História Yours, beautiful - Vkook - Taekook - XXIX: o Segurança

Tomamos café. Pensei no quão estranho o dia poderia ser, já que teria que ir à empresa e retomar os rumos da promoção numa reunião. E claro, ver meu pai depois de ontem.

Observei Jeongguk jogar pedrinhas na pequena fonte que tinha no meio do jardim, enquanto acariciava Yeontan no meu colo.

O que eu estava fazendo?

Pensei sobre vir até Daegu. Acho que não foi uma boa ideia. Talvez se eu terminasse essa promoção pro meu pai, ele me deixaria em paz finalmente... Mas afinal, ele deixou bem claro que não me queria envolvido com seus negócios, então por que de repente mudou de ideia?

Acho que os sócios dele não sabem que sou gay. Revirei os olhos. A tentativa de conversão de meu pai veio a minha mente, e pensar que ele teve esperança nisso me deixava enjoado. Porém, vendo o resultado e o belo resultado que é, Jeon Jeongguk, acho que ele finalmente soube que não adiantaria. Sendo assim, espero sua mensagem cancelando um contrato e me dispensando de volta pro meu lar, Seoul.

Suspirei pegando Yeontan abaixo das patinhas, e levantando-o na altura do meu rosto.

"Você é tão bom comigo, porque meu pai não pode ser também?" analisei os olhinhos castanhos de Tanie, e lembrei do dia há quase um ano atrás que meu pai me presenteou com o puppy. Foi a coisa mais grandiosa que ele já fez por mim. Colocar alguém na minha vida que pudesse me dar o amor que ele não podia.

Aproximei meu rosto do puppy, e beijei-o na bochecha o colocando contra meu peito. Meus olhos subiram até Jeongguk, e lhe vi conversar com um dos seguranças que estavam de costas. Arqueei as sobrancelhas. Jeongguk não é de conversar com estranhos.

Tentei ouvir a conversa. Mas estavam longe o suficiente para que nem conseguisse escutar ruídos. Observei o segurança de terno dizer algo para Jeongguk, que assentiu dizendo algo de volta, observando o homem de terno virar e caminhar de volta até a mansão. Semicerrei os olhos forçando as vistas, tendo certeza de que o segurança era quem eu pensava. Seu pescoço virou na minha direção, abrindo um sorriso genuíno antes de sumir atrás dos pomares. Engoli a seco.

Merda.

Senti Tanie abanar o rabo, e virei o pescoço para ver Jeongguk chegando aos nossos pés, pegando Yeontan no colo e sentando ao meu lado. Procurei qualquer rastro do homem para ver se ele tinha saído definitivamente, e me virei para Jeongguk.

"O que aquele cara queria contigo?" senti meu estômago revirar, e mordi o lábio me proibindo entrar numa zona que abominava: meu passado.

Jeongguk riu com a reação de Yeontan tentando morder sua mão, que agora estava longe demais pro puppy alcançar.

"Nada demais. Perguntou se o carro na garagem era meu, e se podia o manobrar pra que lá seja limpo" riu quando Yeontan começou a latir, abanando o rabo pra sua mão distante, e senti minhas batidas baterem rápidas e ininterruptamente contra meu peito, alcançando minha garganta.

Então ele ainda trabalha aqui.

Foi o que consegui pensar.

Vejo contras demais por ter vindo cá.

-

Jeongguk's POV

Taehyung já havia entrado no prédio há algumas horas, e enquanto isso, estava rodeando pelo quarteirão há horas também suficientes, pra começar a receber olhares estranhos na minha direção de pessoas que trabalhavam por ali.

Entrei numa loja de jóias e comecei a observá-las pra me entreter. Eram lindas, e passeando meus olhos pelas vitrines, minha atenção foi capturada por uma das jóias sendo exibidas. Memórias recentes, mas que pareciam antigas, invadiram minha mente.

"O que você deu pra Jyu Lee de dois anos de namoro?" Jeon Sunmin perguntou animada chegando ao meu pé na escada. Parei por um instante, pensando que a menor havia me flagrado indo pro apartamento de Taehyung, mas não havia motivos para que me flagrasse. Não estava fazendo nada de errado, eu estava indo a trabalho. Me convenci disso.

Segurei minha câmera e processei a pergunta da menor. Seus olhos me esperavam ansiosos.

"Muita coisa, você iria adorar ter um namorado como eu" abri meu melhor sorriso descendo as escadas, vendo a menor abrir espaço para que eu passasse.

"Sério? E ela? O que te deu?" agora sua pergunta estava repleta de mais empolgação, o que não entendi. Ri de seus olhos brilhantes e pensei no que Jyu Lee havia me dado.

Vazia.

A gaveta dessa memória estava vazia, porque o fato era que ainda não sabia o que ela havia me dado. Engoli lembrando que deixara o pacote no carro, e abaixei os olhos pra minha irmã.

"Err... depois a gente fala sobre isso Sunmin, tenho que ir" disse apressado, deixando-a confusa pra trás e caminhando até meu carro. Entrei fechando a porta, e antes de fazer qualquer outra coisa alcancei o pacote no banco de trás.

O pacote médio embrulhado com um papel de presente vermelho, e um pequeno cartão pendurado.

"Ao meu primeiro e único amor: Jeongguk"

Lambi os lábios me livrando do embrulho o mais rápido que pude, e abri a caixa observando o que tinha dentro paralisado.

Havia uma carta ao lado, e abri-la vendo a caligrafia feminina e bonita da minha namorada.

"Eu sei. Os homens normalmente fazem isso na relação. Mas fazemos dois anos hoje e ainda não firmamos o namoro. Fico feliz que você a use, se for da sua vontade. Mas só usarei se você usar :)"

Vi o objeto brilhante na minha frente. Uma aliança prata, uma aliança de compromisso. Um sinal que Jyu Lee queria continuar comigo, me marcar e ter oficialmente o meu amor. Mas me perguntei como poderia usar isso e iludi-la na maior mentira já contada por mim a ela e às anteriores. Eu não a amava, e não sei se algum dia conseguiria saber qual era sensação de amar alguém sem me sentir obrigado a fazer isso.

Fechei a caixa, e um sorriso retangular me veio a mente lançando todas minhas seguranças contra o chão, despindo meu autocontrole e minha racionalidade. E naquela altura reconheci, que qualquer coisa que fosse isso que crescia em mim, era mais intensa que qualquer outra vez que tentei participar de um relacionamento a dois.

Só espero que não seja eu sozinho na relação dessa vez.

Suspirei. Senti uma sensação familiar no meu peito, e não sabia se era pêsames por todas as meninas que já tentaram algo comigo, ou felicidade por ver minha situação atual com Taehyung. Felicidade por ter conseguido descobrir o que era amar alguém. E era indescritível.

"Procura alguma coisa, senhor?" uma moça da minha idade me abriu um sorriso simpático chegando ao meu pé, e observando a jóia que antes tinha minha atenção.

"Na verdade, sim..." sorri pensando no que faria.

Eu estava ciente do pouco tempo que estávamos nessa. Eu sabia que nem ele nem eu, estávamos preparados pra qualquer que fosse o próximo passo dentro dos próximos meses. Mas eu sabia dentro de mim que um dia estaríamos, e firmar minha relação com Taehyung nesse dia futuro, seria o reflexo de um sonho que eu tive há muito tempo atrás, nesse dia atual. Porque eu o amava.

-

Voltávamos para casa, ou melhor, pra casa dos pais de Taehyung. Vi que não estava chateado nem diferente, o que me deixou feliz. Disse até que seu pai não o evitou da forma que pensava que seria, e dirigiu a palavra a ele no meio da reunião. Ficou feliz por ver seus amigos novamente, e disse empolgado que as fotos começariam no dia seguinte de manhã. Sorri por ele estar tão energético com a ideia.

"Mas me conte, o que você fez esse tempo todo?" virou o pescoço para mim claramente inquieto e satisfeito, e encarei a estrada pensando na sua pergunta.

"Quase nada. Só sei que rodei tanto no mesmo quarteirão que fiquei tonto" ouvi sua risada.

"Meus amigos souberam que estou na cidade, querem dar uma festa amanhã" disse e observei-o curioso.

"É alguma tradição das pessoas de Daegu? Fazer festas pra tudo e todos? Nunca vou me esquecer da vez que você voltou da padaria por causa do Jimin, e ele disse que queria fazer uma festa de boas-vindas" ouvi a gargalhada de Taehyung. Ele estava mesmo feliz. Não evitei sorrir vendo seus calcanhares levantarem consideravelmente do solo do carro, sua cabeça inclinar para trás e seus olhos fecharem.

"É, eu lembro disso - tentou parar de rir - Mas não vejo problema com festas, principalmente se for meus amigos quem fazem - deu de ombros, e me abriu um sorriso atrevido - não tenho culpa se você esquece dos seus amigos e se recusa a sair com eles" fez careta, e revirei os olhos me arrependendo brevemente de ter contado sobre as desculpas que dava pros meus amigos, sempre que me chamavam pra sair.

"É, não tem culpa" respondi, e Taehyung sorriu. Entramos na rua de sua casa, e os portões abriram depois que esperamos alguns segundos.

Entrei indo em direção à garagem nos fundos, e deixei que Taehyung saísse na porta da casa, depois de lhe dizer que estacionaria o carro. O ruivo desceu, e segui até o final da mansão onde uma curva começava virando pela garagem.

Taehyung's POV

Sorridente peguei no meu celular, e encostei no pilar de mármore à espera de Jeongguk. Vi minhas mensagens, e sorri por Jimin ter perguntado como estávamos. Estávamos bem.

Digitava a resposta ao loiro.

"Perdido por aqui?" ouvi uma voz masculina na minha frente, e levantei o pescoço me deparando com uma cena desagradável. O mesmo segurança de mais cedo me abrindo um sorriso simpático e puxando papo comigo.

"O que quer dizer? Eu moro aqui, digo, morava" murmurei a última parte, guardando o celular no bolso e observando o moreno inclinar a cabeça pro lado, processando minha resposta.

"Quero dizer que você se mudou de repente e não avisou quase ninguém" soltou um riso fraco, e desviei o olhar tentando evitar os olhos intimidantes do mais velho.

"Eu sou adulto, é isso que fazemos. Tomamos decisões para o nosso melhor" forcei um sorriso observando-o de relance, e suas mãos afundaram nos bolsos das calças numa posição de apoderamento e segurança.

"Tinha me esquecido que tudo o que diz tem significado nas entrelinhas" riu e lambi os lábios, querendo que Jeongguk chegasse e me salvasse de uma possível tragédia.

Senti o segurança se aproximar, e recuei para o lado involuntariamente. Seus olhos me observaram surpresos.

"Eu não ia te tocar, Taehyung. Nunca faria isso sem sua permissão" vi em seus olhos sinceridade, mas estremeci com sua escolha de palavras. "Nunca fiz" balancei a cabeça e procurei Jeongguk ao redor.

Suba, Taehyung. Suba antes de complicar demais.

"Qual é a dele? Do seu... namorado" pedi para que parasse com as mãos.

"Me deixa em paz, Minho, não mexe com o Jeongguk, ou eu juro por Deus..." fechei os olhos cerrando os punhos.

"Você não vai fazer nada se alguma coisa acontecer com o menino. Você não tem coragem, Taehyung. As pessoas sempre fazem tudo por você, mas na hora de fazer por elas, você some. É sempre assim"

Lancei-o um olhar fulminante.

Eu te odeio, Minho. E sumi pra dentro de casa sem esperar Jeongguk nem ninguém.

-

Jeongguk disse que atrasou porque sua mãe acabou lhe ligando. Estou chateado com ele apesar disso e sei que sou o errado.

Resolvi vir pra piscina espairecer, por mais que não me sentisse de fato em casa, assimilei que estava tudo certo enquanto meus pais não chegassem. Então relaxei boiando na água, e fechei os olhos, tentando não me importar que provavelmente meu ouvido entupiria.

Ouvi alguém cantar uma melodia bonita perto de mim, segurando minhas costas com cuidado por baixo da água, não me deixando sair de meu estado hibernante. Sabia que era Jeongguk pela voz bonita e tocante, e deixei que o efeito da água a tornasse mil vezes mais intensa.

Escutei suas palavras com cuidado, entendendo poucas pois a música era em inglês. Senti que tinha uma letra significante e romântica, e abri meus olhos vendo Jeongguk ali, tampando o sol dos meus olhos sensíveis, e me observando a poucos centímetros de distância. Suas mãos que mal me tocavam me transmitiam uma sensação relaxante embaixo da água, e seus lábios nos quais foquei desde que parou de cantar, se tornaram a coisa mais linda e precisa que já vi na vida.

Entreabri meus lábios querendo dizer algo e estender nosso momento bonito, mas não consegui. A forma que ele me olhava me tornou incapaz de formular qualquer frase, e minha mente esvaziou-se de qualquer pensamento alheio. Só via Jeongguk. Jeongguk, Jeongguk, Jeongguk.

"Se pudéssemos, faria um filho com você" disse e ri. A expressão na sua face se tornou confusa, e fiquei em pé na piscina à sua frente o olhando incrédulo.

"Você não tá falando sério..." li seus olhos e ele balançou a cabeça negando.

"Esquece, falei besteira" tentou me fazer com que deixasse pra lá, e fiquei estático sem saber como me comportar, enquanto Jeongguk me abraçava sozinho.

Um filho?

Estava assustado, aterrorizado. Meus pelos eriçaram debaixo d'água e me senti enjoado.

Você quer um futuro comigo, Jeongguk?

Nos olhamos. E ele provavelmente viu parte da verdade nos meus olhos, o medo era essa parte. A outra, de esperança, ele escolheu não ver.

"Desculpe, Taehyung. Eu sei que foi um comentário estúpido... me precipitei. Ninguém fala isso com tão pouco tempo de namoro" balançou a cabeça segurando meu rosto nas mãos, estudando meus olhos.

Segurei seus braços. Um filho? Jeongguk casaria comigo?

Abracei-o. Abracei-o forte e seguramente deixando que ele sentisse meu coração bater contra seu peito.

"Eu te amo, Jeongguk" fechei os olhos tentando escutar seu coração também, e o ritmo fez-se audível e sensível quando seus braços me envolveram.

"Eu também, Taehyung, mais do que qualquer coisa"

Suas palavras me destruíram num milésimo de segundo, e no outro me reestruturaram de novo. Mais do que qualquer coisa. Isso é demais. Eu nunca fui amado assim.

Eu vou aguentar? Aguentar sentir tanta coisa e receber tanta coisa de alguém como Jeongguk?

Eu sequer mereço?

-

Jeongguk's POV

Hoje resolvi que não esperaria Taehyung por quatro horas até que saísse. Voltei pra mansão, e estava esperando que ele terminasse. E claro, tive o desprazer de encontrar com sua mãe no caminho das escadas.

"Ei, menino" parei nas escadas processando a voz alguns metros abaixo de mim, e virei o pescoço para a senhora que já sabia meu nome mas se recusava a admitir que sabia.

"Sim?"

A mais velha gesticulou pedindo que descesse as escadas e a seguisse. O fiz relutante, seguindo-a até a área de lazer, onde uma mesa estava com louças de chá e algumas cadeiras ao redor. Observei-a se sentar, e então pediu que me sentasse também.

Eu não tomo chá.

Me sentei mesmo assim silenciosamente e encarei a senhora se servir, sem fazer algum contato visual comigo. Observei cada movimento que dava, a forma que segurava a xícara, pousava-a no pires, que se servia de mais açúcar... Tudo isso com uma expressão chateada no rosto.

"Então... Jeon Jeongguk, você tem pais?" perguntou pousando o chá na sua frente, e me dando sua atenção. Assenti.

"Sim. Minha mãe está muito bem de saúde, mas meu pai faleceu já tem alguns anos" disse um fato que Taehyung soube apenas alguns dias atrás.

"Sim..." assentiu encarando a mesa na sua frente "Irmãos?" levantou o olhar pro meu impassível.

"Uma irmã mais nova" sorri orgulhoso. Minha irmã era fantástica, e se fôssemos entrar nesse assunto eu não me acanharia. Um pequeno sorriso também transpareceu nos seus lábios, e a mais velha suspirou encarando o horizonte.

"Eu vi vocês na piscina ontem quando cheguei..." fez uma pausa dramática, e meus pensamentos voltaram ao dia anterior, em que acidentalmente deixei escapar que só via Taehyung no meu futuro e na minha vida inteira. "Ele parece gostar muito de você" tentou disfarçar o desconforto ainda sem fazer contato visual, mas quando me olhou brevemente pude ver algo que conhecia. O receio de toda mãe que acaba de descobrir que o filho é gay. O receio que vi na minha mãe nos primeiros momentos quando ela soube. E senti pela senhora Kim estar demorando tanto pra se livrar disso. Fui tão sortudo com minha família... eu nem sabia me aceitar na época e elas fizeram isso antes mesmo de mim.

Sorri genuíno. Já era um grande passo. Queria lhe dizer que estava tudo certo. Que um dia isso seria apenas mais um detalhe.

"Acho que gosta, senhora Kim" sorri, e um segundo de duração foi o que contei para que o seu sorriso se esvaísse.

"Desculpa pelo meu marido, garoto... por mim mesma" evitou meu olhar "É que... o pai dele tinha tantos planos pra ele, e ajudei-o a planejá-los" forçou um sorriso afastando a mecha de cabelo com os dedos "Mas ver que em tão pouco tempo que Taehyung se livrou de nós, ele se sentiu livre o suficiente pra achar alguém..." suspirou "Pra se estabilizar, pra estar tão feliz fora de casa" fechou os olhos massageando a testa, e minha visão da mulher na minha frente gradativamente mudava. "Sei agora que Taehyung teve tudo de nós menos uma infância digna, uma vida digna"

Lambi os lábios. Porque você ainda está casada com aquele cara, senhora Kim?

Mas eu sabia a resposta.

"Não pense assim, não deve se arrepender pelo o que já passou e ficar remoendo como se fosse tarde demais - ganhei sua atenção e continuei - É a sua chance, senhora" sorri sincero, e ela ficou pensativa nas minhas palavras.

Dois minutos. Dois minutos para que eu ouvisse um suspiro.

"Você parece um bom menino" disse se levantando e me sorrindo "Fico feliz por Taehyung tê-lo consigo" foi sincera pedindo licença, se retirando pra dentro de casa.

Observei o jardim à frente. Fico feliz também.

"Joga golfe, garoto?" ouvi uma voz ao meu lado. Qual o problema dessas pessoas com meu nome? Virei o pescoço vendo o mesmo guarda de dias atrás.

Sorri "Na verdade, não" ri, e o mais velho que aparentava quase seus 30 gesticulou para me juntasse a ele.

"Chance de aprender" riu, e sorri antes de me perguntar como um segurança tinha tanta comodidade na casa onde trabalhava. "Ah" parou de andar me forçando a fazer o mesmo, e se virando pra mim com a mão estendida.

"Sou Choi Minho, prazer" sorriu simpático, e apertei sua mão confirmando o prazer.

"Sou Jeon Jeongguk" disse, e o último sorriu antes de se virar novamente caminhando pelo jardim.