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História You're the one. - O começo de algo ruim.


Escrita por: Im-yr-nightmare

Notas do Autor


Oi genteee, como vocês estão?
Sejam bem-vindos os novos favoritos, os que só leem e um olá pra quem comenta :3 Agradeço e espero que todos vocês estejam gostando ><
Como podem ver no título, as partes ruins estão para vir... Algumas coisas vão decair durante a estória e tudo mais.
Desculpem qualquer erro e falta de coerência, boa leitura :3

Capítulo 26 - O começo de algo ruim.


Rony recusou a descer, e para piorar ainda mais a situação ele puxou Harry para cima da mesa, tentando dançar algo que parecia ser uma valsa.

Ele só pode estar drogado ou está me testando! Pensou o louro, tão furioso quanto estava surpreso.

Ele já estava tateando o corpo em busca da varinha quando de repente viu o rapaz parar no meio da dança, olhando para o moreno com o cenho franzido em confusão; ele olhou ao redor aparentemente sem entender nada e começando a ficar da cor dos cabelos, por um momento Malfoy chegou a pensar que ele não sabia o que estava acontecendo, mas, isso era impossível, né? Bem, talvez não.

E tudo se tornou ainda mais confuso quando Weasley soltou o menor com um sobressalto, ficou ofegante e com os olhos tão grandes quanto uma bola de ping-pong.

O louro estava começando a ficar confuso e irritado, que diabo estava acontecendo ali? E de repente o ruivo ficou tão branco quanto um papel, olhando para um lugar fixo, tentou olhar para ver o que tanto secava mas havia muita gente na sua frente, era alto o suficiente, mas infelizmente havia alunos maiores.

— Me desculpe Harry, e-eu não queria dizer nada daquilo e-

— Claro que queria, todos nós sabemos que você é apaixonado por ele, isso não é segredo ruivinho! — Draco reconheceu a voz que surgira repentinamente, sentiu o estômago torcer dentro de si como um pano molhado, era Chang.

Ele tornou a olhar para o rapaz, o viu ficar com o rosto levemente corado, dessa vez teve certeza de que ele logo choraria assim que viu seus olhos começarem a lacrimejar. Não pensou ou se quer acreditou em suas atitudes a seguir, simplesmente suas pernas o impulsionaram até a mesa e agarrarou-lhe o pulso fino, puxando-o consigo, fazendo-o o seguir.

— Que é Malfoy? Está com um namoradinho novo? — ouviu-a dizer.

Um montão de olhos curiosos se direcionaram para ele, sentiu o sangue gelar nas veias e o coração dar um salto dentro do peito, olhou diretamente para a garota de olhos puxados e semicerrou os olhos:

— Não tenho namorada, Chang, está interessada por algum acaso? — o sorriso debochado logo se desmanchou do rosto dela. — É melhor você guardar o meu rosto, sua vadiazinha, porque é a última coisa que você vai querer ver! Pode apostar! — ameaçou, voltando a puxar o garoto de forma brusca.

Naquele momento pareceu que uma nuvem negra de energia ruim havia se instalado, Cho ficou observando atentamente os dois saírem pela porta do local; surpreendeu-se ao ver que Blásio e Harry foram logo atrás:

— Harry! — chamou, o fazendo olhar para trás para fita-la. — Como você pode andar no meio de um ninho de cobras? Não está vendo que eles não são seus amigos?

Houve um breve momento de silêncio, como se ele tivesse parado por um instante para refletir, e com um sorriso disse:

— Você tem razão, eles não são meus amigos, são meus melhores amigos! — viu a garota boquiabrir-se. — E eu não preciso que ninguém me diga quem é ou deixa de ser amigo meu, ainda mais você, que com certeza não é! — girou nos calcanhares e partiu, deixando-a para trás com seus gritinhos e esperneios.

 

Draco mal soube por quanto tempo andou, estranhou o outro não ter reclamado um segundo se quer de estarem perambulando feito loucos pelo castelo. Encontrou uma sala vazia e jogou o ruivo para dentro, fechando a porta por de trás de si assim que adentrou em seguida dele.

— Por que diabo você não pediu ajuda seu cabeça-de-vento? — rosnou, o outro ficou quieto, apenas torcendo as mãos uma nas outras.

A porta se abriu de repente, nem se deu ao trabalho de olhar para trás, julgou saber quem estava entrando.

— Que merda tá acontecendo aqui? — perguntou Blásio, acompanhado do garoto-cicatriz.

Harry caminhou até o namorado, agarrou-o por trás e deitou a cabeça nas costas dele, aspirou o maravilhoso perfume que ele usava e fechou os olhos por um curto tempo, somente apreciando e tentando acalmar-se do efeito daquele constrangimento todo.

— Vai me dizer que você não consegue pensar em nada? Obviamente aquela cachorra usou a maldição Imperius no cabeça-de-fósforo aqui! — disse pousando a mão em cima da do moreno, e com o polegar da outra indicava o ruivo.

— Quê? — perguntou o amigo, rindo inconformado. — Que cê cheirou Malfoy? Você sabe que essas maldições são proibidas, a outra lá jamais faria algo para quebrar uma regra.

— E você é inocente de pensar desse jeito? Que tipo de Sonserino é você? — perguntou, fazendo o outro rolar os olhos.

— E que tipo de psicótico é você de pensar desse jeito? — retorquiu, cruzando os braços.

— Deixe que o cabeça-de-fósforo fale por ele mesmo! — e olhou para o rapaz, que estava tão amedrontado que Draco teve a sensação de ver uma criança no lugar de um ruivo alto.

— É verdade, Weasley? Ela usou Imperius em você? — perguntou Blásio.

E todos ficaram surpresos ao vê-lo chorar como uma criança, colocando as duas mãos no rosto. Zabini apenas bufou cansado, não estava conseguindo acreditar até onde aquela garota estava chegando, estava jogando baixo e sujo.

— E-eu gosto mesmo do Harry, mas eu jamais admitiria isso publicamente ou faria toda aquela cena que fui obrigado a fazer — disse tirando as mãos do rosto, relevando olhos aquosos e lágrimas rolarem soltas pelo seu rosto salpicado em manchas vermelhas. — Eu juro que não queria ter feito nada daquilo, mas eu não consegui evitar ou se quer controlar-me!

E olhou para as mãos do moreno e do louro, pareceu que havia tomado uma descarga elétrica pelo corpo ao ver os anéis combinando.

— Isso são alianças? — perguntou com a voz falha, direcionando os olhos para Draco.

— Até que você não é tão lento quanto eu pensava. — sorriu debochado. — Se contar para alguém eu crucio você, entendeu? Imperius é o caralho! — disse apontando o dedo, Harry agarrou sua mão e a prendeu na cintura do próprio.

Rony apenas escutou o que lhe dizia com a boca aberta, até teria reparado na expressão chateada de Zabini, desmaiou logo em seguida.



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