumas horas ela finalmente acorda e dá um suspiro, sinalizando que estava acordada, logo levanto do sofá em que estava sentada e vou de encontro com ela.

-Clarke... -Lexa fala com dificuldade tentando se levantar. Eu a impeço na hora, pois sei que se ela se levantasse agora ela começaria a sangrar novamente. -Eu... -Dá uma pausa e olha no fundo dos meus olhos. -Eu nem sei por onde começar, dês da primeira vez que te vi eu sabia que você seria especial pra mim. Eu não tenho certeza de quando eu comecei a me apaixonar, mas sei que sempre esteve ali dentro de mim, eu só nunca pude me entregar, nunca pude admitir, por medo, Clarke, medo que você morra como todas as outras pessoas que eu já amei, eu sou amaldiçoada e nunca quis envolver você nisso... -Sua voz falha por causa das lágrimas que ameaçam cair de seus olhos.- Mas agora não importa mais, eu não consigo mais reprimir esse sentimento. Clarke... -Ela pausa novamente, com lágrimas correndo livremente pelos nossos rostos. -Eu te amo! Você me daria a honra de me tornar sua esposa? -Ela finaliza emocionada, dando o sorriso mais lindo do mundo, o sorriso que eu mais amo ver em toda essa Terra.

-A honra é toda minha, Lexa! Eu também te amo Lexa, eu sempre te amei! É claro que eu aceito! -Sorrio também emocionada e dou um beijo apaixonado em seus lábios macios. Ela sorri de volta e me puxa pra mais um beijo. Quando o ar se faz necessário nos separamos, mas continuo a fitá-la.

-Titus... -Lexa sussura lembrando da visão do corpo falecido à sua frente.

-Ele teve o que mereceu. -Digo irritada mas ao mesmo tempo um pouco triste por Lexa.

Uma lágrima ameaça sair dos olhos de Lexa que logo a segurou. Mesmo depois de tudo o que aconteceu Lexa ficou triste pois Titus foi muito importante na vida dela. Foi mais que um professor, foi como um pai pra ela, e ela sabia que ele só queria fazer o melhor pra ela.

-Obrigada Clarke, por tudo! -Lexa me olha e sorri. 

Não respondo, só a beijo com todas as minhas forças e com todo o meu amor.

Narrador

Clarke e Lexa sabiam que cedo ou tarde a morte bateria na porta de uma delas. Afinal, as duas eram as comandantes dos seus povos e sempre teria guerras e ameaças, mas não importava, se estivessem juntas, tudo valeria a pena. Elas não sabiam o que o destino aguardava para elas, mas sabiam que juntas elas conseguiriam enfrentar qualquer obstáculo e qualquer desafio.

Enfim o destino sorriu pra nós.


Notas Finais


Bom, espero que tenha agradado vocês, como já falei, não sou escritora nem nada. Agradeceria se comentassem e curtissem, deixariam sua "escritora" muito feliz! Essa é pra vocês, Clexas's ❤️


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