História YuMark - (Wave of colors) - Cap. 16

Yuta então foi para sua casa para se arrumar em poucos minutos, e na sequência foi a casa de seu irmão mais velho. Ao tocar a campainha a porta foi atendida por seu sobrinho Jaemin, após lhe dar um beijo em seus cabelos, Yuta simplesmente entrou naquela casa.

_ Pai? - Questionou se mostrando surpreso por ver o mais velho ali.

_ Eu. - Yuto se levantou do sofá e agora se aproximava do japonês parado próximo a entrada daquela casa. _ Tudo bem, meu filho?! Está vindo de onde?

_ A-ah.. Estou bem, estou vindo da casa de uns amigos. - Indagou se mostrando sem jeito, esperava a chegada de seu pai a noite e não no começo daquela tarde.

_ Você tem amigos? - Questionou Yuto frangindo suas sobrancelhas num ato de confusão.

_ Isso é complô?! - Yuta por sua vez se via de saco cheio daquela pergunta, obviamente a mesma o ofendia. _ Só pode. É claro que eu tenho amigos, pai.

_ Realmente não parece. - Yuto cruzou os seus braços passando a encarar seu filho do meio.

_ Tá. Vamos mudar de assunto, né?! Você chegou a que horas aqui? - Na real Yuta não estava tão curioso pra saber qual era o horário em que seu pai chegou no país, só queria trocar de assunto rápido.

_ Não tem muito tempo. Vai sair? - Questionou o mais velho olhando seu filho de cima a baixo notando o quão arrumado o mesmo estava aquela tarde.

_ S-sim.. - Yuta olhou rapidamente para suas roupas e na sequência olhou para Doyoung sentado sobre o sofá se forçando a ter um alto controle que não era e nunca foi dele. _ Marquei de ir com os meus amigos jogar boliche.

_ Hmm.. - Indagou pensativo, mas concordando com sua cabeça. _ Certo.

Yuta era novo e não podia só ficar em casa se ocupando com tarefas domésticas e com Shotaro. Yuto entendia que seu filho também precisava viver sua juventude e só por isso não o proibia de sair com os amigos.

_ Como você está hoje, Dodô? - Ao voltar seus olhos novamente para seu irmão o via tomar um líquido na qual aparentemente parecia um chá.

Doyoung forçava uma calmaria e tudo isso por medo de ser obrigado a procurar uma ajuda médica. Yuto não era bobo e sabia que mesmo fingindo estar bem, por dentro Doyoung estava quase explodindo de nervoso, então, atento estava a qualquer sinalzinho vindo de seu filho na qual o pudesse se auto prejudicá-lo.

_ Um doce.. - Respondeu Doyoung num tom baixo pela primeira vez, uma vez que sempre falava em tom grosseiro e elevado. _ Obrigado por ter ligado pro papai.

_ De nada.. - Indagou Yuta não vendo outra coisa a responder. _ Cadê o Taro?

_ Tá com sua mãe no quarto do Doyoung.

_ Ela também veio? - Yuta apenas recebeu um acentir e seu pai, e na sequência sentia seu celular vibrar em seu bolso já imaginando ser seu namorado Johnny. _ Tenho que sair agora, papai. Mas avisa a mamãe que quando eu chegar eu falo com ela e com o Taro.

_ Não chega tarde, Yuta. - Pediu em tom preocupado.

_ Não vou. - Indagou beijando os cabelos de seu pai. _ Amo vocês. Tchauzinho. - E sem mais, mas debaixo de olhares de ódio vindos de Doyoung, Yuta saiu porta a fora daquela casa.

_ Como se sente, meu filho? - Yuto se aproximou de Doyoung se sentando ao seu lado, recebia do mesmo um riso claramente falso. _ Tem mais chá de camomila com ervasidreira aqui.. - Pegando sobre a mesinha de centro o bule, Yuto o aproximava de seu filho. _ Me dá sua xícara, deixa eu colocar mais um pouco pra você. Faz tão bem pra saúde. Não sei o porque você odeia chá.

_ Eu adoro chá, papai. - Na real Doyoung odiava chá, e seu pai tinha ciência disso.

_ Eu sei que adora, amor. - Muito sarcástico, Yuto por querer ver seu filho mais velho tranquilo, faria o que estivesse ao seu alcance, mesmo que Doyoung odiasse chás. _ Toma. Tem mais da metade de um bule só pra você tomar já que você adora, né?

_ Né?! - Sorrindo de forma falsa, Doyoung bebericava sua xícara de chá como se estivesse degustando.

Tomava de pouquinho em pouquinho, enrolava o máximo que podia afim que seu pai desistisse da idéia do chá. A não muito longe dali, Yuta andou a passos apressados e virando a esquina de onde morava, se encontrou com Johnny na qual estava o esperando em seu carro.

_ Vamos lá? - Indagou ao receber do japonês um beijo em seus lábios assim que o mesmo entrou em seu carro.

_ Como eu estou? - Questionou Yuta ajeitando seus cabelos e na sequência sua roupa.

Se via nervoso, afinal não sabia o que esperar ao conhecer a família do americano. Não sabiam se eram boas pessoas, mas torcia pra que sejassem.

_ Perfeito como sempre né, gato?! - Arrancando um riso frouxo de seu amado, Johnny se mantinha atento apenas ao volante. _ Vamos chegar daqui vinte minutinhos. Não fica nervoso.

_ Eu não estou. - Sorridente, Yuta não poderia jamais mentir para si mesmo. Estava nervoso, muito nervoso.