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História You're the one. - "Reuniãozinha" - Parte 4.


Escrita por: Im-yr-nightmare

Notas do Autor


Olá, sejam bem-vindos aos novos favoritos, seja bem-vindo os leitores fantasmas também e muito obrigada por quem está comentando a fanfic :3 espero que vocês estejam gostando ><
Bom, não tem muito o que falar... Só agradecer mesmo... Não importa até onde essa fanfic vá, eu sempre vou agradecer :3 USHUAHSUAHSUAHUHSAUHSUA portanto, O B R I G A D A c:
Vamos ler? Boa leitura :3

Capítulo 14 - "Reuniãozinha" - Parte 4.


"Reuniãozinha" — Parte 4. — A fúria de Draco.

O jogo prosseguiu, a garrafa estava girando e Draco havia mandado Diggory sair do seu colo da forma mais mal-educada possível.
A garrafa parou, o louro sentiu todos os seus pelos se eriçarem ao ver que havia parado em Chang e na sua coleguinha Corvinal — que cá entre nós, ele não tinha interesse em saber o nome.

— Escolhe amiga: verdade, desafio ou cerveja amanteigada. — disse a menina numa voz esganiçada.

O sorriso daquela nojenta foi tão grande e tão malicioso que Malfoy teve que segurar o braço para não acertar sua boca e quebrar-lhe todos os dentes, estava sendo um esforço e tanto não deixar transparecer toda a sua fúria:

— Cerveja amanteigada. — sua voz saiu alta e clara, e todos exclamaram um “hummmmmmm” malicioso.

— Duvido você passar cerveja amanteigada na barriga do Harry — mordeu o lábio inferior, dando-lhe uma piscadela de cumplicidade — e chupe tudinho, não deixe nem uma gotinha. — disse batendo palminhas.

Draco cerrou os punhos involuntariamente, não teve tempo de perceber que estava vermelho igual á um tomate, estava travando uma briga consigo mesmo para não explodir de raiva.

A garota tirou o copo da mão de Diggory, que a fitou indignado; ela caminhou até o moreno que além de estar pensativo estava absorto, deitou-o bruscamente no chão.

Pôde-se ouvir um barulho de pancada surda seguida de uma careta de dor vinda de Harry, que ainda grogue passou a mão em baixo da cabeça, onde provavelmente doía.

A garota subiu em cima dele, sentou-se praticamente em cima de seu membro e começou a levantar a camisa azul clara; o louro via tudo aquilo com um arfar irritado, seu peito subia e descia acompanhado de um olhar fuzilante.

Ela despejou o líquido na barriga branquela do seu pequeno, sem ao menos hesitar deslizou a língua dela pela pele macia e subiu até estar próxima ao rosto dele.

Aquilo havia sido a gota d’água, Malfoy se levantou um pouco cambaleante, apesar de não ter bebido estava embriagado de raiva, sentia-se torturado diante daquela cena ridícula.
Começou a caminhar depressa, sentindo seu estômago dar diversas cambalhotas e o sangue borbulhando nas veias.

— Draco — ouviu de longe, mas não parou para ver quem era ou o que tinha para dizer. — Draco, espera!

E assim ele continuou até chegar ao seu dormitório, com alguém em seu encalço tentando inutilmente alcança-lo, ele não parou ou ao menos olhou para trás.

Sentia que iria agredir alguém se parasse para dar ouvidos á qualquer conversinha, queria bater, queria socar, queria estraçalhar...

Chegou ás masmorras, passou pelo salão comunal e por fim adentrou o seu quarto, batendo a porta com muita força por detrás de si e logo passando a tranca.

Ele até poderia tentar ser uma pessoa centrada, deitar-se na cama, dormir e no outro dia ter uma conversa adulta com o seu pequeno.
Mas não, ele optou por colocar seu quarto todo abaixo. Derrubou tudo o que via em cima dos móveis, atirou quase tudo que era feito de vidro ou cristal no chão, não deu a mínima importância para os objetos de valor, tudo se transformara em estilhaços.

Draco, pelo amor de Deus, me ouve! — ouviu do outro lado, com direitos a tapas na madeira da porta.

— Não! Vai embora, Potter! — vociferou, passando as mãos pela estante e botando todos os livros á baixo.

Não até você me ouvir... Vai, abre a porta, vamos conversar...

Draco sentiu um frio brusco percorrer a coluna vertebral e chocar na cabeça, fazendo dar uma sensação desconfortável de congelamento.

— Não quero falar com você, vá embora! — disse, ajoelhando-se em cima dos estilhaços de vidros de perfume. — Por favor, vá embora, me deixe sozinho...

Pegou-se trêmulo de raiva e magoado também. Deitou a cabeça na cômoda e ali ficou, desejando simplesmente adormecer o mais rápido possível e, que quando acordasse, fosse apenas um sonho.

Mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu um líquido pegajoso correr em filete pelo canto da boca, algo morno e rubro.
Socou a cômoda uma vez, os nós dos dedos começaram a arder. Socou mais uma vez, com mais força, começara a doer. Socou outra vez, um choque dolorido penetrou seus ossos, percorrendo até o cotovelo. Socou novamente, a pele dos dedos até os nós começaram a arroxear, mas não mais doer.

Levantou-se, ligeiramente magoado, ligeiramente dolorido, embora intensamente com raiva.

Deitou-se, sentindo pela primeira vez a fina cama estar desconfortável, mesmo assim mergulhou num sono profundo.

 

                                      Harry Potter.
Estava perdido dentro de um mundo ilusório, onde Draco jamais tivesse descoberto sobre a paixão do ruivo. Isso obviamente era um empecilho, sabia como o seu anjinho era; e quando ele ficava com raiva, deixava de ser celestial em meros segundos, deixando que brotasse um endiabrado.

Foi jogado bruscamente para trás, sentiu sua cabeça chocar-se com o chão, provocando um latejo doloroso.
Sentiu a camiseta ser levantada, por um breve instante pensou que fosse Malfoy e ficou completamente aterrorizado ao ver que ele permanecia ao seu lado.
Contraiu a barriga ao sentir algo quente escorrer na sua barriga, mais um pouco seu umbigo encostava-se ao chão, algo áspero deslizou em sua pele; não soube se sentia cócegas ou um minúsculo incômodo.

Arregalou os olhos e sentiu o susto apossar-se violentamente do seu corpo ao ver os olhos puxados de Cho, e com os ouvidos atentos, ouviu passos apressados se afastarem:

— Dá licença. — disse empurrando-a delicadamente para trás.

Ela agarrou seu braço.

— O jogo ainda não acabou, volte aqui! — o puxou, quase o fazendo cair em cima dela.

— Ah, me dá um tempo! — puxou o braço violentamente, fazendo-a desiquilibrar dos joelhos e cair de cara no chão.

— Draco! — gritou. — Draco, espera!

Mas este pareceu não ouvir, entretanto o garoto não soube se ele realmente não ouviu ou se não quis ouvir.

Correu atrás dele, embora ele fosse muito mais rápido e tivesse as pernas mais compridas.
O seguiu até as masmorras, quando entrou no salão comunal da Sonserina, coberto pelos olhares dos estudantes da casa, Malfoy já estava dentro do seu quarto, só ouvira o bater da porta.

Correu até lá, ainda sob olhares incrédulos e enojados, mas não ligou, queria apenas o seu anjinho, só queria que ele o ouvisse.

— Draco, pelo amor de Deus, me ouve! — disse dando tapas na porta fechada, ofegante, o peito subindo e descendo e a respiração assobiando na garganta.

Não! Vai embora, Potter! — ouviu o outro gritar, em seguida um estrondo alto o fez recuar um pouco.

— Não até você me ouvir — sentiu os olhos marejarem imediatamente, um nó áspero e amargo embolou na sua garganta. — Vai, abre a porta, vamos conversar... — e o terminar a frase, desatou a chorar, encostando a testa na porta.

Não soube por quanto tempo ficou ali, com a testa colada na madeira e sentindo seu rosto úmido e formigar, sentia-se um completo idiota e o que mais queria no momento era adentrar o quarto e se explicar. Por mais que não soubesse como começar.

— Potter? — ouviu atrás de si.

Virou a cabeça vagarosamente até ter a visão completa de Pansy Parkinson e Blásio Zabini:

— Vocês vieram rir de mim? — perguntou com voz falha e rouca.

Pansy estufou o peito e suspirou lentamente.

— Claro que não! — pegou delicadamente na mão dele. — Sua testa, tá toda vermelha... A quanto tempo está ai?

Harry não respondeu, sentiu entupir-se de lágrimas novamente, a abraçou repentinamente e entrou em prantos novamente.

Sem que ele visse, direcionou um olhar carregado de piedade para Blásio, que também o tinha nos olhos.

Aproximou dele, dando leves tapinhas nas costas agitadas, e ao sentir isso o moreno o encarou com enormes olhos verdes-vivos e aquosos.

— Está tarde, Harry, é melhor você dormir um pouco, está bem? Amanhã vocês dois estarão mais calmos e sentam para conversar. — disse limpando as lágrimas que rolavam soltas pelo rosto avermelhado do pequeno. — Pansy, pode leva-lo até o salão comunal da Grifinória? — disse empertigando-se, exibindo uma expressão esquisita que só ela entendeu.

— Claro — pegou na mão dele. — Venha, Harry.

— Obrigada, Zabini. — disse baixinho, quase não conseguindo fita-lo.

— Pode me chamar de Blásio, se quiser. — abriu um sorriso com ternura. — Eu e Pansy somos seus amigos, se precisar, pode contar com a gente também.

O moreno correu e abraçou o amigo apertado, soltou-o sorridente e correu para a garota, onde encheu o topo de sua cabeça de beijos, ambos entrerisos.

— Obrigada vocês dois. — disse um pouco mais alegre, porém, ainda abalado.

Blásio assentiu e Pansy, sorridente, puxou-o em direção ao salão comunal. 



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