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História You're the one. - Passagem de ida para Azkaban.


Escrita por: Im-yr-nightmare

Notas do Autor


OI GENTE, como vocês estão?
Finalmente escrevi um capítulo pelo pc, nada melhor que ter o controle de palavras novamente!
Bem, não tem avisos chatos dessa vez KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Sejam bem-vindos os novos favoritos, você que só lê e um olázão para quem comenta, espero que todos vocês estejam gostando :3
Me desculpe se o capítulo ficar muito ruim :( me desculpem erros e falta de coerência.
Boa leitura, agora vou fugir antes que eu apanhe de vocês, bjs.

Capítulo 44 - Passagem de ida para Azkaban.


Draco saiu pela porta sorrateiramente, se locomovendo cauteloso e silenciosamente pela mansão penumbrosa.
Ele se chocou com alguma coisa, fora rápido suficiente para segurar uma das mãos de quem é que fosse que estivesse ali e afundar a varinha no que julgou ser o pescoço:

Ai! Você está me machucando, seu ogro! — ouvira um sussurro estrangulado.

— Pansy? Que diabo você tá fazendo fora da cama, posso saber?

— Então papai, eu ouvi um barulho e quis verificar o que é, suponho que você deve estar fazendo o mesmo... — disse num murmuro.

O louro a soltou, extremamente aliviado por ser a melhor amiga e não um espirito ou qualquer outra coisa que pudesse assusta-lo.

No entanto o alivio não durou muito, ele pôde ouvir uma voz... E isso fez com que todo o seu interior se estremecesse com tanto vigor que arrepiara os cabelos de sua nuca.

— Está ouvindo isso? — perguntou a garota.

O garoto desejava por tudo que fosse mais sagrado que estivesse enlouquecendo ou algo do gênero, ele não queria ter que lidar com um fantasma ou um assassino.

— Estou. — respondeu por fim, com tanto medo que pensou seriamente no caso de voltar para o quarto, trancar a porta e permanecer lá.

Mas não fora isso que seu instinto o fez fazer, ele desceu as escadas no intuito de saber quem ou o quê estava lá.

— Onde é que você vai? — perguntou Pansy.

— Vou ver quem é que está aqui, ou acha que vou me trancar no quarto? — bem, não que ele não quisesse.

A garota não disse mais nada, simplesmente o seguiu; ambos com o coração tão acelerado de medo e o suor frio brotando na testa.

Caminharam pelos corredores e cômodos escuros com a varinha em punhos, temerosos e muito atentos á qualquer mínimo sinal de movimento, embora começassem a pensar que fosse coisa de suas cabeças.

E então a voz ressurgiu, as pernas do louro ameaçaram ceder, mas este se manteve firme. Seguiram na direção da mesma, com aquele clima horrível de suspense e apreensão; e quando estavam quase atravessando o portal da sala-de-estar, alguém é arremessado com demasiada força contra a parede, caindo desmaiado.

Draco quase desfaleceu junto ao ver que era sua mãe, caída e com o nariz pegajoso de sangue rubro.
Ele entrou na sala e correu em direção a ela, chacoalhando-a como um boneco e vendo que esta não acordava. O coração apertou tanto que ele pensou que se sufocaria, colocou os dedos na jugular da mulher e logo percebeu que ainda estava viva: sentiu-se aliviar.

— Eu não a matei, ainda... — e o louro reconheceu aquela voz nojenta, aquele jeito mesquinho de falar.

Ele se levantou, encarou a figura de olhos puxados sentada numa das confortáveis poltronas, tamborilando os dedos no braço do assento:

— Como que você entrou aqui? — perguntou em alto e bom som. E por uma fração de segundos, pensando que se sua mãe estava aqui, seu pai... — Cadê o meu pai? — perguntou olhando ao redor.

Chang apontou para o lado oposto do aposento, Lúcio estava caído e desacordado no chão, também com o nariz a jorrar sangue.

Draco ameaçou ir para cima dela, Pansy teve de usar toda a sua força para poder segura-lo:

— Para Sonserinos até que seus pais são bem bondosos... — comentou, levantando-se.

E nesse momento, Harry, Rony, Hermione e Blásio apareceram, arregalando os olhos em tamanho horror ao se depararem com a cena.

Era só o que faltava... Pensou Malfoy.

Chang o acertara com um feitiço quando estava distraído olhando para o namorado; o louro fora arremessado para longe, a sorte é que sua amiga havia ido junto e amortecera a queda.

— Caralho! — exclamou ela. — Minhas costas! — grunhiu.

Hermione se adiantou em pegar a varinha, mas Cho fora mais rápida e a acertara com o mesmo feitiço, fazendo-a parar na parede.

Blásio sacou a varinha e conseguiu acerta-la, o feitiço fora tão poderoso que ela também se chocou contra a parede e caiu no chão, levando junto alguns quadros.

— Harry, vai pro quarto, sai daqui! — disse Draco, levantando e esfregando a mão na cabeça.

Mas antes que pudesse responder, a Corvinal se levantou praticamente espumando de raiva e os olhos faiscando; Harry estremecera de cima até em baixo, paralisado, nunca que a tinha visto daquele jeito.
Se ela era rápida, Potter conseguia ser mais, o feitiço que a garota lançara fora bloqueado, virando-se contra ela e a acertando mais uma vez.

Ronald pegou a varinha e se pôs na frente do moreno junto do namorado, ambos com as varinhas apontadas em direção para a garota, com os feitiços na ponta da língua.

Ela se levantou, estranhamente encarando os garotos com um olhar aterrador e algoz. Apontou a varinha lentamente em direção a eles, Draco segurou firme o cabo da sua e já estava pensando onde é que iria enfiar nela quando, com muita rapidez, um lampejo atingiu o lustre e ele despencou.

O louro empurrou os amigos e o namorado para trás, vendo o enorme objeto se estatelar e destruir-se no chão, espatifando cacos para todos os lados.

— Tá maluca sua vadia horrorosa? — gritou.

Repentinamente alguém caíra em cima da Corvinal, demorou um pouco até a ficha de todos caírem e perceberem ser a Parkinson, ambas rolando no chão entre tapas e socos.

Malfoy caminhou até a briga, puxou a amiga de cima da outra, que chutava Chang no rosto com tanta força que ouviram um estralo muito alto e viram muito sangue escorrer para o chão.

Cho cambaleou para o lado, o nariz extremamente torto e jorrando tanto sangue que ela empalidecera de uma hora para outra.

— CRUCIO! — gritou, apontando em direção a garota com cara de buldogue.

Pansy caiu se contorcendo no chão, gritando e chorando involuntariamente tamanha era a dor que sentia. Não havia dúvidas de que a outra realmente queria causar dor, muita dor na Sonserina.

Ronald devolveu a imperdoável com outro cruciatus, mas a Corvinal fora demasiada rápida e chicoteou o feitiço, que veio em direção ao ruivo, mas Blásio conseguiu protege-lo, faltando muito pouco.

Como se não houvesse mais nada para acontecer, um lampejo muito poderoso adentrou o aposento sabe-se lá da onde e correu em direção a garota, mas esta se protegeu com tamanha rapidez e fez o feitiço se desmanchar no ar.

Diggory adentrou o lugar, com enormes olheiras de baixo dos olhos, a pele mais pálida que o normal e uma cara de quem não comia ou se quer dormia há dias.

— Ora, ora, ora... Não esperava que você aparecesse para a festinha... — disse num sorriso mordaz, manchado pela cor ferrugem do sangue.

Cedrico respirou profundamente, sem despregar os olhos dela:

— Cho, vou te pedir pela última vez... Esqueça-os, vamos embora... — pediu com voz rouca.

A cara dela já estava muito feia, mas ela encontrou um jeito de piora-la.

— EU JÁ CANSEI DE DIZER! VOU MATA-LOS NEM QUE SEJA A ÚLTIMA COISA QUE EU FAÇA! — vociferou, os ouvidos de todos arderam.

— Você não me deixa escolhas! — e gritou algum feitiço aparentemente forte, que obvio e astutamente ela rebateu.

Eles travaram uma briga feia, no qual um lançava feitiços ao nível ou piores; Draco entrou no meio, Ronald tentava levar Harry para longe dali, mas fora atingido por um dos feitiços perdidos da briga, Blásio se enfureceu tanto que começou a conjurar um atrás do outro, mal dando tempo para a garota respirar.

O rebate dela foi tão forte que todos foram parar na parede, chocando-se e caindo feito bananas no chão; Potter correu até o namorado e tentou ajuda-lo a levantar, viu uma luz verde esquisita no rosto dele, fora agarrado abruptamente e puxado para o lado no intuito de que o corpo do louro o cobrisse.

Mas nada aconteceu, apenas uma explosão de lampejos verdes para todos os lados, que se desintegraram no ar.

Diggory se levantou, cambaleando e com os ouvidos sangrando muito, Chang ria descontroladamente enquanto Harry pegava a varinha de Draco sem que ele percebesse.

— O que é que você vai fazer, ã? — perguntou com seu nariz melequento e os dentes manchados com o liquido escarlate.

O garoto nada respondeu, ofegava de dor.

— Responde! — gritou, aproximando-se manca e com uma feia carranca de dor. — Que é? Desistiu de me matar? — perguntou rindo histérica.

— Ele desistiu. — ouviram. E quando se deram conta, Harry estava com a varinha apontada para ela, o louro lhe agarrava a perna suplicando para não fizesse o que pensava que ele estava prestes a fazer. — Mas eu não! AVADA KEDAVRA!

E como se fosse em câmera lenta, um aterrador e descomunal lampejo verde saiu da varinha, indo em direção a garota que tentou rebater, mas teve sua varinha tomada pelo Lufano; Cedrico se arremessou no chão, o feitiço acertou Chang bem em cheio, e uma luz verde explodiu no lugar, levando a vida da garota embora.

 

E quando o forte brilho deixou de existir, os que ainda se aguentavam em pé abriram os olhos, vendo o corpo sem vida da Corvinal estendido no chão, encarando o vazio.

Draco se levantou, virou a cabeça do menor que olhava o cadáver fixo e completamente aterrorizado, selou seus lábios com muita ternura e delicadeza, o abraçando e fazendo com que pousasse a cabeça no seu peitoral.

— Está tudo bem, Harry... Acabou... Você fez o que devia fazer... — disse, e sentiu seu coração quebrar em milhões de pedacinhos ao sentir as costas dele chacoalhar loucamente, indicando que estava chorando. O abraçou mais forte.

— Me desculpa... Me desculpa... — dizia sem parar.

Diggory saiu de perto de Pansy, a última que ele havia feito apagar. Aproximou-se do casal com um estranho brilho nos olhos, os abraçando feito um intruso.

— Obrigada rapazes...

— Não precisa agradecer, se não fosse pela sua ajuda, estaríamos todos mortos. — disse Draco.

— Mas eu preciso agradecer, não posso deixar que o Harry vá preso por ter feito algo que eu já deveria ter feito à muito tempo. — disse se afastando, atraindo olhares confusos do casal. — Espero que possam me perdoar.

E uma luz saiu da varinha dele. E é só disso que os garotos conseguem se lembrar. 



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